Cultura: Circo Lux leva espetáculo Esperanza à cidade de Acari

O fim de semana vai ser de muita cultura em Acari. A cidade vai receber o espetáculo “Esperanza: a máquina da Ilusão.

A apresentação vai reunir as diversas linguagens do circo, da dança e do teatro, além de muitos efeitos, numa proposta que promete encantar o público.

De acordo com o diretor artístico, Adriano Nunes, a Cia de Artes Cênicas realiza a partir deste mês uma temporada pelas cidades do Seridó, com estreia na cidade de Acari
As apresentações acontecem nos dias 21 e 22 de outubro no Palace Eventos.



Incra reajusta valores de bolsas para educação na reforma agrária

Os valores das bolsas a profissionais das redes públicas de educação e estudantes beneficiários do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) foram reajustados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As novas regras para concessão e manutenção do benefício estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta semana, e passam a valer no dia 1º de novembro.

Os professores dos cursos executados em parceria com o Incra, por meio do Pronera, podem receber bolsa para desempenhar as funções de coordenador-geral, coordenador pedagógico, educador e educador-orientador. O valor das bolsas para essas funções foram estipuladas por hora trabalhada, e passam a variar de R$ 65 a R$ 90 conforme a função desempenhada.

Os estudantes que desempenharem atividades de monitoria ou apoio pedagógico também receberão por hora de atividade o valor de até R$ 32. Para bolsas de estudo concedidas aos alunos da Educação para Jovens e Adultos (EJA) foi estipulado o valor máximo de R$ 180 por mês.

Para estudantes de nível médio e superior, as bolsas variam de R$ 180 a R$ 710, e para estudantes de pós-graduação o valor pode chegar a R$ 890 mensais.

As instituições de ensino que desenvolvem projetos com recursos do Pronera poderão conceder bolsas aos docentes das redes públicas federais, estaduais e municipais, e ainda aos estudantes matriculados nos cursos abrangidos pelo programa. O benefício não poderá ser concedido aos profissionais administrativos das instituições, ou a qualquer servidor do Incra.

As novas regras determinam que os valores e a duração das bolsas devem ser apresentados pelas instituições de ensino, nas planilhas de detalhamento de despesas e no plano de trabalho que serão entregues ao Incra, durante a formalização da parceria. E, para a manutenção das bolsas, será necessário comprovar a frequência e o pagamento aos bolsistas.

A norma também prevê a revisão dos valores pagos aos bolsistas a cada 2 anos.

O Incra também reajustou os valores máximos pagos às instituições de ensino para financiar os jovens e adultos que participam de projetos de alfabetização e escolarização, de cursos técnicos profissionalizantes, de graduação ou pós-graduação, por meio do Pronera. A mudança também está publicada no DOU.

Para a modalidade EJA, passam a ser repassados às instituições de R$ 6,5 mil a R$ 8,5 mil por estudante, ao ano, conforme a região do país e o nível de ensino. Já para cursos técnicos profissionalizantes, o valor máximo financiável é de R$ 9 mil, por estudante na Região Norte, e R$ 8 mil por estudante das demais regiões do país.

Para graduação, os valores variam conforme o curso de R$ 17,9 mil a R$ 33,3 mil por estudante, ao ano. Para financiar a educação de pós-graduação pelo programa, o Incra pagará no máximo R$ 20,1 mil, por estudante.

Os novos valores entram em vigor em 1º de novembro e valerão apenas para as parcerias celebradas a partir do segundo semestre de 2023, e que comecem a ser executadas em 2024.

O Pronera é uma política pública que financia projetos de educação direcionados aos jovens e adultos que moram em assentamentos criados pelo Incra, ou em territórios indígenas e quilombolas reconhecidos pela instituição. Professores e educadores que desempenham atividades voltadas à educação no campo e pessoas atendidas pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário também podem participar do programa.

Agência Brasil



Lios Club é lançado em Cerro Corá

O Lions Clube foi instalado oficialmente em Cerro Corá na terça-feira (17). A instituição é vinculada ao Distrito LA-5, cujo governador é Dijanildo Ferreira.

Ferreira dá boas-vindas ao Lions Clube de Cerro Corá: “Suas mãos unem-se às nossas em prol dos mais necessitados, fortalecendo nossa capacidade de fazer a diferença na vida das pessoas e na comunidade em que vivemos”.



Faixa de Gaza recebe água por 3 horas, mas ONU diz ser insuficiente

Foto: Reprodução

Uma linha de abastecimento de água na fronteira do sul da Faixa de Gaza com o Egito foi aberta por cerca de 3 horas para a entrada de água potável para a população, informou relatório da Agência das Nações Unidas de Assistência para Refugiados da Palestina (UNRWA). Publicado nesta terça-feira (17), o documento tem informações colhidas a partir das 18h de segunda-feira (16).

Segundo a Agência da ONU, o abastecimento durou 3 horas, sendo suficiente para apenas metade da população de Khan Yunis, estimada em quase 100 mil pessoas. “Isto não resolve as necessidades urgentes de água noutras partes de Khan Yunis, na Área Média e em Rafah. Apenas 14% da população da Faixa de Gaza se beneficiou dessa abertura da linha de água durante 3 horas”, diz o relatório.

A entidade das Nações Unidas destaca que a questão da água é fundamental para sobrevivência dos palestinos, pois as pessoas começarão a morrer sem água. “As preocupações com a desidratação e as doenças transmitidas pela água são elevadas, dado o colapso dos serviços de água e saneamento, incluindo o encerramento hoje da última central de dessalinização de água do mar em funcionamento em Gaza”, diz o informe.

Outro foco de preocupação das entidades de ajuda humanitária é quanto à escassez de combustível em Gaza. A Agência da ONU para os refugiados palestinos acrescentou que são necessários 600 mil litros de combustível por dia para operar instalações de dessalinização de água salgada, que são equipamentos que retiram o sal da água do mar.

A UNRWA também informa que os hospitais necessitam de combustível e que a previsão é que eles só durem mais 24 horas. “O encerramento dos geradores de reserva colocaria em sério risco a vida de milhares de pacientes”, diz a nota.

O documento da UNRWA acrescentou que os bombardeios seguem pesados e que as forças israelitas continuaram a atacar também Khan Yunis e outras áreas do sul, “apesar da diretriz para que as pessoas em Gaza se deslocassem para o sul”.

A ajuda humanitária da ONU segue estacionada no Egito aguardado a possibilidade de entrar na Palestina.

“A ONU tem estoques disponíveis de alimentos, água, suprimentos médicos e combustível no Egito, na Jordânia, na Cisjordânia e em Israel. Eles podem ser despachados em poucas horas. Para garantir a entrega, o nosso pessoal precisa ser capaz de transportar esses fornecimentos para Gaza e através dela com segurança e sem impedimentos”, informou no domingo (15) o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Agência Brasil



Volume de serviços cai 0,9% em agosto

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O volume de serviços no país teve queda de 0,9% em agosto deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa é a primeira queda depois de três altas consecutivas. De maio a julho, o setor havia acumulado ganho de 2,1%. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor cresceu 0,9% na comparação com agosto de 2022, acumula altas de 4,1% no ano e de 5,3% em 12 meses. 

Quatro das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram queda na passagem de julho para agosto deste ano, com destaque para os transportes (-2,1%). O subsetor de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio foi a que mais caiu (-5,5%).

“A gestão de portos e terminais, que está dentro do subsetor de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio, vem apresentando perda de fôlego há algum tempo, registrando impacto importante na pesquisa. O transporte de cargas, por sua vez, atingiu o ápice em julho de 2023, ou seja, está com uma base de comparação muito elevada”, afirma o pesquisador do IBGE Rodrigo Lobo. 

As outras três atividades do setor com queda foram serviços prestados às famílias (-3,8%), informação e comunicação (-0,8%) e outros serviços (-1,4%). Apenas os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram alta no mês (1,7%). 

O índice especial de atividades turísticas caiu 1,5% de julho para agosto. O segmento de turismo está 4,3% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas 3,1% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014). 

Em relação à receita nominal, o setor de serviços teve queda de 0,2% de julho para agosto e altas de 3,3% na comparação com agosto do ano passado, 7,8% no acumulado do ano e 9,8% no acumulado de 12 meses. 

Agência Brasil



Dia do Evangélico: Currais Novos celebra a data com programação especial. Confira!

Foto: Divulgação

A cidade de Currais Novos, no próximo dia 27 de outubro, se prepara para celebrar o Dia do Evangélico com um grandioso evento que acontecerá na Quadra de Esportes do Centro Educacional Logo, localizada na Avenida Tungstênio, 69, Bairro JK, a partir das 19 horas.

Organizada pela Ordem dos Pastores Evangélicos do Seridó (OPES), o evento promete ser uma noite de louvor, adoração e união para a comunidade evangélica e demais participantes. O evento contará com a presença de renomadas atrações, entre elas o cantor Douglas Liberdade e o Pastor Ezequiel, que emocionarão o público com suas apresentações. A iniciativa é apoiada pela Prefeitura Municipal de Currais Novos.



Terroristas são mortos ao tentarem invadir Israel pelo Líbano

O exército de Israel matou quatro homens armados que tentavam entrar no país a partir do Líbano nesta terça-feira (17), informou um comunicado militar.

Os soldados “detectaram um esquadrão terrorista que tentava infiltrar-se através da barreira segurança com o Líbano e colocar um artefato explosivo”, disse a nota.

O exército informou, ainda, durante a madrugada que bombardeou posições do Hezbollah no território libanês.

Desde o início da guerra provocada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, em 7 de outubro, os confrontos na fronteira israelense-libanesa deixaram pelo menos dez mortos do lado libanês, a maioria combatentes, além de um jornalista da agência de notícias Reuters e outros dois civis.

Do lado israelense, morreram pelo menos duas pessoas. A agência nacional de notícias nacional libanesa (NNA) informou que áreas da fronteira sofreram bombardeios “contínuos” durante a noite.

Várias casas da localidade de Dhayra foram atingidas, o que provocou vítimas, segundo a agência, que não revelou a condição de saúde dos atingidos.

“Israel utilizou bombas de fósforo e atacou civis”, afirmou a agência. A ONG Human Rights Watch acusou na semana passada Israel de utilizar este tipo de bomba contra os integrantes do Hamas em Gaza e no sul do Líbano.

O exército israelense nega as acusações.

Com informações da AFP



Parlamentar critica postura do Governo Federal em relação às guerras em Israel e na Ucrânia

O deputado estadual José Dias (PSDB) criticou o posicionamento distinto do governo federal em relação às guerras que ocorrem atualmente entre Rússia e Ucrânia, na Europa e Israel e Hamas, no Oriente Médio. Para o parlamentar potiguar, “você é aquilo que aprova”. O pronunciamento ocorreu na sessão plenária desta terça-feira (17) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Para José Dias, essa frase “cai como uma luva na cabeça daqueles que aprovam os crimes, que passam a mão na cabeça dos criminosos, chamam de vítimas da sociedade, mesmo diante de um cadáver que ele produziu, mesmo diante da degola de um bebê. Essa máscara cai como uma luva na maioria daqueles que apoiam o atual governo federal e a mentalidade da esquerda”.

Ainda de acordo com o parlamentar, enquanto a esquerda brasileira atua para condenar Israel pela reação aos ataques terroristas do Hamas, fica em silêncio “diante das atrocidades que a Rússia faz na Ucrânia. Têm cidades destruídas igual na Faixa de Gaza, mas a esquerda não fala em crime contra humanidade”. 



Com recuo de alimentos, inflação acumulada é menor para os mais pobres

Foto: Reprodução

O recuo no preço dos alimentos e bebidas ajudou a inflação a pesar menos no bolso das famílias de baixa renda nos últimos 12 meses, na comparação com os lares de renda média e alta. A constatação faz parte do Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira (17).

Enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou em 5,19%, a inflação para as famílias com renda muito baixa foi de 3,9%. Já para as de renda baixa, 4,45%.  

De acordo com o indicador do Ipea, é considerada renda muito baixa a família que recebe até de R$ 2.015 por mês. As de renda baixa estão na faixa de R$ 2.015 a R$ 3.022.  

Nos lares com rendas média-alta e alta, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 5,95% e 6,41%, respectivamente.

São classificadas como renda média-alta os grupos familiares que recebem de R$ 10.075 a R$ 20.151. Os de renda alta têm rendimento superior a R$ 20.151.  

Com recuo de alimentos, inflação acumulada é menor para os mais pobres. Arte: Inflação por faixa de renda. Arte: Dimac/Ipea

Alimentos

Tanto na inflação acumulada de 12 meses quanto na setembro, o custo dos alimentos foi o item que mais aliviou o peso no orçamento dos mais pobres. São quatro meses seguidos de recuo no preço da comida. 

Em setembro, esse comportamento foi motivado pelos preços do feijão (-7,6%), farinha de trigo (-3,3%), batata (-10,4%), carnes (-2,9%), aves e ovos (-1,7%), leite (-4,1%) e o óleo de soja (-1,2%).

Esse alívio é sentido mais fortemente pelas famílias com rendas mais baixas, “dado o peso desses itens nas suas cestas de consumo”, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras. Ou seja, famílias mais pobres gastam, proporcionalmente, mais com comida que as mais ricas.

Outros gastos

Ainda no mês passado, pelo lado da alta de preços, os reajustes de 1% nas tarifas de energia elétrica e de 2,8% da gasolina fizeram dos grupos habitação e transportes os principais focos de pressão para todas as classes de renda. No entanto, para os segmentos de renda mais alta, além do aumento dos combustíveis, as altas de 13,5% das passagens aéreas e de 4,6% dos transportes por aplicativo forçaram uma alta mais forte do grupo transportes, uma vez que esse gasto pesa mais no orçamento destas famílias.

No acumulado dos últimos 12 meses, os itens que mais pesaram para todas as famílias foram transportes (1,63%) e saúde e cuidados pessoais (1,10%). Nessa comparação, o grupo de renda muito baixa também sofreu menos impacto negativo que o de renda alta.

Enquanto o transporte apresentou inflação de 1,01% para o grupo renda muito baixa, foi quase o dobro (1,94%) para a renda alta. Em relação à saúde e cuidados pessoais, foi de 1,01% e 1,26%, respectivamente.

Agência Brasil



Fome atingiu metade dos moradores do Alemão de 2020 a 2022 

Foto: Divulgação

Pesquisa feita com 8,7 mil moradores do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, mostrou que 53% deles enfrentaram insegurança alimentar grave em algum momento, no período de 2020 a 2022. O levantamento foi feito pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e divulgado nessa segunda-feira (16). 

O estudo revelou ainda que 83% das famílias com crianças de até 6 anos de idade do conjunto de favelas conviveram com insegurança alimentar moderada ou grave nos últimos três anos.

De acordo com a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), insegurança alimentar grave ocorre quando a pessoa sente fome e não come por falta de dinheiro para comprar alimentos, faz apenas uma refeição ao dia ou fica o dia inteiro sem comer. 

Já a insegurança alimentar moderada ocorre quando há redução quantitativa de alimentos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante de falta de alimentos.

Segundo a pesquisa, 11% das famílias relataram que suas crianças já passaram um dia inteiro sem comer porque não havia dinheiro para comprar comida. A socióloga Joice Lima, pesquisadora do Ibase e ex-moradora do Complexo do Alemão, diz que a pandemia de covid-19 teve papel determinante no agravamento do quadro de insegurança alimentar. 

“As políticas públicas voltadas para minimizar os impactos do período de lockdown não foram suficientes para atender aos direitos básicos relacionados à alimentação das famílias. Muitas pessoas, inclusive, não tiveram acesso às políticas públicas ou o valor recebido não era suficiente”, explica. 

Segundo a pesquisa, sem dinheiro para adquirir alimentos suficientes, 40% dos adultos tiveram que reduzir a quantidade de comida nas refeições ou deixar de fazer uma refeição para que não faltasse comida dentro de casa.

Em 68,3% das casas, outra estratégia adotada para não faltar comida foi comprar alimentos de baixo custo para não deixar de alimentar seus filhos de até seis anos. 

“Se a criança já está passando fome é porque a família não encontrou mais alternativas para suprir essa necessidade. A família não está conseguindo encontrar alimentos, ter renda para adquirir alimentação”, explica Joice.

Agência Brasil