Estudo no Reino Unido sobre a Covid-19, mostra reinfecção de apenas 7 a cada 100 mil

Apenas 7,6 pessoas já contaminadas voltaram a testar positivo para covid-19 num grupo de 100 mil pessoas, ante 57,3 contágios a cada 100 mil no grupo que não tinha anticorpos entre junho de 2020 e janeiro de 2021 – Foto: Andressa Anholete/Getty Images

Com mais de um ano já decorrido da pandemia, os casos de reinfecção por covid-19 são uma das grandes preocupações no radar. Um megaestudo publicado no Reino Unido pela prestigiosa revista científica The Lancet mostrou resultados animadores. Mais de 25 mil pessoas participaram do estudo, que mirou profissionais de saúde. Desse grupo, cerca de 17 mil profissionais ainda não haviam sido infectados, segundo testes que detectavam anticorpos. Outros 8 mil havia contraído o vírus e se curado.

Apenas 7,6 pessoas já contaminadas voltaram a testar positivo para covid-19 num grupo de 100 mil pessoas, ante 57,3 contágios a cada 100 mil no grupo que não tinha anticorpos entre junho de 2020 e janeiro de 2021.

O intervalo médio entre o primeiro e o segundo contágio foi de mais de 200 dias, sugerindo que a “proteção” é válida por pelo menos sete meses. A descoberta levou os pesquisadores a concluir que as pessoas que já testaram positivo para a covid-19 têm risco 84% menor de voltar a se contaminar. “O estudo mostra que infecções prévias de sars-cov-2 induzem imunidade efetiva para futuras infecções na maior parte dos indivíduos”, afirma o estudo.

Ainda segundo o estudo, mais de 90% dos infectados com o novo coronavírus desenvolveram anticorpos cerca de uma semana após os primeiros sintomas, e mantinham os anticorpos por ao menos três meses. A duração da “proteção”, afirma, o estudo, ainda é desconhecida, mas as novas descobertas mostram que pode durar por ao menos 7 meses.

Uma preocupação ainda em aberto é a capacidade das novas variantes do novo coronavírus ampliarem a possibilidade de um segundo contágio. Seria um risco adicional para a esperada imunidade de rebanho, atingida quando ao menos 60% da população já tem anticorpos contra a covid-19. O Brasil tem 13,8 milhões de casos de covid-19 e 25 milhões de vacinados com a primeira dose.

A garantia de proteção vem com a segunda dose. Mas mesmo que levemos em conta a primeira dose mais o número de já contaminados, chega-se a 39 milhões de pessoas, ou menos de 25% da população. Mesmo com os animadores resultados do The Lancet, o país está longe de uma proteção coletiva que dê tranquilidade contra o coronavírus.

Exame



Crime: ‘Parede falsa’ escondia 19 respiradores novos em hospital do Pará, afirma funcionária

Uma funcionária do hospital afirmou à CNN que os respiradores estavam atrás de uma ‘parede falsa’ no auditório do prédio e que foi preciso quebrar a parede para terem acesso aos equipamento

Uma vistoria feita no Hospital Regional Abelardo Santos, a 20 quilômetros de Belém (PA), descobriu 19 respiradores novos em uma “parede falsa” de uma sala da unidade hospitalar. A descoberta aconteceu durante o processo de troca de gestão da Organização Social de Saúde (OSS) Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, que administrava o hospital, no dia 22 de março.

Uma funcionária do hospital afirmou à CNN que os respiradores estavam atrás de uma ‘parede falsa’ no auditório do prédio e que foi preciso quebrar a parede para terem acesso aos equipamentos. Ela preferiu manter a sua identidade preservada.



Estudantes poderão se candidatar a bolsas remanescentes do Prouni no início de maio

A inscrição será realizada exclusivamente pela internet, no site oficial do Prouni – Foto ilustrativa/Internet

Nos dias 3 e 4 de maio, o Ministério da Educação abrirá as inscrições para a ocupação de bolsas remanescentes do processo seletivo do primeiro semestre de 2021 do Programa Universidade para Todos (Prouni). A inscrição será realizada exclusivamente pela internet, no site oficial do Prouni.

As bolsas remanescentes ofertadas são aquelas não preenchidas no processo seletivo regular para o primeiro semestre de 2021. Os estudantes que fizeram qualquer uma das edições do Enem nos últimos 10 anos, poderão se inscrever para disputar uma das bolsas ofertadas. Entre os critérios exigidos, estão o bom desempenho no Enem, com a pontuação mínima obtida de 450 pontos, e a condição socioeconômica do estudante.

O resultado está previsto para ser divulgado no dia 7 de maio e o prazo para que os aprovados entreguem a documentação necessária, é de 10 a 13 de maio. (Brasil 61)

DIÁRIO DO PODER



Cosern divulga nota sobre interrupção no fornecimento de energia elétrica que atingiu parte da Zona Leste de Natal, incluindo o Hospital de Campanha

Foto: Pedro Vitorino

A Cosern apura um defeito num componente interno da rede elétrica que causou interrupção no fornecimento de energia em parte da Zona Leste, atingindo o Hospital de Campanha de Natal, durante a madrugada.

A companhia informou também que o fornecimento de energia foi completamente reestabelecido às 9h07.

Veja abaixo a nota na íntegra:

A Cosern informa que a interrupção no fornecimento de energia elétrica que atingiu parte da Zona Leste de Natal, incluindo o Hospital de Campanha na Via Costeira, na madrugada deste domingo (18), foi causado por um defeito num componente interno da rede elétrica – que está sendo apurado. Fortes chuvas atingiram a região metropolitana de Natal na madrugada.

Imediatamente, equipes técnicas da Cosern se deslocaram para o Hospital de Campanha e deram todo suporte necessário para o funcionamento do gerador existente na unidade de saúde. O fornecimento de energia elétrica foi 100% reestabelecido para os clientes às 9h07.



Covid-19 segue a crescer entre mais jovens e atinge população sem comorbidades

O primeiro boletim, divulgado em 26 de março e que disparou o alerta, já destacava que a Covid-19 se alastrava nas faixas etárias mais jovens

As primeiras evidências de que há uma tendência de rejuvenescimento da pandemia no Brasil foram constatadas pelas três últimas edições do boletim Observatório Covid-19, elaboradas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

O relatório divulgado no último dia 9 mostra que, entre as semanas epidemiológicas 1 (de 3 a 9 de janeiro de 2021) e 12 (de 21 a 27 de março), o crescimento das taxas de hospitalizações por Covid-19 em indivíduos das faixas etárias de 30 a 59 anos superou o aumento global, de 701,58%, que considera todas as idades, passando de 1.000% 

O documento ganhou uma atualização na última quarta-feira (14), apontando uma tendência de continuidade dos níveis elevados de novos casos e mortes no Brasil ao longo de abril. O primeiro boletim, divulgado em 26 de março e que disparou o alerta, já destacava que a Covid-19 se alastrava nas faixas etárias mais jovens.  

Os boletins consideram os dados de hospitalizações por Covid-19 inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). “Eles são rotineiramente atualizados, com a correção de inconsistências e inclusão de notificações ainda não realizadas para aquela semana. Daí a variação de um boletim para o outro”, explica o pesquisador do Observatório Covid-19 Raphael Guimarães. 

“O destaque desses levantamentos é o registro de que o aumento do número de casos de hospitalizações por Covid-19 nas faixas de 30 a 59 anos foi maior do que o aumento da taxa global. Isso caracteriza o rejuvenescimento da pandemia”, comenta. Segundo o especialista, é possível que o próximo boletim aponte números ainda mais altos entre pessoas abaixo de 60 anos. 

Internações por Covid-19
Internações por Covid-19

Pacientes sem doenças prévias 

“O relatório da Fiocruz mostra também uma tendência de crescimento de casos graves nessa população, o que coincide com o que a gente observa nos atendimentos”, diz o infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp/Botucatu). “A impressão é de que a Covid-19 em 2021 é mais rápida, mais agressiva e leva a uma internação maior de pessoas mais novas”, analisa.  

Por trás desse panorama, há uma confluência de fatores, segundo o médico sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Em primeiro lugar, o fato de que os jovens estão mais nas ruas, já que compõem boa parcela da população economicamente ativa. 

“Eles saem para trabalhar, usam transporte público. Também não faltam relatos diários de flagrantes de festas que reúnem centenas de jovens, mesmo diante de fases mais restritivas de circulação”, afirma Vecina. 

Além disso, ainda predomina nesse grupo o pensamento errôneo de que em pessoas jovens e sem comorbidades a doença irá se manifestar de forma mais leve, o que acaba funcionando como um passe livre para se expor, completa a infectologista Stefânia B. Prebianchi, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).  

Atuando no combate à Covid-19 na BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo, a médica diz que tanto as enfermarias quanto as Unidades de Terapia Intensiva estão repletas de pacientes abaixo dos 60 anos e sem doenças prévias que foram rendidos pelo coronavírus.  

De fato, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), os jovens já são maioria nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Brasil. O levantamento apontou que, em março, 52% das internações nas UTIs foram de pessoas com até 40 anos. O total desses pacientes que precisaram de ventilação mecânica atingiu 58,1%. 

Basta um descuido 

Uma saída no último sábado de fevereiro teve consequências graves para a engenheira de produção Emily de Lima Barbosa, 32. Com casamento marcado para o segundo semestre, ela foi com duas amigas a uma loja para escolher um tapete a ser usado no espaço da festa.  

Ela conta que tomava todos os cuidados e respeitava as medidas de proteção. Mas, nesse dia, resolveu tirar a máscara para interagir com as amigas no carro. “Comecei a me sentir mal na terça-feira, mas atribuí a uma indigestão, já que aconteceu logo depois do almoço. À noite fui ao hospital, porque a febre não baixava. O médico solicitou um teste para Covid-19, confirmada no sábado.” 

No dia seguinte, Emily já não conseguia sair da cama. Ao chegar ao hospital, a quantidade de oxigênio na circulação estava muito baixa, e havia comprometimento do pulmão. Internada, ela passou dez dias na UTI, boa parte do tempo usando máscara de oxigenação e temendo ser intubada. Curada, Emily diz que ainda se sente ofegante em conversas mais longas e tem alguns lapsos de memória.   

O papel das variantes do coronavírus 

Relatos como o de Emily Barbosa levantam a discussão sobre a participação das variantes do coronavírus no novo perfil de pacientes de Covid-19. “Ainda não é possível afirmar que esse seja um determinante da gravidade dos quadros em jovens”, avalia Gonzalo Vecina Neto. “Mas a cepa de Manaus, a P.1, de fato acarreta uma carga viral maior, e por isso se dissemina mais rapidamente. Se tem muito mais casos, aumenta também o número de jovens afetados”, explica. 

Achados preliminares de uma investigação feita na Universidade Federal do Paraná (UFPR) apontam uma tendência de aumento de letalidade naquele estado quando a variante P.1do Sars-Cov-2 passou a circular.  

Ao analisar dados de mais de 550 mil casos de Covid-19, com registro de mais de 8.800 mortes, os pesquisadores notaram que, entre setembro de 2020 e janeiro de 2021, houve uma redução nas taxas em todas as faixas etárias. A partir de fevereiro, quando surgiu a nova cepa, a mortalidade subiu, sobretudo na faixa dos 20 aos 59 anos.   

No entanto, os especialistas dizem que ainda é cedo para decretar as mutações do vírus como culpadas pela gravidade da doença nos mais jovens. “Com certeza a P.1 é uma grande pedra no sapato”, diz Naime Barbosa. “Mas talvez seja só porque seja mais transmissível e não necessariamente mais patogênica. Muitos estudos ainda estão em andamento para analisar essa relação”, completa.  

O infectologista lembra ainda que existem pessoas geneticamente mais suscetíveis a desenvolver quadros mais graves de Covid-19. Um estudo publicado na revista científica Nature, conduzido por cientistas do Instituto de Genética e Medicina Molecular e Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, é um dos que identificaram sequências do DNA associadas à predisposição de desenvolver formas críticas da doença.  

Com as variantes se espalhando mais rapidamente e abrangendo uma população cada vez maior, a doença acaba chegando também a esses indivíduos mais suscetíveis. “Perdemos aqui no hospital pacientes de 21 e 26 anos, por exemplo. Podem ser casos aleatórios, mas, quando mais pessoas são infectadas, ocorrências como essas acabam disparando também”, argumenta o infectologista.  

Parecia só uma leve dor de garganta 

Com ou sem as variantes do vírus, a Covid-19 vem mostrando que não faz distinção de idade. Professora do Ensino Fundamental em Uberlândia (MG), Izadora Sanchez Zanin, 36, reconhece que chegou a menosprezar a doença. “Por não ser do chamado grupo de risco, não ser sedentária, não fumar, não achei que sucumbiria se fosse infectada”, diz.  

Por isso, quando começou a sentir dores de garganta, após um encontro com amigos, em outubro do ano passado, ela não se importou. Manteve a programação de viajar nos dias seguintes. “No quinto dia da viagem, senti falta de ar, voltei a Uberlândia e fui direto ao hospital. Já na triagem, soube que iria para a UTI. Foi um baque. Não pude falar com ninguém, nem explicar a situação para meus filhos”, conta. 

Com um comprometimento de mais de 80% dos pulmões, a professora precisou ser sedada para poder ficar com a máscara de ventilação. “A impressão de sufocamento, de afogamento, era terrível. Foram dez dias hospitalizada.” 

Em janeiro de 2021, Izadora já não sentia a fadiga que se manteve após a alta, mas percebeu que seus cabelos caíam aos tufos. “O dermatologista explicou que a inflamação do couro cabeludo era decorrente da infecção”, afirma. Já o check-up feito em março mostrou um acúmulo de ferro no sangue, outra possível sequela que precisa ser acompanhada. 

Mais resistentes e mais tempo na UTI 

Como uma dor de garganta se transforma num quadro tão grave como o de Izadora? “Os jovens têm uma reserva funcional dos órgãos muito maior que os idosos”, explica Stefânia Prebianchi.  

“Com uma capacidade pulmonar maior, normalmente demora até sentirem os sintomas. Por isso acabam procurando o serviço médico numa fase mais avançada”, continua. Dessa forma, muitas vezes perdem uma janela importante para iniciar um suporte de oxigênio que poderia evitar o agravamento.  

Essa mesma resistência, destaca a médica, justifica a extensão do período na UTI. É como um círculo vicioso: uma estadia maior nesses leitos leva a uma rotatividade menor de vagas – e consequentemente a mais tempo na fila de atendimento, causando pioras que exigem os cuidados de terapia intensiva.  

Seria o caso de mudar a prioridade da vacinação? 

De acordo com especialistas, para conter a alta de casos entre os mais jovens a receita é a de sempre e vale para todas as faixas etárias: isolamento, distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos. “Enquanto não houver vacina para todos, essa é a única saída”, diz Gonzalo Vecina.  

Por ora, o entendimento é de que não há justificativa para mudar a fila de prioridades da vacinação. “Não há comprovação de que as novas cepas tenham predileção pelos mais jovens. A população que mais evolui a óbito e apresenta mais risco de sequelas ainda é a de mais idade”, justifica Stefânia Prebianchi. 

Sendo assim, até que surjam novas evidências, esse grupo, seguido pelos que têm comorbidades, deve continuar sendo vacinado primeiro. “O que ajudaria seria acelerar a velocidade de imunização para chegar logo nos mais novos. Mas na prática, infelizmente, não é o que está acontecendo”, lamenta o infectologista Alexandre Naime. 

CNN



Alerta laranja no RN: 46 municípios estão em perigo para acumulado de chuva até o fim deste domingo

“Há riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco”, informou o instituto

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) colocou 46 municípios do Rio Grande do Norte em alerta laranja para acumulado de chuvas. O aviso entrou em vigor às 8h10 e se estende até 23h59 deste domingo (18).

De acordo com o Inmet, cidades do Leste, Agreste e Central do RN podem ser atingidos por chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou de 50 a 100 milímetros por dia. “Há riscos de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco”, informou o instituto.

Para evitar riscos, o Inmet orienta que as pessoas evitem enfrentar o mau tempo; se possível, desliguem aparelhos elétricos e o quadro geral de energia; em caso de inundação, ou similar, protejam os pertences da água; e que acionem o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

A madrugada deste domingo já foi de chuva forte em Natal. De acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), nas últimas 6 horas, o acumulado de chuva foi de 36 milímetros no ponto de observação localizado no bairro Pajuçara, na zona Norte da capital.

Além do aviso laranja, todo o Rio Grande do Norte está inserido em alerta amarelo de chuvas intensas até o fim da manhã deste domingo (18). Além de chuvas de até 50 milímetros por dia, o estado pode enfrentar ventos intensos de até 60 km/h. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Veja os 46 municípios em alerta laranja:

Arez
Baía Formosa
Bento Fernandes
Brejinho
Caiçara do Norte
Canguaretama
Ceará-Mirim
Espírito Santo
Extremoz
Goianinha
Ielmo Marinho
João Câmara
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lagoa Salgada
Macaíba
Maxaranguape
Montanhas
Monte Alegre
Natal
Nova Cruz
Nísia Floresta
Parazinho
Parnamirim
Passagem
Pedra Grande
Pedro Velho
Poço Branco
Pureza
Rio do Fogo
Santa Maria
Santo Antônio
Senador Georgino Avelino
Serrinha
São Bento do Norte
São Gonçalo do Amarante
São José de Mipibu
São Miguel do Gostoso
São Pedro
Taipu
Tibau do Sul
Touros
Vera Cruz
Vila Flor
Várzea



Caicó em luto: Morre o Diácono Manoel Cassiano

Manoel Cassiano tinha 67 anos de idade e era servidor civil aposentado do Exército Brasileiro

Faleceu na madrugada deste domingo (18) em Caicó, o diácono permanente da Diocese de Caicó, Manoel Cassiano de Figueirêdo Rocha. Por complicações da Covid-19, o diácono Cassiano estava internado no Hospital Regional do Seridó.

O sepultamento acontecerá no Cemitério do Distrito Palma, comunidade onde Manoel Cassiano era natural. A encomendação do corpo será feita na manhã de hoje em frente à Capela de Santo Antônio, através do bispo de Caicó, Dom Antônio Carlos.

Manoel Cassiano tinha 67 anos de idade e era servidor civil aposentado do Exército Brasileiro. Em Caicó, Manoel Cassiano exerceu o seu diaconato nas Paróquias de Nossa Senhora de Fátima e São José e deixa esposa e três filhos.



Cicloturismo e Ecoturismo em Pium são opções seguras em tempos de Pandemia

O Rio Pium é um dos mais importantes rios do litoral potiguar

Em tempos de Pandemia, todos se perguntam sobre se é possível fazer turismo de forma Segura. A resposta é sim e uma das opções que soma ainda o turismo sustentável é um passeio pelo vale do Rio Pium, em Parnamirim.

O Rio Pium é um dos mais importantes rios do litoral potiguar, responsável pelo sustento de muitas famílias e que dá nome à comunidade de Pium, no Litoral do 3° maior município do estado.

Alem do mais, a comunidade de Pium tem características únicas, uma forte presença cultural e artística, um artesanato belíssimo, uma gastronomia sem igual, uma feirinha de frutas que é ponto de parada de potiguares e turistas que passam pela sua rota, denominada de Rota do Pium.

Nesse contexto uma caminhada, uma corrida ou mesmo um passeio de Bike surgem como opções viáveis para serem realizadas com a família e amigos. Claro que não pode aglomerar, então o ideal é montar grupos pequenos e com o compromisso de que todos cumprirão as regrinhas necessárias em tempos de Pandemia. Para quem desejar saber mais, recomendamos seguir os perfis Rota do Pium e Vale Encantado, no Instagram! As fotos são de Ney Douglas.



Esportes: América-RN e ABC se enfrentam às 16h no primeiro Clássico Rei da temporada

Os rivais ainda possuem chances de chegar à final do primeiro turno

América-RN e ABC se enfrentam neste domingo, às 16h, na Arena das Dunas, o mando de campo é do alvirrubro. O jogo é válido pela quinta rodada da Copa Cidade do Natal, o primeiro turno do Campeonato Potiguar. A partida ocorre sem a presença do torcedor por causa da pandemia da Covid-19.

O América é o segundo colocado na tabela, três pontos atrás do Globo. O alvirrubro tem um jogo a menos que o time de Ceará-Mirim. O ABC está em quarto, mas tem três jogos a menos que o líder Globo e dois a menos que o América-RN. Os rivais ainda possuem chances de chegar à final do primeiro turno.

Blog do BG



Alerta: Celulares podem ajudar no combate a fraudes em bombas de combustíveis

Provar materialmente uma das fraudes mais comuns e com o maior número de vítimas – a das bombas de postos de combustíveis – é algo que envolve equipamentos e procedimentos complexos, além de apreensões in loco e análises laboratoriais. Tudo isso poderá ser substituído por um clique de celular, dado por qualquer consumidor.

Basicamente, o equipamento a ser instalado na bomba é composto por um hardware (equipamento) que faz a leitura de um transdutor óptico capaz de contar a quantidade de combustível que é apresentada no display da bomba. A garantia de que a bomba de combustível está correta é dada por uma assinatura digital que poderá ser checada por meio do bluetooth dos celulares. A violação dessa assinatura comprova a fraude.

Para se ter uma ideia de como são praticadas fraudes nas bombas de combustíveis, a cada ano cerca de 20 mil casos são autuados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – número que fica ainda mais impressionante se for levado em conta a complexidade para se conseguir evidenciar esse tipo de prática fraudulenta. 

“As bombas medidoras de combustíveis possuem eletrônica bastante complexa, com placas de circuitos e software (programa de computador) que são vulneráveis a modificações, sendo quase impossível, ao fiscal, verificá-las em campo. Em muitos casos são necessárias análises laboratoriais para produzirmos provas materiais contra os infratores”, afirmou à Agência Brasil o chefe da Divisão de Metrologia em Tecnologia da Informação e Telecomunicações do Inmetro, Rodolfo Saboia. 

Citando levantamento divulgado pela Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), o chefe da Divisão de Gestão Técnica do Inmetro, Bruno de Carvalho, disse que “as fraudes em bombas movimentam mais de R$ 20 bilhões a cada ano”.

Certificação digital

Para resolver – ou, pelo menos, amenizar – esse problema, o Inmetro está adaptando e implementando uma tecnologia que, há muito, já vinha sendo usada para dar segurança às transações feitas pela internet: a certificação digital.

“Nas bombas de combustíveis, o componente que faz a transformação da informação de medição, em sinal elétrico, é conhecido como transdutor [pulser]. Ele contém um chip criptográfico com um certificado digital. Desta forma, toda informação de medição que sai do pulser é assinada digitalmente, ficando impossível sua adulteração, sem que essa assinatura seja invalidada”, detalha Rodolfo Saboia.

Para agregar ainda mais segurança ao processo, os certificados digitais estarão vinculados à Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), cadeia hierárquica de confiança coordenada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão em documentos como o e-CPF (Cadastro de Pessoa Física). O pedido de credenciamento – que tornará o Inmetro autoridade certificadora de primeiro nível na cadeia do ITI, para a adoção do equipamento – ainda está sob análise do instituto. A expectativa é de que essa aprovação ocorra ainda neste semestre.

“Na prática, o certificado digital ICP-Brasil funciona como uma identidade na rede mundial de computadores, garantindo a identificação inequívoca dos seus titulares e dando aos atos praticados por meio dele a mesma validade jurídica daqueles que assinamos e reconhecemos firma em cartório”, detalhou o presidente-executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB), Edmar Araújo.

Identificação imediata

Saboia disse, também, que o principal ganho com a assinatura digital da informação de medição é a “rápida identificação de uma eventual fraude”. “Atualmente, para identificar uma fraude eletrônica em uma bomba de combustível é necessário apreender as placas eletrônicas das bombas e levar para análise em laboratório. Esta análise pode levar semanas. Com a assinatura digital, em poucos minutos, por meio de interface ou aplicativo de smartfhone, será possível – a fiscais e consumidores – checar se a assinatura é válida. Se a assinatura não for válida, significa que a bomba foi fraudada”, argumentou.

Com as medições analógicas dando lugar às digitais, sua utilidade poderá abranger fraudes envolvendo pesos e medidas que vão além das praticadas por postos de combustíveis mal intencionados. Segundo o presidente da AARB, “o certificado será destinado exclusivamente a objetos metrológicos regulados pelo Inmetro, mas é possível que seja também utilizado para controle de outros equipamentos, como balanças e relógios medidores de energia elétrica”.

Araújo estima que ainda no segundo semestre de 2021 tudo esteja operacionalizado para que as bombas de combustíveis comecem a ser certificadas.

Protótipos

Segundo o Inmetro, as indústrias já estão finalizando o desenvolvimento de protótipos para que a tecnologia seja colocada em prática. “Restam ainda algumas dúvidas normais de implementação, que estão sendo sanadas com auxílio da equipe do Inmetro”, disse Saboia.

Depois disso, os modelos de bomba serão enviados a laboratórios acreditados para a realização dos testes laboratoriais necessários para a aprovação de modelo dos instrumentos. “Uma vez aprovado pelo Inmetro, as indústrias já estarão autorizadas a comercializar seus instrumentos”, complementa Bruno de Carvalho.

Aplicativo

A fiscalização das bombas poderá ser feita por meio de um aplicativo para smartphones, a ser disponibilizado pelo Inmetro. A ideia é fazer com que eles se conectem com as bombas de combustíveis por meio de bluetooth, de forma a verificar se a assinatura digital da bomba foi violada. Caso tenha sido violada, a informação é imediatamente encaminhada ao Inmetro via internet.

“As bombas de combustível deverão ter informações sobre sua identidade – como o endereço do posto, sua data de fabricação e se o certificado metrológico ICP-Brasil está instalado – disponíveis a qualquer pessoa”, detalhou Araújo.

Segundo o Inmetro, a ideia inicial era a de que a tecnologia servisse apenas para os fiscais. No entanto, ao identificarem como será simples o processo, optou-se por estender a ferramenta aos usuários.

“Com o aplicativo, todos serão nossos olhos nos postos de combustíveis, o que empoderará o consumidor. Basta ligar o bluetooth para captar os dados da bomba e saber se há alguma inconsistência na assinatura digital. Quanto à transmissão, ela pode ser feita automaticamente, assim que se tiver acesso à internet”, finalizou Saboia.