GREVE NA EDUCAÇÃO: professores rejeitam proposta do Governo nesta quarta

Foto: Divulgação

Os trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte, que estão em greve desde o início de março, rejeitaram em assembleia na manhã desta quarta-feira (29) a proposta do Governo do Estado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), a proposta dava aos educadores, abaixo do piso, a aplicação dos 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024.

A categoria informou que está programado um protesto com as reivindicações da classe nesta quinta-feira (30), pela tarde, em frente à Rodoviária Nova, na Avenida Capitão Mor Gouveia, e a próxima Assembleia deve acontecer na terça-feira (4) a partir das 14h.

O profissionais estão em greve desde o início de março. A categoria se reuniu na Escola Estadual Winston Churchill, Centro de Natal.

Ponta Negra News



Projeto da UFRN leva atenção psicológica a crianças e adolescentes em Acolhimento Institucional

Foto: Cedida

Ter que viver longe da família, em uma centro público mantido pelo estado, ao mesmo tempo em que tem de lidar com traumas e dores decorrentes de situações de vulnerabilidade extrema. Essa é a realidade de mais de 30 mil jovens brasileiros, que vivem em Unidades de Acolhimento Institucional devido a motivos como violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. Os dados são da pesquisa Unidade de Acolhimento e Famílias Acolhedoras, produzida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Buscando auxiliar nos problemas enfrentados por essas crianças e adolescentes, um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) leva atendimento psicológico gratuito a esses jovens. O Projeto Acolher existe desde 2010, e completa 13 anos de funcionamento em 2023, atendendo jovens em acolhimento institucional durante todo esse período.
De acordo com Symone Fernandes de Melo, professora da UFRN e uma das coordenadoras do projeto, a inspiração para a promoção da ação vem da percepção de que muitas crianças encaminhadas ao Serviço-Escola da instituição não tinham como ser atendidas devido a grande procura do local. Esses jovens vinham das Unidades de Acolhimento, e suas histórias chamavam a atenção dos psicólogos do local, que entenderam que seria importante a manutenção do atendimento pleno dos mesmos.

Mais de 2.600 atendimentos foram realizados desde o início do projeto, com cerca de 220 crianças passando pela ação, que conta com acompanhamento psicoterapêutico – com sessões de 50 minutos -, além de outras atividades, como construção de álbuns de história de vida, e acompanhamento terapêutico extra-muros. Essas atividades tem como objetivo auxiliar os jovens a compreenderem suas dores e a si mesmo, e lidarem com isso de forma positiva, além de coloca-los em contato com dispositivos culturais e promover o desenvolvimento de sua autonomia.

Aqueles que passam pelo projeto o consideram marcante, como é o caso de Rhavenna Ribeiro, psicóloga atuante na Unidade de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes I, vinculada a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social. Ela participou da ação como aluna da UFRN, e retornou mais tarde como servidora da prefeitura municipal. Para a psicóloga, o projeto tem um impacto importantíssimo para as crianças, que chegam às unidades após terem passado “muitas fragilidades e muitas vulnerabilidades”.

O projeto é desenvolvido no Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA), Serviço Escola da UFRN, em articulação sistemática com a 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Natal, a Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público do RN, as Unidades de Acolhimento Institucional I e II e o Aldeias Infantis SOS Brasil. O auxílio de órgãos públicos se dá com o suporte de estudo de caso, dando informações para o acompanhamento individual de cada criança.

Os serviços de atendimento psicoterapêutico são feitos no próprio Serviço-Escola da UFRN, enquanto as demais atividades são feitas nas Unidades de Atendimento. A frequência de atividades é semanal, e conta com 32 pessoas envolvidas para sua promoção. Entre os participantes, o projeto conta com 3 docentes da instituição, 2 técnicos psicológicos do Serviço de Psicologia Aplicada (SEPA), 11 alunos, 7 psicólogos voluntários e 9 profissionais da rede de assistência social e Vara da Infância.

Tribuna do Norte



UFRN retorna atividades presenciais, mas suspende período noturno na capital. Em Currais Novos turnos normais

Foto: Divulgação

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) retorna a funcionar nesta segunda-feira (27), porém está suspenso o período noturno. Por meio de nota, a universidade afirmou que as atividades acadêmicas e administrativas presenciais em todos as suas unidades retornam, contudo, como o serviço de transporte público de Natal funcionará até as 19h, as atividades noturnas do Campus Central estão suspensas, estando mantidas todas as atividades dos campi do interior.

A Universidade reforçou, ainda, que os estudantes que não puderem se dirigir aos seus locais de aulas não serão prejudicados. As aulas na UFRN haviam sido suspensas, devido as ações criminosas que começaram entre a segunda-feira (13) e a madrugada da terça-feira (14).



Greve na educação do RN tem 60% de adesão e alunos fazem protesto

Foto: Magnus Nascimento

Iniciada há três semanas, a greve dos professores da rede pública de ensino do Rio Grande do Norte ainda não tem data para acabar nem perspectiva de acordo com o Governo do Estado. A paralisação da categoria, que começou no último dia 6 de março pela implementação do reajuste do piso de 14,95% (R$ 4.420,55), tem uma taxa de adesão de aproximadamente 60%. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN) reclama de falta de diálogo com a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC) e cobra uma resposta do Estado. Greve já dura 19 dias e superou a paralisação do ano passado.

Procurada pela Tribuna do Norte, a titular da pasta, Socorro Batista, não quis gravar entrevista e se limitou a dizer, por meio do gabinete, que “não tem novidades a apresentar”. A postura do Governo vem causando indignação entre os professores, que aprovaram um calendário de manifestações para esta semana. “Não tivemos nenhuma resposta até agora, apresentamos nossa contraproposta e até agora nada. Fizemos a assembleia e os professores reafirmaram a necessidade de continuar a greve”, detalha Fátima Cardoso, coordenadora-geral do Sinte.

O silêncio do Governo, analisa Fátima Cardoso, pode ter relação com a crise da segurança do Estado, que enfrenta uma onda de ataques. “Mesmo assim queremos uma agenda com a governadora”, complementa. O Sinte aguarda manifestação do Governo sobre uma contraproposta. Os professores reivindicam o pagamento integral do novo piso para todos os profissionais, com implementação a partir de abril e acerto do retroativo (janeiro, fevereiro e março) para os meses de agosto, setembro e outubro. Governo já sinalizou que não há viabilidade financeira para atender a demanda.

De acordo com a própria SEEC, a greve afeta uma comunidade de 197 mil alunos e 20 mil professores. Pelo menos três propostas do Governo – para pagar o novo piso de forma escalonada e implementar o retroativo nas folhas de 2024 – já foram recusadas pelos professores. Fátima Cardoso diz que a onda de violência acabou interrompendo a construção da greve, mas que os trabalhadores permanecem mobilizados. “Essa questão atrapalhou muito, mas estamos na luta para que tenhamos uma solução imediata”, reforça a sindicalista.

A “construção da greve” refere-se aos movimentos da categoria dentro das escolas para explicar os motivos da greve para gestores e pais de aluno, além de manifestações na rua e publicações nas redes sociais em defesa do piso. Os sindicalistas começam a semana com um ato para cobrar audiência com o governo, na frente da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), na segunda-feira (27).

Na terça-feira (28), a categoria se reúne na sede do Sinte e em seguida faz panfletagem no Midway Mall. Na quarta (29) é esperada a apresentação de um estudo do Departamento Intersindical e Estatística e Estudo Socioeconômicos (Dieese). No dia seguinte, os professores voltam às ruas para um “faixaço” próximo ao terminal rodoviário e encerram a semana, na sexta-feira (31), com uma nova assembleia na Escola Estadual Winston Churchill para definir a continuação do movimento grevista.

Tribuna do Norte



Universidades e escolas públicas do RN voltam às atividades dia 27

Universidades públicas indicam retorno na segunda-feira (27). Foto: Viviane Pimentel

Em reunião nessa terça-feira (21), entidades e instituições de ensino público decidiram pela volta das atividades presenciais. Em nota, o retorno das aulas será na segunda-feira (27). No entanto, a decisão pode ser revogada caso o cenário de segurança pública no RN piore.

Considerando a análise a partir do contexto local, os municípios em que escolas estaduais suspenderam as aulas, deverão retornar na segunda-feira, 27 de março. No que se refere às Universidades, o retorno será gradativo conforme comunicado de cada Instituição, com indicativo de retorno pleno na segunda-feira dia 27 de março.
Participaram da reunião a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa), Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), União dos dirigentes Municipais da Educação (Undime-RN), Governo do Estado e Federação dos Municípios do RN (Femurn).

No entanto, a UFRN realizou outra reunião nesta quarta-feira (22) para oficializar a data das atividades na próxima segunda-feira, 27. A instituição irá observar o cenário de segurança pública no RN e a oferta do transporte público para comunicar qualquer mudança na decisão. 

Confira nota da UFRN

“Considerando a avaliação apresentada nessa terça-feira, 21 de março, pela Polícia Militar e Polícia Civil, em reunião com a Secretaria de Estado da Educação e com representantes da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), das escolas particulares, da Federação dos Municípios (Fermurn) e das Instituições de Ensino Superior (Ufersa, IFRN e Uern), e após diálogo com as Direções de Centro, Institutos e Unidades Acadêmicas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informa o retorno das atividades presenciais para a próxima segunda-feira, 27 de março, de forma a preservar a segurança da comunidade universitária. A Universidade continuará acompanhando a situação junto às autoridades competentes e, caso as condições de segurança e de oferta de transporte público não estejam normalizadas, emitirá um novo comunicado.”

Tribuna do Norte



Atividades presenciais na UFRN seguem sem previsão de retorno

Foto: TN

Através de nota emitida nesta segunda-feira (20), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que as atividades presenciais seguem suspensas na universidade. A suspensão é consequência da onda de atos criminosos que tomou o território potiguar desde a madrugada de terça (14), e também da quantidade insuficiente de ônibus que circulam pela capital.

Ainda segundo o comunicado, a instituição não deu prazos para o retorno das atividades presenciais no Campus. Portanto, ainda não há previsão clara para a retomada das atividades.

Leia a nota na íntegra:”A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informa que as atividades presenciais seguem suspensas, visando preservar a segurança da comunidade universitária e em virtude da limitação da oferta dos serviços de transporte público. A Instituição está acompanhando a situação com as autoridades competentes e, quando o retorno for possível, emitirá um novo comunicado”.

Tribuna do Norte



Secretaria adia início do período letivo na rede municipal de Natal

Começo das aulas foi remarcado para a quarta-feira (29) da próxima semana. Foto: Adriano Abreu

Inicialmente previsto para esta terça-feira (21), as aulas de toda a rede municipal de ensino de Natal foram adiadas devido aos ataques registrados na cidade. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio de comunicado oficial. O começo do período letivo foi remarcado para o dia 29 de março.

A nova data para o começo das aulas no ano letivo de 2023 vai ser avaliada permanentemente pela secretaria, a depender das condições de segurança verificadas. Devido à onda de atentados, as matrículas para os estudantes novatos permanecem prorrogadas nas unidades de ensino.

O adiamento prejudica o ensino de mais de 57 mil estudantes, distribuídos nas 146 unidades escolares da capital potiguar.

A decisão atendeu recomendações da Ronda Ostensiva de Proteção Escolar (ROPE) e da Guarda Municipal de Natal ao considerar a realidade de insegurança do município, que tem registros de ataques desde a última terça-feira (14), quando ataques passaram a ser perpetrados por criminosos.

“É importante ressaltar que a decisão acima leva em consideração, como prioridade, a segurança de todos os trabalhadores da Rede Municipal de Ensino de Natal e dos estudantes atendidos nas unidades de ensino”, diz o comunicado da SME.

Tribuna do Norte



UFRN sugue com atividades presenciais suspensas

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informa que as atividades presenciais seguem suspensas, visando preservar a segurança da comunidade universitária e em virtude da limitação da oferta dos serviços de transporte público.

A Instituição está acompanhando a situação com as autoridades competentes e, quando o retorno for possível, emitirá um novo comunicado.



UFRN mantém suspensão das aulas na segunda-feira

Reitoria da UFRN / Foto: Cícero Oliveira

A Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN) manterá as aulas suspensas nesta segunda-feira, 20, quando irá expedir uma nota oficial informando à comunidade universitária e à sociedade em geral um novo posicionamento da instituição, que vai depender do quadro de segurança no Estado.

A decisão de manter a paralisação foi tomada em reunião do reitor, professor José Daniel Diniz de Melo, com o vice-reitor, Hênio Ferreira de Miranda, e os diretores de centros, como o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e o Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), além de representantes de outros setores.

A avaliação da reunião foi a de que a realidade ainda não oferece segurança aos servidores, que estão também com as atividades suspensas, mas especialmente aos alunos, que dependem na maioria do transporte público.

Os ônibus são os alvos preferenciais dos ataques e dos incêndios, tanto na capital quanto no interior, de onde vêm alunos para o campus central ou se dirigem para os outros campis da UFRN, como Santa Cruz, Caicó e Currais Novos e a Escola Agrícola de Jundiaí.

Formaturas

As formaturas de alunos concluintes do semestre passado (2022.1), que estavam programadas para ocorrer este mês, no Auditório Otto de Brito Guerra, na Reitoria, também foram adiadas. Algumas ainda não têm novas datas definidas para ocorrer.

As colações de grau, por exemplo, dos cursos de Artes Visuais, Dança, Design, Teatro e Psicologia, prevista para acontecer na sexta-feira, 17, assim como dos cursos de Letras (Língua Portuguesa, LIBRAS, Língua Espanhola e Literaturas, Inglês e Francês), previstas para ocorrer na segunda-feira, 20, foram adiadas e ainda estão sem uma agenda.

Outros cursos que tiveram suas formaturas adiadas, e ainda se encontram sem uma data prevista para ocorrer, são: Audiovisual, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, e Ciências Sociais, todos também do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA).

Novas datas para esses cursos, que estão sendo analisadas como muito prováveis de ocorrer, são os dias 10, 11 e 12 de abril. Mas isso vai depender ainda do quadro de violência e insegurança que se abateu sobre o Estado. Caso esse quadro persista, os alunos concluintes poderão colar grau apenas por ato administrativo.

Agora RN



Estudantes podem se inscrever no Fies até sexta (10)

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Começaram nesta terça-feira (07) e vão até a próxima sexta-feira (10), as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Por meio do programa, o governo federal paga as mensalidades de estudantes de graduação em instituições privadas de ensino superior. Segundo o Ministério da Educação (MEC), serão oferecidas 67 mil vagas no primeiro semestre, de um total de 112 mil para este ano.

Para fazer a inscrição o interessado deve acessar Portal Único de Acesso ao Ensino Superior que também reúne informações e resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os candidatos terão que indicar três opções de cursos de graduação.

Critérios

Para pleitear o financiamento, o estudante deve ter feito o Enem de 2010 a 2022, com média nas notas igual ou superior a 450, e não pode ter zerado a redação. Os candidatos também precisam comprovar renda familiar mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa.

Estudantes que têm bolsa parcial do Prouni podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa, desde que se enquadrem nas condições previstas no edital do processo seletivo vigente.

Consulta

Para verificar as instituições e opções de vagas disponíveis, basta acessar o Portal Acesso Único, clicar no botão “Consultar oferta de vagas”. Serão exibidas as vagas disponíveis por estado, município, nome do curso, conceito do curso no MEC e, opcionalmente, é possível escolher a instituição de ensino e o local de oferta.

Calendário Fies 2023/1º semestre
Inscrições: 7 a 10 de março
Resultados (pré-selecionados): 14 de março
Complementação das inscrições dos pré-selecionados: 15 a 17 de março
Convocação da lista de espera: 21 de março a 18 de maio

Agência Brasil