Pesquisadores da USP desenvolvem aparelho que detecta presença de coronavírus no ar

Nos próximos dias, se for liberado, os pesquisadores pretendem montar os instrumentos em cinco hospitais da capital nas Zonas Norte, Oeste e no Centro

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um aparelho que verifica a qualidade do ar e que consegue identificar a presença do coronavírus no ambiente. Pesquisas recentes realizadas por médicos de vários países mostram que o vírus pode ficar no ar por algumas horas, por isso, a tecnologia desenvolvida pela USP pode auxiliar no monitoramento de lugares onde há risco de contrair a doença.

O “amostrador”, como foi batizado o aparelho, capta o ar do ambiente, inclusive micropartículas invisíveis a olho nu. Elas ficam presas em um tubo, o qual é levado para o laboratório, onde é analisado. A partir das amostras é possível dizer se o coronavírus está presente nos ambientes.

O instrumento também possui um sensor que é capaz de ler e transmitir, em tempo real, como está a qualidade do ar e se tem muita concentração de gás carbônico, o que ajuda a verificar, por exemplo, aglomerações de pessoas. A tecnologia utilizada no aparelho foi baseada em outros instrumentos já usados no exterior, mas é 100% nacional, o que a torna mais barata que similares importados.

O aparelho foi desenvolvido no Centro de Inovação e Tecnologia (Cietec) na USP, local onde empresas ficam “incubadas”, ou seja, protegidas enquanto crescem e conseguem financiamento para projetos. Nos próximos dias, se for liberado, os pesquisadores pretendem montar os instrumentos em cinco hospitais da capital nas Zonas Norte, Oeste e no Centro.



1.500 pessoas já se ofereceram para se infectar com coronavírus

Ainda de acordo com a organização, há 76 vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas atualmente, 71 em estágio pré-clínico e 5 em fase clínica

Quando Josh Morrison decidiu recrutar voluntários dispostos a se infectar com Covid-19 não imaginava que a procura seria tão alta, muito menos de pessoas nascidas no Brasil.

Em pouco menos de um mês, 6.000 voluntários, 1.500 deles brasileiros, se inscreveram para participar dos chamados desafios humanos, nos quais indivíduos saudáveis são infectados com uma determinada doença para receber uma vacina ou um tratamento ainda não aprovado.

Formado em direito na Universidade Harvard, nos EUA, o americano de 34 anos fundou a plataforma 1 Day Sooner em 30 de março, depois de ler artigo na revista científica The Journal of Infectious Diseases sobre experimentos que poderiam acelerar a produção de vacinas contra a Covid-19.

“Moro em Nova York e a situação aqui é bem ruim” – nesta terça (28), eram mais de 292 mil casos e 17 mil mortes no estado. “A ideia de poder acelerar esse processo de vacina foi muito significativa para mim”, afirmou Morrison à Folha. O objetivo do americano é criar um grupo de pessoas confiantes e aptas a participar, caso esses estudos aconteçam nos próximos meses.

A inscrição online na plataforma fundada por Morrison é apenas a primeira demonstração de interesse do voluntário. Nesta semana, ele explica, serão enviados estudos acadêmicos para que as pessoas se informem sobre o tema e os riscos dos possíveis testes, além de questionários para que a equipe conheça os perfis.

Segundo Morrison, os inscritos são de 52 países, a maioria é jovem, de 20 a 35 anos, com ensino superior completo, mas há casos de pessoas com 50 e até 80 anos. No entanto especialistas afirmam que o desafio humano deve ser feito apenas com pessoas jovens e saudáveis e, mesmo assim, há riscos.

Considerados situação-limite, os estudos de desafios humanos começaram a ser cogitados por cientistas diante da busca por soluções contra a Covid-19, que já infectou mais de 3 milhões de pessoas no mundo todo e matou mais de 213 mil.

O processo de desenvolvimento de uma vacina normalmente leva muito tempo, com diversas fases que incluem testes in vitro e em animais antes de experimentos em humanos. Há cientistas que preveem entre 12 e 18 meses para a produção de uma vacina eficaz, mas há especialistas que afirmam que mesmo esse prazo pode ser considerado recorde.

No artigo do Journal of Infectious Diseases que chamou a atençao de Morrison, pesquisadores afirmam que os desafios humanos podem acelerar a aprovação de uma vacina contra o novo coronavírus, encurtando a terceira e última fase do processo, geralmente a mais demorada.

Nessa etapa, milhares ou centenas de milhares de voluntários são recrutados para o teste. Parte deles recebe a vacina e parte, um placebo. Essas pessoas ficam expostas à infecção natural e, em até dois anos, os cientistas verificam a eficácia da vacina.

No desafio humano, são infectadas menos pessoas, em ambiente controlado, acelerando esses testes. Os riscos dos desafios humanos são mais baixos quando se trata de doenças conhecidas, o que não é o caso da Covid-19.

No site do 1 Day Sooner, os organizadores afirmam que o desafio humano expõe deliberadamente os participantes à infecção com o objetivo de estudar e testar vacinas ou tratamentos e que esse tipo de experiência foi usada durante epidemias de influenza, malária, febre tifoide, dengue e cólera.

Eles ponderam os “riscos incertos” no caso da nova pandemia e dizem que os voluntários ficariam isolados em uma estrutura hospitalar e seriam monitorados para não transmitir a doença para o resto da população, com possibilidade de atendimento médico rápido, caso necessário.

Em março, a OMS (Organização Mundial da Saúde) anunciou que 3,4% dos casos confirmados de Covid-19 resultam em morte, mas essa taxa pode ser maior, já que vários países não tem alta capacidade de testagem, o que gera subnotificação de diagnósticos. Ainda de acordo com a organização, há 76 vacinas contra a Covid-19 sendo desenvolvidas atualmente, 71 em estágio pré-clínico e 5 em fase clínica.​



Rio de Janeiro: Mensagem ‘Use Máscara’ invade as ruas da cidade

O estado do Rio de Janeiro é o segundo em número de casos de Covid-19 no país, atrás apenas de São Paulo

Alertas para o uso de máscaras estão sendo pintados no asfalto das principais ruas do Rio de Janeiro. A iniciativa é da prefeitura, para incentivar os moradores a se protegerem e evitarem a propagação do coronavírus. As primeiras ruas foram pintadas neste final de semana e serão ampliadas na madrugada neste domingo (3) para segunda-feira (4).

Com as palavras Use Máscara em tinta branca e letras grandes, a mensagem poderá ser lida tanto por motoristas quanto por moradores de prédios próximos. A sinalização começou a ser implantada em Copacabana e no Catete, por serem locais de concentração de maior número de idosos. No bairro Maracanã, o aviso já foi pintado na rua São Francisco Xavier e na Radial Oeste, duas vias de grande circulação para quem quer acessar o centro ou a Tijuca, um dos bairros mais populosos da zona norte.

Na madrugada deste domingo para segunda-feira, o serviço está previsto para as principais vias da zona oeste, nos bairros de Campo Grande, Bangu e Santa Cruz, que têm apresentado um aumento das notificações de casos de covid-19, além de desrespeito às determinações de afastamento social. As informações são da assessoria da prefeitura do Rio.

O estado do Rio de Janeiro é o segundo em número de casos de Covid-19 no país, atrás apenas de São Paulo. A capital fluminense concentra cerca de 60% tanto dos casos de doentes quanto de óbitos. Por conta disso, o prefeito, Marcelo Crivella, prorrogou até 15 de maio as medidas de isolamento social na cidade.



Senado aprova projeto de ajuda fiscal a estados e municípios de R$ 120 bilhões

O texto condiciona a liberação de recursos aos governos locais ao congelamento do salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021

O Senado Federal aprovou neste sábado (2), em sessão remota, o projeto de lei que estabelece uma ajuda financeira emergencial a estados e municípios durante a pandemia do novo coronavírus. O pacote de medidas terá um custo estimado de cerca de R$ 120 bilhões para a União.

O texto foi aprovado, após cerca de seis horas de sessão, por 79 votos a 1. Dos 81 senadores, apenas Randolfe Rodrigues (Rede-AP) votou contra. O senador Weverton (PDT-MA) presidiu a sessão e, por isso, não votou. O projeto já havia passado pela Câmara dos Deputados, mas, como sofreu modificações, precisará ser reanalisado pelos deputados.

O objetivo da proposta é reduzir os efeitos da queda de arrecadação de impostos de estados e municípios em razão das medidas de combate ao avanço da doença, como o fechamento de comércios e empresas. O texto condiciona a liberação de recursos aos governos locais ao congelamento do salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021.

A única exceção será para os servidores civis e militares dos estados, do Distrito Federal e municipais das áreas de saúde e de segurança pública, além dos integrantes das Forças Armadas, diretamente envolvidos no combate à pandemia

A liberação do reajuste salarial a esses profissionais atendeu ao apelo de diversos partidos e foi feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que também é o relator da matéria.

Segundo Alcolumbre, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, concluída a votação no Senado, o projeto será colocado em votação pelos deputados na segunda-feira (4), sem novas alterações. Caso os deputados aprovem o texto, sem mais modificações, o projeto segue para a sanção pelo presidente da República, Jair Bolsonar.

O que diz o texto

O programa estabelece:

  • R$ 60 bilhões de repasses da União a estados e municípios para financiar ações de enfrentamento ao coronavírus;
  • R$ 49 bilhões de economia com a suspensão do pagamento de dívidas com a União e bancos, como BNDES e Caixa;
  • R$ 10,6 bilhões de economia potencial com a renegociação de contratos com organismos internacionais;
  • medidas adicionais de simplificação da gestão orçamentária e contratual para enfrentamento à pandemia.

Critérios de divisão do dinheiro

O projeto estabelece que, dos R$ 60 bilhões previstos para estados e municípios, R$ 10 bilhões sejam destinados a ações na área da saúde e assistência social:

  • R$ 7 bilhões serão repassado aos estados. O critério de divisão será uma fórmula que considera taxa de incidência da Covid-2019 (40% de peso) e população (60% de peso);
  • R$ 3 bilhões aos municípios. O critério de distribuição será o tamanho da população.

A proposta inicialmente determinava que os outros R$ 50 bilhões seriam entregues metade para estados e ao Distrito Federal, metade para os municípios.

No entanto, durante a votação, os senadores decidiram mudar o percentual de distribuição, deixando 60% com os estados (R$ 30 bilhões) e 40% com os municípios (R$ 20 bilhões).



Clubes italianos são liberados para voltar aos treinos a partir desta segunda

A Uefa fixou 25 de maio como data para que cada país da Europa indique se vai encerrar os campeonatos sem complemento e indicar seus representantes nos torneios continentais de 2020/21

Começou a retomada do futebol num dos países mais afetados pela pandemia de Covid-19. Neste domingo, o governo da Itália decretou a autorização para a volta de treinos individuais, incluindo de esportes coletivos, e os clubes de futebol podem retomar as atividades a partir desta segunda-feira. O reinício do Campeonato Italiano, interrompido desde 9 de março, para o complemento de 12 rodadas, pode ser anunciado nos próximos dias, ainda que a Lega Série A admita acatar o encerramento em caso de decisão das autoridades.

Inicialmente, a retomada dos treinos para esportes coletivos na Itália seria autorizada apenas a partir de 18 de maio. Só as modalidades individuais estariam liberadas nesta segunda-feira. Mas várias regiões decidiram no sábado passado atender aos pedidos dos clubes, principalmente de futebol, e autorizar a abertura dos centros de treinamento para permitir que os jogadores possam se exercitar. As atividades têm que ser ao ar livre, respeitando as medidas de distanciamento social e sem presença de público.

– Os atletas, profissionais ou não, de disciplinas individuais ou não, estão autorizados, como todos os cidadãos, a praticar exercício nos espaços públicos ou privados, respeitando as regras de distanciamento social de pelo menos dois metros, assim como a proibição de qualquer aglomeração -diz o decreto do Ministério do Interior italiano.

Vários clubes, como Roma, Parma, Bologna e Sassuolo, anunciaram a intenção de abrir seus CTs para que os jogadores pudessem voltar a treinar ao longo desta semana. Os 20 clubes da Serie A italiana confirmaram o plano de concluir a temporada, mas o ministro dos Esportes do país, Vincenzo Spadafora, alertou que o caminho “é cada vez mais estreito”.

A Uefa fixou 25 de maio como data para que cada país da Europa indique se vai encerrar os campeonatos sem complemento e indicar seus representantes nos torneios continentais de 2020/21. A liga que decidir por retomar a temporada atual não tem ainda um prazo definido para encerrar a competição, mas tudo leva a crer que seria até agosto.



Após cirurgia, Raul Gil está em observação na UTI e respira sem aparelhos

Raul Gil, de 82 anos, encontrava-se estável até a noite de sábado (2) e respirando sem ajuda de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde está em observação, após ser operado no dia anterior no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Na sexta-feira (1º), o apresentador de televisão foi internado no local, onde passou cirurgia para retirar sangue perto do pulmão em razão de um acidente doméstico que teve em 12 de abril. Na queda, sua costela acabou perfurando o órgão.

As informações são da assessoria de imprensa do hospital e do SBT, emissora onde Raul trabalha e tem um programa com seu nome. Ainda não foi divulgado o boletim médico deste domingo (3).

“Ele teve um hemotórax por perfuração da costela”, explicou a assessoria do SBT. Raul ficado internado de 12 a 20 de abril no Einstein por causa das complicações de saúde que teve devido à queda em casa. Em seguida recebeu alta médica, mas retornou ao hospital na sexta para ser operado. A cirurgia foi para drenar o sangue da pleura, membrana que recobre o pulmão.

No dia 22 de abril, Raul Gil postou um vídeo em suas redes sociais agradecendo as orações e o apoio dos fãs e colegas após a queda que teve em sua residência.



Governo autua supermercados por permitirem mais de uma pessoa por família em compras

Neste sábado, 02, uma das maiores redes supermercadistas de Natal foi autuada por descumprir essa medida versada no Decreto governamental nº 29.583, de 1º de abril de 2020

O Governo do RN aumentou a fiscalização e a autuação a mercados e supermercados que têm permitido o acesso de mais de uma pessoa por família no momento das compras.

Neste sábado, 02, uma das maiores redes supermercadistas de Natal foi autuada por descumprir essa medida versada no Decreto governamental nº 29.583, de 1º de abril de 2020.

A Força Tarefa responsável pela fiscalização é formada por representantes do Procon-RN, das polícias Militar e Civil e da Controladoria Geral do Estado. Recentemente, três supermercados do município de Pau dos Ferros também foram autuados por descumprimento ao Decreto. Na última quinta-feira (30) foram dois, de Natal, situados à margem da BR-101.

Estabelecimentos de mais de 100 dos 167 municípios do Estado potiguar já foram orientados e fiscalizados. Mais de 300 notificações e 11 multas foram aplicadas apenas aos supermercados. A multa varia entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, de acordo com o nível de infração, o faturamento da empresa e a reincidência.



RN registra 1.392 casos confirmados e 61 óbitos

Mais detalhes dos casos serão divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap/RN) ainda na tarde deste domingo

O Rio Grande do Norte registrou neste domingo (3) 1.392 casos confirmados de coronavírus. As mortes chegaram a 61. Dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap/RN). No boletim do sábado (2), haviam sido registrados 1.359 casos confirmados e 59 óbitos. O aumento é de 33 e 2, respectivamente.

Ao todo, há 4.939 casos suspeitos e 415 pessoas curadas da doença. Mais detalhes dos casos serão divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap/RN) ainda na tarde deste domingo.



Sergio Moro presta depoimento de mais de 8 horas na Polícia Federal

O inquérito foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar se as acusações de Moro são verdadeiras

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro prestou depoimento de mais de oito horas neste sábado (2) na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. O depoimento começou pouco depois das 14h e terminou por volta das 22h40. Moro deixou o prédio no começo da madrugada deste domingo (3), pelos fundos, sem dar entrevista.

No depoimento, ele foi questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, há uma semana.

O inquérito foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.

O depoimento foi determinado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso, e foi colhido presencialmente por delegados da PF e acompanhado pelos procuradores que tiveram autorização do ministro do STF. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.

De acordo com informações da RPC, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada por causa do coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

O depoimento foi conduzido pela delegada Christiane Correa Machado, chefe do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq).

Acusações de Moro

Mensagens trocadas pelo ex-ministro e reveladas pelo Jornal Nacional mostram que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) tentou convencer Moro a permanecer no cargo, em meio à polêmica envolvendo a troca de comando da Polícia Federal.

A parlamentar se ofereceu para tentar convencer o presidente da República a indicá-lo para uma vaga de ministro do STF. Moro deixou o governo após Bolsonaro ter demitido o delegado Maurício Valeixo do comando da PF.

O pedido de redução do prazo para que Moro fosse ouvido foi enviado ao STF na tarde de quinta-feira (30) por três parlamentares: o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

“A gravidade das acusações dirigidas ao presidente da República, em nosso entendimento, somada à grave crise política pela qual atravessa o país, leva a crer que o prazo de 60 (sessenta) dias para a realização da diligência em tela pode se demonstrar excessivo, mormente porque o prolongamento da crise política resulta em prejuízos para o combate às concomitantes crises na Saúde e na Economia. Nesse sentido, a elasticidade do prazo concedido pode redundar em iminente risco de perecimento das provas”, argumentaram os congressistas.



Brasil registra 97 mil casos e 6.761 mortes pela doença

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 4.970 novos casos e 421 mortes

Segundo levantamento das secretarias estaduais de saúde, foram registradas 6.761 mortes provocadas pela Covid-19 e 97.100 casos confirmados da doença em todo o país até a manhã deste domingo (3).

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde na noite de sábado (2), o Brasil tem 96.559 casos confirmados da doença e 6.750 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 7%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 4.970 novos casos e 421 mortes.

Ainda segundo o ministério, há 40.937 pacientes recuperados, o que corresponde a 42,4% dos casos. Existem ainda 1.330 mortes em investigação. Essas duas estimativas, de acordo com a pasta, estão sujeitas a revisão.

G1