Sem papas na língua, o apresentador José Luiz Datena voltou a virar assunto nas redes sociais ao se irritar durante o programa Brasil Urgente, da Band. Desta vez, o jornalista veterano saiu em defesa da colega de emissora, a repórter Giovanna de Boer, que teve sua fala interrompida por profissional de um canal concorrente. As informações são do Metrópoles.
O caso aconteceu durante uma externa, na edição ao vivo exibida nessa sexta-feira (25/3), na coletiva de imprensa com o delegado Rafael Diorio, que falava sobre o Caso Lara, menina de 12 anos encontrada morta no último sábado (19/3), em um matagal de Campo Limpo Paulista (SP).
“Um segundinho só. Outro dia tinha uma emissora lá, a gente tinha prioridade para entrevistar o delegado e eu abri a possibilidade da outra emissora entrar na entrevista que a gente estava fazendo com exclusividade. Agora eu estou sentindo uma falta de respeito com a nossa repórter e quando dizem que a mulher é discriminada, mulher é discriminada mesmo”, começou Datena.
Datena recriminou os demais jornalistas da coletiva por não deixarem Giovanna concluir suas perguntas.”[Eles] tomam conta da entrevista. Outro dia eu abri a entrevista aqui, que não era da outra emissora, a gente tinha chegado na frente, um processo de liberdade total. Agora não deixam a menina perguntar, pô. Vamos ver se ela consegue fazer uma pergunta. Ou duas. Porque isso é uma falta de respeito”, afirmou o comandante do Brasil Urgente.
Em outro momento da entrevista, é possível ver Giovanna questionar o delegado se o suspeito do crime agiu sozinho. Antes que o agente responda, outro repórter faz uma pergunta em cima da dela. O responsável pela investigação responde ao homem. Ao terminar de responder, ele volta para a repórter da Band, que repete a pergunta e ele a responde.
“É um desrespeito inadmissível. Você tem que ter ética na vida e mais respeito pelas mulheres também. Isso é um absurdo, é inaceitável uma coisa dessas. Depois eu ‘dou na canela’ e os caras vão dizer que eu sou mal educado. […] Ética é para todo mundo, não é só para um lado não”.
Datena segue revoltado com a situação e pede que a repórter abandone a pauta. Ele ressalta que a sociedade não luta por “vantagem de gênero” e sim por igualdade. Após outras reportagens serem exibidas, o apresentador elogia a postura da repórter. “Você é tão ética, sempre divide a entrevista. Uma das maiores revelações da televisão. Hoje foram muito mal-educados com você. É uma falta de ética terrível, a mulher não é respeitada em lugar nenhum”, conclui.
Do g1 RN – Um projeto universitário vai oferecer atendimento jurídico gratuito a pessoas de baixa renda em Natal a partir desta segunda-feira (28).
O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), da Universidade Potiguar (UnP), atua nas áreas do Direito Cível, Direito de Sucessões, Direito do Consumidor, Direito de Família, entre outras.
Quem desejar receber o atendimento deve se inscrever, a partir de segunda-feira (28), na sede do NPJ, localizada na Unidade Roberto Freire, em Capim Macio, na Zona Sul da capital, ou fazer o agendamento por mensagem de texto de WhatsApp: (84) 99499-2012.
Os agendamentos começam sempre a partir das 8h e podem ser feitos de segunda a sexta-feira.
Os atendimentos jurídicos acontecem de quarta a sexta-feira, sendo os horários informados pela equipe após o agendamento.
O projeto foi criado em 1996 e busca conciliação entre as partes envolvidas, o que resulta em ajuizamento de processos, litigiosos ou consensuais.
O trabalho acontece sob a orientação de um professor e os alunos de Direito já obtiveram diversos êxitos, como uma sentença inédita favorável à mudança de nome social de uma pessoa trans.
“Junto à Justiça do RN, conseguimos, em 2014, uma retificação inédita de nome social. Pela primeira vez no Estado, uma pessoa trans teve seu nome retificado sem que antes tenha se submetido a cirurgia de readequação sexual. Vale ressaltar ainda que, no caso de crianças com microcefalia, o NPJ atuou para ajuizar demandas em auxílio das famílias”, lembrou a coordenadora do projeto, professora Marília Almeida.
Por maioria, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) proveu o recurso interposto por Wilinhene Cristina da Silva, conhecida como Irmã Lila (PSDB) que foi candidata à prefeita pela Coligação A Verdadeira Mudança, mantendo a realização de novas eleições para os cargos de prefeito e vice-prefeito do município de Canguaretama. Irmã Lila concorreu ao pleito de 2020 com Wellinson Dantas Ribeiro (PP), que disputou a eleição pela coligação Unidos Venceremos, saindo vencedor.
O desembargador Claudio Santos, que abriu a divergência frente ao voto da juíza Adriana Magalhães, relatora do processo, disse o Supremo Tribunal Federal (STF), na ADI nº 5525/DF, declarou a inconstitucionalidade da expressão “após o trânsito em julgado” para a realização de novas eleições, em razão do indeferimento do registro de candidatura, “de forma que não é preciso aguardar o trânsito em julgado da ação para que elas sejam realizadas”.
O magistrado citou ainda a Reclamação n.º 32.925/RN, de relatoria da ministra Carmem Lúcia, em que o STF afastou a alegação de que a realização de eleições suplementares para o preenchimento de cargos eletivos majoritários deveria aguardar o julgamento de recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Uma menina de 17 meses morreu após ser atacada por um cachorro em sua casa na Inglaterra. Bella-Rae Birch morreu no hospital após o ataque ocorrido na cidade de St. Helens, no noroeste do país, na última segunda-feira (21/3), disse a polícia.
A família dela agradeceu à comunidade por seu apoio. Todos ficaram “absolutamente devastados” com o ocorrido, disseram policiais ligados ao caso.
A família havia comprado o cachorro – que foi morto pela polícia – uma semana antes, e testes serão realizados para ver se ele era de uma raça considerada ilegal no país. A polícia disse que também tentará identificar seus proprietários anteriores como parte da investigação.
O superintendente Steve Brizell disse que a morte da criança “deixou uma família e uma comunidade de luto e em completo choque”.
“Bella-Rae perdeu a vida em circunstâncias inimaginavelmente terríveis”, disse ele. “No momento, entendemos que o cachorro da família que eles compraram apenas uma semana antes atacou Bella-Rae dentro da casa da família.”
“Bella-Rae foi levada de ambulância para o hospital por paramédicos, mas apesar dos melhores esforços dos policiais, paramédicos e médicos, infelizmente, Bella-Rae morreu por causa de seus ferimentos.”
Uma vizinha, que se identificou como Jordan, disse que os pais da criança ficaram “histéricos” quando tudo aconteceu.
“Nós ouvimos gritos. Eu corri para tentar ajudar e comecei a reanimação cardiopulmonar até que os paramédicos assumiram”, disse ela. “Eu não vi o cachorro, estava apenas focada em ajudar a bebê.”
Joanne Matthews disse que viu uma ambulância do lado de fora da casa e, então, cerca de dez viaturas policiais chegaram.
“Eu os vi trazendo o cachorro para fora. Eu não sei dizer de que raça era, mas na parte de trás parecia um Staffordshire bull terrier ou um pit bull”, disse ela.
Matthews, de 53 anos, disse que a criança era “uma linda garotinha”. “Eu via a família de passagem, e eles sempre foram muito agradáveis”, disse ela.
Outra vizinha, que não quis ser identificada, disse que chegou em casa quando a área estava ocupada pela polícia.
“A mãe estava na frente da casa chorando”, disse ela. “Geralmente é muito tranquilo aqui e seguro para as crianças, mas quando você ouve algo assim, é muito angustiante.”
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (26) que a “Rússia estrangula a democracia” com a invasão à Ucrânia. Em declaração feita na Polônia após reunir-se com aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Biden comparou as ações recentes de Vladimir Putin a situações da Guerra Fria e disse que os EUA não deixarão os territórios de países da aliança militar “desprotegidos”.
“A batalha pela democracia não foi de fato concluída com o fim da Guerra Fria”, disse Biden em seu discurso. “As marcas são familiares, desprezam estado de direito, conquistas democráticas. Hoje a Rússia estrangula a democracia, e fazem isso não apenas na sua própria terra, mas também em outros lugares”, continuou.
Biden criticou as falas de Putin de que a invasão teria ocorrido, entre outros motivos, para “desnazificar a Ucrânia”. Ele citou que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky é descendente de judeus e foi democraticamente eleito: “E Putin ainda tem a audácia de dizer que faz o certo”.
Mais cedo, Biden visitou os abrigos de refugiados ucranianos e relatou ter se sensibilizado nas conversas com alguns deles. “Nós estamos com vocês”, declarou, em mensagem enviada à população da Ucrânia. Biden acrescentou que “o povo russo não é o inimigo”, e acusou Putin de utilizar de táticas de desinformação na Rússia para vetar que a população tenha acesso à versão ocidental do conflito.
Biden afirmou ter conversado diversas vezes ao telefone com Putin meses antes da invasão. “Ele me garantiu que não se mexeria, que não invadiria a Ucrânia, que suas tropas estavam na fronteira da Ucrânia fazendo treinamento”, contou.
Para Biden, Putin “ameaça a retomada de décadas de guerra que destruíram a Europa”. O presidente americano afirmou que a resposta de um “Ocidente unificado”, com sanções aplicadas ao país, demonstram uma nova forma de poder estatal contra as forças militares.
Ele acrescentou que as sanções atingem diretamente pessoas que financiaram a guerra, como “oficiais e oligarcas que conseguiram benefícios por tempo demais por suas ligações com o Kremlin”.
Apesar de dizer que não busca conflito com as forças russas, Biden afirmou que a presença de soldados americanos no continente europeu é importante “para defender aliados da Otan”.
“Quero deixar claro que ninguém pense que deixaremos os territórios da Otan desprotegidos. Temos a obrigação sagrada de proteger cada polegada de território da Otan com toda a nossa força e poder.”
A ampla maioria (81%) dos entrevistados pelo Datafolha diz achar que redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram deveriam excluir o mais rápido possível publicações que mostram notícias falsas sobre a eleição no Brasil.
Outros 14% avaliam que as plataformas deveriam deixar os conteúdos disponíveis, mas com um aviso de que são mentirosos, e para 3%, as empresas não deveriam fazer nada e deixar as postagens intactas; 3% disseram não saber responder à pergunta, feita pelo instituto na terça (22) e quarta-feira (23).
Com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, a pesquisa foi realizada em 181 cidades de todo o país, com 2.556 pessoas acima de 16 anos, e está registrada no TSE sob o número BR-08967/2022.
No total, 84% dos participantes do levantamento têm conta em alguma rede social, sendo 61% no Facebook, 56% no Instagram e 16% no Twitter.
O percentual dos que interagem em alguma plataforma chega a 98% entre as pessoas com 16 a 24 anos e cai paulatinamente conforme a idade –entre aquelas acima dos 60 anos, 57% possuem conta.
Em relação ao comportamento das empresas perante notícias falsas, os percentuais dos favoráveis à exclusão imediata pouco se alteram dentro das diferentes faixas etárias. Já a opinião de que os conteúdos deveriam ser mantidos com algum tipo de sinalização tem variação mais significativa.
Enquanto 19% no segmento de 16 a 24 anos defendem essa atitude, só 8% no grupo acima de 60 anos compartilham da mesma visão. No segmento mais idoso, a ideia de remoção instantânea é aprovada por 81%, mesmo valor da média geral.
Na fatia dos que consideram o governo Jair Bolsonaro (PL) ótimo ou bom, 5% acham que as plataformas não deveriam fazer nada em relação às postagens e 18% pensam que deveriam ser acrescidas de um alerta, percentuais que vão a 2% e 12%, respectivamente, entre quem acha a gestão ruim ou péssima.
Se na média geral 81% avaliam que as publicações deveriam ser retiradas o quanto antes, entre os que avaliam o governo como ótimo ou bom a taxa é de 74%.
Conteúdos com notícias falsas eram normalmente apagados das plataformas apenas mediante decisões judiciais, mas, com a pressão para que as redes contribuam no combate à desinformação, algumas delas passaram a sinalizar conteúdos potencialmente mentirosos, reduzir sua visibilidade, omiti-los por conta própria e, até mesmo, removê-los cautelarmente.
O Datafolha também pesquisou o nível de credibilidade dos instrumentos que a população escolhe para se informar sobre eleições. De modo geral, os meios digitais demonstraram gerar mais desconfiança do que os tradicionais.
Os programas jornalísticos na TV apareceram como fonte de informação confiável para 41% dos entrevistados, seguidos por programas jornalísticos de rádio (39%), jornais impressos (38%) e sites de notícias (32%). O WhatsApp é considerado de confiança por 12%. Na amostra das principais redes sociais, as taxas de confiança e desconfiança, respectivamente, são de: 14% e 64% no Facebook, 19% e 56% no Telegram, 12% e 68% no TikTok e 31% e 44% no Twitter.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) criou o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação e firmou em fevereiro memorandos de entendimento com as plataformas Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai.
O Telegram, que é motivo de preocupação entre autoridades por causa da fragilidade nos controles de disseminação de notícias falsas, vinha ignorando os contatos da corte eleitoral e só aderiu ao programa nesta sexta-feira (25), após ação do STF (Supremo Tribunal Federal).
Neste mês, o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a suspensão do aplicativo no Brasil por considerar que a plataforma vinha descumprindo decisões judiciais e se omitindo dos chamados para se juntar aos esforços pelo combate à desinformação e à prática de infrações penais.
Após a determinação, a empresa nomeou um representante oficial no Brasil e passou a atender aos tribunais. O aplicativo informou estar disposto a colaborar com os Poderes locais e afirmou ter o compromisso de contribuir no combate às fake news no país.
Para o advogado e professor Marco Antonio da Costa Sabino, coordenador do Centro de Pesquisas de Mídia e Internet do Ibmec-SP, as principais plataformas adotaram comportamento mais cauteloso em relação ao tema depois de 2014 e reforçaram iniciativas próprias nessa área.
“Elas são capazes de combater desinformação sem intervenção do Estado. Pesquisas mostram que, quando o usuário é advertido sobre um conteúdo nocivo, ele presta mais atenção ao conteúdo e cria mecanismos críticos, o que quebra o efeito de impacto das notícias falsas”, diz.
Sabino afirma que “há pressões sobre as empresas de todos os lados, em nível global”, reforçadas após as suspeitas de manipulação da opinião pública que envolveram, por exemplo, a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e a votação do Brexit, no Reino Unido.
Na opinião do especialista, a remoção pura e simples dos conteúdos embute o risco de censura. Para ele, a melhor saída é a da inclusão de alertas sobre teor potencialmente falso, “uma decisão baseada na liberdade de expressão, mas que depende de responsabilidade e discernimento do usuário”.
A Meta, empresa que responde por Facebook e Instagram, afirma em nota à Folha que “proteger a integridade das eleições” é uma de suas prioridades, que há anos vem trabalhando em parceria com o TSE e que lançou “várias iniciativas voltadas ao Brasil”.
“Avançamos bloqueando contas falsas, limitando a disseminação de desinformação, trazendo transparência a anúncios políticos e facilitando o acesso dos eleitores a informações confiáveis”, diz.
O comunicado conjunto das duas redes sociais afirma que foi lançado para o pleito deste ano um rótulo para postagens sobre eleições. O selo é aplicado automaticamente e direciona os usuários para informações oficiais em páginas da Justiça Eleitoral.
A empresa diz ainda que “reduz significativamente, para que menos pessoas os vejam”, a distribuição de conteúdos classificados como falsos por “verificadores de fatos independentes, que analisam e classificam a exatidão das histórias”. Quem tenta compartilhar os posts é avisado antes.
O Twitter, também em nota, afirma que sua atuação é no sentido de “contribuir para um debate democrático saudável”, por meio de iniciativas como a parceria com o TSE, “manter a integridade das eleições de 2022” e “prevenir o dano potencial na vida das pessoas”. Seu foco, entretanto, “não é em determinar se uma informação é verdadeira ou falsa –esse tipo de análise ou discussão cabe aos diferentes atores, como agências de checagem, jornalistas, formadores de opinião, especialistas e outras pessoas com diferentes perspectivas, que participam do debate público no Twitter”.
A rede social ressalta ter implementado um “lembrete que notifica as pessoas da importância de ler uma matéria ou artigo antes de compartilhá-lo” e “uma etiqueta para os perfis se identificarem como automatizados, facilitando que as pessoas saibam quando estão interagindo com um robô”.
“Além disso, vale lembrar que o Twitter proíbe a propaganda eleitoral paga na plataforma –ou seja, conteúdos com esse teor só podem ter alcance orgânico no Twitter, e não promovido. Essa política foi anunciada globalmente em 2019 e vale para o Brasil.”
Por meio de uma nota oficial divulgada à imprensa, na manhã deste sábado (26), a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) informou que nenhuma ocorrência grave foi registrada devido as fortes chuvas em Natal. Além disso, a secretaria também disse que as lagoas de captação também não transbordaram.
Ainda em nota, a Semdes recomendou à população tomar cuidado com o tráfego em áreas alagadas, se possível evitar percorrer por estas regiões, e não ficar debaixo de árvores e fachadas de prédios comerciais.
Sob qualquer sinal de risco em consequência das fortes chuvas na capital potiguar, faz-se necessário o contato com a Defesa Civil do município, por meio do número 190.
A Caern dispõe de duas tarifas diferenciadas para a população de baixa renda. Desta forma, possibilita que o serviço essencial esteja acessível para todos. Os valores praticados são definidos através das agências reguladoras Arban (Natal) e Arsep (interior), assim como as demais tarifas da Companhia.
Atualmente, tarifa social da Caern é de R$8,53, em Natal, e de R$ 9,43, para o interior do estado. O valor é referente a 10 mil litros de água potável. Se comparado ao novo preço do garrafão de água mineral divulgado na capital, por exemplo, a tarifa social é mais barata que um garrafão de 20 litros, que custará aproximadamente R$12. Já a tarifa popular é de R$ 26,52, na capital e de R$ 29,67, no interior.
O benefício da tarifa social é disponibilizado para consumidores que atendam os seguintes requisitos: Ser cadastrado em um dos Programas Sociais do Governo, com a apresentação dos documentos para comprovação da inscrição e da regularização no(s) programas(s), devendo estar em situação ativa; ter o consumo de energia elétrica não pode ser superior a 110 kWh, com base na média dos últimos 06 (seis meses); e, o imóvel deve possuir área construída de, no máximo, 40 m².
Na tarifa popular, o consumidor deve ser cadastrado em um dos Programas Sociais do Governo, com a apresentação dos documentos para comprovação da inscrição e da regularização no(s) programas(s), devendo estar em situação ativa; além de atender a um dos outros requisitos da tarifa social, seja eles consumo elétrico ou tamanho do imóvel.
Em ambas as tarifas, O imóvel deve possuir hidrômetro ou caixa de proteção padrão interligada com o ramal de água para garantir a instalação e possuir apenas 01 (uma) economia cadastrada.
COMO SE INSCREVER?
A solicitação da tarifa pode ser feita de forma online através do link https://caern.com.br/#/tarifa-social.
Também é possível solicitar presencialmente, em qualquer escritório da Caern, além do novo serviço itinerante o Caern Móvel.
No horário destinado aos líderes, na sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (24), falaram os deputados estaduais Tomba Farias (PSDB), Nelter Queiroz (MDB), Getúlio Rêgo (DEM), Ubaldo Fernandes (PL), Coronel Azevedo (PSC) e Francisco do PT. Entre os pronunciamentos, destacaram-se matérias relevantes que devem ser apreciadas na próxima semana, como o Projeto de Lei do piso salarial dos professores do RN e pautas dos policiais e bombeiros militares.
O deputado Tomba Farias foi o primeiro a tratar do assunto do piso salarial dos professores do Estado. Ele informou que o PL que trata do assunto chegou na Comissão de Fiscalização e Finanças, a qual ele preside, foi votado e encaminhado para o plenário. Ele esclareceu que houve mudanças por parte dos deputados no Projeto original enviado pelo Governo do Estado, como a subtração da expressão “até” onde estava escrito até 15%. “Até 15% pode ser 1, 2, 3%… tiramos a palavra para garantir o piso salarial, além de outras modificações para dar segurança aos profissionais”, explicou.
O parlamentar também mencionou que o art. 2º foi subtraído pelos deputados no âmbito da Comissão, para que não houvesse a negociação do Governo do Estado com os profissionais sem a participação da Casa Legislativa. “Quero deixar claro que não houve intenção de atrapalhar a tramitação do Projeto de Lei. Ele estava aqui para ser aperfeiçoado pelos deputados”, disse.
Getúlio Rêgo, por sua vez, falou da insatisfação dele de não estar sendo aprovada a implantação do piso salarial dos professores nos moldes do que foi estabelecido pela Presidência da República. “O piso salarial é uma lei que foi criada quando Fátima Bezerra ainda era deputada, e, inclusive foi relatora. Ela nunca deixou de exigir a implantação do piso a partir do mês de janeiro. Mas, como governadora, em 2020, decidiu parcelar a implantação e agora vai parcelar de novo”, falou.
O deputado Coronel Azevedo foi quem falou sobre os policiais e bombeiros militares do RN. De acordo com ele, em 2019, o governo recebeu os profissionais e pactuou uma solução para as demandas. “Em virtude da pandemia, não foi possível cumprir o acordado. Mas, depois de uma mobilização e quatro reuniões, a contraproposta apresentada pelo Governo do Estado foi aceita em Assembleia Unificada, realizada em frente à Governadoria”, contou.
Em resposta aos assuntos mencionados pelos parlamentares, o líder do Governo, Francisco do PT, aproveitou para agradecer, em especial à Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF), pelas contribuições ao Projeto de Lei de implantação do piso salarial dos professores. “O processo de diálogo envolveu a representação dos professores, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN) e o Governo do Estado, que manteve uma mesa de negociação aberta de forma permanente. E esta Casa Legislativa aperfeiçoou a matéria. Trata-se de uma conquista importante e tudo isso remete a essa capacidade de diálogo que estamos vivenciando”, disse.
Ele também se referiu às demandas dos policiais e bombeiros militares do RN, que segundo ele, transformou-se também em uma conquista fruto de um amplo processo de diálogo. “A Lei é fruto de diálogo, com representação e reivindicação legítima da categoria. Fica meu apelo para garantirmos quórum na próxima semana para aprovar essas importantes Leis, por causa da trava da legislação eleitoral”, completou.
O deputado Ubaldo Fernandes, por sua vez, cobrou a convocação para as etapas seguintes dos agentes da Polícia Civil, dos delegados e escrivães que fizeram o concurso público de edital nº 01/2020, com 301 vagas.
Nelter Queiroz, que também foi um dos líderes a falar e destacou o Programa do Leite. De acordo com o parlamentar, o Governo do Estado não está cumprindo o Programa, especialmente na região do Seridó. “O Programa tem importante papel para alimentar as famílias vulneráveis. Na nossa região foi suspenso desde setembro do ano passado. Quarenta e dois municípios não estão recebendo leite há mais de 90 dias e 98 municípios estiveram diminuição considerável do laticínio”, apresentou os dados.
O Instituto Butantan inaugurou ontem (25) uma nova fábrica de produção de vacinas em São Paulo. O Centro de Produção Multipropósito de Vacinas do Instituto Butantan terá capacidade de produzir 100 milhões de doses por ano e foi construída com investimentos que somam R$ 189 milhões, valor que o governo paulista diz ter sido fruto de doações de 75 empresas privadas e de três pessoas físicas.
Segundo o governo paulista, a nova fábrica vai funcionar em um complexo de 11 mil metros quadrados (m²) de área construída, com dois prédios, e deverá gerar cerca de 130 empregos diretos. A produção ficará no andar térreo. Já no piso superior, serão tratadas as soluções usadas no processo. O subsolo será destinado à área de descontaminação de efluentes. Os laboratórios terão qualificação de biossegurança de nível 3 para manipulação de vírus pandêmico.
Além da CoronaVac, vacina contra a covid-19 que é produzida pelo Butantan e o laboratório chinês Sinovac, a fábrica também vai ampliar a produção atual de vacinas contra raiva, zika e hepatite A.
A previsão é de que a fábrica esteja pronta para produzir vacinas em grande escala, somente a partir do primeiro semestre do próximo ano. “Nossa expectativa é de que no ano que vem essa fábrica possa estar liberando vacinas de forma regular”, disse Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.
Após a instalação de equipamentos e maquinários importados ao longo dos próximos meses, o complexo vai passar por novas inspeções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e testes de segurança para fabricação e certificação de vacinas.
“Nesse momento, o que se entrega é a infraestrutura física. Entregamos todas as obras com todas as utilidades já instaladas e funcionais e já com os equipamentos dentro da fábrica. A próxima fase é a instalação desses equipamentos. Esses equipamentos ligados nos sistemas de controle têm que ser colocados para funcionar. Quem faz isso é o Butantan com os produtores [fabricantes dos equipamentos], que vem do mundo inteiro. Eles [produtores] é que são os responsáveis pela certificação final. Vamos fazer isso ao longo dos próximos meses para termos no final do ano a certificação da fábrica. A fábrica deve ser toda certificada para, aí sim, começar os primeiros ensaios de produção de vacinas. É um processo muito complexo”, explicou Covas.
Protesto
Durante a apresentação da nova fábrica pelo governador de São Paulo, João Doria, dezenas de pesquisadores e cientistas do Instituto Butantan faziam um protesto no local, reclamando que estão sem reajuste desde 2011. “Se vacina boa é vacina no braço, ciência bem feita se faz com cientistas valorizados”, dizia uma faixa que os manifestantes seguravam na manifestação.