Índia entra no furacão da Covid e bate novo recorde de casos: são 349 mil em 24 horas

A Índia vive seu pior momento na pandemia. Em Nova Delhi, a capital do país, hospitais entraram em colapso

A Índia registrou 349.691 casos de Covid-19 em 24 horas e bateu um triste recorde mundial, que já pertence ao país, pelo 4° dia seguido, neste domingo (25).

Com isso, a Índia contabiliza agora 16,9 milhões de infecções pelo novo coronavírus e 192.311 mortes (2.767 registradas nas últimas 24 horas), de acordo com dados do Ministério da Saúde indiano.

A Índia vive seu pior momento na pandemia. Em Nova Delhi, a capital do país, hospitais entraram em colapso. Em um deles, seguranças estão impedindo a entrada de pessoas porque não há quartos disponíveis. Um jovem de 17 anos contou que a única coisa que pode fazer pelo pai foi “vê-lo morrer” na fila (veja aqui os relatos).

O ministro-chefe de Nova Delhi, Arvind Kejriwal, declarou neste domingo que a cidade vai continuar sob lockdown até 3 de maio.



Grupo de sem-teto de Roma recebe vacina e visita do papa

O papa passou cerca de 30 minutos conversando com algumas pessoas, muitas da área ao redor do Vaticano

O papa Francisco visitou pessoas sem teto e necessitadas de Roma, que receberam vacinas gratuitas contra a covid-19 de instituição de caridade do Vaticano nesta sexta-feira (23), quando ele comemorou a festa de São Jorge.

Cerca de 600 das 1,4 mil pessoas que receberam a primeira dose há várias semanas foram vacinadas hoje com a segunda. O papa passou cerca de 30 minutos conversando com algumas pessoas, muitas da área ao redor do Vaticano.

Enquanto cantarolavam e gritavam “auguri” (parabéns) pelo dia, ele lhes ofereceu comida e doces, inclusive um ovo de Páscoa gigantesco que voluntários abriram, dando-lhe um pedaço.

O Vaticano também iniciou uma campanha que permite que doadores contribuam para o custo de uma vacina destinada a pessoas de países pobres, por meio do site de seu escritório de doações.

Batizada de vaccino sospeso (vacina suspensa), empresta o nome da tradição do caffe sospeso de Nápoles, segundo a qual as pessoas deixam dinheiro para pagar um café a um desconhecido necessitado cuja identidade só é conhecida pelo barman.

Francisco, que já foi vacinado, assim como o ex-papa Bento XVI, de 93 anos, disse que receber a vacina é a escolha ética, a menos que existam motivos médicos sérios para não fazê-lo.

Sob o comando de Francisco, o Vaticano criou várias estruturas para ajudar a população dos sem-teto de Roma, incluindo uma clínica, locais de banho e serviços de barbearia.

Agência Brasil



Índia tem pior dia da pandemia e registra 2 mil óbitos e quase 300 mil infectados nas últimas 24h

O segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, sofre com uma nova variante – Foto: Internet

A Índia registrou nesta quarta-feira (21) o seu pior dia da pandemia, com recorde de mortes e casos confirmados de Covid-19: foram mais de 2 mil óbitos e quase 300 mil infectados nas últimas 24h.

O segundo país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, sofre com uma nova variante, que fez explodir o número de casos, e o sistema de saúde está começando a entrar em colapso.

O governo se recusa a adotar um lockdown nacional, mesmo com hospitais lotados e a falta de leitos, de remédios e de oxigênio. E cemitérios e crematórios não conseguem atender à quantidade de mortos, que é superior aos números oficiais de vítimas do vírus.



Estudo no Reino Unido sobre a Covid-19, mostra reinfecção de apenas 7 a cada 100 mil

Apenas 7,6 pessoas já contaminadas voltaram a testar positivo para covid-19 num grupo de 100 mil pessoas, ante 57,3 contágios a cada 100 mil no grupo que não tinha anticorpos entre junho de 2020 e janeiro de 2021 – Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Com mais de um ano já decorrido da pandemia, os casos de reinfecção por covid-19 são uma das grandes preocupações no radar. Um megaestudo publicado no Reino Unido pela prestigiosa revista científica The Lancet mostrou resultados animadores. Mais de 25 mil pessoas participaram do estudo, que mirou profissionais de saúde. Desse grupo, cerca de 17 mil profissionais ainda não haviam sido infectados, segundo testes que detectavam anticorpos. Outros 8 mil havia contraído o vírus e se curado.

Apenas 7,6 pessoas já contaminadas voltaram a testar positivo para covid-19 num grupo de 100 mil pessoas, ante 57,3 contágios a cada 100 mil no grupo que não tinha anticorpos entre junho de 2020 e janeiro de 2021.

O intervalo médio entre o primeiro e o segundo contágio foi de mais de 200 dias, sugerindo que a “proteção” é válida por pelo menos sete meses. A descoberta levou os pesquisadores a concluir que as pessoas que já testaram positivo para a covid-19 têm risco 84% menor de voltar a se contaminar. “O estudo mostra que infecções prévias de sars-cov-2 induzem imunidade efetiva para futuras infecções na maior parte dos indivíduos”, afirma o estudo.

Ainda segundo o estudo, mais de 90% dos infectados com o novo coronavírus desenvolveram anticorpos cerca de uma semana após os primeiros sintomas, e mantinham os anticorpos por ao menos três meses. A duração da “proteção”, afirma, o estudo, ainda é desconhecida, mas as novas descobertas mostram que pode durar por ao menos 7 meses.

Uma preocupação ainda em aberto é a capacidade das novas variantes do novo coronavírus ampliarem a possibilidade de um segundo contágio. Seria um risco adicional para a esperada imunidade de rebanho, atingida quando ao menos 60% da população já tem anticorpos contra a covid-19. O Brasil tem 13,8 milhões de casos de covid-19 e 25 milhões de vacinados com a primeira dose.

A garantia de proteção vem com a segunda dose. Mas mesmo que levemos em conta a primeira dose mais o número de já contaminados, chega-se a 39 milhões de pessoas, ou menos de 25% da população. Mesmo com os animadores resultados do The Lancet, o país está longe de uma proteção coletiva que dê tranquilidade contra o coronavírus.

Exame



Primeiro milhão de doses de vacinas da Pfizer tem chegada prevista para o próximo dia 29

A vacina da Pfizer chega ao Brasil após longa negociação entre a farmacêutica e o governo

O primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer a ser entregue ao Brasil, com 1 milhão de doses, tem previsão de chegada em solo brasileiro no próximo dia 29, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

A carga deve ser recepcionada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e autoridades. O carregamento virá de uma da fábrica da farmacêutica na Bélgica.

Nesta quarta-feira (14), Queiroga afirmou que o governo conseguiu antecipar a chegada ao país de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. Além disso, anunciou um aumento de 2 milhões no total de doses que devem ser entregues até junho.

A vacina da Pfizer chega ao Brasil após longa negociação entre a farmacêutica e o governo.

Em agosto de 2020, a farmacêutica ofereceu para o governo federal 70 milhões de doses, qcom entrega a partir de dezembro daquele ano. Mas o governo brasileiro, no entanto, recusou a proposta.

Após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo brasileiro fechou um contrato para compra de 100 milhões de doses, mas com previsão de entrega apenas a partir do segundo semestre.

A vacina da Pfizer já pode ser aplicada no Brasil porque obteve registro junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ainda em fevereiro.

O imunizante foi o primeiro a obter registro no Brasil. Antes, as vacinas da Astrazeneca e da Sinovac já haviam obtido autorização para uso emergencial, uma autorização com maiores limitações para uso em relação ao registro definitivo.

G1



França suspende todos os voos com o Brasil

Há um mês, o ministro da Saúde da França, Olivier Verán, disse que cerca de 6% dos casos de covid-19 no país eram de variantes mais contagiosas do coronavírus originadas no Brasil e na África do Sul

A França vai suspender todos os voos entre o país e o Brasil devido às preocupações com a variante brasileira do coronavírus, anunciou nesta terça-feira (13) o primeiro-ministro do Jean Castex, na Assembleia Nacional.

“Tomamos conhecimento de que a situação está piorando e decidimos suspender todos os voos entre a França e o Brasil até segunda ordem”, afirmou Castex.

Médicos franceses vinham pedindo há dias que o governo do país suspendesse todo o tráfego aéreo com o Brasil.

Há um mês, o ministro da Saúde da França, Olivier Verán, disse que cerca de 6% dos casos de covid-19 no país eram de variantes mais contagiosas do coronavírus originadas no Brasil e na África do Sul.



EUA: Tiroteio em escola no Tennessee deixa alunos e policial feridos

Uma base para as pessoas se reunirem foi montada no campo de beisebol atrás da escola

Uma escola em Knoxville, no estado americano do Tennessee, foi alvo de um tiroteio na tarde desta segunda-feira (12). Diversas viaturas de polícia e Corpo de Bombeiros estão no local.

Segundo o departamento de polícia da cidade, diversas pessoas foram atingidas pelos disparos, incluindo um policial. “Estamos coletando informações sobre esta situação trágica e as forneceremos o mais rápido possível. O prédio da escola foi fechado e os alunos que não estavam envolvidos no incidente foram entregues às suas famílias.” disse Bob Thomas, superintendente das Escolas do Condado de Knox , em um tweet.

O gabinete do Xerife do Condado de Knoxville disse que não há “nenhuma ameaça ativa” na Austin-East High School, de acordo com a afiliada da CNN WVLT.

Ainda não foi divulgado o número exato de vítimas ou quem foi o responsável ataque. Testemunhas afirmam terem visto ao menos quatro pessoas feridas, sendo três civis e um policial.

Uma base para as pessoas se reunirem foi montada no campo de beisebol atrás da escola. Knoxville é uma pequena cidade americana, que fica entre a capital Nashville e Charllotte, no estado do Tennessee, a região é conhecida por ser uma área segura e pacata.



Mensagem de Páscoa: Papa Francisco pede que vacinas contra Covid-19 sejam distribuídas a países pobres

pediu que Deus conforte os doentes, os que perderam pessoas amadas e os desempregados

Em um pronunciamento antes da bênção de Páscoa (Urbi et Orbi) deste domingo (4), o Papa Francisco pediu que as vacinas contra a Covid-19 sejam compartilhadas com os países pobres.

“No espírito de um ‘internacionalismo das vacinas’, convoco toda a comunidade internacional ao compromisso de superar as desigualdades na distribuição [das doses] e a de promover a partilha [delas], especialmente às nações mais pobres”, afirmou o pontífice, na basílica de São Pedro, no Vaticano.

Ele pediu que Deus conforte os doentes, os que perderam pessoas amadas e os desempregados. Também clamou às autoridades que proporcionem às famílias necessitadas um “sustento decente”.

Em seguida, o papa orou pelos médicos e falou sobre as crianças e jovens que não podem ir à escola, por causa da pandemia. Todos devem combater a Covid-19, disse.

Guerra e violência

O papa Francisco também criticou a continuidade das guerras e das disputas armamentistas mesmo durante a pandemia.

“A crise social e econômica é muito grave, especialmente para os mais pobres, e, apesar de tudo (e isso é escandaloso), os conflitos armados não cessam, e os arsenais militares são reforçados”, declarou.

“Há ainda muitas guerras e muita violência no mundo! Que Deus, que é a nossa paz, ajude-nos a superar a mentalidade da guerra.”

Francisco mencionou algumas áreas que vivem conflitos armados, como Mianmar, onde 500 manifestantes foram mortos desde o início de fevereiro. Discursou também sobre os conflitos no Iêmen e no continente africano.

Sobre a guerra entre israelenses e palestinos, o papa desejou que o poder do diálogo seja redescoberto para encontrar uma solução que traga paz e prosperidade a ambos os lados.

Sem a presença de fiéis

Pelo segundo ano seguido, o Papa Francisco faz seu pronunciamento de Páscoa sem a presença de fiéis. Por causa da pandemia, apenas poucos policiais assistiram presencialmente ao ritual.

O Vaticano está no terceiro dia seguido de lockdown.



Nova York anuncia 1º caso de paciente infectado pela variante do coronavírus identificada no Brasil

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), estão em análise atualmente 48 casos nos Estados Unidos

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou neste domingo (21) que o estado registrou seu primeiro caso de Covid-19 em um paciente infectado pela variante P1 do coronavírus, também conhecida como a variante que foi identificada inicialmente no Brasil.

Trata-se de uma pessoa na faixa dos 90 anos, que mora no Brooklyn e não tem histórico de viagens recentes. O diagnóstico foi feito por cientistas no hospital Mount Sinai, na cidade de Nova York, e ainda não se sabe como ela contraiu o vírus. Sua identidade não foi divulgada.

O primeiro caso de contaminação com a variante P1 do coronavírus nos Estados Unidos foi detectado em 25 de janeiro, no estado de Minnesota, em um paciente que havia estado recentemente no Brasil. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), estão em análise atualmente 48 casos nos Estados Unidos.

Proibição de entrada

A entrada de brasileiros ou pessoas que tiverem passado pelo Brasil recentemente continua proibida nos EUA, seguindo uma determinação que entrou em vigor em 29 de maio de 2020.

A restrição não é aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país. Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.

Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.

G1



Covid-19: vacina de Oxford funciona em variante do vírus

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina

Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica e pela universidade britânica induz uma resposta imunológica adequada contra a variante de Manaus.

Os resultados detalhados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada ao Estadão por pesquisadores envolvidos nos estudos.

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina. A previsão é de que ainda neste mês sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 3,8 milhões de doses. Segundo a Fiocruz, pelo menos 200 milhões serão produzidas este ano.

Há o temor de que a vacina não proteja contra a nova variante. Mas o novo trabalho indica que não será necessário fazer adaptações no imunizante. “Os resultados preliminares são bem adequados”, afirmou um cientista ligado ao estudo, que pediu para falar sob anonimato. E acrescentou que os resultados definitivos devem sair “muito em breve”.

A AstraZeneca confirmou que estão sendo realizados estudos “para avaliar a resposta imune da vacina contra a variante P.1”. Informou ainda que “os dados serão publicados tão logo estejam disponíveis”.

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, o artigo com os resultados já foi finalizado e está em processo de submissão para uma revista científica. “Acredito que até a semana que vem possamos ter a divulgação pública dos resultados”, diz.

Ela explica que foram realizados dois tipos de teste: in vitro e in vivo. No primeiro caso, foram enviadas amostras da nova cepa para Oxford para que os cientistas britânicos avaliassem em laboratório se a resposta provocada pela vacina é suficiente para neutralizar a variante. Nos testes in vivo, foram analisados amostras de pacientes que tomaram o imunizante e foram infectados para saber se a cepa de contágio foi a P.1.

Um trabalho publicado online na segunda-feira, em formato de pré-impressão (ou seja, ainda sem revisão dos pares), na BioRxiv, revela que as vacinas da Pfizer e da Moderna também são eficazes contra a variante brasileira.

As vacinas contra a covid têm como alvo a chamada proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável por possibilitar a entrada do vírus nas células. Mutações ocorridas nesta proteína poderiam, em tese, reduzir a eficácia dos imunizantes, mas algum nível de proteção poderia ser mantido. Além disso, a produção de anticorpos não é a única tática do organismo. As células T, do sistema imunológico, também são recrutadas para destruir os vírus. “Estudos indicam que as vacinas mantêm a eficácia em evitar casos graves da doença e óbitos”, explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, da Federal de Minas Gerais (UFMG).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.