Pfizer vai entregar 14 milhões de doses de vacina até junho

Em abril, a previsão é de mais 42 milhões de doses de vacinas, sem contar os imunizantes Covaxin e Sputnik V que também estão sendo negociados pelo governo federal

O governo federal informou nesta segunda-feira (8) que a farmacêutica norte-americana Pfizer vai entregar ao Brasil 14 milhões de doses da sua vacina contra covid-19 até junho deste ano.

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente da Pfizer, Albert Bourla, nesta segunda-feira, por videoconferência, e pediu a antecipação de lotes do imunizante, que foi desenvolvido em parceria com empresa de biotecnologia alemã BioNtech.

Após o encontro, o assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, explicou que o contrato com a farmacêutica previa a entrega 99 milhões de doses este ano, sendo 2 milhões em maio, 7 milhões em junho e o restante no segundo semestre. Segundo ele, a Pfizer se comprometeu a antecipar 5 milhões de doses, a serem entregues entre maio e junho – totalizando 14 milhões de doses no primeiro semestre.

Além disso, a entrega de cerca de 60 milhões de doses da vacina estava concentrada no último trimestre do ano, mas, de acordo com Soligo, também haverá um esforço para antecipar esses lotes para o terceiro trimestre. A vacina da Pfizer teve seu registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês passado.

O presidente Jair Bolsonaro também vai se reunir com representante da Janssen (braço da empresa Johnson & Johnson) para tratar da aquisição de 30 milhões de doses de vacina contra covid-19. De acordo com Soligo, estados e municípios já receberam 20 milhões de doses para vacinação da população contra a doença que já matou mais de 265,4 mil pessoas no país.

São vacinas aprovadas no Brasil para uso emergencial: a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a vacina Covishield, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca.

Até o final de março, segundo o assessor, mais 31,8 milhões de doses estarão disponíveis: 25 milhões da Coronavac e 6,8 milhões da Covishield. No caso da vacina AstraZeneca/Oxford serão 3,8 milhões produzidas pela Fiocruz e 3 milhões produzidas na Coreia do Sul e entregues pela iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em abril, a previsão é de mais 42 milhões de doses de vacinas, sem contar os imunizantes Covaxin e Sputnik V que também estão sendo negociados pelo governo federal.

Negociações

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a antecipação da entrega de vacinas pela Pfizer foi possível pois a farmacêutica aumentou a sua capacidade de produção de 1,5 milhão para 5 milhões de doses diárias. “E fazendo isso deve haver mais vacina para todo mundo, inclusive para nós”, disse em entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, ao lado de Soligo.

As negociações para aquisição de imunizantes com a Pfizer e a Janssen aconteceram depois da aprovação de um projeto de lei que facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. No caso do setor privado, as doses devem ser integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto o público prioritário não tiver sido todo vacinado.

O texto também permite que estados, Distrito Federal e municípios assumam a responsabilidade civil por eventuais efeitos adversos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido registro na Anvisa. Essa é uma exigência feita pela Pfizer/BioNTech e Janssen. A ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante, entre outras condições, causaram entraves na negociação entre governo e Pfizer.

“Cada um tenta fazer na sua área o melhor possível para o Brasil. E, claramente, nessa negociação anterior com a Pfizer, o problema de escala foi um problema sério. Não fazia sentido 100 mil ou 200 mil doses para um país como o Brasil. Então, o Brasil o tempo inteiro pedindo [fabricação em] escala e eles, por sua vez, pedindo exigências, que, dos dois lados, demoraram um pouco na negociação”, disse Guedes.

*Andreia Verdélio/Agência Brasil



Bombeira Militar do RN é símbolo de luta e superação contra o câncer de mama

Entre idas e vindas a Natal e Caicó, a seridoense Paula realizou seis sessões de quimioterapia, perdeu cabelo, fez cirurgia e retirou o tumor no quadrante central do seio esquerdo

A soldado Ana Paula Targino, de 34 anos, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN), descobriu em meados de julho do ano passado, em meio à pandemia da covid-19, um nódulo no seio esquerdo após a realização do autoexame.

Já no dia 26 de agosto, através de uma ultrassonografia, veio a triste confirmação de que ela estava realmente com câncer de mama.

A partir deste momento, soldado Paula, como é conhecida no âmbito de trabalho, não se abateu e decidiu vencer a doença. Ela realizou os exames necessários, seguiu à risca o tratamento e por opção própria pediu para permanecer no trabalho, em home office. Com mais de seis meses de medicação, a bombeira militar formada em Ciências Contábeis pela UFRN, lembrou do início de dificuldade e, com muito foco, decidiu vencer o câncer. “No início tive várias crises de ansiedade, mas entendi que é um caminho com fim, com cura. No meu pior momento recebi o apoio de todos, da minha família, do meu noivo que também é bombeiro militar, dos meus amigos e da instituição. Tudo isso serviu como motivação em busca da cura”, contou.

Entre idas e vindas a Natal e Caicó, a seridoense Paula realizou seis sessões de quimioterapia, perdeu cabelo, fez cirurgia e retirou o tumor no quadrante central do seio esquerdo. Atualmente, ela está em tratamento de prevenção e contenção, que vai durar até cinco anos. “Até aqui estou bem, enfrentando e lutando contra o câncer. Porém, a batalha ainda não acabou. Acredito em Deus e na ciência de que tudo vai dar certo, com muita paciência, força e sobretudo fé”, disse.

Importância do diagnóstico precoce

Superando um dia de cada vez, sem desanimar, vestindo sua farda para trabalhar todos os dias com carga reduzida ou em home office, Paula garantiu que o diagnóstico precoce e o conhecimento do próprio corpo foram essenciais para lutar a tempo contra o câncer. “A informação vale muito, vale ouro, vale a vida! Se eu disser que sei fazer perfeitamente o autoexame, estou mentindo. Mas eu sei reconhecer as diferenças no meu corpo e não se engane, todas sabem. No momento que você toca o seu seio e o compara com o outro, você sente se estão iguais, se estão diferentes, se tem algo diferente”, relatou a militar.  

Exemplo na Corporação

Aprovada como soldado no exame do Corpo de Bombeiros Militar do estado em 2017, Paula ganhou o respeito e a confiança dos seus superiores e colegas. Atualmente, ela trabalha na Diretoria de Administração (DAG) do Quartel do Comando Geral, em Natal, porém, já atuou no serviço operacional de combate a incêndio e na unidade de resgate.

Para o coronel Monteiro Júnior, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, a militar é uma guerreira que inspira toda a tropa com a sua luta diária. “Ana Paula é um exemplo de superação para todos nós. Uma verdadeira guerreira que com certeza está na nossa história na luta pela vida. Sem dúvidas essa é a sua principal missão e graças a Deus ela está se recuperando bem”, afirmou.



Rio Grande do Norte tem uma morte violenta de mulher a cada 3 dias, revela pesquisa

O levantamento dos dados, realizado pela Rede de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência da UFRN, levou em consideração as ocorrências registradas entre 2011 e 2020

A cada três dias uma mulher é vítima de morte violenta no Rio Grande do Norte. O levantamento dos dados, realizado pela Rede de Pesquisa OBVIO Observatório da Violência da UFRN, levou em consideração as ocorrências registradas entre 2011 e 2020.

O cenário de violência é tido como alarmante pelas pesquisadoras Jordana Cristina de Jesus e Kelly Christina da Silva Matos Pereira, professora e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDem), respectivamente.

A observação de índices de mortes violentas de mulheres no RN trouxe as seguintes conclusões: 83,7% das vítimas tinham idade entre 15 e 49 anos. Embora menos frequente, as mortes violentas de meninas também ocorreram: em 10 anos, foram 58 mortes de meninas de até 14 anos. Embora as mulheres negras representam 56,4%, elas foram alvo em 76,2% dos casos de mortes violentas. Além disso, nota-se a falta de oportunidades associada ao risco de violência: 74,8% das mulheres mortas de forma violenta no estado não chegaram sequer a acessar o ensino médio.

Entre as causas de morte estão feminicídio ou morte violenta por razões de gênero, homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e intervenção policial. Essas mortes, explica Jordana, podem ocorrer dentro da família, dentro de casa ou em qualquer outra relação interpessoal, na comunidade ou por parte de qualquer pessoa. No total, ao longo da última década, foram 1.050 vidas de mulheres norte-rio-grandenses perdidas por causas totalmente evitáveis.

A professora Jordana diz que o RN, assim como o restante do país, ainda é marcado por padrões socioculturais patriarcais, violentos e discriminatórios.



Alerta: aumento de verba para o auxílio emergencial entra na mira da Câmara

Para a equipe econômica, a fixação do limite foi um ponto importante para evitar um “cheque em branco” ao Congresso, num momento de fragilidade das contas públicas

O limite de R$ 44 bilhões aprovado pelo Senado para o pagamento do auxílio emergencial está na mira de organizações da sociedade civil e mesmo de parlamentares. Diante da explosão de uma nova onda da pandemia, há um movimento para tentar derrubar a trava durante a votação da PEC na Câmara dos Deputados.

Para a equipe econômica, a fixação do limite foi um ponto importante para evitar um “cheque em branco” ao Congresso, num momento de fragilidade das contas públicas. No ano passado, o governo pagou R$ 293,1 bilhões em transferências às famílias vulneráveis, com impacto sobre a dívida pública.

Para o deputado Mauro Benevides (PDT-CE), o valor de R$ 44 bilhões não é um teto para o pagamento em si do auxílio. Ele diz que o artigo da PEC que abre caminho à nova rodada do benefício trata de um teto para o volume de despesas que podem ficar de fora das amarras fiscais, mas nada impede, segundo ele, que o Congresso destine mais recursos ao programa social dentro das regras orçamentárias normais.

Os movimentos sociais querem ir além e conseguir a retirada do limite de R$ 44 bilhões durante a votação na Câmara. Cartas foram enviadas aos deputados mostrando que o Brasil tem atualmente 84 milhões de pessoas enfrentando algum grau de insegurança alimentar – quando há falta de acesso regular e disponibilidade de alimentos.

A retirada da trava de R$ 44 bilhões pode ser feita sem atrasar a votação da PEC como um todo. Basta um destaque supressivo, ou seja, um pedido dos parlamentares para que a expressão que contém o limite seja retirada do texto.

Esses destaques são votados em plenário. Até o momento, governistas não veem chances de uma articulação como essa prosperar, mas ainda assim o tema está sendo monitorado de perto para evitar surpresas.

Considerando o limite de R$ 44 bilhões, a versão mais recente da MP prevê que trabalhadores em situação vulnerável por causa da pandemia devem receber quatro parcelas de R$ 150 a R$ 375.



Hospital Regional do Seridó registra 4 altas hospitalares

Tiveram alta hospitalar neste domingo (07)

O Hospital Regional do Seridó anunciou que mais 04 pacientes confirmados COVID-19 tiveram alta hospitalar neste domingo (07) na referida unidade de saúde Telecila Freitas Fontes.

Município de residência dos pacientes:
📍Caicó – 03
📍Florânia – 01

Os pacientes ficarão em isolamento domiciliar monitorados pela secretaria de saúde do seu município.

altahospitalar #vencendoacovid

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Ouvidoria: (84) 98184-2042
3232- 6505/ 3232-3536
(SESAP) – 0800 084 2020
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Eleições 2022: Lula supera Bolsonaro em potencial de voto

Atrás de Lula e Bolsonaro no ranking de potencial de voto estão Sergio Moro (31%), Luciano Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%), Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%), João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%)

Em pesquisa de opinião que mede o potencial de voto de dez possíveis candidatos nas eleições presidenciais de 2022, apenas o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva demonstra ter mais capital político que o atual ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro.

No levantamento, feito pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência, e 44% afirmaram que não o escolheriam de jeito nenhum. Bolsonaro aparece com 12 pontos porcentuais a menos no potencial de voto (38%), e 12 a mais na rejeição (56%).

Não se trata de levantamento que avalia um possível confronto entre Lula, Bolsonaro ou outros concorrentes. Enquanto uma pesquisa de intenção de voto mostra como está a corrida eleitoral, a de potencial busca medir o piso e o teto de aceitação de cada um dos possíveis candidatos. Há outro fator determinante no caso do petista: Lula está impedido pela Lei da Ficha Limpa de concorrer em 2022, pois tem condenações penais proferidas por órgão colegiado. Seus advogados têm buscado anular as sentenças que envolvem imóveis em Guarujá e Atibaia, mas, em entrevistas recentes, ele negou a intenção de se candidatar.

Na pesquisa de potencial, em vez de apresentar uma lista de candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido, o instituto cita o nome de cada possível concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece suficientemente para responder. A soma das duas primeiras respostas – “votaria com certeza” e “poderia votar” – é o potencial de votos.

Atrás de Lula e Bolsonaro no ranking de potencial de voto estão Sergio Moro (31%), Luciano Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%), Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%), João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%).

Todos esses – com exceção de Moro, cuja taxa de rejeição é de 50% – são descartados como opção de voto pela maioria absoluta do eleitorado. Empatados tecnicamente com os 56% de Bolsonaro no quesito “não votaria de jeito nenhum” estão Marina (59%), Huck (57%), Doria (57%), Ciro (53%) e Haddad (52%).

A pesquisa do Ipec também mostra em quais segmentos do eleitorado os candidatos têm mais apoio. Bolsonaro encontra mais simpatizantes entre evangélicos (53% de potencial de voto), moradores da região Sul (46%) e na faixa de renda entre dois e cinco salários mínimos (45%).



Palmeiras bate o Grêmio de novo e conquista tetra da Copa do Brasil

Com a conquista da Copa do Brasil de 2020 sobre o Grêmio, o Palmeiras chega a quatro títulos da competição

Pode gritar, torcedor do Palmeiras. A Copa do Brasil é sua pela quarta vez! O título, conquistado neste domingo com uma vitória incontestável por 2 a 0 sobre o Grêmio, com gols de Wesley e Gabriel Menino, no Allianz Parque, em São Paulo (tinha vencido por 1 a 0 em Porto Alegre), tem um sabor especial.

Sabor de tríplice coroa, algo que não acontecia desde 1993, com as conquistas do Paulistão, do Rio-São Paulo e do Brasileirão. E dessa vez, o peso dos três títulos é ainda maior.

Somada à Copa do Brasil e ao Paulistão está a Libertadores da América, uma obsessão do palmeirense. Mas tem mais. Para dar uma noção ainda mais exata do tamanho do feito na Copa do Brasil, o Verdão desbancou em dois jogos o Grêmio, que, em caso de título, poderia se tornar, ao lado do Cruzeiro, o maior campeão do torneio, com seis conquistas. 2020, definitivamente, foi a temporada mais verde dos últimos tempos. 

Com a conquista da Copa do Brasil de 2020 sobre o Grêmio, o Palmeiras chega a quatro títulos da competição. O primeiro deles foi em 1998, contra o Cruzeiro, atualmente o maior campeão do torneio. Depois, em 2012, o Verdão bateu o Coritiba na final. E em 2015, nos pênaltis, venceu o rival Santos. A conquista da Copa do Brasil faz o Palmeiras atingir R$ 200 milhões em premiações em 2020. Por Globo Esporte



Forças de segurança fiscalizam 1° dia do toque de recolher em todo o Rio Grande do Norte

Em Natal, as viaturas saíram em comboio do Centro Administrativo, em Lagoa Nova, e circularam pelas principais vias da capital – Foto: Ilustração

As forças integradas da Segurança Pública fiscalizaram, na noite desse sábado (6), o cumprimento do decreto estadual que determina o toque de recolher a partir das 20h, em todo o estado do Rio Grande do Norte.

Em Natal, as viaturas saíram em comboio do Centro Administrativo, em Lagoa Nova, e circularam pelas principais vias da capital. Da zona Sul à zona Norte, a operação obteve êxito em seu propósito de diminuir o fluxo de pessoas nas ruas.  

As forças integradas da Segurança Pública fiscalizaram, na noite desse sábado (6), o cumprimento do decreto estadual que determina o toque de recolher a partir das 20h, em todo o estado do Rio Grande do Norte.

Em Natal, as viaturas saíram em comboio do Centro Administrativo, em Lagoa Nova, e circularam pelas principais vias da capital. Da zona Sul à zona Norte, a operação obteve êxito em seu propósito de diminuir o fluxo de pessoas nas ruas.  

As tropas da segurança saíram a campo praticamente no mesmo horário, consolidando a operação em todos os 167 municípios do estado. A operação Toque de Recolher tem o objetivo de fiscalizar, orientar e coibir aglomerações, possíveis eventos, som alto, paredões. A partir das 20h, é proibido estar em praças, calçadas, ou circulando sem necessidade. Iniciada às 20h do dia 06, com meta de ser concluída às 6h de segunda-feira, dia 08, o toque de recolher no final de semana terá duração de 34 horas.

A governadora Fátima Bezerra e o vice-governador Antenor Roberto acompanharam o primeiro dia de fiscalização. “A operação é um sucesso. Quem ama cuida, quem ama protege. Quero dizer de toda nossa gratidão, por Natal e por todo o Rio Grande do Norte, que estão dando mais essa lição de responsabilidade, de solidariedade, e que o momento, sim, é de muita união, para que a gente possa salvar vidas. Isso sim é o pacto em defesa da vida”, externou a governadora.  

“O povo potiguar, em Natal, Mossoró, Pau dos Ferros, Currais Novos, Caicó, e demais cidades e regiões, está consciente de que estamos numa situação grave e a pandemia assumiu ares de extrema gravidade. Felizmente, as pessoas se recolheram a partir da hora determinada. Se cada um fizer a sua parte e usar máscara, vamos buscar cada vez mais garantir o isolamento social para diminuir o nível de contaminação, de casos graves e de mortes no Rio Grande do Norte”, declarou Antenor. 

No ato da saída das tropas, o coordenador do Pacto pela Vida, Fernando Mineiro, que é secretário extraordinário de Metas, Projetos e Relações Institucionais do Governo, fez uma saudação a todos os agentes presentes. “O nosso estado é destaque e exemplo nacional de integração das forças. Nós trabalhamos em total união, sem conflitos.  O Rio Grande do Norte não é uma ilha. A covid está avançando. As notícias que vêm do Sul, do Sudeste, do Rio de Janeiro, de São Paulo dão conta de que a pandemia está avançando, não é só aqui. Não temos como tomar medidas mais duras porque não temos auxílio emergencial. Bom trabalho e que Deus os proteja”, concluiu. 

Comandada pelo secretário de segurança, coronel Francisco Araújo, a concentração das tropas no Centro Administrativo também contou com a presença do secretário adjunto, delegado Osmir Monte; da delegada geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva; do comandante da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo; do comandante do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN), coronel Monteiro Júnior; além dos representantes dos órgãos municipais participantes,  Guarda Municipal, Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) e  STTU (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana). 

De segunda à sexta, o toque de recolher começa às 20h e vai até as 6h do dia seguinte.  Nos domingos e feriados, o dia todo.

. Da zona Sul à zona Norte, a operação obteve êxito em seu propósito de diminuir o fluxo de pessoas nas ruas.  

As tropas da segurança saíram a campo praticamente no mesmo horário, consolidando a operação em todos os 167 municípios do estado. A operação Toque de Recolher tem o objetivo de fiscalizar, orientar e coibir aglomerações, possíveis eventos, som alto, paredões. A partir das 20h, é proibido estar em praças, calçadas, ou circulando sem necessidade. Iniciada às 20h do dia 06, com meta de ser concluída às 6h de segunda-feira, dia 08, o toque de recolher no final de semana terá duração de 34 horas.

A governadora Fátima Bezerra e o vice-governador Antenor Roberto acompanharam o primeiro dia de fiscalização. “A operação é um sucesso. Quem ama cuida, quem ama protege. Quero dizer de toda nossa gratidão, por Natal e por todo o Rio Grande do Norte, que estão dando mais essa lição de responsabilidade, de solidariedade, e que o momento, sim, é de muita união, para que a gente possa salvar vidas. Isso sim é o pacto em defesa da vida”, externou a governadora.  

No ato da saída das tropas, o coordenador do Pacto pela Vida, Fernando Mineiro, que é secretário extraordinário de Metas, Projetos e Relações Institucionais do Governo, fez uma saudação a todos os agentes presentes. “O nosso estado é destaque e exemplo nacional de integração das forças. Nós trabalhamos em total união, sem conflitos. O Rio Grande do Norte não é uma ilha. A covid está avançando. As notícias que vêm do Sul, do Sudeste, do Rio de Janeiro, de São Paulo dão conta de que a pandemia está avançando, não é só aqui. Não temos como tomar medidas mais duras porque não temos auxílio emergencial. Bom trabalho e que Deus os proteja”, concluiu. 

Comandada pelo secretário de segurança, coronel Francisco Araújo, a concentração das tropas no Centro Administrativo também contou com a presença do secretário adjunto, delegado Osmir Monte; da delegada geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva; do comandante da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo; do comandante do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN), coronel Monteiro Júnior; além dos representantes dos órgãos municipais participantes,  Guarda Municipal, Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) e  STTU (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana). 

De segunda à sexta, o toque de recolher começa às 20h e vai até as 6h do dia seguinte.  Nos domingos e feriados, o dia todo.



Covid-19: vacina de Oxford funciona em variante do vírus

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina

Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica e pela universidade britânica induz uma resposta imunológica adequada contra a variante de Manaus.

Os resultados detalhados da pesquisa ainda não foram divulgados, mas a eficácia do imunizante contra a nova cepa foi confirmada ao Estadão por pesquisadores envolvidos nos estudos.

A notícia é especialmente positiva para o Brasil, pois a Fiocruz tem um acordo com Oxford/AstraZeneca e já começou a produzir a vacina. A previsão é de que ainda neste mês sejam entregues ao Programa Nacional de Imunização (PNI) 3,8 milhões de doses. Segundo a Fiocruz, pelo menos 200 milhões serão produzidas este ano.

Há o temor de que a vacina não proteja contra a nova variante. Mas o novo trabalho indica que não será necessário fazer adaptações no imunizante. “Os resultados preliminares são bem adequados”, afirmou um cientista ligado ao estudo, que pediu para falar sob anonimato. E acrescentou que os resultados definitivos devem sair “muito em breve”.

A AstraZeneca confirmou que estão sendo realizados estudos “para avaliar a resposta imune da vacina contra a variante P.1”. Informou ainda que “os dados serão publicados tão logo estejam disponíveis”.

Segundo Sue Ann Costa Clemens, coordenadora dos centros de pesquisa da vacina de Oxford no Brasil, o artigo com os resultados já foi finalizado e está em processo de submissão para uma revista científica. “Acredito que até a semana que vem possamos ter a divulgação pública dos resultados”, diz.

Ela explica que foram realizados dois tipos de teste: in vitro e in vivo. No primeiro caso, foram enviadas amostras da nova cepa para Oxford para que os cientistas britânicos avaliassem em laboratório se a resposta provocada pela vacina é suficiente para neutralizar a variante. Nos testes in vivo, foram analisados amostras de pacientes que tomaram o imunizante e foram infectados para saber se a cepa de contágio foi a P.1.

Um trabalho publicado online na segunda-feira, em formato de pré-impressão (ou seja, ainda sem revisão dos pares), na BioRxiv, revela que as vacinas da Pfizer e da Moderna também são eficazes contra a variante brasileira.

As vacinas contra a covid têm como alvo a chamada proteína Spike do Sars-CoV-2, responsável por possibilitar a entrada do vírus nas células. Mutações ocorridas nesta proteína poderiam, em tese, reduzir a eficácia dos imunizantes, mas algum nível de proteção poderia ser mantido. Além disso, a produção de anticorpos não é a única tática do organismo. As células T, do sistema imunológico, também são recrutadas para destruir os vírus. “Estudos indicam que as vacinas mantêm a eficácia em evitar casos graves da doença e óbitos”, explicou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, da Federal de Minas Gerais (UFMG).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.