Trump vê Brasil pior do que vizinhos no controle de vírus e pede fim de voos

Consultado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo brasileiro disse ontem que não vai se manifestar sobre as declarações do presidente americano

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que o Brasil passa por um grave surto de coronavírus e afirmou que o avanço da pandemia tem sido diferente, no caso brasileiro, do registrado em outros países da América Latina. Em um encontro com o governador da Flórida, Ron DeSantis, na Casa Branca, o presidente sugeriu a suspensão dos voos do País para ajudar na contenção da doença.

Trump disse ainda que planeja exigir que pessoas que chegam aos EUA, especialmente vindas do Brasil e de países da América Latina, sejam testadas para coronavírus antes de embarcar. “Estamos elaborando um sistema pelo qual testaríamos (os passageiros) e estamos trabalhando com as companhias aéreas sobre isso”, afirmou o presidente.

Atualmente, há nove voos semanais partindo do Brasil para os EUA, em três rotas ainda em operação, segundo informações do governo americano. Duas para a Flórida e uma para o Texas. Até agora, a Casa Branca não restringiu a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao País sejam evitadas e os que voltarem do Brasil fiquem em casa por 14 dias.

A Embaixada dos EUA em Brasília vem alertando que os americanos no Brasil retornem imediatamente ou se preparem para ficar por tempo indefinido onde estão. O encontro com DeSantis, um republicano, foi para discutir a retomada das atividades econômicas na Flórida, após um mês de quarentena na maior parte do Estado.

DeSantis garantiu que está preocupado com a questão em razão da “evolução dos contágios no Brasil” e em outros lugares que têm muita interação com Miami. O governador, porém, foi um pouco comedido, principalmente quando Trump lhe perguntou se pensa em “cortar voos” do Brasil. “Não necessariamente”, respondeu o governador da Flórida. “Se você precisar, nos avise”, disse Trump, sugerindo que pode interromper os voos, se for o caso.

Os EUA são atualmente o epicentro mundial da pandemia de coronavírus. O país ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de infectados, com quase 60 mil mortos. As autoridades americanas, no entanto, têm comemorado alguns resultados que sugerem que o pico da disseminação já passou, especialmente em Nova York.

Essa não é a primeira vez que Trump fala em proibir voos do Brasil. No final de março, o presidente americano disse que estava observando o crescimento dos casos de coronavírus no País e afirmou que considerava impor algumas restrições de viagens.

O presidente americano tem evitado comentar a posição de seu colega brasileiro, Jair Bolsonaro, que tem minimizado a gravidade da disseminação do coronavírus, apesar de já ter sido questionado duas vezes sobre o tema na última semana. “Estamos realmente analisando alguma restrição”, disse Trump, há um mês, sobre a limitação da entrada de brasileiros.

Também em março, um funcionário do alto escalão do Departamento de Segurança Interna dos EUA disse que a força-tarefa da Casa Branca vinha reavaliando diariamente a necessidade de novas restrições. Ao falar sobre a América Latina, mencionou especificamente o Brasil como o país que mais preocupa o governo

No fim de janeiro, os americanos restringiram os voos da China. Depois, impuseram limitações a voos de Irã, União Europeia, Reino Unido e Irlanda. As medidas restringem a entrada de estrangeiros. Apenas americanos ou moradores com status de residentes permanentes são admitidos.

Consultado pelo jornal O Estado de S. Paulo, o governo brasileiro disse ontem que não vai se manifestar sobre as declarações do presidente americano. O objetivo de Brasília, no momento, é evitar atritos diplomáticos com Trump.



Crime: Bandidos explodem caixa eletrônico na Grande Natal

A polícia segue em busca dos suspeitos por causarem a explosão no caixa eletrônico

Quatro bandidos explodiram um caixa eletrônico de uma agência bancária em São Gonçalo do Amarante, na madrugada desta quarta-feira (29). De acordo com o porta-voz da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, tenente-coronel Eduardo Franco, nenhuma quantia chegou a ser levada pelos criminosos.

Populares que moram nas proximidades ouviram os barulhos das explosões e informaram à polícia. Ao chegarem no local, os policiais não conseguiram encontrar nenhum suspeito. A polícia segue em busca dos suspeitos por causarem a explosão no caixa eletrônico.



Lula critica falta de respeito de Bolsonaro às vítimas; presidente deve sair, diz

Na avaliação do ex-presidente, o Brasil era protagonista internacional, “e Bolsonaro jogou tudo fora”

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva afirmou na manhã desta quarta-feira, 29, que o presidente Jair Bolsonaro não tem mais condições de governar o Brasil e voltou a defender a sua saída do cargo. “Essa falta de respeito e solidariedade do Bolsonaro às vítimas do coronavírus e aos seus familiares mostra o quanto precisamos discutir a mudança desse governo. É grave. Ele não cuida da pandemia, não cuida da economia e não cuida do povo”, disse Lula, em entrevista ao Show do Antônio Carlos, na Super Rádio Tupi do Rio.

Na entrevista, o petista disse que para cuidar da vida do ser humano não há preço. “Tem de rodar dinheiro e aumentar a base monetária do País enquanto durar essa pandemia”. Na defesa do País imprimir moeda para que as pessoas tenham dinheiro para ficar em casa nessa pandemia, Lula disse que não há risco de inflação porque não existe demanda.

Além das críticas a Bolsonaro, Lula criticou também alguns dos colaboradores do atual governo e o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. A respeito do ex-juiz condutor da Lava Jato, responsável pela sua prisão, Lula disse que ele sabe de sua inocência e pretende provar que o ex-ministro “é mau caráter, mau juiz e jogou politicamente (com sua prisão)”.

Na avaliação do ex-presidente, o Brasil era protagonista internacional, “e Bolsonaro jogou tudo fora”. Para o petista, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, “é um maluco”. E o ministro da Economia, Paulo Guedes, não utiliza a palavra investimento, “ele só fala em ajuste fiscal e venda de empresa”, criticou.



Maior buraco já registrado na camada de ozônio do Ártico acaba de se fechar

O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus

Em fevereiro, cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre o Ártico que foi crescendo até atingir mais de um milhão de quilômetros quadrados. Era o maior já registrado, e agora acaba de se fechar.

O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus. Eles explicaram que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes devido à prática de isolamento social ao redor do mundo.

Esse buraco sequer foi consequência da poluição, e sim de um vórtice polar especialmente poderoso. Trata-se de um sistema de baixa pressão e ar frio que envolve ambos os polos.

Quando esse fenômeno se dissipou pela presença de terra e montanhas na região, a camada de ozônio conseguiu se recuperar.

Além da extensão impressionante, o buraco chegou a esgotar o ozônio encontrado em quase 18 quilômetros de estratosfera.

A escassez de ozônio no Polo Sul, por outro lado, é causada pela ação humana: poluentes fazem com que substâncias como cloro e bromo cheguem à estratosfera, tornando mais fina a camada que protege a Terra da radiação ultravioleta.



Sistema de Trens Urbanos de Natal não funcionará no Dia do Trabalhador

Na linha norte, a circulação dos trens no percurso Natal/Ceará-Mirim será suspensa, somente neste sábado (02), em virtude da realização de manutenção na via férrea

A CBTU informa à população que na sexta-feira (01), dia do trabalho, o Sistema de Trens Urbanos de Natal não funcionará. O sistema estará disponível novamente no sábado (02), a partir das 06h23 apenas na Linha Sul, no percurso Natal/Parnamirim.

Na linha norte, a circulação dos trens no percurso Natal/Ceará-Mirim será suspensa, somente neste sábado (02), em virtude da realização de manutenção na via férrea.



Coronavírus é capaz de infectar neurônios humanos

No experimento, realizado pela pós-doutoranda Fernanda Crunfli, foram usados uma linhagem celular cerebral humana e também neurônios humanos obtidos a partir de células-tronco

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acabam de confirmar, por meio de experimentos feitos com cultura de células, que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) é capaz de infectar neurônios humanos.

A infecção e o aumento da carga viral nas células nervosas foram confirmados pela técnica de PCR em tempo real, a mesma usada no diagnóstico da Covid-19 em laboratórios de referência. O grupo coordenado pelo professor do Instituto de Biologia Daniel Martins-de-Souza também confirmou que os neurônios expressam a proteína ACE-2 (enzima conversora de angiotensina 2, na sigla em inglês), molécula à qual o vírus se conecta para invadir as células humanas. Nos próximos dias, a equipe pretende investigar de que modo o funcionamento dessas células nervosas é alterado pela infecção.

A pesquisa está sendo conduzida no âmbito de um projeto aprovado pela FAPESP na chamada “Suplementos de Rápida Implementação contra Covid-19”, como parte da força-tarefa criada pela Unicamp.

No experimento, realizado pela pós-doutoranda Fernanda Crunfli, foram usados uma linhagem celular cerebral humana e também neurônios humanos obtidos a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês).

O método consiste, inicialmente, em reprogramar células adultas – que podem ser provenientes da pele ou de outro tecido de fácil acesso – para fazê-las assumir estágio de pluripotência semelhante ao de células-tronco embrionárias. Esta primeira parte foi realizada no laboratório do professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Stevens Rehen, no Instituto DOR de Pesquisa e Ensino. Em seguida, o time de Martins-de-Souza induziu, por meio de estímulos químicos, as células IPS a se diferenciarem em células-tronco neurais – um tipo de célula progenitora que pode dar origem a diversas células do cérebro, como neurônios, astrócitos e oligodendrócitos.

“Também estamos começando testes com astrócitos humanos e, em breve, saberemos se o vírus infecta essas células, que dão suporte ao funcionamento dos neurônios e são as mais abundantes do sistema nervoso central”, conta Martins-de-Souza.

Efeitos no cérebro

Como explica Martins-de Souza, estudos feitos em outros países sugerem que o SARS-CoV-2 tem tropismo pelo sistema nervoso central, ou seja, uma certa propensão a infectar as células nervosas. “Mas ainda não sabemos se o vírus realmente consegue atravessar a barreira hematoencefálica [estrutura que protege o cérebro de substâncias tóxicas e patógenos presentes na circulação sanguínea] e, caso consiga, que tipo de impacto pode causar no tecido nervoso. Tentaremos buscar pistas que ajudem a elucidar essas dúvidas”, diz o pesquisador.

Os experimentos in vitro com isolados virais estão sendo feitos no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve) do Instituto de Biologia da Unicamp, que tem nível 3 de biossegurança (em uma escala que vai até 4) e é coordenado pelo pesquisador José Luiz Proença Módena.

Participam dos testes os pós-graduandos Gabriela Fabiano de Souza e Stéfanie Primon Muraro, orientandas de Módena, e Ana Campos Codo e Gustavo Gastão Davanzo, sob a orientação do professor Pedro Moraes Vieira.

Os testes de metabolômica e proteômica serão conduzidos no Laboratório de Neuroproteômica, coordenado por Martins-de-Souza, pelos pós-doutorandos Victor Corasolla Carregari e Pedro Henrique Vendramini. Para isso, será usado um espectrômetro de massas, equipamento capaz de discriminar diferentes substâncias presentes em uma solução com base no peso molecular de cada uma.

“Além de investigar se a quantidade de uma determinada proteína na amostra aumenta ou diminui após a infecção, também pretendemos avaliar como está o nível de fosforilação e de glicosilação das moléculas. Esses dois mecanismos bioquímicos são usados pela célula para ativar ou desativar rapidamente a função desempenhada pelas proteínas. Isso nos dará pistas sobre as vias metabólicas que são alteradas nos neurônios em resposta ao novo coronavírus”, conta Martins-de-Souza.

Manifestações neurológicas

Em um vídeo divulgado no site da Unicamp, o neurologista Li Li Min comenta as manifestações neurológicas já observadas em pacientes com Covid-19, entre elas perda de olfato e paladar, confusão mental, derrame e dor muscular (sem relação com alguma lesão no músculo).

Segundo o pesquisador, estima-se que até 30% dos infectados pelo novo coronavírus possam apresentar algum sintoma neurológico. Min é coordenador de Educação e Difusão do Conhecimento do Instituto de Pesquisa sobre Neurociências e Neurotecnologia (BRAINN), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.



Whindersson Nunes e Luísa Sonza anunciam separação

“Estamos nos separando pra maioria das pessoas. Mas a verdade é que só estamos terminando uma fase, acabando sim um casamento, mas jamais o amor, carinho e respeito um pelo outro”, afirmaram em nota publicada na rede social

Whindersson Nunes e Luísa Sonza anunciaram a separação nesta quarta-feira (29). O humorista e a cantora publicaram um texto no Instagram para comunicar o fim do casamento aos seguidores.

“Bom, nem sabemos como explicar isso pra vocês… Nós dois sempre fomos um casal inspiração pra muita gente, e sabemos o peso que temos na vida de muitas pessoas, mas, precisamos, nesse momento, fazer com que vocês entendam que nem sempre o amor existe só quando existe casamento. A gente teve uma vida linda como casal e arriscamos dizer que quase perfeita, tão perfeita a ponto de entendermos que existe um momento que é preciso parar pra não estragar o que foi realmente tão lindo. Decidimos não ter mais uma vida de casal, mas jamais terminar nosso ‘relacionamento'”, escreveu o ex-casal.

“Estamos nos separando pra maioria das pessoas. Mas a verdade é que só estamos terminando uma fase, acabando sim um casamento, mas jamais o amor, carinho e respeito um pelo outro. Nos amamos e admiramos muito e se inspiramos um no outro a ponto de entender que as vezes a gente precisa parar. Pensamos bastante na nossa decisão e decidimos terminar nosso casamento pra poder continuar tendo um relacionamento saudável, com parceria, amizade, respeito, admiração e muito amor. A gente aprendeu muito, se ajudou muito e agora precisamos seguir nossos caminhos sozinhos. Não precisam tentar procurar um motivo maior, pois não existe. A gente sabe que a partir de agora vão inventar centenas de motivos diferentes, mas a única verdade é essa: a gente cresceu, mudou, evoluiu, e seguimos caminhos diferentes, pelo menos por agora. E é só. E não, não desistam do amor, jamais, só entendam que o amor pode ser maior do que a gente imagina, a ponto de saber o que é melhor pro amor continuar vivendo. Com amor, Whindersson e Luísa”, finalizou.



‘E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?’, afirma Bolsonaro sobre recorde de mortes

Questionado se conversaria com o ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre a flexibilização do distanciamento social, Bolsonaro afirmou que não dá parecer e não obriga ministro a fazer nada

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 29, que lamenta, mas não tem o que fazer em relação ao novo recorde de mortes registradas em 24 horas, com 474 óbitos, ultrapassando a China no número total de óbitos pelo novo coronavírus.

“E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, disse Bolsonaro, em referência ao próprio sobrenome.

Durante a entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, uma jornalista disse ao presidente: “A gente ultrapassou o número de mortos da China por covid-19…” Foi quando Bolsonaro respondeu que não poderia fazer nada.

Nesta terça-feira, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o número de mortes confirmadas por covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, ultrapassou a marca dos 5 mil, chegando a 5.017. Na China, são 4.643.

Momentos depois, na mesma entrevista, Bolsonaro disse se solidarizar com as famílias das vítimas. “Mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente, a gente quer ter uma morte digna e deixar uma boa história para trás”, disse o presidente.

Questionado se conversaria com o ministro da Saúde, Nelson Teich, sobre a flexibilização do distanciamento social, Bolsonaro afirmou que não dá parecer e não obriga ministro a fazer nada.



Esportes devem recomeçar em segurança com eventos menores

A Associação Mundial de Atletas, que representa cerca de 85 mil atletas de todo o globo através de mais de 100 associações de esportistas de mais de 60 países

Será mais fácil reativar esportes de pequena escala do que eventos maiores devido ao risco das viagens de grandes aglomerações agora que os isolamentos do coronavírus estão sendo suavizados em alguns paísriscos, disse Brian McCloskey, que é membro de um grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas as lições aprendidas na implantação e cumprimento do distanciamento social em corridas locais ou uma partida de futebol de pequena escala podem ajudar na organização de eventos de elite, como grandes maratonas, quando eles forem possíveis, disse McCloskey.

“Quanto maior a competição, mais complicadas terão que ser as ações de mitigação, e portanto menos provável que possam ser feitas com segurança”, disse McCloskey, integrante do Grupo de Especialistas de Aglomerações em Massa do Novo Coronavírus-19, à BBC.

McCloskey disse que eventos locais, nos quais um número limitado de pessoas se reúnem perto de suas casas, podem fornecer às competições profissionais informações que ajudarão os organizadores a voltarem a aumentar a escala de eventos que atraem atletas de todo o mundo.

A Associação Mundial de Atletas, que representa cerca de 85 mil atletas de todo o globo através de mais de 100 associações de esportistas de mais de 60 países, disse na terça-feira (21) que os atletas profissionais não deveriam ser pressionados a voltar às atividades.

O coronavírus já infectou mais de 3,1 milhões de pessoas globalmente e matou mais de 216 mil, provocando a interdição dos negócios, da educação e dos esportes.



Anvisa autoriza importação de equipamentos usados em UTI

De acordo com a Anvisa, a autorização é extraordinária e temporária, e vai permanecer em vigor até que seja encerrada a situação de emergência em saúde pública de importância nacional declarada pelo Ministério da Saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a importação e a doação de equipamentos usados indispensáveis em unidades de terapia intensiva (UTIs). A medida, aprovada nesta terça-feira (28), foi tomada em função da emergência de saúde pública relacionada à Covid-19. Até então a importação desses equipamentos não era permitida.

A medida também visa aumentar a oferta de equipamentos usados no tratamento de pacientes graves com o novo coronavírus (Covid-19). A autorização libera a importação, comercialização e doação de ventiladores pulmonares, monitores de sinais vitais, bombas de infusão, equipamentos de oximetria (que medem o nível de oxigênio no sangue) e capnógrafos (registram a pressão parcial de CO2 – dióxido de carbono – durante o ciclo respiratório).  

De acordo com a Anvisa, a autorização é extraordinária e temporária, e vai permanecer em vigor até que seja encerrada a situação de emergência em saúde pública de importância nacional declarada pelo Ministério da Saúde.