ELEIÇÕES 2022: Bolsonaro traça estratégias para a campanha afim de ‘virar o jogo’

Na corrida em busca da reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem apostado em estratégias ramificadas a fim de virar a mesa a seu favor em outubro. Uma delas consiste em investir na polarização e no sentimento antipetista que ronda parte do eleitorado no país. A intenção é de, paulatinamente, relembrar denúncias de corrupção envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), favorito nas pesquisas de intenção de voto. Por outro lado, Bolsonaro tem repetido não haver irregularidades no seu governo, apesar das suspeitas que envolvem a gestão.

Em relação à covid-19, o presidente tem tentado se eximir de culpa ante a baixa aprovação à atuação do Executivo federal na pandemia. Ele empurra a responsabilidade para governadores e prefeitos, pelas medidas restritivas que adotaram com o objetivo de conter a disseminação do vírus. Bolsonaro bate na tecla de que fez a parte dele e “não errou nenhuma” no combate à doença, que vitimou mais de 660 mil brasileiros.

Na economia, uma das cartadas do chefe do Executivo, que fez com que recuperasse parte da popularidade, foi o Auxílio Brasil, além de outras medidas populistas. Em março, por exemplo, autorizou o pagamento antecipado do 13º salário a 30 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o saque de até R$ 1 mil a trabalhadores com saldo em contas de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).



IBGE: Divórcios no Brasil caíram 13,6% em 2020

Foto: Reprodução

Os divórcios no Brasil caíram 13,6% em 2020 em relação a 2019, o equivalente a 52.101 divórcios a menos. Ao todo, foram registrados 331.185 divórcios concedidos, dos quais 249.874 (75,4%) judiciais e 81.311 (24,6%) extrajudiciais lavrados em cartório. Em 2019, foram contabilizados 383.286 divórcios, do portal Migalhas, com informações da Agência Brasil.

Os dados constam da pesquisa Estatísticas do Registro Civil – Divórcios 2020, divulgada em fevereiro deste ano pelo IBGE. Veja a íntegra da pesquisa.Foto: Reprodução

Subnotificações

Segundo a gerente da Pesquisa de Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner de Oliveira, essa queda dos divórcios concedidos foi afetada pelo isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19. O fechamento das varas judiciais para atendimento ao público e a demora na concessão dos divórcios são as hipóteses do instituto para a subnotificação dos divórcios.

“A pandemia trouxe impacto muito grande na nossa coleta de dados de divórcio”, disse a pesquisadora, pois em 88,1% das varas a coleta da informação é feita por meio de questionários impressos em que um funcionário do IBGE tem que ir presencialmente à unidade.

A idade média dos cônjuges na data do divórcio era de 40 anos para as mulheres e 43 anos para os homens. O tempo médio de casamento ficou em torno de 13 anos.

Tempo de casamento

O período médio de casamento foi de menos de dez anos em 49,8% dos divórcios. Em 24,2%, os casamentos duraram entre dez e 19 anos. Em 26,1% dos divórcios, a duração foi de 20 anos ou mais.

Em relação ao regime de bens, 89,9% dos casamentos tinham comunhão parcial. Ainda em 2020, 56,5% dos divórcios foram de casais com filhos menores de idade.

Em 2014, em 85% dos divórcios a mulher era a responsável pela guarda dos filhos menores de idade e em 7,5%, a guarda era compartilhada. Esse cenário começou a mudar com a entrada em vigor da lei 13.058/14, que estabeleceu como prioridade a guarda compartilhada.

Em 2020, em 57,3% dos divórcios a guarda era responsabilidade das mulheres e em 31,3%, compartilhada.

Revista BZNotícias



Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários com NIS final 2

Valor mínimo para cada família é R$ 400. foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A Caixa começa a pagar hoje (18) a parcela de abril do Auxílio Brasil. Nesta segunda-feira recebem os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 2. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguirão o modelo do Bolsa Família, que pagava  nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas. 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também é pago hoje às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 2. O benefício segue o calendário regular de pagamentos do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026, com o pagamento de 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme valor calculado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas e acadêmicas.

Podem receber o benefício as famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.

A Agência Brasil elaborou guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão critérios para integrar o programa social e detalhamento dos nove tipos diferentes de benefícios.

Agência Brasil



No Brasil, guerra na Ucrânia afeta preço de alimentos e bem-estar

Foto: Alex Régis

Os preços dos alimentos no Brasil, que vinham em alta desde o início da pandemia, ganharam novo impulso após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro. O fenômeno atingiu especialmente itens produzidos nos dois países envolvidos no conflito, como milho, trigo e óleo vegetal. O aumento trouxe pressão extra para o bolso dos consumidores brasileiros e preocupa governos mundo afora, acendendo um alerta sobre a insegurança alimentar da população mais vulnerável.

Uma vez por semana, a cuidadora Emanuelly Ximenes, de 35 anos, percorre de ponta a ponta uma feira livre na zona sul do Rio de Janeiro comparando preços das barracas. Praticamente tudo está mais caro. Para abastecer a despensa da patroa, uma idosa de 94 anos, ela gastava de R$ 40 a R$ 60 por semana um ano atrás. Agora, as despesas pela mesma quantidade estão mais altas, na faixa de R$ 60 a R$ 90 por semana.


“Folhas como alface e agrião custavam aqui na feira R$ 1, R$ 1 e pouco. Agora, custa quase o dobro”, diz Emanuelly, apontando para a placa de preço de uma das barracas da feira, com R$ 1,99 escrito. “Frutas também ficaram mais caras, como mamão. Eu continuo comprando tudo que está na lista, não faço substituições, porque são coisas que ela precisa, mas evito comprar em supermercados.”


Os alimentos vendidos para consumo em casa, como os comprados em supermercados e feiras, subiram 3,09% desde o começo da guerra, segundo a inflação oficial medida pelo IPCA. Sob influência da cotação internacional, houve aumento de preços de óleo de soja (8,99%), farinha de trigo (4,03%) e macarrão (2,69%). O pão francês subiu 2,97%. O comportamento não é muito diferente do restante do mundo. Segundo a ONU, os preços dos alimentos dispararam 13% em março no mundo.


Bem-estar

Especialistas afirmam que a pressão dos preços resultou em perda de bem-estar, especialmente na parcela mais pobre da população. Desde o início da pandemia, a confiança das famílias de baixa renda permanece inferior à das famílias de renda mais alta, segundo estudo da FGV. Em março de 2022, a confiança do consumidor com renda familiar de até R$ 2.100 mensais estava em 69 pontos, 17% mais baixa que a do grupo com renda familiar acima de R$ 9.600, de 83,6 pontos.


“Mesmo que a inflação fosse igual para todas as faixas de renda, ela ainda afetaria mais os mais pobres, pois eles não têm reservas, não têm estoque de poupança, nem folga no fluxo de renda mensal”, ressaltou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de estatísticas públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV). “Pelo contrário, elas (as famílias mais pobres) tendem a despoupar, ou seja, consomem mais do que auferem de renda.”


Marcelo Neri, diretor do FGV Social, afirma que o cenário agrava a insegurança alimentar. Levantamento da FGV Social a partir de dados do Gallup World Poll mostra que 17% da população do Brasil concordava que não tinha recursos financeiros suficientes para se alimentar em 2014. Esse porcentual cresceu para 28%, em novembro de 2020. “O Brasil é a fazenda do mundo e tem pessoas em insegurança alimentar”, disse Neri.

Estadão



Concurso Público: Ufersa abre inscrições com 13 vagas para professor substituto

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) publicou um edital de concurso público com 13 vagas disponíveis para professor substituto.

As inscrições começam nesta terça-feira (19) e podem ser feitas até o dia 5 de maio exclusivamente pela página da Comissão Permanente de processos Seletivos, onde também consta o edital.

As vagas são para os campi Angicos e Pau dos Ferros e Campus Sede, em Mossoró. Os salários são de até R$ 6.289,21, a depender da titulação do concorrente.

Há vagas para profissionais das áreas de Pedagogia, Física, Matemática, Letras Inglês, Letras Português e Arquitetura e Urbanismo.

Há oportunidades com regime de trabalho semanal de 40 horas e 20 horas. O edital está dividido em dois grupos, um com 7 oportunidades e o outro com 6.

A seleção dos candidatos acontece em três fase. Primeiro, é feita a prova escrita, que é eliminatória. Na segunda etapa, a prova didática, que também é eliminatória. Por último, o exame de títulos, etapa classificatória.

A prova escrita, primeira etapa do processo, será no dia 29 de maio para todas as vagas.

G1 RN



Investigação sobre assassinato de advogado em Mossoró pode levar até 30 dias

Foto: cedida

A Polícia Civil está com investigação em aberto para elucidar o assassinato do advogado Eliel Ferreira Cavalcante Júnior, de 25 anos, ocorrido no último sábado (9), em Mossoró. Um mandado de prisão contra o suspeito pelo crime já foi expedido, mas ele está foragido. A motivação do crime ainda é motivo de dúvidas e o delegado do caso preferiu não dar mais declarações sobre o assunto. A investigação pode levar até 30 dias.

O prazo depende justamente da prisão ou não do suspeito. Se preso, o tempo para conclusão dado é de dez dias. Com ele ainda foragido, o prazo é alongado e chega ao limite de 30 dias, de acordo com a Polícia Civil.
O caso tem gerado repercussão na cidade. A primeira hipótese levantada é de que o advogado teria sido confudido como um assaltante e morto a tiros. Em entrevista, o delegado Rafael Arraes, que conduz a investigação, afirmou, inicialmente, que a vítima estava conversando com um amigo, quando foi abordado pelo atirador em uma praça, no bairro Boa Vista. 


Ainda de acordo com o delegado, o advogado imaginou que se trataria de uma abordagem criminosa e teria corrido. Na confusão, outra pessoa teria segurado a vítima, que foi alvo de vários tiros até a morte. Outra pessoa também teria sido alvejada e foi levada ao hospital.


O suspeito pelo crime já foi identificado, mas ainda não foi detido. A Polícia pede que a população passe informações sobre o paradeiro do suspeito e sobre o caso no telefone (84) 98118-1478 ou no 181. Segundo o delegado, o suspeito tinha posse de arma de fogo.

Tribuna do Norte



Polêmica: Anitta bloqueia Bolsonaro no Twitter após interação irônica do presidente

Foto: Reprodução

A cantora Anitta diz ter bloqueado o presidente Jair Bolsonaro no Twitter após ele responder a uma publicação sua na plataforma. Em seu perfil na rede social, a artista defendeu que a bandeira do Brasil pertence a todos os brasileiros e não deve ser apropriada por um grupo específico. O chefe do Executivo compartilhou a postagem e escreveu, em tom de ironia: “Concordo com a ‘Anita’”.

A cantora vestiu figurino verde e amarelo em sua apresentação no festival americano Coachella, neste fim de semana, e havia usado a plataforma para justificar a escolha das cores. “A bandeira do Brasil e as cores da bandeira do Brasil pertencem aos brasileiros. Representam o Brasil em geral”, escreveu.


Após Bolsonaro compartilhar a publicação, Anitta voltou à rede e disse que seu nome estava sendo usado para “gerar buzz” – isto é, engajamento – para o presidente, que tentará a reeleição este ano. Segundo a artista, o chefe do Executivo estaria tentando incorporar uma imagem mais descontraída para atrair o eleitorado jovem. Ela disse reconhecer o movimento da equipe de marketing do presidente por já ter usado a mesma estratégia.


“Nesse momento, qualquer manifestação contra ele por meio dos artistas vai ser convertida em forma de deboche pelas mídias sociais dele. Assim, o artista vira o chato e ele o cara bacana que leva tudo numa boa”, publicou ela. “Aquela sensação de: queria ser amigo dele… logo, você votaria no seu amigo gente boa. E por aí vai a estratégia. Já passa a ser mídia boa quando você cita o nome dele, não faz diferença se você citou de forma negativa ou positiva”, completou.

Estadão



Judô: Brasil fecha Pan-Americano da modalidade no 1º lugar geral

Rafaela Silva também é medalhista olímpica. Foto: Brasil 2016

O Brasil fechou o Campeonato Pan-Americano de Lima, no Peru, com 15 medalhas, sendo sete de ouro, cinco de prata e três de bronze, no sábado (16). Com o resultado, o time verde e amarelo manteve-se como principal força das Américas e da Oceania, continente que passou a fazer parte das disputas a partir dessa edição.

Destaques da campanha brasileira vieram na categoria 57 quilos feminino, com Jéssica Lima (ouro) e Rafaela Silva (bronze), representando o melhor resultado desde 2013; entre os homens, teve “dobradinha” brasileira na final da categoria 81 quilos com Guilherme Schimidt (ouro) e Vinícius Panini (prata), Eric Takabatake (ouro) e Willian Lima (bronze) foram ao pódio no peso 66 quilos e Luana Carvalho (prata) e Maria Portela (bronze) também dividiram o pódio do 70kg. Mas a grande história do torneio foi escrita pela multicampeã Mayra Aguiar. A judoca gaúcha conquistou o sétimo título pan-americano e se transformou na brasileira mais vitoriosa nesse tipo de competição ao vencer todas as lutas por ippon.


“Eu não sabia que eram sete, não estava contando. Fico muito feliz, é um número bastante relevante. Estamos aí nessa caminhada faz anos, desde os 14 anos com a seleção brasileira, disputando títulos, competições. Então, estou muito feliz por mais esse ouro. Me motiva bastante. Foi minha segunda competição depois da Olimpíada, não tinha competido já há bastante tempo. É muito bom poder chegar ao topo do pódio, anima bastante para as próximas competições do ano”, comentou Mayra à assessoria da Confederação Brasileira de Judô.


O torneio trouxe também algumas boas surpresas para a modalidade no Brasil. Amanda Lima passou por atletas mais experientes e confirmou que é uma das principais da categoria ligeiro (48kg) no continente ao conquistar o primeiro título pan-americano sênior. Os outros dois ouros vieram com Larissa Pimenta (52kg) e Beatriz Souza (+78kg), que já vêm dominando suas respectivas categorias e conquistaram, em Lima, o tricampeonato continental.


Resultado individual


Ouros (7)Amanda Lima 48kgLarissa Pimenta 52kgJéssica Lima 57kgMayra Aguiar 78kgBeatriz Souza +78kgEric Takabatake 66kgGuilherme Schimidt 81kg
Pratas (5)Luana Carvalho 70kgVinícius Panini 81kgMarcelo Gomes 90kgRafael Buzacarini 100kgRafael Silva +100kg
Bronze (3)Rafaela Silva 57kgWillian Lima 66kgMaria Portela 70kg


Agência Brasil



Perfil sobre a UFRN viraliza no Twitter

Perfil foi criado em setembro de 2018 e rapidamente foi ganhando visibilidade entre os estudantes da Universidade. Foto: Ana Lourdes Bal

Informar sobre atividades acadêmicas, funcionamento de órgãos da universidade e serviços assistenciais, divulgar festas, dar uma ajudinha ao aluno que está vendendo docinhos nos corredores ou procurando a paquera do circular. É essa a ideia do perfil @Uefyerryeni no Twitter, página que faz referência a escrita fonética da sigla UFRN da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e atua como veículo alternativo aos canais oficiais da instituição. O administrador do perfil prefere manter o anonimato, mas em conversa com a Tribuna do Norte revelou que a ideia foi criar um ambiente de interação mais direta com os estudantes.

O perfil foi criado em setembro de 2018 e rapidamente foi ganhando visibilidade entre os estudantes que buscavam informações básicas sobre localização de determinado setor, datas do calendário acadêmico, cardápio do restaurante universitário ou os horários do circular, por exemplo. Hoje, a página reúne 11,7 mil seguidores no Twitter e funciona em paralelo às redes sociais oficiais da instituição, mas sem nenhum vínculo oficial. Somente no mês de março, o perfil alcançou a marca de dois milhões de impressões, o que significa dizer que os tuítes do perfil foram vistos dois milhões de vezes no último mês.

Tribuna do Norte



Fábio Dantas confirma que sua pré-candidatura ao governo será lançada na terça-feira (19)

Fábio Dantas confirmou que está com o nome à disposição para concorrer ao governo. Foto: Arquivo

O ex-deputado estadual Fábio Dantas confirmou que terá a pré-candidatura lançada na próxima terça-feira, 19, pelo Partido Solidariedade. O lançamento está programado para ser às 9h30 no Hotel Holiday Inn. 

Ele disse a coligação que está em articulação para apoiar essa chapa deve ter, além do partido ao qual é filiado, o PL — do ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que disputará o Senado — o PSDB, o PTB, o PSC, o PP. Mas, acrescentou, o diálogo prossegue sobre a possibilidade de outras siglas integrarem a coligação.


Fábio Dantas afirmou que assume a condição de pré-candidato a governador “com lucidez e responsabilidade”. Ele disse que pretende ir a cada município do Rio Grande do Norte agora que o nome está confirmado. 


O ex-deputado do Solidariedade faz enfáticas críticas à governadora Fátima Bezerra. Ele afirma que, desde que ela foi escolhida, nas eleições 2018 para o governo, respeitou a decisão das urnas, mas sempre considerou que se tratava de “um atraso” para o Rio Grande do Norte. 


Fábio Dantas avalia que não há nenhuma área na qual o governo atual tenha conseguido adotar programas e projetos voltados à melhoria da qualidade de vida da população. Ele cita a educação como uma das “tragédias da administração estadual atualmente”. Para ele, a governadora se apresentava com “uma humilde professora, mas nos mandato que exerceu que foi uma poderosa deputada, senadora e governadora”. “Uma professora no governo deveria ter implementado projetos para termos uma educação de ‘primeiro mundo’, mas não foi isso que vimos”, apontou.


Ele afirma que fará uma campanha com mensagem municipalista, ou seja,  propostas voltadas para apoiar as ações das prefeituras. O ex-deputado pretende apontar também o que considera como “fracasso do atual governo”.


Fábio Dantas acrescenta que a coligação que deve ser formada para a disputa ao governo será “anti-Fátima” e os partidos que avaliam que há necessidade desta mudança podem aderir. Por isso, não vê empecilhos para um diálogo com o prefeito de Natal, Álvaro Dias, do PSDB, sobre a possibilidade de apoio à chapa de oposição. Álvaro Dias anunciou nesta semana que não estaria em aliança com Fábio Dantas na condição de candidato a governador.


O deputado estadual Kelps Lima, do Solidariedade, informou que teve, neste fim de semana, uma reunião com Fábio Dantas e Brenno Queiroga. Brenno tinha sido apresentado pelo Solidariedade como candidato, mas aceitou abrir mão para Fábio Dantas e, com isso, formar uma coligação com outros partidos.

Tribuna do Norte