O Banco Central criou um site exclusivo para consulta ao Sistema de Valores a Receber. O novo endereço é valoresareceber.bcb.gov.br.
As consultas ao sistema poderão ser retomadas na segunda-feira, dia 14 de fevereiro.
Se houver algum dinheiro depositado em conta do cliente, é possível pedir a transferência do valor a partir do dia 7 de março.
A senha para acessar o Sistema Valores a Receber é a mesma do portal Gov.br. Se o cidadão ainda não possui cadastro, pode fazer gratuitamente no site gov.br ou no aplicativo para celular.
Para não cair em golpes, o Banco Central faz alguns alertas. O único site para consulta e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br.
O Banco Central não envia links nem entra em contato com o cidadão para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.
Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber, ou seja, o cidadão NUNCA deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
Também não é preciso fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso a valores depositados e esquecidos em bancos.
O Senador Jean Paul Prates (PT-RN) conversou com o presidente Lula, nesta sexta-feira, 11, em São Paulo, sobre os projetos de relatoria do senador (PL 1472/21 e PLP 11/2020), que apresentam alternativas para a redução dos preços dos combustíveis.
“Tivemos uma conversa muito produtiva sobre o papel que a oposição tem desempenhado, como minoria liderada por mim, nesse processo, mostrando que o Partido dos Trabalhadores tem colaborado para trazer soluções, ainda que não ideais, pelo menos emergenciais para reduzir as dificuldades do povo brasileiro”, afirmou o Líder da Minoria.
Também estiveram no encontro a presidenta Dilma Rousseff, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente da Fundação Perseu Abramo e ex-senador, Aloisio Mercadante, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Grabrielli, o ex-presidente da Aneel, Nelson Hubner, ex-presidente da EPE, Maurício Tomalskin, entre outros especialistas que vêm analisando a conjuntura do setor energético e do setor de petróleo e combustíveis.
Também na pauta, estiveram a venda de ativos da Petrobras e a perda do controle acionário da Eletrobras, ações que estão sendo realizadas pelo governo Bolsonaro. Na avaliação do grupo, a privatização da Eletrobras não é necessária ou recomendável, sobretudo sem a devida avaliação.
“É preciso calcular e incluir as vantagens adicionais adequadas, a venda de potência, os espelhos água, a rede de transmissão e toda a estrutura que foi construída durante décadas”, defende Jean Paul Prates. “E a maior gravidade é a falta de estudo de impacto tarifário porque vai cobrar preço como se fossem usinas novas que ainda deveriam ser pagas”, completa.
Já no caso dos combustíveis, o aumento dos preços já vem encarecendo toda a cadeia produtiva e gerando inflação. “Fica mais caro o transporte de alimentos, seja por via terrestre ou férrea, o que impacta toda a economia”, lembra Jean.
Além do aumento do custo dos alimentos, a alta do petróleo impacta no gás de cozinha, insumo fundamental para a preparação de alimentos. Nos últimos tempos, os acidentes com álcool tem se multiplicado no país, como consequência da tentativa de substituição do gás pelo etanol no cozimento.
O Senador defende que solução ideal para o país seria a revisão do papel da Petrobras e da Eletrobras na economia. “É preciso contestar o absolutismo da paridade internacional de preços, considerando que o país é auto-suficiente em petróleo e precisa auferir vantagem competitiva disso”, defende Jean Paul Prates.
Na reunião, os presentes convergiram em torno do aprimoramento dos planos energéticos para o país, que foram interrompidos, com a modernização da produção de energia e a transição do uso de fontes não renováveis fósseis para as fontes de energia renovável. “Essa transição se impõe para nações donas de petróleo e recursos naturais”, afirma Jean.
Ao final da reunião, em um encontro privado, Jean e Lula conversaram sobre as eleições no Rio Grande do Norte e as perspectivas do PT no estado.
O setor hoteleiro do Rio Grande do Norte está se recuperando da crise do covid-19. Uma pesquisa realizada entre os associados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Norte (ABIH-RN), mostrou um aumento de 47,7% na ocupação média anual.
Para o presidente da ABIH-RN, o empresário Abdon Gosson, o resultado é bastante positivo uma vez que estamos lidando com o aparecimento de uma nova variante da covid-19.
“Os números respaldam o trabalho que desenvolvemos juntamente com o Governo do RN, através da Secretaria Estadual de Turismo/Emprotur, Prefeitura de Natal, através da Secretaria Municipal de Turismo/Setur e Natal Convention Bureau. Ao longo do ano realizamos diversas ações pelo Brasil divulgando o Rio Grande do Norte e mostrando que é seguro visitar o nosso estado”, disse.
Segundo Abdon Gosson, o fechamento de fronteiras, cancelamentos de voos e outras medidas necessárias para combater o coronavírus afetam diretamente o setor turístico, mas a pesquisa revelou que o viajante continuou a procurar o RN como opção de lazer.
Em janeiro de 2022, a ocupação nos hotéis se manteve na mesma média de 2021. “Natal foi a cidade que mais recebeu visitantes, tendo um aumento de 9,5% na comparação com janeiro do ano anterior”, afirmou o presidente.
Em 2021, a ABIH-RN e os hoteleiros associados capacitaram cerca de 1.500 agentes de viagens em 15 cidades brasileiras – Brasília/DF, Uberlândia/MG, Goiânia/GO, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Ribeirão Preto/SP, São José do Rio Preto/SP, Presidente Prudente/SP, Bauru/SP, Campinas/SP, Curitiba/PR, Londrina/PR, Maringá/PR, Cascavel/PR e Foz do Iguaçu/RN. Participaram de feiras nacionais e internacionais com o objetivo de promover o destino.
Entre as ações que destacamos nesta gestão estão as campanhas de arrecadação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) para os profissionais de saúde do Amazonas, e de cestas básicas, com o apoio da Pastoral Amigos de Santa Dulce e Pastoral Social arrecadando 500 cestas básicas.
Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN, realizou em julho, uma ação em sua sede para que os colaboradores dos hotéis associados recebessem a vacina da gripe H1N1.
O presidente fala sobre as perspectivas para este ano. “Para 2022, teremos inúmeros desafios, entre eles, associar a hotelaria do interior do Rio Grande do Norte, uma vez que a pandemia tem fortalecido o turismo regional, contribuindo assim para o acrescimento do turismo do estado, com mais ações e infraestrutura. Vamos continuar cada vez mais com as nossas ações de promoção e divulgação do destino, e talvez uma das maiores lutas: a redução do custo das passagens aéreas para Natal”, finalizou.
Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que as micro e pequenas empresas seguem como as principais geradoras de novas vagas de emprego.
De acordo com levantamento, feito com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor foi responsável por 76% das vagas de emprego no país. Os dados correspondem ao mês de novembro de 2021.
Na avaliação do Sebrae, há 15 meses seguidos os pequenos empresários geram a maioria das vagas de emprego no Brasil. A média mensal do período é superior a 70% de participação na criação de novas vagas.
O comércio foi responsável pela abertura de 116,7 mil postos, seguido pelos setores de serviços (98,7 mil), construção (16,7 mil) e indústria (15,2 mil).
No caso das empresas de médio e grande porte, o maior número de postos de trabalho foi gerado nas firmas do setor de serviços (80,8 mil vagas), seguido pelo comércio (21,3 mil). A agropecuária, indústria e a construção apresentaram saldo negativo de criação de novas oportunidades.
Está confirmado. O Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal, vai voltar a liberar nesta segunda-feira, 24 de janeiro, o pagamento de um novo lote do Auxílio Brasil. Segundo informações do Ministério da Cidadania, pasta responsável pelo gerenciamento do programa, confirmou o valor mínimo de R$400 aos beneficiários. O benefício será pago para aproximadamente 17,5 milhões de trabalhadores.
Segundo informações do o calendário oficial de pagamentos, nesta semana cinco grupos devem receber a liberação do benefício. Nesta segunda-feira (24), será a vez daqueles que possuem o Número de Inscrição Social terminado em 5. Essas são as pessoas que historicamente recebem o auxílio primeiro. Veja o calendário da semana:
Segunda-feira (24) – NIS 5
Terça-feira (25) – NIS 6
Quarta-feira (26) – NIS 7
Quinta-feira (27) – NIS 8
Sexta-feira (28) – NIS 9
Logo depois desses quatro pagamentos, o Governo Federal vai dar uma pausa de dois dias nos repasses. Isso porque eles só irão pagar o benefício nos 10 últimos dias úteis de cada mês. Como se sabe, o final de semana não é formado por dias úteis e portanto não registraram nenhum tipo de liberação.
As pessoas que possuem o NIS terminado em 4 já estão com o dinheiro depositado na conta desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (21). Pelo que se sabe até aqui, eles já podem movimentar a quantia através do aplicativo Caixa Tem ou do Internet Banking. Há ainda a opção de fazer o saque do benefício.
Todas essas regras, aliás, valem também para as pessoas que estão entrando no programa neste momento. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 3 milhões de brasileiros entraram no projeto neste mês de janeiro. Eles não terão nenhuma diferenciação nas regras. Recebem portanto nos mesmos moldes.
R$ 400 é o valor mínimo do auxílio
Como dito, o Ministério da Cidadania já cravou que ninguém vai receber menos que o valor de R$ 400. Foi justamente isso que já tinha acontecido com os pagamentos do último mês de dezembro. Os repasses podem até passar disso, mas nunca poderão ser menores.
As pessoas que possuem o NIS terminado em 4 já estão com o dinheiro depositado na conta desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (21). Pelo que se sabe até aqui, eles já podem movimentar a quantia através do aplicativo Caixa Tem ou do Internet Banking. Há ainda a opção de fazer o saque do benefício.
Todas essas regras, aliás, valem também para as pessoas que estão entrando no programa neste momento. De acordo com o Ministério da Cidadania, cerca de 3 milhões de brasileiros entraram no projeto neste mês de janeiro. Eles não terão nenhuma diferenciação nas regras. Recebem portanto nos mesmos moldes.
Como consultar se receberei o auxílio de R$400?
Inicialmente, o Governo Federal irá enviar duas cartas: uma com orientações sobre o benefício e outra com o cartão. No entanto, se a família ainda não recebeu a correspondência pode conferir por meio de seu CPF.
Assim, a consulta pode ocorrer por meio do número do CPF do responsável pela unidade familiar da seguinte forma:
Primeiramente, o cidadão deve ter o aplicativo Auxílio Brasil. No momento de baixá-lo, é importante verificar aquele que contém como desenvolvedor oficial a Caixa Econômica Federal. Isso é essencial para não baixar um app falso e cair em golpes;
Após o app ser instalado, escolha a opção “Fazer login”;
Preencha suas informações de login, com o número de seu CPF e senha;
Após efetuar o login, então, o painel do aplicativo irá apresentar as principais informações sobre o programa. Isto é, como, por exemplo, a aprovação, saldo disponível, número do NIS, calendário e chat para tirar dúvidas.
Ademais, a consulta sobre o pagamento também poderá ser realizada nos seguintes locais:
Terminais de autoatendimento;
Casas lotéricas;
Agências bancárias;
Correspondentes credenciados Caixa Aqui;
Por fim, também é possível verificar sua situação pelo Atendimento Caixa ao Cidadão, com o número de telefone 111.
Resumindo, para verificar se foi contemplado pelo programa em janeiro, basta acessar o aplicativo do Auxílio Brasil e informar o número do CPF. A plataforma está disponível para download em aparelhos com sistema Android e iOS.
A partir desta quarta-feira (12), o preço médio da venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro. O reajuste representa uma alta de 4,8%, mas o acúmulo de alta chega a 77,04% desde janeiro de 2021.
O diesel também vai ser reajustado e passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Um avanço de 8,08% que acumulado desde janeiro chega a R$ 78,71%.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, explicou a companhia, em nota.
Os últimos aumentos ocorreram em 26 de outubro do ano passado. Desde então, o preço cobrado pela Petrobras para a gasolina chegou a ser reduzido em R$ 0,10 litro, em 15 de dezembro. Já o preço do diesel ficou estável.
Abastecimento
De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.
A companhia reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações de alta e baixa, “ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos conjunturais”.
O valor da cesta básica aumentou em 2021 nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Natal, capital do Rio Grande do Norte, teve o segundo maior aumento do país.
Segundo os dados, na comparação de dezembro de 2021 com o mesmo mês do ano anterior, as altas mais expressivas ocorreram em Curitiba (16,3%), Natal (15,42%), Recife (13,42%), Florianópolis (12,02%) e Campo Grande (11,26%). As menores taxas acumuladas foram as de Brasília (5,03%), Aracaju (5,49%) e Goiânia (5,93%).
A Pesquisa mostrou que, de novembro para dezembro de 2021, o valor da cesta básica subiu em oito cidades, com destaque para Salvador (2,43%) e Belo Horizonte (1,71%). A redução mais importante foi registrada em Florianópolis (-2,95%).
Em dezembro de 2021, o maior custo da cesta foi o de São Paulo (R$ 690,51), seguido de Florianópolis (R$ 689,56) e Porto Alegre (R$ 682,90). Entre as cidades do Norte e Nordeste, localidades onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 478,05), João Pessoa (R$ 510,82) e Salvador (R$ 518,21).
Segundo as estimativas do Dieese, em dezembro de 2021, o salário-mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.800,98 o que representa 5,27 vezes o atual salário-mínimo, de R$ 1.100.
Em novembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 5.969,17 ou 5,43 vezes o piso vigente. Em dezembro de 2020, o salário-mínimo necessário foi de R$ 5.304,90, ou 5,08 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 1.045,00.
Produtos Os dados mostram que entre dezembro de 2020 e de 2021 tiveram alta acumulada de preços em quase todas as capitais pesquisadas a carne bovina de primeira (de 5% em Aracaju a 18,76%, em Porto Alegre), açúcar (entre 32,12% em Fortaleza e 73,25% em Curitiba), óleo de soja (de 8,94% em Goiânia a 11,68% em Campo Grande), pó de café (entre 39,42% em São Paulo a 112,44% em Vitória) e o tomate – com variações expressivas em Natal (102,29%), Vitória (58,53%), Florianópolis (43,85%), Rio de Janeiro (42,39%) e Belo Horizonte (36,76%).
Também aumentaram o pão francês (altas que variaram entre 1,42%, em Florianópolis e 14,14% em Curitiba), a manteiga (entre 0,51% em Belo Horizonte a 27,03% em Vitória), o leite integral longa vida (de 5,24% em Curitiba a 9,52% em Florianópolis), a farinha de trigo (de 33,82% em Curitiba a 17,2% em Porto Alegre), e a mandioca, que variou no Norte e Nordeste entre 0,65% em João Pessoa a 13,14%, em Natal.
No sentido contrário, registraram queda na maior parte das capitais a batata (com taxas entre -33,57% em Belo Horizonte e -13,36% em Brasília), o arroz agulhinha (de -21% em São Paulo a -19,01% em Goiânia) e o feijão (entre -11,65% em Goiânia e -0,51% em Recife).
Com o aumento do salário mínimo de R$ 1.100 para R$ 1.212 a partir de 1º de janeiro, as contribuições mensais dos microempreendedores individuais (MEIs) também serão reajustadas. A partir de fevereiro, o valor referente ao INSS do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) será de R$ 60,60, o que corresponde a 5% do salário mínimo.
O imposto mensal pago pelos MEI é atrelado ao salário mínimo – que teve aumento de 10,18% – por isso, o reajuste ocorre todos os anos.
Os MEI que exercem atividades ligadas ao comércio e indústria pagam R$ 1 a mais referente ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Já os ligados a Serviços pagam R$ 5 a mais, referentes ao ISS (Imposto sobre Serviços).
O reajuste vale apenas para os boletos que vencerão a partir do dia 20 de fevereiro. O valor a ser pago até 20 de janeiro continua sendo o de R$ 55.
Atualmente, existem cerca de 13 milhões de MEI no Brasil.
Contribuição gera direitos
Por meio da contribuição, os microempreendedores individuais têm direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte. Além disso, ao se tornar MEI, os optantes passam a ter um CNPJ, emitir notas fiscais, ter acesso às linhas de crédito e financiamentos com condições especiais.
Quem não estiver com pagamento em dia pode perder o direito aos benefícios previdenciários, como aposentadoria e licença-maternidade, e ter o CNPJ cancelado pela Receita Federal.
Pagamento DAS
O boleto mensal do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) vence todo dia 20 e pode ser gerado no Portal do Empreendedor.
Para o pagamento mensal do DAS-MEI, os microempreendedores individuais também podem optar pelo débito automático e, para isso, basta acessar o Portal do Empreendedor e clicar no banner da solicitação de Débito Automático. O MEI que fizer essa opção deve possuir uma conta corrente em um dos bancos conveniados.
O Documento de Arrecadação Simplificada do MEI é o instrumento de pagamento mensal das obrigações tributárias do Microempreendedor Individual.
O DAS tem custo fixo, que varia de acordo com o setor de atuação do empreendedor. O valor mensal é de 5% do salário mínimo, referente a contribuições previdenciárias, e R$ 5 de ISS para o Município, se a atividade for serviço, ou R$ 1 de ICMS para o Estado, se for comércio ou indústria.
Chegou a época que mais movimenta o varejo e a mais esperada pelos consumidores. Logo após o período mais forte do comércio, um levantamento feito pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), em âmbito nacional e com lojistas associados que representam cerca de 15 mil pontos de venda, mostra que o Natal de 2021 registrou um aumento real nas vendas de 10% real em relação ao ano passado, mas ainda está distante de alcançar o patamar de 2019.
A Associação explicou que existem ainda alguns fatores que barram um crescimento e, entre os principais, estão a alta do dólar, inflação, desemprego elevado e a falta de confiança do consumidor, a falta de matéria-prima e ainda a questão logística, pois ainda faltam muitos produtos no mercado em vários segmentos.
Segundo o levantamento, cerca de 123,7 milhões de consumidores foram às compras nesta época natalina, o que é um reflexo direto dos avanços da vacinação contra a covid-19. Assim, como explicou a associação, os consumidores voltam aos centros de compra ainda com menor poder de consumo e o panorama é positivo.
Ainda de acordo com o levantamento, cerca de 77% dos consumidores compraram lembranças como maneira de se conectar com as festividades de final de ano. E os presentes mais procurados nesta ocasião foram roupas com 61%, brinquedos 37%, seguido de perfumes, cosméticos e calçados, ambos com 36%, e acessórios, opção de 24% dos consumidores.
“A população está cada vez mais confiante com o recrudescimento da pandemia e os lojistas foram importantes neste processo na aplicação dos protocolos e na luta que empreendemos pela reabertura dos centros de compra. Ainda com desafios, essa retomada representa um alento para os lojistas que ficaram meses sem esperança de dias melhores, e hoje, tudo resulta no crescimento de vendas presenciais nas lojas”, afirma Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.
Vendas em 2021
As vendas dentro dos centros comerciais projetam cerca R$ 204 bilhões, o que representa um crescimento de 58% em relação a 2020, época em que os empreendimentos estavam afetados pela pandemia, com restrições de público e o ‘abre e fecha’ afetando sobretudo estados como São Paulo que decretaram fechamentos até mesmo durante as festas de fim de ano. Se comparada com 2019, é prevista uma redução de 3,5% das vendas.
Contratações de temporários
A fim de atender as altas demandas esperadas para este ano, os varejistas recrutaram 94,3 mil trabalhadores temporários, com o salário médio mensal entre R$ 1.600,00 a R$ 1.900,00, e a taxa de efetivação em média de 14%.
Os segmentos que mais contrataram foram vestuário/acessórios/calçados com 57,9 mil vagas, seguido de hiper e supermercados com 18,9 mil vagas, artigos de uso pessoal e doméstico com 11 mil vagas, móveis e eletrodomésticos finalizando com 3 mil vagas.
Já os estados que mais contratam foram São Paulo que lidera o ranking com 25,6 mil colaboradores, seguido de Minas Gerais que contrataram 10,7 mil e Rio de Janeiro com 7,2 mil colaboradores.
“Sabemos que estamos caminhando rumo aos patamares anteriores e acredito que esse seja sim um momento de comemorar, afinal, foi um ano difícil e de muitas lutas para o setor que finalmente está respirando um pouco mais tranquilo”, finaliza Nabil Sahyoun.
A partir desta quarta-feira (15), o preço médio da gasolina sofrerá redução nas distribuidoras. A informação foi divulgada nesta terça-feira (14) De acordo com estatal, o preço passará de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro, redução média de R$ 0,10 por litro.
De acordo com a Petrobras, o último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi feito no final de outubro. Na ocasião, o preço médio de venda da gasolina passou de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). Já o litro do diesel A passou de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%).
Com os novos valores, a parcela da Petrobras no valor do litro de gasolina pago pelos consumidores nos postos passará a ser de R$ 2,26, em média, redução de R$ 0,07 em relação ao último reajuste.
No comunicado divulgado nesta terça, a Petrobras informa que “reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais. Esse ajuste reflete, em parte, a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina”.Queda nos postosNa semana passada, o preço da gasolina praticado nos postos do país registrou leve queda, segundo levantamento divulgado na sexta-feira (10) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O levantamento mostra que o preço médio do litro da gasolina passou de R$ 6,742 para 6,708, uma queda de 0,50%. O valor máximo encontrado foi de R$ 7,962.
No acumulado do ano, os combustíveis subiram mais de 40%. No caso do etanol, a alta chegou a quase 70%. Já a gasolina subiu 50% em 12 meses.
No dia 6 de dezembro, a Petrobras informou que não havia nenhuma decisão tomada sobre novos reajustes nos preços de combustíveis e não antecipava decisões de reajuste.
A nota foi uma resposta às expectativa de mudanças nos preços de combustíveis nas refinarias, após o presidente Jair Bolsonaro afirmar em entrevista ao site Poder360 que a Petrobras começaria a anunciar redução no preço dos combustíveis.
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.