Policiais foram acionados para atenderem uma ocorrência de disparo de arma de fogo no bairro José Dantas, em Currais Novos. No local, a polícia apreendeu cinco armas de fogo, além de porta pólvora e porta espoleta artesanal.
Segundo informações da Polícia Militar, ao todo, foram encontrados os seguintes materiais: porta pólvora; quatro espingardas bate bucha, uma arma de fogo artesanal e porta espoleta artesanal.
O material apreendido foi levado para a Delegacia de Polícia Civil.
A Assembleia Legislativa do RN promoveu, na tarde desta segunda-feira (6), Sessão Solene em homenagem às atividades do “Outubro Rosa” – mês de conscientização do câncer de mama. Proposto pela Frente Parlamentar das Mulheres, o evento contou com a presença da bancada feminina do Parlamento Estadual, de membros da Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos; do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região; da Defensoria Pública do Estado do RN; da Base Aérea de Natal; da Câmara Municipal de Natal; da Liga Norte-Rio-grandense Contra o Câncer; e ainda da representante das homenageadas, Ana Patrícia Fortunato Bezerra.
Para a deputada Cristiane Dantas (SDD), as campanhas de conscientização são muito importantes para destacar a relevância do autocuidado, mas a Saúde Pública tem que avançar junto.
“Este é o momento de fazer um apelo às secretarias estadual e municipais de Saúde, para que reavaliem e tracem novas estratégias que permitam melhorar e ampliar o acesso da população aos exames preventivos de mamografia e ultrassonografia. É incompatível com as chances de cura a demora para se fazer esses exames na rede pública. E, vendo pelo prisma dos investimentos, sai muito mais caro custear longos tratamentos. Nas visitas que realizamos a alguns grupos de apoio ouvimos muito esses relatos das pacientes”, frisou.
Em seguida, a parlamentar destacou o papel do Grupo Reviver, “que nos últimos 11 anos vem preenchendo essa lacuna, que é obrigação do Poder Público”.
“E, por isso mesmo, desde que conheci o trabalho do grupo, eu tenho contribuído anualmente com a destinação de emendas parlamentares. Além disso, também tenho destinado emendas para garantir a aquisição de mamógrafos no nosso Estado, assim como a manutenção desses equipamentos, nos municípios de Alexandria e São José de Mipibu”, relatou.
Cristiane Dantas falou ainda sobre a questão do desemprego que atinge as mulheres em tratamento contra o câncer e reforçou a importância dos grupos de apoio “Despertar”, “Onco e Vida”, “Rede Feminina de Combate ao Câncer”, “Reviver” e “Bonitas”, durante todo o processo por que passam as pacientes.
Na sequência, a deputada Terezinha Maia (PL) confessou que a presente Sessão Solene é muito emocionante para ela, por ter vivido e acompanhado a luta de um paciente contra o câncer, além de ter presenciado a dedicação, o esforço e o cuidado que os profissionais da Saúde, “principalmente os oncológicos”, têm com os seus pacientes.
“E aqui, nesta data de hoje, temos a oportunidade de agradecer a vida de pessoas que estão na batalha contra o câncer de mama, doença que tanto afeta a nós, mulheres. Sabemos que é um processo difícil e doloroso, então, no meio do caminho, precisamos de carinho e apoio para recomeçar. Por isso, resolvi homenagear duas pessoas que personificam os dois lados desse processo – uma paciente e uma médica. Saibam que vocês são inspiração e orgulho para tantas mulheres que estão nesse processo”, enfatizou a parlamentar.
A deputada finalizou seu discurso, destacando que campanhas como a do “Outubro Rosa” são essenciais para ampliar a informação sobre conscientização e prevenção. Ela enfatizou ainda que é dever de todos chamar a atenção para a urgência da universalização da Saúde.
Dando continuidade às falas, Eudiane Macedo (PV) começou dando ênfase à necessidade de que a campanha se estenda durante os 365 dias do ano.
“Também é importante que ela seja feita por toda a sociedade. Mas é claro que nós, mulheres, precisamos ser cada vez mais instrumentos de informação, incentivando umas às outras a realizar o autoexame, que é um ato de amor a si mesma”, afirmou.
Em seguida, a deputada relembrou que foi o seu mandato que promoveu, em 2014, a primeira solenidade alusiva ao Outubro Rosa, ainda na Câmara Municipal de Natal. “E, de lá para cá, todos os anos, tanto a Câmara Municipal quanto a Assembleia Legislativa realizam este momento”, acrescentou.
A parlamentar detalhou ainda algumas ações do seu mandato, voltadas ao acolhimento, aos mutirões de mamografia e, principalmente, à destinação de recursos.
“Nós temos enviado auxílio para a ‘Liga Norte-Rio-Grandense’, a qual dá algumas destinações. Além disso, todos os meses nós disponibilizamos um ônibus para a ‘Casa de Apoio Irmã Gabriela’ realizar passeios com pacientes em tratamento. Destinamos ainda recursos para o ‘Grupo Reviver’, ajudando nos custeios da realização de mamografias e cuidados dos pacientes de câncer. E auxiliamos o ‘Bonitas’, com o pagamento mensal do aluguel de um prédio utilizado pelo grupo. E vale salientar que esse trabalho é realizado em todos os meses do ano, não apenas em outubro”, concluiu.
Isolda Dantas (PT) iniciou seu pronunciamento dizendo ter certeza de que as mulheres que já enfrentaram o câncer de mama se superaram, aprenderam muito e se desafiaram. “E esta solene é um momento de celebrar a superação e a resiliência”, complementou.
A deputada falou ainda das dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho e sobre a falta de valorização em relação aos homens.
“E eu digo tudo isso para lembrar da nossa responsabilidade, enquanto deputadas, secretárias, vereadoras de mostrar para a sociedade todos os dias que somos nós, mulheres, que fazemos o mundo girar. O trabalho do cuidado é muito mais essencial do que a esfera produtiva, como as teorias clássicas econômicas determinam. Portanto, o nosso desafio de buscar políticas públicas e levantar esse tema para a sociedade também é parte desta solenidade, pois, além de enfrentarmos essas questões diariamente, ainda temos a luta contra o câncer e as demais doenças que nos acometem”, finalizou.
Já a presidente da Frente Parlamentar da Mulher, deputada Divaneide Basílio (PT), primeiramente fez um agradecimento público ao médico que cuidou da sua mãe quando ela foi acometida pelo câncer de mama.
“Minha mãe não está mais aqui neste espaço terrestre, mas ela foi muito bem cuidada. E eu sou só gratidão. O trabalho que é feito com amor deixa marcas fortes. O toque do cuidado é o toque da prevenção. E as marcas do cuidado são as que fazem a nossa vida seguir firme e forte, com a certeza de que temos uma rede de apoio verdadeira, com profissionais que nos acolhem, olhando nos olhos”, afirmou.
Divaneide Basílio disse ainda que a Frente Parlamentar e a Procuradoria Especial da Mulher atuam bastante em conjunto, realizando diversas atividades ao longo do ano, mas, para ela, “o dia de hoje é singular”.
“Este dia é muito importante, porque ele também é plural. Ele serve para que possamos acolher todas as mulheres, seja com as emendas que a gente já vem destinando para os grupos citados, seja com informações ou palavras de carinho e conforto”, frisou, agradecendo a recepção positiva dos grupos nas visitas realizadas pelas parlamentares, ao longo de todo o mês.
“É diferente quando vamos ao local visitar, ouvir as necessidades, observar de perto tudo que acontece nos grupos de apoio. Então, eu me comprometo a continuar fortalecendo e destinando recursos a essas instituições”, garantiu.
Representando as homenageadas, a jornalista Ana Patrícia Fortunato Bezerra fez um desabafo inicial, dizendo que a sociedade não entende a forma de viver dos pacientes oncológicos.
Homenageadas:
Ana Patrícia Furtunato Bezerra Arlene Dantas Bezerra Casa Rosa Cristine Teixeira de Oliveira Lima Gaspar Jussilay Karlla Noronha de Lima Larissa Cristiane de Oliveira Souza Raíssa de Holanda Melo Regina Cláudia Vasconcellos de Almeida Wanderley Simona Talma
Uma mulher, cujo nome não foi citado, denunciou o próprio sobrinho pela prática de violência doméstica. O caso aconteceu no bairro Paizinho Maria, em Currais Novos.
De acordo com a polícia, policiais militares do 13º BPM, realizavam patrulhamento quando foram acionados via COPOM para comparecer ao bairro sob a informação de que uma mulher estava denunciando seu sobrinho. Ao chegar no local, a vítima relatou que o acusado chegou na casa dos avós bastante agressivo querendo dinheiro e ameaçando quebrar os móveis da residência. A tia relatou ainda que ao tentar conversar com o suspeito foi agredida com socos e empurrões.
Diante dos fatos, a guarnição deteve o suspeito e conduziu tia e sobrinho à Delegacia de Policia para as devidas providências.
Através de seu perfil oficial no Instagram, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) divulgou uma imagem registrada pelo telescópio Hubble na qual mostra a interação gravitacional de três galáxias, localizadas a cerca de 500 milhões de anos-luz da terra. A influência gravitacional produz um movimento “dançante” sobre os objetos celestes. A imagem foi divulgada no domingo (29).
Segundo a NASA, o trio de galáxias em interação é conhecida como Arp-Madore e está localizada na constelação de Tucana. A terceira galáxia, inclusive, está localizada no canto inferior, ao lado direito da imagem, e possuí um formato de nó.
Os astrônomos descobriram a terceira galáxia ao analisar a velocidade e a direção que revelaram que o desvio para o vermelho. O comprimento da onda de luz é visto mudando em direção a parte vermelha do espectro, tornando-a uma entidade.
Desde o início da guerra Israel-Hamas, Isa Zeita, 36, só fuma, joga cartas e toma café em um tradicional ponto de encontro de trabalhadores da construção civil de um vilarejo próximo a Ramallah, na Cisjordânia. Ali ele passa os dias esperando uma ligação, uma mensagem de WhatsApp, uma informação qualquer sobre quando voltará a trabalhar.
“Naquele dia eles me ligaram a noite dizendo que não era para eu ir ao trabalho no dia seguinte, que tudo ia parar”, conta Zeita, em referência ao 7 de Outubro, o sábado em que o conflito estourou. “Liguei para meu patrão na segunda-feira, mas ele disse que não sabia quando íamos voltar a trabalhar. Desde então, ele não atende mais minhas ligações.”
Zeita, pai de quatro filhos pequenos, é um dos quase 100 mil trabalhadores palestinos que trabalhavam na construção civil em Israel até o massacre perpetrado pelo Hamas que deixou cerca de 1.400 mortos. Desde aquele dia, o governo de Binyamin Netanyahu suspendeu as permissões de trabalho para palestinos que vivem na Cisjordânia e em Gaza. Ao todo, o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) estima que cerca de 140 mil pessoas estão sem trabalhar em decorrência da medida.
“Estou há quase um mês sem conseguir fazer um único centavo”, diz Zeita. “As coisas estão começando a ficar muito complicadas.”
Ele e os outros trabalhadores que passam o dia jogando cartas não estão conseguindo nem mesmo comprar o café que tomam. “Eles estão todos desempregados, o que eu posso fazer? Um dia eles me pagam”, diz Samir Saad, 70, dono do modesto café onde os agora desempregados se reúnem. “Trabalho aqui há mais de 30 anos, nunca vi uma situação assim, nem na Segunda Intifada.”
Os trabalhadores palestinos respondem por mais de 60% da mão de obra que atua no serviço mais pesado da construção civil. Os 40% restantes são trabalhadores do Leste Europeu, do Sudeste Asiático e até mesmo do extremo Oriente, como a China. Israelenses geralmente se recusam a trabalhar em postos de baixa qualificação.
“Estamos num momento muito complicado no setor. Não temos os trabalhadores necessários para que as obras sigam; de uma hora para a outra perdemos dezenas de milhares de operários”, diz Haim Feiglin, 70, vice-presidente da Associação das empresas de Construção Civil de Israel. “Nós não conseguimos ver a possibilidade de voltar a trabalhar com os palestinos nos próximos anos. Simplesmente não há mais espaço para isso depois do que aconteceu.”
Feiglin diz que o setor de construção está pressionando o governo de Israel para que libere até 100 mil vistos de trabalho, de modo que as empresas possam trazer operários de outros países para substituir os palestinos. “Nós estamos negociando com a Índia para que possamos já nesse primeiro momento contratar entre 50 mil e 100 mil operários. Não podemos ficar na situação em que estamos”, diz Feiglin.
Nem todos os operários se foram. Chineses e árabes-israelenses que têm a cidadania do país seguem trabalhando. “Em alguns lugares há alguma atividade, mas em muitos pontos, como aqui, os prefeitos decidiram proibir qualquer atividade na construção até que possamos trazer estrangeiros e garantir que não teremos palestinos. É uma decisão política”, acrescenta Feiglin.
Foi o que aconteceu em Ramat Gan, uma cidade ao lado de Tel Aviv. Ali a prefeitura suspendeu todas as atividades ligadas à construção. “As pessoas estão assustadas, apavoradas, não podem nem ao mesmo ouvir alguém falar em árabe e estão pressionando os governos locais”, conta o líder setorial.
A empresa de Feiglin está construindo três edifícios, com 180 apartamentos, vendidos por cerca de US$ 1 milhão cada um. Nos arredores das obras, vizinhos se dizem aliviados com a suspensão das atividades. “Acabou, não há mais espaço para eles aqui. Teremos que trazer pessoas de outros lugares. Não há mais como termos palestinos entre nós”, afirma Avi, 65, que não quis dizer o sobrenome à reportagem.
Como muitos outros, ele descarta a possibilidade de haver qualquer coexistência com os palestinos, mesmo com aqueles que vivem na Cisjordânia. “Agora temos que achar pessoas que queiram vir aqui para trabalhar, que não queiram casar, viver, ter uma vida aqui. Temos que achar quem entenda que isso é trabalho.”
A decisão do governo israelense em suspender o visto de trabalho dos palestinos deve provocar impactos devastadores na economia da Cisjordânia. “É uma tragédia. Nossa capacidade de consumo deve cair quase 50%; os salários pagos em Israel eram parte extremamente importante no PIB”, diz Samir Huleileh, economista e ex-secretário do gabinete do primeiro-ministro da ANP.
Huleileh estima que com o fim da possibilidade de trabalho em Israel, a taxa de desemprego na Cisjordânia possa chegar a níveis similares aos de Gaza antes de a guerra começar. Em 2022, a estimativa era de que quase 45% da população economicamente ativa de Gaza estava desempregada. “Isso só vai tornar as coisas mais difíceis. Vai trazer mais pobreza, mais reações violentas. Eu realmente espero que o governo de Israel reveja essa posição.”
Além dos operários da Cisjordânia que perderam o direito ao trabalho, outros 10 mil trabalhadores de Gaza também ficaram sem emprego. Cerca de mil deles estavam em Israel quando os ataques aconteceram e agora estão abrigados em alojamentos em diferentes cidades da Cisjordânia, sem emprego e sem a possibilidade de retornar para suas famílias em Gaza.
No pequeno café em que Isa Zeita passa seus dias nos arredores de Ramallah há um misto de desespero e resignação. Muitos não sabem como vão conseguir dinheiro para sustentar suas famílias com a súbita perda do trabalho. Mas, de alguma forma, parecem aceitar a ideia de que as coisas agora são diferentes de outras crises do passado.
“O que podemos fazer? Só Deus sabe o futuro que nos está reservado. Vamos esperar”, diz Zeita.
No ENEM deste ano, os participantes foram surpreendidos com uma questão que trouxe como tema a tradicional ‘Cavalgada de Sant’Ana’ em Caicó. Era a questão 57 da prova de Ciências Humanas e suas tecnologias.
A prova buscou avaliar o conhecimento dos estudantes sobre essa importante manifestação cultural e religiosa.
O texto foi extraído do portal do portal do Iphan. Em 2022 o açude Itans foi o foco de uma das questões da prova.
Um trágico incidente ocorreu na madrugada deste sábado (4), na Avenida Alberto Maranhão, no Bairro Barrocas em Mossoró.
Uma mulher identificada como Italúcica Criciana dos Santos Vidal, de 30 anos, natural da Paraíba, perdeu a vida após um acidente enquanto andava de bicicleta em plena via pública.
O acidente aconteceu quando Italúcica carregava um litro de vidro de bebida alcoólica. Ela teria perdido o equilíbrio da bicicleta e caído na pista, resultando na quebra da garrafa da bebida, o que causou um corte profundo em na coxa dela, atingindo a veia femoral. O sangramento foi intenso, e apesar dos esforços da equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Italúcica não resistiu e veio a óbito.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi acionado para realizar os procedimentos de perícia no local. Posteriormente, o corpo de Italúcica foi encaminhado para exames necroscópicos no Instituto Médico Legal (IML).
Segundo o delegado de Polícia Civil, Teixeira Júnior, todo o processo pericial e informou que o inquérito policial será encaminhado à justiça com um pedido de arquivamento, já que o acidente foi provocado pela própria vítima, resultado da combinação de álcool e a perda de equilíbrio na bicicleta.
Um ato de vandalismo na Estação de Bombeamento da adutora Monsenhor Expedito, na madrugada deste domingo (5), em Serra Caiada, deixou o abastecimento de água suspenso em oito cidades do Rio Grande do Norte. As cidades afetadas são Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Lajes Pintadas, Santa Cruz, São Bento do Trairi e Tangará.
De acordo com informações divulgadas pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) ainda não é possível estimar quando o abastecimento será retomado e que um comunicado será emitido assim que houver uma previsão para a restauração do sistema. Além disso, a companhia disse que está realizando um levantamento dos danos causados e já registrou um boletim de ocorrência junto às autoridades locais. A Polícia Civil foi acionada para investigar e identificar os responsáveis pelo ato de vandalismo.
O mandato do Brasil na presidência rotativa do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) encerrou nesta terça-feira (31). Ao fazer um balanço da gestão brasileira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, voltou a cobrar uma posição do colegiado sobre a situação no Oriente Médio.
Segundo o ministro, durante o mandato do Brasil, foram feitas várias tentativas de aprovar uma resolução sobre a situação em Gaza, mas que foram rejeitadas pelo Conselho de Segurança.
“O Brasil liderou os esforços para negociar uma nova minuta de resolução exigindo a urgência de pausas humanitárias. Enquanto continuarmos no Conselho de Segurança, continuaremos trabalhando para uma resposta responsável à dramática crise humanitária que se desenrola em Israel e em Gaza. O mundo aguarda por uma decisão inequívoca do Conselho que peça o fim do sofrimento humano”, disse.
Vieira acrescentou que, como presidente do conselho, o Brasil trabalhou para evitar a escalada do conflito, proteger os civis e aliviar a dramática situação humanitária na Faixa de Gaza. Ontem (30), o ministro já havia feito duras críticas à demora do Conselho de Segurança em aprovar uma resolução sobre o conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.
Vieira desejou sucesso para a China, que presidirá o Conselho de Segurança a partir de quarta-feira (1º) e disse que o Brasil, como membro não permanente até o dia 31 de dezembro, vai continuar trabalhando para encontrar um ponto de consenso.