A Caern vai realizar uma parada emergencial, na manhã desta terça-feira (31), no abastecimento do município de Acari, para realizar uma manutenção corretiva de urgência no sistema adutor que atende a cidade.
O fornecimento de água ficará suspenso das 6h às 18h, mas, após a religado sistema adutor, é necessário um prazo de até 72 horas para que o abastecimento esteja totalmente normalizado.
Neste ano, o governo municipal concedeu 50% de abono no ISS do setor, válido até dezembro deste ano, em contrapartida não houve aumento no preço da passagem
Os rodoviários do transporte público de Natal prorrogaram, por 48 horas, a greve que estava marcada para as primeira horas desta terça-feira (20). O adiamento foi decidido após a categoria atender ao pedido da prefeitura que pediu um prazo para mediar um acordo entre os empregados e os empresários do Setor, na noite passada (19).
O Secretário Geral do Sintro, Arnaldo Dias, disse que a categoria almeja a restituição dos trocadores demitidos, o pagamento integral do plano de saúde e vale-alimentação. “A questão salarial de reajuste a gente não está nem reivindicando no momento, a gente até abriu mão deixando para o próximo ano, devido a pandemia”.
A prefeitura informou que está tentando mediar um acordo entre as partes e que as questões em embate são referentes aos direitos trabalhistas da categoria. Mas ainda não há uma reunião marcada com ambas as partes para a negociação.
Neste ano, o governo municipal concedeu 50% de abono no ISS do setor, válido até dezembro deste ano, em contrapartida não houve aumento no preço da passagem.
“O momento é muito ruim, a greve, nesse momento é ruim para todo mundo, é ruim para trabalhador, para os empresários, para a população principalmente, que já está com a frota reduzida em 70%”, disse Arnaldo ao afirmar que a greve já vem sendo adiada. A categoria aguarda até a noite de amanhã, um posicionamento da prefeitura e dos empresários.
A Prefeitura do Natal já ajuizou uma ação declaratória no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), na quarta-feira (24), solicitando a decretação da ilegalidade da greve dos trabalhadores do transporte público de Natal
Com impasses entre o Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN) e as empresas de ônibus, com relação à greve, iniciada na última segunda-feira (22), a Justiça potiguar tem tomado decisões para que maiores transtornos não sejam causados durante a paralisação. As empresas Santa Maria, Transflor e Guanabara não poderão mais serem impedidas de saírem com sua frota emergencial para as ruas.
Os sindicalistas têm bloqueado os ônibus durante a saída das garagens. De acordo com a medida judicial, os membros do Sintro não podem chegar mais próximo que 500 metros das cercanias das empresas, sob pena diária de R$ 20 mil, com a autorização para que seja utilizada força policial. A Prefeitura do Natal já ajuizou uma ação declaratória no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), na quarta-feira (24), solicitando a decretação da ilegalidade da greve dos trabalhadores do transporte público de Natal.
Os trabalhadores exigem o cumprimento de garantias da data-base para a categoria e o fim das demissões de trabalhadores no setor. Os protestos da categoria começaram em maio. As solicitações são os cumprimentos das garantias da data-base, além da restauração dos planos de saúde e vale-alimentação. As empresas, por sua vez, alegam não ter condições de arcar com as demandas impostas pelos trabalhadores. A arrecadação do setor desabou desde o mês de março.
Em nota, indicou que “na certeza de um resultado justo para nossa categoria e para combater esse abuso da patronal, a nssa única arma em nossa defesa é a greve”
O Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro-RN) afirmou que motoristas de ônibus farão greve por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira (18). A motivação para a greve é a falta de pagamento do vale alimentação e plano de saúde dos profissionais que trabalham no transporte público em Natal.
A direção do sindicato, por determinação da assembleia geral da categoria, reafirmou que o dissídio coletivo ainda não foi julgado. Em nota, indicou que “na certeza de um resultado justo para nossa categoria e para combater esse abuso da patronal, a nssa única arma em nossa defesa é a greve”.
O Sintro-RN tem exigido o cumprimento de garantias da data-base para a categoria e o fim das demissões de trabalhadores no setor. Os protestos da categoria começaram em maio. As solicitações são os cumprimentos das garantias da data-base, além da restauração dos planos de saúde e vale-alimentação.
Segundo Getúlio Rêgo, as sessões virtuais – adotadas há mais de dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus – atrapalham a tomada de depoimentos das pessoas convocadas e afetam o trabalho da imprensa, que só pode acompanhar os trabalhos da CPI através da internet
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte decidiu paralisar nesta terça-feira (9) os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que foi instalada para investigar o contrato do Governo do Estado com a administração da Arena das Dunas. A suspensão vale por tempo indeterminado, até que a Casa retome as sessões presenciais.
A interrupção dos trabalhos da CPI foi aprovada por 12 votos a 8. Por maioria, os parlamentares acataram um requerimento apresentado durante a sessão pelo deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM), que argumentou que as reuniões da comissão por videoconferência prejudicam os debates.
Segundo Getúlio Rêgo, as sessões virtuais – adotadas há mais de dois meses por causa da pandemia do novo coronavírus – atrapalham a tomada de depoimentos das pessoas convocadas e afetam o trabalho da imprensa, que só pode acompanhar os trabalhos da CPI através da internet.
A suspensão dos trabalhos acontece um dia depois de a CPI fazer a sua segunda reunião. Nesta segunda-feira (8), em reunião virtual, os integrantes da CPI decidiram convocar o controlador-geral do Estado, Pedro Lopes Neto, para prestar depoimento. Os deputados pretendiam solicitar informações sobre a auditoria da Control que encontrou irregularidades no contrato do Governo do Estado com a Arena das Dunas.
A CPI foi instalada no dia 29 de maio. Na ocasião, os membros elegeram o deputado Coronel Azevedo (PSC) como presidente e o deputado Sandro Pimentel (PSOL) como relator. Além deles, a comissão especial tem como integrantes os deputados Isolda Dantas (PT), Allyson Bezerra (Solidariedade) e Tomba Farias (PSDB).
Além da pauta salarial, a principal motivação da greve é a intenção do governo Bolsonaro de privatizar os Correios
Sem boleto de cobrança ou encomendas por tempo indeterminado. É o que acontece desde a quarta-feira, 11, com a adesão das 50 agências dos Correios do Rio Grande do Norte, incluindo as de Natal, à greve nacional da categoria.
O presidente do Sindicato dos Correios do Rio Grande do Norte (Sintect-RN), Edilson Shampoo, garantiu nesta quarta-feira que 80% de toda a força de trabalho dos Correios no Estado está paralisada. Entre carteiros, atendentes e pessoal interno das agências.
Nesta quarta, os funcionários se reuniram na Avenida Hermes da Fonseca, em frente ao Complexo dos Correios, no bairro do Tirol, em um ato público. A mesma coisa aconteceu em Mossoró. Além da pauta salarial, a principal motivação da greve é a intenção do governo Bolsonaro de privatizar os Correios.
Segundo o sindicato, as negociações foram encerradas após a negativa da estatal em dialogar com a representação dos trabalhadores e com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), que chegou a sugerir a mediação das negociações entre as partes.
Os funcionários dos Correios decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, em todo o Brasil, a partir das 22h desta terça-feira. Assembleias foram realizadas na noite de terça em todo o país para decidir se deflagrariam o movimento.
Os trabalhadores dos Correios decretaram greve geral, por tempo indeterminado, a partir da noite desta terça-feira (10). Embora ainda esteja avaliando o real impacto da paralisação, a empresa afirma que os serviços foram parcialmente afetados. Já a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) garante que o movimento é nacional.
“Em todo o país, a categoria se mostrou consciente da gravidade da situação e decretou greve por tempo indeterminado”, assegura a Findect, em nota. Segundo a entidade, a paralisação foi a forma que os funcionários da estatal encontraram para se opor à proposta do governo federal de privatizar os Correios.
Os trabalhadores também tentam pressionar a direção da empresa a negociar a manutenção de direitos trabalhistas e dos atuais salários no futuro Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que está por ser assinado.
No mês passado, o governo federal incluiu os Correios no Plano Nacional de Desestatização (PND) e inaugurou a fase de estudos para privatizar, total ou parcialmente, a empresa e outras estatais. A abertura de estudos não indica necessariamente que uma empresa será privatizada, restando, como alternativa para as companhias federais incluídas no plano, a assinatura de parcerias com o setor privado. De acordo com Martha Seillier, secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), da Casa Civil, o objetivo inicial dos estudos é analisar a viabilidade econômica dos ativos federais (empresas, ações e serviços) e o possível impacto de parcerias com a iniciativa privada.
Em Natal, a concentração começou por volta das 14h em frente ao shopping Midway Mall
Natal
Professores, estudantes, centrais sindicais e sociedade civil organizada fazem uma manifestação na tarde desta terça-feira (13), no bairro Tirol, Zona Leste de Natal, contra bloqueios de recursos da educação e contra a reforma da Previdência. A manifestação faz parte de um ato nacional.
A concentração começou por volta das 14h, em frente ao shopping Midway Mall, na esquina das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, após convocação de grupos como Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Os manifestantes portam cartazes e faixas com palavras de ordem.
Por volta das 15h, os manifestantes fecharam o tráfego da avenida Salgado Filho no sentido Centro – Zona Sul da capital. Fiscais de trânsito e policiais militares acompanham a manifestação. Por volta das 16h, os manifestantes começaram uma passeata no sentido ao bairro Mirassol, na Zona Sul da cidade. Além dos bloqueios orçamentários da educação e da reforma da Previdência, estudantes universitários também protestam contra o projeto Future-se, apresentado pelo Ministério da Educação.
Mossoró
Pela manhã, um grupo de manifestantes também realizou um ato em Mossoró, na região Oeste potiguar. Eles começaram a concentrar em frente à sede da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa) por volta das 8h e além, da pauta nacional, também cobraram investimentos na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte. O ato foi convocado pela Frente Brasil Popular Mossoró.
Em Mossoró o ato foi convocado pela Frente Brasil Popular Mossoró
Greve pretende pressionar Poder Público para solicitações da categoria
Professores da rede de ensino pública de Natal anunciaram paralisação das atividades nesta sexta-feira, 2 de agosto. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN), o ato acontece “em protesto contra a falta de interesse nas negociações por parte da Prefeitura com a categoria”. O Sinte anunciou que realizará um ato em frente ao segundo gabinete do prefeito Álvaro Dias, no bairro de Candelária.
Os educadores cobram, entre outras questões, o pagamento do retroativo do Piso Salarial de 2018. Atualmente, a categoria tem quase 40 pontos acumulados em pauta, que vão desde questões como estrutura e autonomia das unidades de ensino, condições de trabalho, direitos funcionais, formação dos educadores até plano de carreira. O pagamento de 10% da reposição salarial, negociada ainda em 2013, também integra a pauta.
De acordo com os educadores, Álvaro Dias afirmou em audiência com o Sinte, no dia 23 de julho, que a Prefeitura de Natal não tem como pagar, neste ano, o retroativo do Piso Salarial de 2018. O chefe do Executivo municipal teria a previsão de pagar os valores apenas em 2020. A verba para esse pagamento, segundo a secretária de Administração do município, será inclusa no orçamento do ano que vem.
Além do retroativo do Piso, também foi tratado na audiência do cronograma de pagamento de direitos funcionais. A secretária de Educação de Natal, Cristina Barreto, reafirmou o cumprimento do cronograma estabelecido, exceto pagar os quinquênios em julho.
Ainda na audiência, o Sinte voltou a cobrar o pagamento dos 10% do acordo de greve firmado em 2013. Contudo, as secretárias de Administração e de Educação disseram não reconhecer a dívida que o município tem com os educadores. A resposta surpreendeu a direção do Sindicato.
A parada desta sexta-feira foi deliberada em assembleia dos educadores, realizada no mesmo dia da audiência com o Poder Executivo da capital potiguar. Será a terceira parada da categoria em 2019. As duas anteriores aconteceram em 2 de abril e 24 de maio.