Nesta tarde de quarta-feira, 03 de Novembro de 2021, o Prefeito Municipal, Joaquim de Medeirinho, esteve em solenidade na Casa da Indústria, no Sistema FIERN, ao lado de colegas prefeitos das regiões Central e do Seridó Oriental.
O ato de assinatura do termo celebrou a parceria com o programa desenvolvido pelo SENAI e pelo Ministério da Economia, com o objetivo de ofertar cursos de qualificação profissional e inserção profissional.
O programa busca alinhar as necessidades das empresas locais por profissionais qualificados com oportunidades de qualificação e intermediação de mão de obra para jovens e trabalhadores em geral.
Será ofertado cursos de qualificação profissional de acordo com as demandas do mercado de trabalho. A iniciativa visa qualificar e aumentar a produtividade de trabalhadores empregados e acelerar o ingresso qualificado de jovens e de desempregados no mercado de trabalho.
“Assinei o acordo de cooperação, o “Emprega Mais” é um programa desenvolvido pelo SENAI e o Ministério da Economia, com o objetivo de qualificar os profissionais desempregados, para que possam voltar ao mercado de trabalho e requalificar os atuais trabalhadores da indústria, promovendo geração de emprego e o incremento da produtividade. Os cursos serão oferecidos, contribuindo para o crescimento do nosso município”, destacou o Gestor Municipal, Joaquim de Medeirinho.
O deputado Vivaldo Costa (PSD) durante sessão ordinária, nesta quinta-feira (4), comentou sobre a necessidade da criação de um Programa de Prevenção, Tratamento e Combate ao Câncer de Próstata.
O assunto foi debatido e o pedido deverá ser encaminhado à governadora Fátima Bezerra (PT) e ao Secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Cipriano Maia. O parlamentar lembrou que o mês de novembro é dedicado à luta de enfrentamento ao câncer de próstata.
A ideia de Vivaldo é que tanto o exame de toque, e os exames complementares para detecção da doença, sejam garantidos aos homens com cinquenta anos ou mais, sem dificuldades. A proposta de Vivaldo Costa determina ainda a assistência às pessoas que têm esse tipo de câncer, com amparo médico, psicológico e social; e a promoção de debate sobre a doença com entidades especializadas no assunto.
A CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou, nesta quarta-feira (3), requerimento que pede à governadora Fátima Bezerra a saída do estado do Consórcio Nordeste.
O requerimento foi aprovado por dois votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. Além disso, os parlamentares também confirmaram a data para o final dos trabalhos da CPI, que será 16 de dezembro. Na reunião, três investigados tinham depoimentos marcados para esta quarta, mas somente uma falou aos deputados, enquanto outros dois permaneceram em silêncio.
No início da reunião, o deputado presidente da CPI, Kelps Lima (Solidariedade), confirmou as datas pevistas para os últimos atos da comissão. Pelo cronograma, o relatório do deputado Francisco do PT será lido na sessão do dia 2 de dezembro, com os dias 8 e 15 destinados à discussão do conteúdo e possível apresentação de modificações e alterações. No dia 16, está prevista votação.
Além dessa informação, o presidente da CPI colocou em votação o requerimento solicitando que a CPI encaminhe solicitação formal à governadora Fátima Bezerra para a saída do estado do Consórcio Nordeste. O pedido, de acordo com Kelps Lima, teve por base o próprio contrato previsto para o ingresso e os indícios que foram encontrados de fraudes no grupo. Sem poder detalhar os argumentos devido a informações sigilosas a que a CPI teve acesso, o presidente disse que são informações que apontam fraudes e que a própria chefe do Executivo também teve acesso.
Na votação do requerimento, Kelps Lima e o deputado Gustavo Carvalho (PSDB) foram favoráveis à proposta. Para Kelps, a permanência do estado no Consórcio, mesmo após acusações de corrupção, mal uso de dinheiro pública e desvio de finalidade, seria um péssimo indicativo de prioridades da governadora.
O ex-juiz titular da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, vai se filiar ao Podemos, no dia 10 de novembro. A decisão de que Moro assine a ficha de filiação pelo estado do Paraná — e não por São Paulo — é mais um elemento a colaborar com o projeto de candidatura presidencial, e não ao Senado. O principal líder do Podemos, Álvaro Dias, já detém a única cadeira do Paraná no Senado.
O ex-juiz vai manter como principal marca de sua eventual candidatura a bandeira do combate à corrupção. Apoiadores esperam que ele seja recebido pelo eleitorado como uma espécie de anti-Lula e também de anti-Bolsonaro. Para reforçar essa imagem, e como forma de marcar o início dessa trajetória, está previsto para o início de dezembro o lançamento do livro Contra o Sistema da Corrupção, de autoria de Moro.
O ex-magistrado, que hoje vive nos Estados Unidos, mantém reserva sobre o tema e evita dar declarações sobre a candidatura. No entanto, o vazamento de informações sobre sua filiação, rompendo o compromisso de sigilo, veio logo após a notícia da filiação do senador Rodrigo Pacheco ao PSD, prevista para esta quarta. Os movimentos de ambos sinalizam para a tentativa de se destacar do pelotão de pelo menos sete potenciais pré-candidatos da chamada terceira via, como forma de se antecipar nas articulações pré-eleitorais.
Na disputa com Pacheco, Moro é visto como nome mais forte, por sair na frente no quesito “conhecimento do eleitor”. O ex-juiz é amplamente mais conhecido pelo eleitor do que o presidente do Senado. No entanto, o senador teria margem expressiva para crescer, uma vez que está livre da eventual rejeição, à qual Moro não estaria imune.
Os filiados do PSDB têm até o próximo dia 14 de novembro para se cadastrar no aplicativo das prévias. A eleição interna acontecerá dia 21 e todos os filiados até maio desde ano podem participar. O PSDB do Rio Grande do Norte realiza nesta segunda-feira (1º), na sede do partido no bairro Tirol, grande Mutirão de Credenciamento para auxiliar os filiados a se registrarem no aplicativo.
Apenas os filiados cadastrados poderão votar para escolher o candidato à presidência da República que representará o partido nas eleições de 2022. O governador João Doria disputa a indicação tucana com o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. A Executiva Estadual anunciou apoio a Doria por unanimidade.
Segundo o jornalista Rodrigo Rafael, assessor de Articulação do PSDB/RN, a ideia é que cada diretório ou comissão local organize seus filiados e auxilie a finalizar o cadastro no aplicativo Prévias PSDB. “É muito fácil fazer o cadastro. Todos os filiados, com ou sem mandato, precisam se cadastrar até o dia 14 de novembro. É necessário o número título eleitoral, documento com foto e seguir o passo a passo”, disse Rodrigo Rafael.
Em todo Rio Grande do Norte, o PSDB tem mais de 22 mil filiados espalhados nos 167 municípios. Os 55 prefeitos e vice-prefeitos e os cinco deputados estaduais votarão em urnas no dia 21 em Brasília. Já os 244 vereadores e filiados que se cadastrarem votam em qualquer lugar pelo aplicativo. “É importante que cada dirigente municipal passe as informações aos filiados, que nem sempre entendem como a tecnologia funciona, para que todos tenham a oportunidade de votar e escolher seu candidato nas Prévias do PSDB”, explicou o jornalista Rodrigo Rafael, que junto com o PSDB Potiguar vem mobilizando as lideranças do partido.
No segundo e último dia do III Encontro de Procuradores e Advogados dos Poderes Legislativos do Rio Grande do Norte, promovido pela Assembleia Legislativa, Escola do Legislativo, Fecam e Prefeitura Municipal de Apodi, o tema da conferência foi “Aspectos Práticos das Comissões de Inquérito Legislativas”, abordado pelo assessor da Procuradoria Geral da ALRN, advogado Renato Morais Guerra.
Na sua exposição, na manhã desta sexta-feira (29), o conferencista abordou os principais segmentos de uma comissão dessa natureza, tanto na Assembleia Legislativa- CPI, como nas Câmaras Municipais de Vereadores – Comissão Especial de Investigação (CEI). Renato disse que esses trabalhos representam uma função típica do Poder Legislativo, que é o de fiscalizar. Uma fiscalização com teor de contribuição para dar uma resposta à sociedade.
“As Comissões Parlamentares de Inquérito são prerrogativas constitucionais de fiscalização do Legislativo. No contexto atual, essas comissões devem ativar de maneira colaborativa e próxima do que espera a sociedade”, disse Renato Guerra.
Ele exemplificou que a Comissão Parlamentar da COVID-19, da Assembleia Legislativa, está investigando 12 processos, e é desenvolvida dentro do que estabelece a Constituição Federal, respeitando o princípio da ampla defesa e contraditório.
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte discutiu, nesta quarta-feira (27), contrato referente à prestação de serviços de gestão e operacionalização de leitos de UTI covid nos hospitais João Machado e Alfredo Mesquita Filho, em Natal e Macaíba, respectivamente. Duas testemunhas foram ouvidas e falaram sobre a contratação da organização social que prestou os serviços.
A diretora do hospital João Machado, Leidiane Fernandes de Queiroz, foi a primeira ouvida pelos parlamentares. O vice-presidente da CPI da Covid, deputado Getúlio Rêgo (DEM), comandou os trabalhos devido à ausência justificada do deputado presidente Kelps Lima (Solidariedade). Após o presidente em exercício explicar a condição da depoente, que era testemunha, o deputado relato, Francisco do PT, iniciou as arguições para ter mais informações acerca do contrato e dos serviços.
A testemunha explicou a necessidade da contratação dos leitos e confirmou que os serviços contratados foram prestados pela organização social. Questionada pelo deputado Gustavo Carvalho (PSDB) sobre possíveis inconsistências na prestação e divergências sobre valores, a diretora do hospital explicou que, dentro de sua função, o acompanhamento das atividades foi realizada e o contrato foi cumprido.
Também na sessão, a servidora Anna Clara da Cunha Torquato Rêgo, na condição de testemunha, tirou dúvidas sobre os trâmites jurídicos da contratação, assim como sobre os questionamentos que estão na justiça, tanto por parte do Executivo quanto da organização social, acerca dos valores que deveriam ser pagos.
“O que pudemos observar é que, mesmo havendo falhas, não houve dolo por parte dos envolvidos. O que precisamos é ter as informações necessárias para que o Governo não seja prejudicado com pagamentos de maneira superior ao que deveria ser pago”, explicou Gustavo Carvalho.
De acordo com a AlRN, ainda para esta quarta-feira, estava previsto o depoimento de Rafael Góis Campos, mas ele informou que não poderia comparecer por estar trabalhando em outra cidade. A comissão disse que vai remarcar a oitiva. Além disso, para a quinta-feira (28), serão ouvidos outros três servidores da Secretaria de Saúde, também sobre o contrato analisado nesta quarta-feira.
A Comissão de Educação, Ciências e Tecnilogia, Desenvolvimento Socioeconômico, Meio Ambiente e Turismo da Assebleia Legislativa do Rio Grande do Norte teve, na tarde desta terça-feira (26), mais uma reunião para deliberação sobre matérias sugeridas pelos deputados estaduais. No encontro, mais uma matéria para garantir acessibilidade de idosos e pessoas com dificuldades de locomoção a serviços.
De autoria do deputado Jacó Jácome (PSD), o projeto visa obrigar o atendimento no pavimento térreo de prédios públicos e privados de idosos, gestantes, pessoas com deficiência, dificuldade ou restrição de locomoção quando não existiram equipamentos de acesso aos pavimentos superiores. A proposta garante o atendimento, independente de qual a modalidade.
Pela proposta, fica obrigado que todos os equipamentos e materiais necessários para o atendimento sejam disponibilizados no pavimento, independente de haver os itens no pavimento que não tem a acessibilidade garantida. Além disso, também fica obrigado que seja disponibilizado, no mínimo, água e sanitários nestes pavimentos.
“Essas barreiras não podem obstar que as pessoas que necessitem de um atendimento, em prédios públicos ou privados, sejam impedidas por conta da ausência desses acessos. Conciliamos essa situação ao exigir que os prédios que ainda não tenham a acessibilidade garantida por lei, fiquem obrigados a prestar atendimento e informações a quem possua restrições, de acordo com a propositura, no pavimento térreo, mantendo a dignidade das pessoas e eventuais familiares”, justificou o deputado autor.
Relatado pelo deputado Albert Dickson (PROS), o projeto foi aprovado à unanimidade por todos os presentes, que eram os deputados Francisco do PT, Coronel Azevedo (PSC), Jacó Jácome e a presidente da comissão, Isolda Dantas (PT).
“É uma iniciativa importantíssima e com certeza terá nosso apoio”, disse Albert Dickson, elogiando a proposta de Jacó Jácome. Agora, a matéria segue no trâmite no Legislativo. Caso seja aprovada em plenário e sancionada, haverá 45 dias para a regulamentação da lei e entrada em vigor da norma.
O deputado estadual Francisco do PT apresentou um Projeto de Lei que cria o Conselho Estadual de Políticas Culturais. Conforme o texto apresentado, a propositura tem a finalidade de propor princípios, normas, diretrizes e linhas de ação da Política Pública de Cultura do RN, por meio da gestão compartilhada entre o governo e a sociedade civil, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Nacional de Cultura.
“Entendemos que a melhor forma de construir as políticas públicas relacionadas à Cultura é por meio de um mecanismo que garanta ampla participação da sociedade civil, dos fazedores de cultura e do poder público. A partir dessa concepção surge a ideia da proposição deste Conselho”, justifica.
O texto detalha que o Conselho Estadual de Políticas Culturais compõe-se de 30 membros titulares e igual número de suplentes, sendo dois terços da sociedade civil e um terço de representantes do Poder Público e aponta um conjunto de regras para seleção desses membros assim como as competências do Conselho.
O novo Sistema de Proteção Social dos policiais e bombeiros militares do RN foi tema de discussão em audiência pública na Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (25). Proposto pelo deputado Subtenente Eliabe (SDD), o debate objetivou receber sugestões de melhorias na lei estadual e esclarecer eventuais dúvidas acerca do tema.
“Essa é uma pauta importante e necessária não apenas para os militares, mas também para a população do RN, visto que esse novo sistema irá reconhecer a importância desses profissionais na garantia da segurança de todos, convertendo-se na melhoria dos serviços prestados aos cidadãos”, disse o parlamentar. Segundo Eliabe, esse novo sistema dos militares foi estabelecido pela Lei Federal 13.954/2019, que condicionou os estados a enviarem para suas Casas Legislativas projetos de lei que tratem do assunto.
Primeiro membro da Mesa dos Trabalhos a discursar, o capitão Ramalho, da Polícia Militar do RN, fez uma explanação sobre o funcionamento do Sistema de Proteção Social, que, segundo ele, não se confunde com previdência.
“Esse é o início da conclusão de um projeto que vem se estendendo há cinco anos. A audiência de hoje é extremamente importante para a consolidação desse trabalho que trará benesses para os militares de todo o Estado”, iniciou.
De acordo com o militar, o termo “proteção social” era um entendimento doutrinário que nunca havia sido consolidado em legislação, até o advento da Lei 13.954. “Essa lei conceitua proteção social como sendo um ‘conjunto integrado de direitos, serviços e ações, permanentes e interativas, de remuneração, pensão, saúde e assistência’. É como se fosse uma seguridade. Não existe contribuição. É uma contrapartida do Estado pelos nossos serviços prestados na vida militar”, explicou.
Na sequência, o Subtenente Gonzaga, que é deputado federal por Minas Gerais e esteve à frente na construção da lei federal, falou das conquistas trazidas pela legislação à categoria. “O grande passo que a Lei 13.954 trouxe foi descaracterizar o benefício da aposentadoria dos militares do conceito de previdência, que consiste num seguro dependente de uma contribuição por determinado tempo. Após ficar constatado que não somos servidores, e sim, militares, fica claro o direito que temos à proteção social”, ressaltou.
Segundo Gonzaga, a Lei 13.954 buscou uma simetria entre os militares estaduais e os federais, não em todos os pontos, mas nos principais fundamentos. “Além disso, a Lei 13.954 deixou claro que os militares não possuem previdência e que a eles não se pode aplicar nenhuma lei dessa natureza. Ademais, foi garantida a integralidade e paridade entre ativos, inativos e pensionistas”, detalhou.
Sobre o Projeto de Lei do Rio Grande do Norte, ele afirmou que o Estado está no caminho certo. “O governo já enviou o projeto dentro dos parâmetros da lei federal e, portanto, está tudo bem encaminhado. Eu só senti falta da ampliação da proteção social com relação à questão da Saúde. Mas isso é um desafio em todos os estados”, concluiu.
Em seguida, o presidente da Federação Nacional de Praças, subtenente Éder, enriqueceu o debate, explanando algumas particularidades e experiências de Minas Gerais, além de lembrar da complexidade do sistema jurídico brasileiro e, mais especificamente, o militar.
“Não se pode entender que diminuir o tamanho da cesta de benefícios aos militares seria economizar para o Estado. O único órgão de Segurança que fica alerta 24 horas por dia é a Polícia Militar. Então o que a gente espera do Legislativo é que ele não conceda um benefício, mas uma garantia”, disse.
Para o Coronel Josenildo Acioly Bento, subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar do RN, os três pilares do Sistema de Proteção Social são a paridade/integralidade, a saúde e a assistência social.
“A Proteção Social não se trata de privilégio. É um benefício, uma garantia. E eu vou mais além: é uma compensação pela nossa atividade militar. Os civis têm acesso a 34 direitos sociais, enquanto nós militares temos apenas seis. Então nós esperamos que os deputados estaduais deem a devida atenção que o projeto merece”, pleiteou.
Na sequência, o Major Robson Teixeira, presidente da Associação dos Oficiais Militares do RN, falou da importância do Projeto de Lei que está sendo discutido na Casa.
“Esse é um projeto discutido a mil mãos, exaustivamente, para que tenhamos alcançado todos os princípios de simetria. Ou seja, todos os direitos que os membros das Forças Armadas, no que tange à sua inatividade e pensão, fosse alcançado por nós, sem distinção”.
Ele pediu ainda que se tenha o máximo de cuidado com as emendas dentro da Casa Legislativa. “Esse texto foi escrito com muito esmero, então eu peço que, se for para acrescentar emendas, que seja para aumentar direitos, não para retirá-los de nós”, finalizou.
De acordo com a presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos do RN, subtenente Márcia, é preciso celeridade na tramitação do projeto. “Esse projeto foi idealizado por oficiais e praças, há muito tempo. E nós pedimos celeridade, porque já faz mais de um ano que estamos nessa roda de conversa. As pensionistas, por exemplo, estão passando por um processo muito crítico. Existem esposas de militares falecidos aguardando seus benefícios há meses e passando por muitas necessidades”, revelou.
O sargento Roberto Campos, presidente da Associação de Cabos e Soldados da PMRN, opinou que o Sistema de Proteção Social irá corrigir injustiças sofridas pelos militares ao longo dos anos.
“Diante dessa correção que está sendo feita, nós temos essa necessidade de debater o assunto e dar celeridade ao processo, principalmente pela questão das pensionistas, que vêm padecendo ao longo dos anos, com perdas emocionais e financeiras”, disse.
Também presente à audiência, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC) falou da importância do trabalho cooperativo das associações das corporações militares do Estado. “Eu estive comandante da Polícia Militar por sete meses, e todos os anteprojetos de lei que se iniciaram na nossa corporação tiveram a participação expressiva das associações. Então eu sei da relevância dessas instituições para a Segurança Pública do RN”, frisou.
Por fim, acerca da Proteção Social, o parlamentar falou sobre as três emendas que apresentou ao Projeto de Lei enviado pela governadora Fátima Bezerra (PT) à Assembleia Legislativa, que tratam: da isenção da contribuição aos militares portadores de patologias incapacitantes, de acordo com a legislação do Imposto de Renda; do horário especial às pessoas com deficiência; e do abono de permanência aos militares com tempo de aposentadoria, até atingirem a idade compulsória.
A audiência contou ainda com representantes de associações de policiais e bombeiros militares de outras regiões do Rio Grande do Norte, como a Agreste e a do Seridó.