Menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada fez o aborto e passa bem, confirma médico

Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou

A menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada no Espírito Santo realizou o aborto neste domingo 16. Profissionais de saúde responsáveis pela interrupção da gestação confirmaram a realização do procedimento.

A garota foi transferida de São Mateus, no norte do Espírito Santo, para o Recife, capital de Pernambuco, após decisão do juiz Antonio Moreira Fernandes, da Vara da Infância e da Juventude do município onde ela mora.
Desde domingo, a menina está internada no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam-UPE), que fica no bairro da Encruzilhada. Ao longo do dia, diversas pessoas se manifestaram, a favor e contra o procedimento médico, que é assegurado pela lei em caso de estupro.

De acordo com o gestor executivo e diretor do Cisam, o médico Olímpio Barbosa de Morais Filho, o procedimento de interrupção da gestação, pelo qual ele foi responsável, teve início no domingo e será finalizado nesta segunda-feira.

“Ontem mesmo foi procedido o óbito fetal, então não tem mais vida, o feto. E hoje vamos proceder com o esvaziamento, que é para causar contrações para expulsão do feto. E esperamos, a partir de amanhã, em algum momento, que ela tenha condições de alta”, afirmou. O médico disse que ela está bem. “Ela está bem, com apoio psicológico, assistência social e a avó. Está tendo algumas contrações, cólicas, mas está bem”, afirmou.

De acordo com a coordenadora de enfermagem do Cisam, Maria Benita Spinelli, a instituição optou pelo tipo de procedimento menos invasivo possível. “Se faz um primeiro procedimento, que é o óbito fetal, e em seguida dá continuidade ainda com o uso de alguns medicamentos, para o desencadeamento do aborto, da expulsão do feto, de uma forma menos traumática e intervencionista, para que a eliminação seja por via vaginal, sem causar maiores danos à menina”, explicou.

Benita Spinelli explicou ainda que, nesta segunda-feira, a menina deve sentir algumas dores de contrações, mas que são dores esperadas e que não demonstram risco para a paciente. “Elas estão bem [a menina e a avó], acolhidas, estão em uma enfermaria, sendo bem cuidadas por toda a nossa equipe profissional e aguardando o desfecho. A menina deve sentir algumas dores, claro, porque são contrações, e a sensação é essa mesmo, a contração é dolorida, mas está tudo dentro do previsto, correndo da melhor maneira possível. Assim que ela estiver bem, em condições de alta, sem nenhum sangramento ou processo infeccioso, ela poderá voltar para a cidade dela”.

Durante o domingo, grupos religiosos fizeram atos, fazendo uma espécie de barreira humana na frente do Cisam para tentar impedir a entrada do médico responsável pelo procedimento na unidade de saúde. Ao chegar ao local, o médico foi recebido aos gritos de “assassino”. Vídeos do momento circulam nas redes sociais.

“Dentro da maternidade, em alguns momentos, a gente escutava alguns ruídos lá de fora [dos protestos], mas conseguimos manter a menina fora e alheia ao que estava acontecendo lá. A gente sabia o que era, mas no nosso espaço estávamos cuidando dela. Fazendo o procedimento acontecer, explicando a ela direitinho. Para que ela se sentisse acolhida e segura com quem estava ali com ela. Afinal de contas, foi o nosso primeiro contato com ela. Mas acho que conseguimos transcorrer da melhor forma possível para ela, sem causar tantos problemas, porque o que aconteceu do lado de fora, pelo o que a gente viu nas redes sociais, realmente não foi uma situação nem um pouco confortável: um grupo fazendo barulho e sem máscara na porta de um hospital, querendo invadir a instituição. Mas, para nós, do Cisam, fica a sensação e o sentimento de tarefa cumprida, cumprindo com o nosso dever, atendendo a uma ordem judicial para salvar a vida de uma criança que vem sendo vítima, há quatro anos, de um adulto agressor. Um sofrimento que resultou numa gestação”, pontuou Benita Spinilli.

“Nós trablhamos no Sistema Único de Saúde (SUS) e temos que atender a população independentemente de raça, cor, idade ou classe social. O SUS é isso, ele é universal e atende pessoas de qualquer lugar. Então, se no estado em que ela [a menina] mora, houve objeção em relação ao procedimento, aqui ela foi acolhida sem nenhuma dificuldade nossa, a dificuldade foi externa. E a gente tem sempre essa certeza de missão cumprida, porque nós acreditamos que as mulheres precisam e podem viver uma vida saudável, sem violência e com liberdade”, disse Benita Spinelli, que é coordenadora de enfermagem do Cisam.

À noite, já com boatos de que a gestação havia sido interrompida com segurança para a menina de 10 anos, um movimento de apoio e suporte às mulheres também se mobilizou na frente do Cisam. O vídeo mostra mulheres repetem juntas, em voz alta, um discurso proferido por uma delas: “Nós estamos aqui, num contexto de pandemia, respeitando o isolamento social, usando máscara, para dizer que nossas vidas importam e que a vida dessa menina estuprada importa para toda a sociedade. Um aborto legal é um direito. Não vamos abrir mão disso, não vamos abrir mão da vida de uma menina de 10 anos”.

Relembre o caso

Uma menina de 10 anos engravidou após ter sido estuprada em São Mateus, município no norte do Espírito Santo. O suspeito pelo crime é o tio de 33 anos da criança, que está foragido desde a notificação do caso. O caso se tornou público depois que ela deu entrada no Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, se sentindo mal. Enfermeiros perceberam que a garota estava com a barriga estufada, pediram exames e detectaram que ela estava grávida de cerca de 3 meses.

Em conversa com médicos e com a tia que a acompanhava, a criança relatou que o tio a estuprava desde os 6 anos. Ela disse que não havia contado aos familiares porque tinha medo, pois ele a ameaçava. O tio da menina já teve passagens pelo sistema prisional capixaba. Em nota, a Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) informou que ele ficou detido por quase sete anos, entre maio de 2011 e março de 2018, por tráfico de drogas.



Brasil tem 3,3 milhões de casos da covid-19 e 107,2 mil mortes pela doença

No caso do Rio Grande do Norte, a recente atualização mostrou que o estado potiguar contabiliza 2.062 óbitos e 57.660 pessoas infectadas desde o início da pandemia

O Brasil chegou a 107.232 mortes pela covid-19. O número foi divulgado na atualização do Ministério da Saúde deste sábado (15). Nas últimas 24 horas, foram registrados 709 novos óbitos pelas secretarias estaduais de saúde. Na sexta (14), o sistema da pasta marcava 106.523 mortes em decorrência da pandemia.

A soma de casos acumulados, desde o início da pandemia, é de 3.317.096. Entre ontem e hoje, foram notificadas 41.576 novas infecções. Na sexta-feira, o sistema do Ministério da Saúde contabilizava 3.275.520 pessoas com a covid-19. Pela atualização diária, a letalidade (mortes entre o total de infectados) da doença foi de 3,2%. Os dados indicam também que 805.592 pacientes estão, neste momento, em acompanhamento. Outros 2.404.272 já se recuperaram.

Na distribuição geográfica do número absoluto de mortes, os estados com mais óbitos são São Paulo (26.780), Rio de Janeiro (14.526), Ceará (8.129) Pernambuco (7.156) e Pará (5.932). No caso do Rio Grande do Norte, a recente atualização mostrou que o estado potiguar contabiliza 2.062 óbitos e 57.660 pessoas infectadas desde o início da pandemia. 



Teste Sorológico para o novo Coronavírus entra no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde

A decisão foi tomada , nesta quinta-feira, após a ANS concluir análise técnica das evidências científicas disponíveis e promover amplo debate sobre o tema com o setor regulado e a sociedade

A ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, decidiu incorporar no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde o teste sorológico para detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo após exposição ao novo Coronavírus. 

A decisão foi tomada , nesta quinta-feira, após a ANS concluir análise técnica das evidências científicas disponíveis e promover amplo debate sobre o tema com o setor regulado e a sociedade. 



Deputado sugere programa voltado para saúde emocional de pacientes com Covid-19

O parlamentar explicou que o medo não administrado gera pânico e o pânico gera caos o que prejudica muito as ações de prevenção e solidariedade que são as maiores armas contra qualquer epidemia

O deputado estadual Vivaldo Costa (PSD) apresentou requerimento à Assembleia Legislativa solicitando ao Governo do Estado e à Secretaria Estadual de Saúde Pública, a criação de um programa voltado aos cuidados da saúde emocional das pessoas infectadas pela Covid-19, de forma a minimizar o impacto psicológico causado pela doença.

Vivaldo Costa, que é médico, destaca que o homem é um ser socialmente emocional entrelaçado e, portanto, os comportamentos se baseiam no ambiente aos quais estão inseridos. O parlamentar explicou que o medo não administrado gera pânico e o pânico gera caos o que prejudica muito as ações de prevenção e solidariedade que são as maiores armas contra qualquer epidemia.



Número de mortos por Covid no RN passa de 2 mil; Casos confirmados da doença são 56.572

A fila de regulação tem 2 à espera de leitos críticos, 3 que aguardam leitos clínicos e 8 que esperam transporte sanitário

O Covid-19 continua avançando no Estado. O Rio Grande do Norte já soma 2.017 mortes por Covid-19, de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap, divulgados nesta quarta-feira (12). Desse total, 2 mortes ocorreram nas últimas 24 horas. Outros 313 estão sob investigação.

No estado, ainda segundo a Sesap, são 56.572 casos confirmados da doença e 22.094 casos suspeitos. A fila de regulação tem 2 à espera de leitos críticos, 3 que aguardam leitos clínicos e 8 que esperam transporte sanitário.

Leitos

A taxa de ocupação dos leitos destinados a tratar a Covid-19 no Rio Grande do Norte está em 57,2%, distribuída da seguinte maneira:

  • Mossoró: 67%
  • Seridó: 63%
  • Alto Oeste: 63%
  • Grande Natal: 54%


Covid-19 tira a vida de mais um médico no RN

Rio Grande do Norte já perdeu, vítimas da covid-19, 14 médicos e um estudante de medicina

Após lutar por quase dois meses, o Médico George Bezerra perdeu a vida para a covid-19 nesta quarta-feira (12). O cirugião plástico compunha a equipe médica do  hospital Santa Catarina, em Natal, que atende casos clínicos graves e cirúrgicos regulados de outras unidades de saúde e de outros municípios que não fossem casos de covid-19.

Parte do tempo de internação, o médico ficou em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), teve uma melhora, porém voltou a ser entubado novamente, indo a óbito na manhã de hoje (12).

segundo o levantamento do Sindicato dos Médicos do RN, o estado potiguar já perdeu 15 médicos e um estudante de medicina desde o início da pandemia. Na sexta-feira (6), o RN perdeu o médico Raimundo Clodovil de 52 anos em Mossoró. Rio Grande do Norte já perdeu, vítimas da covid-19, 14 médicos e um estudante de medicina. Veja o levantamento do SinMed/RN:

1.    Maria Altamira de Oliveira, no dia 05 de abril em Natal 
2.    Élio Cesar Marson, 52 anos, no dia 16 de abril em Mossoró
3.    Jayme de Oliveira Junior, 52 anos, no dia 19 de abril em Natal
4.    Solon Pereira Lopes Ferreira, 61 anos, no dia 06 de maio em Natal
5.    João Batista Medeiros Costa, 65 anos, no dia 24 de maio em Natal
6.    Valéria Calife da Silva, no dia 25 de maio em Natal
7.    Adelmaro Cavalcanti Cunha Júnior, no dia 18 de junho em Natal
8.    Samir Assi João, no dia 28 de junho em Natal
9.    Nivaldo Sereno de Noronha Júnior, no dia 01 de julho em Natal
10.    Paulo Matos de Castro, no dia 01 de julho em Natal
11.    Renê Anísio Rodrigues, 40 anos,  no dia 02 de junho em Natal
12.    Débora Cristina Araújo Fernandes, no dia 06 de julho em Natal
13.    Eduardo Campero Garcia, no dia 20 de julho em Natal
14.    Raimundo Clodovil Cavalcante da Silva, no dia 06 de agosto em Mossoró
15.    George Bezerra, 12 de agosto em Natal16.(ESTUDANTE DE MEDICINA) Vital Avelino Maia Neto, no dia 21 de junho em Mossoró



Anvisa autoriza mudanças em teste da vacina de Oxford

A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou mudanças no protocolo do teste com a chamada “vacina de Oxford”, objeto de um dos ensaios clínicos em curso no Brasil e apontada por pesquisadores e pelo governo federal como uma das alternativas mais promissoras de prevenção da covid-19.

A alteração é a aplicação de uma dose de reforço, totalizando duas doses em vez de uma, como originalmente havia sido proposto. Essa parcela adicional de vacina será ministrada tanto para os que já haviam recebido a substância quanto para os voluntários que ainda receberão a vacina. No primeiro caso, o intervalo entre uma e outra será de quatro semanas.

A medida foi tomada a pedido dos responsáveis pela pesquisa. A mudança se deve ao fato de alguns estudos indicarem que a aplicação de duas doses pode produzir resultados mais efetivos na imunização.

Outra atualização foi a ampliação da faixa etária do grupo participante da pesquisa. Originalmente eram admitidas pessoas de 18 a 55 anos. A idade limite foi estendida para até 69 anos, incluindo uma faixas de idosos, o segmento que mais morre em função da covid-19.

A “vacina de Oxford” passou a ser conhecida popularmente por este apelido por se tratar de uma pesquisa capitaneada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com o laboratório Astrazeneca.

O governo brasileiro celebrou um acordo com os agentes responsáveis para que o Brasil tenha preferência na aquisição de insumos e da transferência de tecnologia. O acerto inclui a pré-compra de insumos para 30 milhões de doses em dezembro e o repasse de tecnologia para a fabricação no país de mais 70 milhões de doses ao longo do ano de 2021.

A produção ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Na semana passada, o governo federal editou Medida Provisória alocando R$ 1,99 bilhão em recursos para o custeio da aquisição dos insumos e transferência de tecnologia da vacina.



Máscara pode reduzir gravidade de infecção por Covid-19, diz especialista

Os pesquisadores estudaram a dependência da dose com outras infecções virais, como a gripe

As máscaras se provaram uma das principais ferramentas de proteção contra o novo coronavírus, podendo reduzir o risco de infecção em até 25%, de acordo com um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

Segundo Monica Gandhi, especialista em doenças infecciosas da Universidade da Califórnia em São Francisco, é provável que as máscaras, ao bloquear algumas das gotículas portadoras de vírus, reduzem o risco de adoecer gravemente.

Gandhi e seus colegas usaram informações epidemiológicas de vários países para escrever um artigo, publicado no Journal of General Internal Medicine, no qual eles propõem que as máscaras podem levar a infecções mais leves ou assintomáticas, reduzindo a dose do vírus que as pessoas inalam.

Na última onda de infecções nos EUA, o uso amplo de máscaras pode ser um fator para as taxas de mortalidade mais baixas – junto com mais testes, pacientes mais jovens e melhores tratamentos – aponta a especialista. Uma proporção maior desses novos casos foi leve ou assintomática, embora mais dados sejam necessários para se verificar se eles são rastreados geograficamente com taxas mais altas de uso de máscara.

Em todo o mundo, os padrões epidemiológicos parecem fornecer uma pista. Em países onde o uso de máscaras já era comum, como Japão, Taiwan, Tailândia, Coreia do Sul e Cingapura, e em países onde o uso de máscaras foi rapidamente adotado, como a República Tcheca, as taxas de mortalidade e gravidade da Covid-19 permaneceram comparativamente baixas.

A ideia de que a dose viral determina o grau da doença não é nova. As descrições de uma curva relacionando dose-mortalidade – quanto de um vírus é necessário para causar a morte de um animal – foram publicadas pela primeira vez em 1938. E, afinal, as primeiras vacinas, que foram documentadas na China do século 16, envolviam expor alguém a um pequeno quantidade de vírus da varíola para induzir doença leve e imunidade subsequente.

Os pesquisadores estudaram a dependência da dose com outras infecções virais, como a gripe. Em um estudo com voluntários saudáveis, aqueles que receberam uma dose mais elevada do vírus influenza A desenvolveram sintomas mais graves.

Como o novo coronavírus, o SARS-CoV-2, é potencialmente letal, os experimentos sobre a relação do uso de máscaras e gravidade da doença foram necessariamente limitados aos animais. Em um teste de laboratório, o uso de máscara cirúrgica entre as gaiolas de hamsters infectados e não infectados cortou significativamente a transmissão de Covid-19. Menos hamsters contraíram o vírus e aqueles que foram infectados apresentaram sintomas mais leves.



Municípios do Seridó irão adotar medidas para endurecer isolamento

O sinal de alerta com relação aos municípios da região Seridó foi ligado após o avanço da taxa de transmissibilidade

Os municípios da região Seridó Potiguar vão adotar medidas para endurecer as regras de distanciamento social para diminuir a aceleração nos contágios pela Covid-19.

A região está dentro da chamada “zona de perigo”, segundo análise da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Isso significa que a taxa de transmissibilidade está entre 1,03 e 2, ou seja, uma pessoa infectada com o novo coronavírus é capaz de infectar um ou dois indivíduos.

A preocupação com a região Seridó advém de informações relacionadas com a ocupação hospitalar de pacientes com a Covid-19. Atualmente, os hospitais seridoenses têm ocupação de 70%, segundo o Sistema RegulaRN – plataforma criada para monitorar a distribuição de leitos Covid-19 no Estado –, contra os 53% da Região Metropolitana de Natal. A média estadual de ocupação é de 57,66% nos últimos três dias.

Do total de 30 vagas hospitalares críticas (UTI e Semi-UTI) na região do Seridó, ainda de acordo com a plataforma RegulaRN, havia 21 pessoas internadas até esta sexta-feira (7). Ainda de acordo com a Sesap, em todo o Estado, a rede pública hospitalar registra 418 pessoas internadas, sendo 199 em leitos críticos e 219 em leitos clínicos.

O sinal de alerta com relação aos municípios da região Seridó foi ligado após o avanço da taxa de transmissibilidade. A média registrada é de 1,32, segundo o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais), que é vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O número implica que 100 pessoas infectadas com o novo coronavírus podem transmitir a Covid-19 para outros 132 indivíduos.

Atualmente, o município de Timbaúba dos Batistas, com apenas 2,4 mil habitantes, tem a maior taxa de transmissão do Seridó, com índice de 6,61. Das 25 cidades da região, sete delas têm taxa acima de 2.



Em 24 horas, o RN teve duas mortes por covid-19 e reduz a ocupação dos leitos críticos para 41,62%

Dentre todos os que já fizeram o teste 89.673 tiveram o resultado descartado

Duas pessoas faleceram nas últimas 24 horas no Rio Grande do Norte em decorrência da Covid-19. E, com a confirmação da causa de outros três óbitos em investigação, o número chega a 1.970, no entanto, outros 193 continuam com a decorrência em análise. Os dados foram emitidos pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) na tarde deste sábado (8).

O órgão informou também o registro de 433 novos casos de infectados com o coronavírus no estado, elevando o acumulado a 55.150. Outras 18.247 pessoas aguardam o resultado dos exames que podem atestar positivo ou negativo para a doença. Dentre todos os que já fizeram o teste, 89.673 tiveram o resultado descartado.

A taxa de ocupação dos leitos críticos ficou abaixo dos 50%, neste sábado, foi constatado um percentual de 41,62%, o mais baixo nas últimas semanas. Dos 334 leitos críticos (UTIs e semi-intensivos) direcionados ao tratamento de pacientes com covid-19, 139 estão sendo utilizados no momento. Há portanto a disponibidade de 172 deles (51,50%), outros 23 estaão bloqueados (6,89%). Os dados são do Regula RN, sistema integrado de saúde que organiza a disposição dos leitos.

O percentual de ocupação dos leitos clínicos é um pouco maior, 54,40%, o que corresponde ao total de 167 dos 307 destinados aos pacientes com covid-19 que precisam da internação, porém sem a necessidade de unidade de terapia intensiva (UTI). A rede hospitalar conta também com a disponibilidade de 130 leitos da mesma natureza, um percentual de 42,35%. Outros 10 estão bloqueados (3,26%).