Setembro Amarelo e a importância da prevenção ao suicídio

A clínica oferta um plantão psicológico e de psicoterapia, um processo essencial no trabalho de conflitos e problemáticas afetivo-emocional, que acabam dando apoio ao cliente e trabalhando o tema de forma preventiva

A Organização Mundial da Saúde estima que 800 mil pessoas cometam suicídio anualmente no mundo inteiro. Nesse sentido, surgiu o ‘Setembro Amarelo’, uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015.

O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções, garantindo mais visibilidade à causa. 

Este ano, a campanha se atrela aos impactos da pandemia. Para especialistas da área, a covid-19 impactou a saúde mental da população de diversas maneiras, sobretudo pela produção ou ampliação de elementos estressores, como a possibilidade de contágio da doença, a sensação de solidão decorrente do isolamento social promovido pela quarentena, o enfrentamento de luto dentro de núcleos familiares, a instabilidade em relação ao emprego e a desesperança por ainda não termos um tratamento seguro.  

Para psicóloga Margarida Sobral, esses fatores podem contribuir para o aumento ou surgimento de quadros de transtornos mentais. “Vivemos um momento de incertezas e tivemos que nos trancar em nossas casas como nunca havia acontecido. Sentimentos e sensações foram intensificados e transtornos mentais como depressão, bipolaridade e dependência de álcool estão associados ao comportamento suicida”, completa. 

Ajudar a quem precisa é necessário. É nesse sentido que entra a importância dos atendimentos psicológicos. Um exemplo são as Clínicas-Escolas de Psicologia da UNINASSAU. “A nossa clínica trabalha em sintonia com a comunidade e tem feito um trabalho de excelência na promoção de um atendimento empático, técnico e acolhedor”, pontua Margarida, gerente da clínica escola de psicologia.  

A clínica oferta um plantão psicológico e de psicoterapia, um processo essencial no trabalho de conflitos e problemáticas afetivo-emocional, que acabam dando apoio ao cliente e trabalhando o tema de forma preventiva. A equipe é formada por estagiários e orientadores qualificados, atuando nos serviços que proporcionem bem-estar para pessoas.  Devido aos decretos vigentes, os atendimentos da unidade está sendo online. Outras informações sobre o atendimentos podem ser obtidas pelo telefone 3344-7809.



Por iniciativa da AL, Festa da Irmã Lindalva agora é patrimônio do RN

A forma violenta e brutal como foi morta e sua própria história de vida de uma mulher simples e de muita fé comovem a todos

O deputado George Soares (PL) foi o autor do Projeto de Lei, agora sancionado pelo governo do Rio Grande do Norte, que torna a Festa Comemorativa da Irmã Lindalva, em Assu, parte do patrimônio imaterial, cultural, religioso e histórico do RN. Em agosto, os deputados haviam aprovado por unanimidade o projeto, sancionado lei e publicado na edição do Diário Oficial (DOE) do último dia 3.

A iniciativa é mais uma que surge para fomentar o turismo religioso no interior potiguar. “Encaminhamos este projeto também para fazer o registro da importância da Irmã Lindalva para nosso Estado e para Assu. A Beata Irmã Lindalva está em processo de canonização pela Igreja Católica, esse projeto também deve contribuir com esse objetivo e será importante para fomentar o turismo religioso no Estado”, justificou o parlamentar.

A festa é um evento religioso realizado em Assu que a cada ano vem alcançando ampla evidência pela enorme concentração de pessoas do município e região. Nascida naquele município no dia 20 de outubro de 1953, a Beata Lindalva Justo de Oliveira conseguiu demonstrar a força de seu amor e fé pela sua vida cristã. Para os assuenses, Irmã Lindalva sempre foi conhecida por sua paciência e bondade para com os fiéis. Após  sua  beatificação, Irmã Lindalva  passou a  receber a  veneração de  toda  a comunidade católica do Rio Grande do Norte, fato este que fortalece a sua importância histórica no contexto religioso e cultural do nosso Estado

Irmã Lindalva Justo de Oliveira nasceu em Assu, no dia 20 de outubro de 1953. No dia 07 de janeiro de 1954, foi batizada e a Igreja a festeja neste dia, onde é realizada a festa na paróquia que leva seu nome e a pretensão é que ela seja proclamada co-padroeira da Diocese de Mossoró junto com Santa Luzia.

A forma violenta e brutal como foi morta e sua própria história de vida de uma mulher simples e de muita fé comovem a todos. Irmã Lindalva foi morta em plena sexta-feira da Paixão, 09 de abril de 1993, com 44 facadas, pelo carregador de caminhão Augusto da Silva Peixoto, então com 45 anos, no abrigo das irmãs da Ordem Filhas da Caridade de São Vicente de Paula, da qual Lindalva fazia parte e onde Augusto era abrigado. Ela foi proclamada beata mártir pela Igreja no dia 2 de dezembro de 2007.



Governo Federal garante isenção do pagamento das faturas de energia para os consumidores de baixa renda

A medida  beneficia cerca de 10 milhões de consumidores

O Governo Federal editou nova Medida Provisória para amenizar impactos na tarifa de energia durante a pandemia do coronavírus.

A MP , assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia primeiro de setembro,  garante a isenção do pagamento das faturas de energia para os consumidores de baixa renda, beneficiários da tarifa social, por três meses.

A medida  beneficia cerca de 10 milhões de consumidores. 

A MP também viabilizou a Conta-Covid, primeira operação de mercado estruturada para preservar a sustentabilidade de um setor de infraestrutura, com aporte de mais de R$ 15  bilhões de reais no setor elétrico.

O  objetivo é atender às necessidades de curto prazo causadas pela pandemia, como a redução da capacidade de pagamento dos consumidores e os impactos financeiro para as distribuidoras de energia e demais agentes do setor.

Esta nova Medida Provisória tem como foco amenizar impactos na conta de luz dos consumidores em curto, médio e longo prazos



Governo do Rio Grande do Norte autoriza eventos em formato ‘drive-in’; veja regras

De acordo com a portaria, a produção de eventos no formato drive-in deverá higienizar os espaços e equipamentos a cada troca de atração

O Governo do Estado autoriza a realização de eventos em formato “drive-in”, em que o público permanece em seu veículo. A autorização consta na  através da Portaria Conjunta Nº 024/2020, assinada pelo Gabinete Civil (GAC), Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), e publicada na edição deste sábado (5), do Diário Oficial do Rio Grande do Norte.  

De acordo com a portaria, a produção de eventos no formato drive-in deverá higienizar os espaços e equipamentos a cada troca de atração; proporcionar o distanciamento mínimo de 1,5m entre cada veículo estacionado, sendo as vagas devidamente demarcadas, e no máximo quatro ocupantes por veículo; vender ingressos exclusivamente de forma online; comercializar alimentos e bebidas exclusivamente no formato “delivery” (feito por serviços de entregas) ou “drive-thru” (sem o consumidor sair do carro). 

O consumo de alimentos e bebidas deverá ocorrer exclusivamente no interior dos veículos e não será permitido o descarte de lixos ou restos de alimentos, assim sendo, o ocupante deverá levar sacos para lixos, guardanapos etc. Os clientes só poderão sair dos veículos para irem ao banheiro, que deverão ser higienizados após cada evento e dispor de álcool em gel, papel-toalha, sabonete líquido e lixeira com pedal. O acesso aos sanitários deverá ser controlado para evitar possíveis aglomerações. Todas as pessoas deverão usar máscaras de proteção.
 
Ainda segundo o documento, o descumprimento das determinações da portaria constitui infração de natureza sanitária, sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei Complementar Estadual nº 31, de 24 de novembro de 1982 (Código Estadual de Saúde), e nas demais normas estaduais de combate ao novo coronavírus.



Maju fala de intolerância e da responsabilidade em ser referência para meninas negras

Sou marcada com frequência em postagens de fotos e vídeos de crianças negras na frente da tela da TV com minha imagem ao fundo, apresentando o JH”, afirmou a jornalista

Maria Júlia Coutinho, a Maju, foi capa da “Raça Brasil” , revista dedicada à cultura afro, que circula há 24 anos. A jornalista está há 13 anos na TV Globo, começou como repórter e ganhou destaque ao apresentar a previsão do tempo do “Jornal Nacional” apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos. Com informações do O Globo.

Foram quatro anos na função, digamos, de “Garota do Tempo”, com sucesso. Ano passado, Maju assumiu a bancada do “Jornal Hoje”. Ela terminou virando referência para meninas e mulheres negras em todo o país. “Sou marcada com frequência em postagens de fotos e vídeos de crianças negras na frente da tela da TV com minha imagem ao fundo, apresentando o JH”, diz .

“Geralmente, a legenda das publicações menciona a importância da representatividade. Essas postagens são como presentes nestes tempos tensos que estamos vivendo”, prossegue Maju, que tem 1,4 milhão de seguidores no Instagram. “É um momento de tamanha intolerância, que aqueles que se sentem incomodados com fatos contrários a sua posição ideológica extravasam ódio e reagem de modo, geralmente, muito mal-educado”.

Ela fala de cadeira. Na mesma proporção do sucesso e do reconhecimento, cresceram os ataques racistas à paulistana, que, recentemente também se tornou alvo de bolsonaristas. Ela não cita nenhum dos ataques especificamente, mas comenta que, para se defender, procura “ignorá-los ou agir judicialmente, em casos graves”.

E não foge à luta: “Ser uma referência neste movimento (de afirmação racial) é uma responsabilidade. E isso implica em contribuir para que o debate e as ações de inclusão de nós negros na sociedade avancem. O avanço se dará quando a presença negra em diversos setores for naturalizada”. Grande Maju.

*Com informações do O Globo



Brasil: Senado aprova projeto que aumenta a validade da carteira de motorista

O limite de pontos na carteira sobe dos atuais 20 para 40, no caso de motoristas profissionais

O Senado aprovou nesta quinta-feira (3) o projeto que flexibiliza o Código de Trânsito Brasileiro (PL 3267/2019).

A proposta amplia a validade da carteira de motorista para dez anos para quem tem menos de 50 anos de idade, torna obrigatório o uso de cadeirinhas infantis e aumenta a tolerância para infrações antes da suspensão da habilitação.

O limite de pontos na carteira sobe dos atuais 20 para 40, no caso de motoristas profissionais. Para os demais motoristas, o limite varia de acordo com a gravidade das infrações cometidas durante o ano.



Aumenta número de casos de Covid em Currais Novos


A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, confirma na noite desta sexta-feira (04), mais oito (08) novos casos de Covid19 no município de Currais Novos.

Eis os novos casos:
O 698º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, faixa etária entre 51 e 60 anos, diagnosticado via teste rápido;
O 699º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 21 e 30 anos, diagnosticado via teste rápido;
O 700º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 51 e 60 anos, diagnosticado via teste rápido;
O 701º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos, diagnosticada via teste rápido;
O 702º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, faixa etária entre 71 e 80 anos, diagnosticada via teste rápido;
O 703º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 71 e 80 anos, diagnosticado via teste rápido;
O 704º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, faixa etária entre 61 e 70 anos, diagnosticado via RT-PCR;
E o 705º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, faixa etária entre 61 e 70 anos, diagnosticada via RT- PCR.


Os casos suspeitos e confirmados continuam sendo monitorados pelas equipes da Vigilância em Saúde do município e se encontram em isolamento domiciliar.




Campanha contra violência doméstica resulta em produção recorde sobre o tema

Mais de 50 iniciativas entre projetos de lei, requerimentos e reuniões virtuais foram realizadas pelos deputados Norte-rio-grandenses

A construção de políticas públicas em defesa da população continua sendo o desafio do poder público. Exemplo de Responsabilidade Social, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vem se destacando nacionalmente com campanhas institucionais nos últimos anos. Em 2020 não poderia ser diferente. Em plena pandemia do novo coronavírus, a Casa Legislativa lançou, de forma pioneira e em plataformas digitais, a campanha “Violência Doméstica: precisamos dar um basta nisso” e promoveu a discussão ampla, em torno do tema, justo em um período onde os índices desse crime registravam alta de mais de 258% no Estado.

“A campanha da Assembleia Legislativa ganhou os quatro cantos do Rio Grande do Norte e levantou a discussão nas rodas de conversa, na mesa do jantar, entre as famílias. Ou seja, cumprimos o nosso papel social em conscientizar a nossa população sobre esse crime que afeta pessoas de todas as idades e sexo”, comentou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

Além de levar o tema para dentro da casa das pessoas, a campanha estimulou uma produção recorde sobre o assunto na Assembleia Legislativa. Mais de 50 iniciativas entre projetos de lei, requerimentos e reuniões virtuais foram realizadas pelos deputados Norte-rio-grandenses. Alguns já em pleno funcionamento e outros tramitando no Legislativo do RN para o combate à violência doméstica, que vão desde a ampliação da divulgação dos canais para denúncia, passando por projetos sociais de apoio e acolhimento às vítimas. São diversas as proposições visando combater o problema que durante a pandemia só se agravou.

Entre as proposições de sua autoria, a deputada Cristiane Dantas (SDD) solicitou que durante a campanha, fosse distribuído folder informativo com orientações sobre a Lei Maria da Penha e serviços dos órgãos de segurança para denúncias de violência doméstica contra a mulher, junto aos kits de merenda escolar enviados aos alunos. A parlamentar também propôs a expansão do plantão estruturado da capital para os casos de violência doméstica contra a mulher, a fim de também absorver os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

Com relação à assistência social, a parlamentar propôs a criação do Fundo Estadual de Amparo às Mulheres Vítimas de Violência. Cristiane também sugeriu uma campanha permanente de combate ao assédio e à violência contra mulheres nos eventos culturais e esportivos, bem como a reativação do portal http://mulherpotiguar.rn.gov.br/, a fim de ampliar as redes de denúncias e atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica no RN, além de propor a campanha “Sinal Vermelho para a violência doméstica”.

A deputada Eudiane Macedo (Republicanos) encaminhou projeto que dispõe sobre a reserva de vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar no Programa Pró-Moradia/Viver Melhor e nos demais programas de habitação de interesse social, instituídos pelo Governo do RN. Encaminhou o projeto de lei que cria o Programa de Atendimento à Mulher desempregada chefe de família e o que obriga a afixação de cartazes nos meios de transporte público coletivo, com informações sobre a Lei Nº13.718, que torna crime o ato de importunação sexual.

O deputado Francisco do PT é autor do projeto que dispõe sobre a gratuidade na emissão de novas vias de documentos que indica a prioridade no atendimento às mulheres em situação de risco, de violência doméstica e familiar e ocorrências semelhantes, assim como das crianças e adolescentes sob sua guarda ou responsabilidade. É também autor do projeto que altera a lei 10.171, que dispõe sobre reserva de vagas para mulheres vítimas de violência.

Para Dr. Bernardo (Avante), a publicidade nos números de disque-denúncia é fundamental. O parlamentar propôs campanha publicitária para que os números do disque-denúncia sejam amplamente divulgados, estimulando a sociedade a combater os casos de violência contra mulher, crianças, adolescentes e idosos.

Já o Coronel Azevedo (PSC) propôs a obrigatoriedade de inclusão em destaque nos layouts dos sites oficiais da Administração Direta e Indireta do Governo, do número da Central de Atendimento à Mulher, o Disque-Denúncia da Violência Contra a Mulher (Disque 180) e seu mandato também solicitou informações sobre implantação, prevenção e acolhimento das vítimas de violência doméstica durante a pandemia.

O direito à prioridade de transferência, nas escolas da rede pública e privada dos filhos ou dependentes de mulheres vítimas de violência doméstica, no âmbito estadual, foi proposição do deputado Kleber Rodrigues (PL).

Além de sugerir audiências públicas para envolver a sociedade e instituições que lidam diretamente com o problema (Apitaço pelo vim da violência contra a mulher, em fevereiro e outra agendada para outubro próximo), o deputado Kelps Lima (SDD) é autor do projeto que dispõe sobre a comunicação, por parte dos condomínios residenciais, aos órgãos de segurança pública sobre a ocorrência ou indício de violência doméstica e familiar contra mulher, criança, adolescente ou idoso em seu interior. O deputado Kelps também propôs que sejam incluídos no rol de infrações penais passíveis de registro por meio de Delegacia Virtual, todos os delitos em situação não flagrancial decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher.

Já o deputado Sandro Pimentel (PSOL) criou o projeto que dispõe sobre medidas excepcionais e de acolhimento de mulheres e seus dependentes, vítimas de violência doméstica e familiar, durante a pandemia decorrente do novo coronavírus, assim como as requisições administrativas de propriedades, bens e serviços particulares específicas para o acolhimento e proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, enquanto perdurar a situação de emergência em saúde pública decorrente da pandemia.

A deputada Isolda Dantas (PT) requereu a implementação de Casa Abrigo para acolhimento, atendimento e proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar ou em situação de ameaça à sua integridade física, na cidade de Mossoró. Para o mesmo município, Isolda solicitou que seja incluída, em caráter excepcional e urgente, nos trajetos da Polícia Militar, a passagem das viaturas nas proximidades das residências de mulheres que registraram denúncia de violência.

A parlamentar também solicitou à Secretaria de Saúde do RN (Sesap), informações quanto ao número de atendimentos às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar junto à rede pública hospitalar e o consequente número de encaminhamento de notificação à autoridade policial, bem como que a Degepol implemente o registro de ocorrências de casos de violência doméstica e familiar junto à Delegacia Virtual.

Nesse mesmo sentido, a deputada solicitou à Degepol a criação de um canal de comunicação – via WhatsApp, que assegure o recebimento de denúncias, registros de ocorrências, envio de fotos e documentos relativos aos crimes e situações de violência doméstica e familiar a que estão submetidas as mulheres potiguares especialmente neste período de distanciamento social, isolamento e quarentena.

Isolda Dantas também requereu campanha de conscientização e mobilização solidária da sociedade para denúncia dos casos de violência contra a mulher e ao Tribunal de Justiça (TJRN) a criação de um canal de comunicação (meio eletrônico) para receber, encaminhar e processar solicitações pessoais de renovação de medidas protetivas. A criação de um banco de dados sobre violência praticada contra a juventude negra, mulheres, LGBT e moradores de comunidades pobres foi objeto de solicitação da parlamentar, que se congratulou com a UERN pela iniciativa de criar a Comissão UERN Mulher, que irá mapear, acompanhar e propor políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.

Outra ação institucional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte foi a oferta gratuita e de forma remota, de atendimento psicológico às vítimas e agressores, beneficiando mais de 30 pessoas. “Essa foi uma ação muito importante, pois supriu uma lacuna encontrada pela população atingida pela violência doméstica. No atendimento remoto, um grupo de psicólogos, oferecia atenção, cuidado, escuta especializada que para essas pessoas foi um divisor de águas”, comenta a psicóloga e chefe do Núcleo Biopsicossocial da Assembleia Legislativa, Helga Torquato.

Reconhecimento – O alcance social da campanha da Assembleia Legislativa é gigante e o reconhecimento das autoridades envolvidas com o tema é unanime. A promotora de Justiça da Vara de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher, Érica Canuto, parabenizou a campanha do Legislativo do RN por contribuir com a divulgação a fim de que haja diminuição do problema e da subnotificação de casos.

A bancada feminina da Casa, formada pelas deputadas Cristiane Dantas (SDD), Eudiane Macedo (Republicanos) e Isolda Dantas (PT) destacou a importância da campanha e ressaltou a necessidade urgente de ações para o combate ao problema. Cristiane Dantas parabenizou a Assembleia e a Assessoria de Comunicação da Casa pela iniciativa que já vem mobilizando a sociedade e a imprensa: “Fazendo chegar longe essa mensagem a quem mais precisa para romper o ciclo de violência”, afirmou Cristiane.

A deputada Isolda Dantas demonstrou alegria por compor um Poder que abraça uma causa de tamanha envergadura. “A violência contra a mulher é consequência de uma sociedade desigual e é gestada todos os dias, seja na economia, na cultura e quando as mulheres continuam ganhando 70% do que os homens ganham e são as primeiras a serem demitidas. É necessário um pacto da sociedade como um todo para rompermos com isso”, defendeu.

Para a deputada Eudiane Macedo é preciso que todos se unam a fim de dar um basta: “Essa violência acontece em todas as classes sociais e é importante que as pessoas tenham esse entendimento e que as mulheres saibam quais são os seus direitos e as leis que já existem em nosso País. Imaginem como era antes da Lei Maria da Penha, quando a violência era banalizada”, disse.

A vice-presidente da Câmara Municipal de Natal, vereadora Nina Souza (PDT) afirmou que muito já se avançou, mas “é preciso mudar o eixo e colocar os homens dentro dessa discussão, pois a violência doméstica tem que ter um fim e só terá quando todos nós participarmos”, disse.

A campanha “Violência Doméstica: precisamos dar um basta nisso” acontece de forma inovadora em vários aspectos: desde a concepção das peças que estão sendo divulgadas nas televisões, rádios e meios eletrônicos de comunicação, até o seu próprio lançamento, em audiência pública em formato de “live”, com transmissão simultânea pela TV Assembleia e redes sociais da Casa. Nas peças publicitárias produzidas pela agência Base Propaganda, uma das inovações é o uso de QR Code.



Caicó reúne setores da cultura para discutir o Cadastro Cultural da Lei Aldir Blanc

De acordo com Lucineide de Araújo, a Lei Aldir Blanc veio para auxiliar emergencialmente os artistas que em virtude da pandemia tiveram suas atividades suspensas

O Município de Caicó reuniu vários setores da cultura na quinta-feira (03), no Centro Administrativo, onde foi discutido o Cadastro Cultural da Lei Aldir Blanc.

A secretária municipal de Educação, Cultura e Esporte, Lucineide de Araújo, destacou que na reunião foi empossado o Comitê Gestor Municipal que vai gerenciar a Lei Aldir Blanc no Município de Caicó. Também foi organizada uma comissão diretiva que vai analisar os espaços culturais do inciso 2 do Projeto da Lei Aldir Blanc e os editais do inciso 3.

De acordo com Lucineide de Araújo, a Lei Aldir Blanc veio para auxiliar emergencialmente os artistas que em virtude da pandemia tiveram suas atividades suspensas.

Podem se inscrever no Cadastro Cultural, os artistas de todos os segmentos, como produtores, agentes e demais profissionais do setor. Interessados podem realizar as inscrições virtualmente através de um formulário disponível no portal: cadastrocultural.rn.gov.br. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone 3421-2280.