A Cidade e a Zona Rural se juntam pra fazer o Carnaval de Parelhos, região do Seridó do Rio Grande do Norte. Dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, a Prefeitura de Parelhas, preparou uma programação no percurso da folia, na cidade, trazendo a seguinte programação:
Trio + Minitrio na rua e Praça Pública
Sábado – 18/02 – 19h Vitasay Show Nara Castro Naldinho Cunha
Domingo – 19/02 – 19h B2 Arthur Morais
Segunda – 20/02 – 19h Marquinhos Carrera e Sakulejo Deto Edina
Terça – 21/02 – 19h Woxton Nóbrega Evan do Namoro
Intervalo com Mago Santana e Orquestra de Frevo Cacho de Coco
Gente bonita, as melhores atrações e muita animação.
Monte seu bloco e venha cair na folia.
Carnaval 2023 é em Parelhas, na cidade e na zona rural.
“Tomei conhecimento via, WhatsApp, que existe um jovem em nossa cidade fazendo Evangelização nas casas em nome da Renovação Carismática. Estou aqui, como Articuladora da RCC de Caico para confirmar que não existe nenhuma missão nossa, nessa linha de Evangelização no momento. Rogo a Deus que conceda a sabedoria do Espírito a quem for visitado por este jovem para agir, sabiamente com ele que, no mínimo precisa de nossas orações.
Albanita Bezerra Articuladora da RCC, nesse tempo, na cidade de Caico -RN. Divulguem!”
A “Lagoa Azul” vai virar ponto turístico em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal. A informação foi confirmada pelo prefeito de cidade, Rosano Taveira, na manhã desta quinta-feira (2) durante a mensagem anual na Câmara Municipal.
De acordo com Taveira, após avaliação positiva da qualidade da água através das análises da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), a prefeitura vai dar andamento ao projeto de tornar o local um ponto de visitação turística.
A estação elevatória de esgoto que seria construída no local será transferida e o projeto para construção do ponto ainda passará por várias etapas até ser aprovado e implementado, de acordo com a Prefeitura de Parnamirim.
Gestores que compõem a Associação de Municípios da Microrregião do Seridó Oriental e Trairi (AMSO-TR) se reuniram na sede da entidade, em Currais Novos, nesta quinta-feira (2), para a primeira reunião ordinária de 2023. As autoridades discutiram pautas importantes para o município e decidiram o próximo encontro para o início de março.
Os trabalhos foram abertos pelo prefeito de Parelhas e presidente da entidade, Dr. Tiago Almeida, que indicou as demandas do encontro. “Espero que possamos dar sequência aos trabalhos que vem sendo feitos nesta entidade, prezando sempre pelo equilíbrio e priorizando o que pode trazer benefícios diretos para nossa população”, afirmou.
Entre as finalidades, assuntos de extrema relevância como a definição do calendário de assembleias da entidade, assuntos de circulação interna e proposição de publicidade das ações, como a continuidade do programa AMSO-TR na TV, veiculado na Sidy’s TV e Internet, com repercussão nas redes sociais.
Os prefeitos de Acari, Fernando Bezerra, e de Carnaúba dos Dantas , Gilson Dantas, apresentaram o resumo da viagem que fizeram ao Sul do país, em intercâmbio sobre a gestão de resíduos sólidos em Novo Hamburgo e em Caxias do Sul.
Estiveram presentes Odon Júnior (Currais Novos), Fernando Bezerra (prefeito de Acari), Luciano Santos (Lagoa Nova), Gilson Dantas (Carnaúba dos Dantas), Jane Maria (São Vicente), Ivanildo Ferreira (Santa Cruz), Galo (Florânia), Amazan (Jardim do Seridó), Samuel Souto (Ouro Branco) e Joaquim de Medeirinho (Cruzeta).
A abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Currais Novos aconteceu na noite desta quarta-feira (01) com a tradicional leitura da mensagem do executivo municipal com um resumo das principais ações realizadas em 2022 e a projeção de metas para o ano que se inicia.
O Prefeito Odon Jr e a Vice-Prefeita Ana Albuquerque estiveram na sede do poder legislativo municipal para apresentar um balanço das ações, solenidade que contou com a presença dos vereadores, secretários municipais e assessores, servidores e população.
O Prefeito também ressaltou a recente viagem à Brasília e os contatos com os Ministérios em busca de projetos e obras de grande relevância para o município. Para 2023, a Prefeitura tem diversas metas como a execução do edital da Lei Paulo Gustavo e abrir o primeiro edital do Fundo Municipal de Cultura; mobilizar e ampliar os loteamentos empresariais e industriais de Currais Novos; efetivação do Consórcio Interfederativo de Saúde e a implantação da Policlínica Regional; acompanhar a obra da unidade da Liga Contra o Câncer; asfaltar avenidas importantes e buscar recursos e investir em um pólo multi esportivo e num Parque da Cidade.
Um novo tipo de ventilador mecânico bivalente e portátil foi desenvolvido por um grupo de cientistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e seu pedido para patenteamento foi realizado no mês de novembro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). Projetado inicialmente para uso por pacientes com covid-19, o equipamento tem também aplicações em várias outras doenças respiratórias em que haja comprometimento da musculatura do diafragma e músculos intercostais, responsáveis pelo ato de encher e secar os pulmões.
O pesquisador Ângelo Roncalli Oliveira Guerra, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN), responsável pelo projeto, explica que o dispositivo é capaz de atender duas pessoas ao mesmo tempo e, mesmo contendo os controles necessários para volume de ar, fluxo, pressão de inspiração e expiração, frequência respiratória e mistura percentual de oxigênio ministrada, tem baixíssimo custo. “Todos esses pontos são independentes, bem como o ar para cada paciente, evitando que um possa contaminar o outro”, realça o professor do Departamento de Engenharia Mecânica. O protótipo foi construído com materiais disponíveis no mercado nacional e contendo muitas peças já com autorização de uso pela Anvisa.
A concepção do equipamento prevê o seu controle por um item único, denominado unidade de gerenciamento duplo motriz, que possui um software para monitorar os parâmetros de ventilação para cada pessoa. O aplicativo é administrado por uma tela touchscreen, apresentando um conjunto de simples funcionalidades, de fácil fabricação e de baixo custo quando comparado aos dispositivos tradicionais.
Outra facilidade citada pelo pesquisador é a possibilidade de funcionar até mesmo na tomada do acendedor de cigarros de uma ambulância ou de um veículo comum ou ser posto em funcionamento com um carregador de celular. O entrelaçamento desses fatores permite que a nova tecnologia possa ser usada como dispositivo emergencial, de transporte ou de uso regular no ambiente hospitalar. Assim, tem mobilidade o suficiente para ser utilizada como equipamento de transporte inter-hospitalar em ambulâncias, transporte intra-hospitalar e atendimentos emergenciais. De modo geral, nenhum dos dispositivos existentes no mercado possui a capacidade de fornecer assistência respiratória a dois pacientes simultaneamente com parâmetros individuais de ventilação e sem a possibilidade de evitar contaminação cruzada.
“Esse é mais um projeto do laboratório cujo fim é definitivamente salvar vidas. Considerando a escassez em tempos de pandemia e o elevado custo dos ventiladores existentes no mercado, esse ventilador chega a custar dez vezes menos. Esse valor pode diminuir ainda mais se a indústria o fabricar em grandes lotes. O custo supracitado foi de apenas um protótipo”, pontua Ricardo Alexsandro de Medeiros Valentim, diretor executivo do LAIS.
Ricardo destaca que há um compromisso simbólico de que toda dissertação de mestrado no LAIS resulte em um produto na área de saúde. O ventilador objeto do depósito de pedido de patente é resultado de quatro dissertações de mestrado nas áreas de fisioterapia, medicina veterinária, engenharia mecânica e engenharia mecatrônica. “São dissertações aplicadas e atendendo às demandas do SUS”, ratifica Ricardo Valentim.
O projeto envolveu 26 pesquisadores e recebeu o nome no INPI de Ventilador pulmonar para dois pacientes independentes, sem risco de contaminação cruzada. A pesquisa resultou em um protótipo que está sendo submetido aos testes necessários ao comitê de ética para uso em animais. Posteriormente, a Anvisa também analisará o equipamento para permissão de uso com segurança em seres humanos.
Na invenção, a junção
O dispositivo é composto por uma estrutura monobloco compacta na qual são inseridos todos os demais componentes. Todos os controles de parâmetros da ventilação são mecânicos, exceto o referente à frequência respiratória e o regulador de volume, que são realizados pela unidade de gerenciamento duplo motriz e acionados diretamente na tela touchscreen.
No documento apresentado ao INPI e que embasa o pedido para patentear o ventilador pulmonar, o grupo de pesquisadores do LAIS defende que a invenção dispõe de atividade inventiva em razão de possuir um mecanismo que propicia assistência ventilatória simultânea e independente de dois pacientes com a garantia de não haver risco de contaminação cruzada, tudo isso controlado por um único sistema de gerenciamento que permite todo o monitoramento do sistema pelo software, o qual usa uma tela touchscreen.
Também evidenciam que o equipamento criado traz consigo uma dificuldade inventiva que consiste em duplicar o número de foles, garantindo o dobro de funcionalidade do sistema, mantendo o baixo custo inicial de fabricação de um único sistema, sustentando a versatilidade do aparelho. Ângelo Roncalli identifica que o projeto é fruto da junção de vários esforços, em diferentes áreas, em um trabalho cuja semente foi lançada durante o período pandêmico.
“No LAIS, trabalhamos em conjunto e todos se ajudam e, assim, este ventilador tem uma pitada de cada pesquisador. É claro que uma carga maior aconteceu em duas bases de pesquisa: da Bioengenharia, liderada pelo professor Custódio Guerra, e na base de Engenharia Assistiva, liderada pelo professor Danilo Nagem. Esse foi um trabalho que nasceu na pandemia, inicialmente com esforços em conjunto do professor William Queiroz, da atual aluna fisioterapeuta do PPGGIS, Rayssa Guerra, da minha pessoa e do colega professor Evans Paiva da Costa Ferreira dentro do Departamento de Engenharia Mecânica. Mas a parceria se ampliou com o departamento de Engenharia Biomédica e continuou evoluindo muito no LAIS e hoje já está em estágio elevado de automação”, finaliza Roncalli.
Glória foi pioneira inúmeras vezes. Foi a primeira a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou e era da alta definição da televisão brasileira. Mostrou mais de 100 países em suas reportagens e protagonizou momentos históricos.
“Eu sou uma pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa.”
Vida e carreira
Glória Maria Matta da Silva nasceu no Rio de Janeiro. Filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, lembrou, ao Memória Globo.
Glória também chegou a conciliar os estudos na faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) com o emprego de telefonista da Embratel.
Em 1970, foi levada por uma amiga para ser radioescuta da Globo do Rio. Em uma época sem internet, era ouvindo as frequências da polícia que se descobria o que acontecia na cidade. Fazer uma ronda de telefone, ligando para batalhões e delegacias, também era tarefa de um radioescuta.
Pesquisa do instituto Exatus encomendada pelo jornal Agora RN aponta que, faltando pouco mais de um ano e meio para o início do processo eleitoral de 2024 – quando os eleitores vão escolher novos prefeitos e vereadores –, o quadro ainda é de muita indefinição quanto à disputa da Prefeitura do Natal. No cenário espontâneo, quando o entrevistado pode citar qualquer nome ao ser perguntado, 50,78% apontam que não sabem em quem votar no próximo pleito para a Prefeitura do Natal e outros 17,18% dizem que deverão votar em branco ou nulo.
Porém, nos cenários de pesquisa estimulada, quando é apresentada uma lista de possíveis candidatos ao entrevistado, o cenário muda e uma liderança política mostra força: o atual prefeito, Álvaro Dias (PSDB), que não pode mais disputar a reeleição. Segundo a pesquisa Exatus, um nome apoiado pelo prefeito para a sucessão municipal (ainda não definido) seria o preferido dos natalenses.
Em um cenário com 10 possíveis candidatos, 22,82% responderam que votariam em um candidato apoiado por Álvaro Dias. Em segundo lugar, aparece o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), com 17,18%. Depois dele, vêm a deputada federal Natália Bonavides (PT), com 6,12%; o deputado em fim de mandato Rafael Motta (PSB), com 5,24%; e o policial militar reformado Wendel Lagartixa (PL), com 4,47%. O deputado federal eleito Paulinho Freire (União Brasil) tem 2,82%, seguido do comunicador Bruno Giovanni (sem partido), com 1,26%.
Os demais citados – a deputada estadual Eudiane Macedo (PV) e o secretário de Serviços Urbanos de Natal, Irapoã Nóbrega (MDB) – tiveram menos de 1%. Nesse cenário, 22,91% afirmaram que pretendem votar branco ou nulo, 11,07% não souberam e 4,85% não quiseram responder.
OUTRO CENÁRIO. Em um cenário sem Paulinho Freire e sem Kleber Fernandes, o quadro fica praticamente inalterado: liderança do “candidato de Álvaro Dias”, com 23,2%, seguido de Carlos Eduardo (17,18%), Natália Bonavides (6,41%), Rafael Motta (5,63%), Wendel Lagartixa (4,47%) e Bruno Giovanni (1,36%). Mais uma vez, Eudiane e Irapoã tiveram menos de 1%. Aqui, 12,91% não souberam e 5,34% não quiseram responder. Outros 22,33% apontaram que pretendem votar em branco ou nulo.
ESPONTÂNEA. No cenário espontâneo, quando o entrevistado pode citar qualquer nome, 13,79% responderam que votariam em Álvaro Dias (que não pode mais ser candidato) ou em um nome apoiado por ele. Ainda tiveram mais de 1%: Carlos Eduardo (6,89%), Rafael Motta (2,14%), Wendel Lagartixa (1,84%), Natália Bonavides (1,55%) e, por fim, um candidato apoiado pela governadora Fátima Bezerra (PT), com 1,17%. Outros 22 nomes e condições foram citados.
A pesquisa Exatus/Agora RN entrevistou presencialmente 1.030 pessoas nos dias 27 e 28 de janeiro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou menos, com nível de confiança de 95%.
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora 47 reservatórios, com capacidades superiores a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. O Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, divulgado segunda-feira (30), indica que as reservas hídricas superficiais totais do RN somam 1.939.308.140 m³, percentualmente, 44,31% da sua capacidade total, que é de 4.376.444.842 m³. No mesmo período de 2022, as reservas hídricas somavam 1.679.152.849 m³, correspondentes a 38,36% da sua capacidade total.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do RN, acumula 1.224.279.281 m³, percentualmente, 51,59% da sua capacidade total, que é de 2.373.066.510 m³. No mesmo período de 2022, o manancial estava com 1.091.107.478 m³, correspondentes a 45,98% da sua capacidade total.
O segundo maior reservatório do RN, Santa Cruz do Apodi acumula 223.953.480 m³, equivalentes a 37,34% da sua capacidade total, que é de 599.712.000 m³. No mesmo período de janeiro de 2022, a barragem estava com 209.000.660 m³, correspondentes a 34,85% da sua capacidade total.
A barragem Umari, localizada em Upanema, acumula 166.894.690 m³, percentualmente, 57% da sua capacidade total, que é de 292.813.650 m³. No mesmo período de 2022, o manancial estava com 168.164.048 m³, correspondentes a 57,43% da sua capacidade total.
A barragem de Pau dos Ferros acumula 36.471.337 m³, equivalentes a 66,5% da sua capacidade total, que é de 54.846.000 m³. No mesmo período de janeiro do ano passado, o reservatório estava com 19.592.666 m³, percentualmente, 35,72% da sua capacidade total.
O reservatório Marechal Dutra (Gargalheiras) acumula 2.020.620 m³, correspondentes a 4,55% da sua capacidade total, que é de 44.421.480 m³. No mesmo período de 2022, o manancial estava com 4.714.494 m³, equivalentes a 10,61% da sua capacidade total.
A barragem de Poço Branco acumula 31.556.049 m³, percentualmente, 23,2% da sua capacidade total, que é de 136.000.000 m³. No mesmo período de 2022, o reservatório estava com 14.491.086 m³, equivalentes a 10,66% da sua capacidade total.
Situação das Lagoas
A lagoa de Extremoz, responsável por parte do abastecimento da zona norte da capital, está com 7.003.566 m³, correspondentes a 63,56% do seu volume máximo, que é de 11.019.525 m³.
Já a lagoa do Bonfim, responsável pelo abastecimento da adutora Monsenhor Expedito, acumula 41.765.390 m³, percentualmente, 49,56% da sua capacidade total, que é de 84.268.200 m³.
A lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, acumula 9.811.064 m³, equivalentes a 88,59% da sua capacidade total, que é de 11.074.800 m³.
Mais de 800 pessoas no Rio Grande do Norte aguardam hoje na fila pelo transplante de algum órgão. São 541 pessoas em lista à espera por córneas, 309 para rins, 20 para medula óssea, e duas pessoas para coração no estado.
“Fazer essa fila andar depende diretamente da doação de órgãos que, por sua vez, depende da aceitação e autorização dos familiares. Esse ato impacta não só na vida dos potiguares, mas de muitos brasileiros à espera por um transplante, já que podemos enviar os órgãos para outros estados, com a parceria da Força Aérea Brasileira (FAB)”, explicou Rogéria Medeiros, coordenadora da Central Estadual de Transplantes do RN.
O Estado do Rio Grande do Norte faz captação de órgãos por meio do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, e do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), em Natal. Também já foi realizada captação no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó, em 2021. As ações são organizadas pela Central de Transplantes do RN e todas as captações são custeadas pelo Sistema único de Saúde (SUS).
Já em relação aos transplantes, são feitos no RN, os de córneas, rins, medula óssea e coração. Quanto aos transplantes de córneas, os procedimentos são realizados por meio de parcerias entre a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e clínicas de oftalmologia, além do Hospital Universitário Onofre Lopes. No que diz respeito ao transplante de coração, a Sesap tem como parceiro o Hospital Rio Grande, única unidade credenciada pelo Ministério da Saúde para fazer esse procedimento no estado.
Em 2022, foram realizados 133 transplantes de córneas, 160 de medula óssea, 2 de coração e 36 doações de múltiplos órgãos. Ao todo, 116 famílias foram entrevistadas sobre a aceitação da doação de órgãos de seus parentes.
“Somos o 4º estado do Nordeste em doações, mas seguimos precisando de mais doadores. É importante cada um ter a consciência da importância de doar e comunicar esse desejo à sua família. Ser um doador é um gesto de amor fraterno e respeito à vida”, destacou a coordenadora da Central de Transplantes do RN, Rogéria Medeiros.
Como ser um doador de órgãos
Para ser doador de órgãos basta expressar em vida aos seus familiares o desejo de ser um doador, não sendo necessário nenhum documento oficial. As famílias de possíveis doadores são assistidas por equipes especializadas que orientam como proceder para permitir a doação de órgãos. “Quando acontece algum trauma, algum motivo que leve à morte encefálica do paciente, a equipe especializada do hospital vai procurar e conversar com a família sobre a possibilidade da doação de órgãos. Isso acontece quando o paciente já tem o diagnóstico médico de morte encefálica. Depois disso, a equipe entrevista a família sobre o desejo e a permissão de doar os órgãos do familiar. Em seguida, a família assina um documento, dando a permissão para que a doação aconteça”, explicou Rogéria Medeiros.
Etapas do processo doação/transplante
Após 6 horas do diagnóstico médico de morte encefálica, outro médico avalia o paciente para confirmação da ocorrência. Depois desse procedimento, é realizado um exame confirmatório, por meio de eletroencefalograma ou doppler transcraniano, a fim de confirmar a inexistência de atividade cerebral. Após esse exame, é fechado o protocolo de morte encefálica, ou seja, o paciente faleceu. Em seguida, é realizada uma entrevista com a família, para comunicar o diagnóstico e saber se é possível fazer a doação.
Logo após essas etapas, uma equipe captadora, composta por cirurgiões, irá avaliar o paciente e proceder com a captação dos órgãos. Esses órgãos são encaminhados para o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), no qual são inseridos numa lista e no ranking para saber quem receberá os órgãos doados.
Trata-se de um processo complexo, do qual participam três diferentes equipes de profissionais: aquela encarregada de realizar o diagnóstico de morte encefálica, a equipe de captação e a de transplante, garantindo assim a imparcialidade dos procedimentos.