16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas abre inscrições

A competição é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio

As inscrições para a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2020 estão abertas desde segunda-feira, 10 de fevereiro, e vão até 20 de março. As escolas deverão realizar a inscrição dos estudantes no site da Obmep.

Criada em 2005, a Obmep tem o objetivo de estimular o estudo da matemática, identificar jovens talentos na área e contribuir para a melhoria da educação básica. A competição é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.

Em 2019, a 15ª edição da Obmep registrou mais de 18 milhões de alunos inscritos, de 54,8 mil escolas. Cerca de 99,71% dos municípios brasileiros tiveram pelo menos um jovem concorrendo. A premiação concedeu 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata, 5.175 de bronze e até 51,9 mil menções honrosas.

A Olimpíada é realizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) também apoia a competição.



Identidade estudantil pode ser baixada de graça até este domingo

Até as 12h30 deste sábado mais de 320 mil ID estudantis haviam sido emitidas, cada uma a um custo de R$ 0,15 para o governo

Os interessados na identidade estudantil digital têm até este domingo (16) para tentar garantir o documento que é gratuito. É que a Medida Provisória 895/2019, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, em setembro, vai perder a validade na segunda-feira (17). A partir dessa data, o Ministério da Educação (MEC), não terá mais autorização para emitir a ID Estudantil.

Até as 12h30 deste sábado mais de 320 mil ID estudantis haviam sido emitidas, cada uma a um custo de R$ 0,15 para o governo.

O documento dá ao estudante direito a pagar meia-entrada em espetáculos artístico-culturais e esportivos e fica disponível no celular. Segundo o MEC, o objetivo é oferecer uma alternativa à carteirinha de plástico que continua sendo emitida por entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e que custa R$ 35.

Validade

Diferentemente das carteirinhas tradicionais, que valem até março do ano seguinte, segundo o MEC, a ID estudantil poderá ser utilizada enquanto a matrícula do aluno em uma instituição de ensino estiver ativa no Sistema Educacional Brasileiro (SEB), que é um banco de dados nacional dos estudantes.

Mais de 6 milhões foram cadastrados na plataforma por 7,1 mil instituições de educação básica e superior. O SEB permite o acompanhamento, por exemplo, da regularidade escolar do estudante. O projeto foi pensado para que as políticas públicas sejam, cada vez mais, aperfeiçoadas e usado como base para emitir as identidades estudantis.

Como emitir o documento:

– Baixe o aplicativo “ID Estudantil” disponível, gratuitamente, no Google Play ou na Apple Store;

– Faça um cadastro pelo login do gov.br, usando o CPF e uma senha para acesso ao sistema do governo federal;

– Clique na opção para inserir uma nova ID Estudantil e aceite os termos e condições;

– Caso o estudante tenha CNH, será feito um cruzamento com a fotografia tirada no aplicativo com dados do Denatran para reconhecimento facial. Caso o estudante não tenha esse documento, serão solicitadas uma foto do rosto e uma do RG (frente e verso);

– Pronto. A ID Estudantil foi criada e ficará disponível no aplicativo.

Também é possível que o responsável emita o documento para menores de 18 anos. Neste caso, selecione a opção “ID Estudantil – dependente”



Começa o pagamento dos benefícios do Bolsa Família

Ao todo, 13 milhões e 200 mil famílias em todo o país irão receber R$ 2 bilhões e 500 milhões de reais do governo federal

O pagamento do Bolsa Família, programa que contribui para o combate à pobreza e à desigualdade no Brasil, começou nesta quarta-feira (12).

Ao todo, 13 milhões e 200 mil famílias em todo o país irão receber R$ 2 bilhões e 500 milhões de reais do governo federal.

O valor médio do benefício, de R$ 190 reais, é fundamental para a subsistência da população mais vulnerável, já que o complemento da renda garante o alívio mais imediato da pobreza.



UFRN divulga novo calendário para 2ª chamada do Sisu; convocação será na quinta em Currais Novos e outras cidades

O cadastramento acontecerá das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) divulgou nesta terça-feira (11) um novo calendário para a segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). De acordo com a instituição, a convocação dos candidatos será divulgada nesta quinta-feira (13) e o cadastramento acontecerá nos dias 15, 17, 18 e 19 na Escola de Ciências e Tecnologia (ECT), do campus central, para os aprovados e suplentes de cursos dos campi de Natal e Macaíba.

Os convocados para o campus Caicó serão recebidos de 17 a 19 de fevereiro no Centro Regional de Ensino Superior de Caicó (Ceres-Caicó), enquanto os novos alunos dos campi de Currais Novos e Santa Cruz serão atendidos nos dias 17 e 18 no Ceres-Currais Novos e na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), respectivamente.

O cadastramento acontecerá das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h, dividido de acordo com os cursos, conforme cronograma definido em edital. Os candidatos deverão realizar o envio eletrônico prévio da documentação entre os dias 13 e 18, por meio do Portal do Candidato, onde também estão disponíveis o edital retificado, o cronograma de convocações, quadro de vagas, entre outras informações do Sisu na UFRN.

As alterações no calendário da segunda chamada ocorreram em virtude do atraso no recebimento da Lista de Espera da UFRN, que seria enviada pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 6 de fevereiro, e foi disponibilizada apenas na tarde desta segunda-feira (10).



Sisu: UFRN não recebe lista de espera do MEC e adia calendário da 2ª chamada

A instituição afirmou que o novo calendário de convocação e cadastramento dos candidatos só será divulgado após o recebimento da lista

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) comunicou o adiamento da divulgação dos convocados na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que estava prevista para esta segunda-feira (10).

O motivo da suspensão foi o não recebimento da lista de candidatos em espera da UFRN, que seria enviada pelo Ministério da Educação (MEC) no dia 6 de fevereiro. O Ministério deu previsão de disponibilizar a lista ainda esta semana.

O período de cadastramento estava marcado para acontecer esta semana, entre os dias 12 e 15 de fevereiro. As aulas da UFRN iniciam no dia 17 de Fevereiro. A instituição afirmou que o novo calendário de convocação e cadastramento dos candidatos só será divulgado após o recebimento da lista.

Os candidatos que não foram selecionados em nenhuma das opções de curso, tiveram a chance de participar da lista de espera ao se inscrever no sistema de seleção que esteve aberto de 29 de janeiro até 4 de fevereiro.



Começam inscrições para o Fies

A oferta de vagas a juro zero é destinada a estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos,

Começam hoje (5) e vão até o dia 12 as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação (MEC) destinado a financiar cursos superiores em universidades privadas para estudantes de baixa renda. Em 2020, a oferta do programa é de 100 mil vagas.

As inscrições podem ser feitas por meio do site do programa, a partir de um cadastro vinculado ao CPF.
Há duas modalidades de financiamento no atual modelo do Fies, que possibilitam juro zero a quem mais precisa e uma escala que varia conforme a renda familiar do candidato.

A oferta de vagas a juro zero é destinada a estudantes com renda familiar per capita mensal de até três salários mínimos, que tenham realizado qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e obtido pelo menos 450 pontos de nota média. O candidato não pode ter tirado zero na redação.



Fátima anuncia a convocação de 600 novos professores para a rede pública estadual

A governadora Fátima Bezerra anunciou nesta terça-feira (04) a convocação de 600 professores que irão compor o quadro efetivo da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC). O número de convocados atende às necessidades das Direcs (Diretorias Regionais de Educação e Cultura) e vem se somar aos 14.098 professores ativos, segundo dados da Secretaria de Estado da Administração. A convocação será publicada nesta quarta-feira (05) no Diário Oficial e os professores já deverão iniciar suas atividades no 1º bimestre do ano letivo estadual, que se inicia em 17 de fevereiro.

“Educação é uma das nossas prioridades de governo, é um compromisso com a sociedade, não é apenas um slogan. Não havíamos feito essa convocação antes porque tínhamos de ter a certeza das condições financeiras do Estado”, explicou Fátima. O anúncio ocorreu na sala de reuniões da governadoria, na presença do vice-governador Antenor Roberto, do deputado estadual Francisco Medeiros, que também é professor da rede pública, da equipe de governo (Educação, Planejamento e Administração), além da diretoria do Sinte-RN (Sindicato dos Trabalhadores em Educação), da CUT-RN (Central Única dos Trabalhadores) e da comissão dos aprovados.

“Quanto mais a gente disponibiliza recursos para a Educação, seja pela via salarial, ou através dos investimentos em infraestrutura e em materiais, temos o entendimento de que não é gasto, e sim um investimento para darmos prosseguimento ao que compreendemos ser o caminho para o desenvolvimento econômico e social do nosso Rio Grande do Norte”, disse a governadora. Esta é a segunda convocação anunciada pela chefe do Executivo estadual, que em 2019 autorizou a contratação de 510 professores efetivos. Ano passado foram convocados 600 professores em caráter temporário, a fim de suprir o déficit causado por aposentadorias, licenças-prêmios e afastamentos por problemas de saúde.



Olimpíada Brasileira de Matemática inova e premia medalhistas em Natal-RN

A OBM e a TM2 são promovidos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM)

A premiação da 41ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e do 1º Torneio Meninas na Matemática (TM2), realizados no ano passado, ocorre nesta sexta-feira (31) à noite em Natal (RN). A cerimônia faz parte da 23ª Semana Olímpica, que acontece nessa capital desde 26 de janeiro e se estende até amanhã (1º de fevereiro). Participarão do evento 133 estudantes do ensino fundamental, médio e universitário. A OBM e a TM2 são promovidos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Um dos medalhistas de ouro é Gabriel Bastos Vasconcelos Duarte, de 13 anos. Ele concorreu na OBM pela primeira vez em 2018, quando estava na sexta série do fundamental, e tirou ouro. “Foi uma surpresa. Eu não esperava”, disse à Agência Brasil o pai de Gabriel, Gustavo Duarte, professor de matemática. Destacou que o filho foi o único representante das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a tirar medalha de ouro naquele ano. Em 2019, Gabriel estudou mais e conseguiu novamente conquistar uma medalha de ouro.

Gustavo confidenciou que a matemática não é a única paixão do filho. No ano passado, ele trouxe para o Brasil o título de vice-campeão sul-americano de judô, quando tinha 12 anos e estava na faixa verde do esporte. Hoje, ele está na faixa roxa. “Foi o primeiro campeonato dele internacional”, vibrou o pai. Em conversa com a Agência Brasil, Gabriel relatou que estudou muito para a prova da OBM, tanto em 2018 como em 2019.

Gabriel Duarte quer continuar estudando matemática na universidade. Ele incentiva o estudo da disciplina para as crianças da sua idade, às quais faz uma recomendação: “Nunca é tarde demais para começar a estudar (matemática) de forma intensiva. Com isso, os resultados não vêm de forma rápida, mas quando vêm são de forma expressiva”.



Pesquisadores mostram desafios no ensino de inglês

As respostas vêm de vários eixos, de acordo com o estudo do conselho, um deles a formação de professores

Formar melhor os professores e definir formas de ensinar que sejam mais atraentes aos estudantes são alguns dos principais desafios que o Brasil deve enfrentar para de fato aprender inglês. A partir deste ano, o país começa a implementar, no ensino fundamental, a Base Nacional Comum Curricular, um documento que define o mínimo que todos os estudantes no país têm direito de aprender, e o inglês está previsto nesse documento. 

As respostas vêm de vários eixos, de acordo com o estudo do conselho, um deles a formação de professores. “O Brasil tem em torno de 62 mil professores de inglês no ensino fundamental e médio e há grande contingente de professores que não estão habilitados em língua estrangeira ou inglesa”, diz. 

Além disso, aulas muito voltadas para a gramática e aspectos pouco práticos tendem a não ser tão atraentes aos estudantes. “Buscamos nos currículos qual a visão que os estados têm de inglês e língua estrangeira porque isso vai orientar a sala de aula. Vimos que a maior parte dos estados têm uma visão predominantemente ou totalmente voltado para gramática”. Há bons exemplos em todo o país, mas, de acordo com Cintia, ainda é preciso definir um objetivo claro de onde queremos chegar como nação, para que as boas práticas cheguem a todas as escolas. “Antes de falar que precisa melhorar o ensino de inglês, [tem que se definir] onde quer chegar. A partir desses objetivos, traçar metas e ter plano de ação. Isso que o Brasil precisa definir como nação. O que a gente quer com os alunos aprendendo inglês? Para que? Porque é isso que vai pautar o ensino e aprendizado”.

No ensino superior

Ter um boa base de inglês é o que fará com que os brasileiros possam ter maior internacionalização do ensino superior, fazendo com que as pesquisas desenvolvidas no país ganhem uma dimensão global. “Hoje em dia, a informação que circula no mundo acadêmico é produção em inglês. Há demanda por ter acesso à produção corrente, à troca. Entrar no circuito de discussão sobre pesquisa a aprendizagem de inglês é fundamental”, diz a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Maria Lucia Castanheira. 

Maria Lucia é uma das responsáveis pelo estudo Paisagens de língua e letramento em mudança nas universidades brasileiras: o Inglês no desenvolvimento da política e da prática linguística, desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília e a Universidade de Birmingham, no Reino Unido. 

O grupo mostrou que as formas como cada instituição trabalha com o uso de outros idiomas além do português varia. Há disciplinas inteiramente ministradas em outros idiomas, há disciplinas nas quais os estudantes leem textos em idiomas estrangeiros, mas as discussões são feitas em português, entre outras.  

Assim como na fase escolar, quando as políticas públicas têm papel fundamental, os pesquisadores mostram que também as universidades sofrem influência das decisões políticas e dependem de recursos. “Acho que uma das conclusões a que a gente chega, muito clara, é que qualquer coisa que se faça nessa direção de implementar uma política linguística vai requerer recursos, que têm que estar na universidade para fomentar condições de trabalho”.



Inscrições para 12ª Olimpíada Nacional em História do Brasil começam na segunda

Após as seis fases, no mínimo 200 equipes (800 participantes) serão classificadas e convocadas para a final presencial

As inscrições para a 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) têm início na próxima segunda-feira (3). O primeiro prazo para se cadastrar – com desconto – termina dia 9 de março. Já a segunda fase de inscrições segue até 24 de abril – ou até atingir o limite de interessados.

Com um formato totalmente original, a Olimpíada de História é aberta para professores e alunos dos ensinos fundamental (8º e 9º anos) e médio de escolas públicas e particulares de todo país. Na última edição, em 2019, registrou número recorde de inscritos com mais de 73 mil participantes de todos os estados brasileiros.

Para participar, os interessados devem formar equipes compostas por um professor de História e três alunos. A competição conta com seis fases online – com duração de uma semana cada – além da final presencial realizada na Unicamp, em Campinas-SP. As provas começam no dia 4 de maio e seguem até 13 de junho. Já a grande final ocorre dias 15 e 16 de agosto.

A professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, explica que as respostas às questões de múltipla escolha e realização de tarefas podem ser elaboradas pelos participantes com base em debate com os colegas, pesquisa em livros, internet, orientação do professor, além de uma gama de documentos e referências oferecidas.

Para a coordenadora, o formato proposto permite que os participantes experimentem e vivenciem como é o trabalho de um historiador.  Além disso, por meio dos conteúdos e do estudo aprofundado dos temas em História do Brasil, a Olimpíada ajuda os estudantes a se preparar para vestibulares, concursos e prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), entre outros.

Após as seis fases, no mínimo 200 equipes (800 participantes) serão classificadas e convocadas para a final presencial. O projeto é desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e graduação da Unicamp.

Serviço:

1ª fase: de 03/02 a 09/03 – inscrição por equipe: R$ 38,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 78,00 (alunos de escolas particulares)
2ª fase: de 10/03 a 24/04 – inscrição por equipe: R$ 58,00 (alunos de escolas públicas) e R$ 118,00 (alunos de escolas particulares)
Mais informações, regulamento e inscrições no site