Haddad propõe pacote de R$ 242,7 bi para melhorar contas públicas

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad – Foto: Reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta quinta-feira 12 um amplo pacote de medidas com a promessa de entregar uma melhora fiscal de R$ 242,7 bilhões nas contas públicas deste ano -o suficiente para reverter o déficit e recolocar o país no azul em 2023.

Sob pressão do mercado financeiro para reduzir o rombo de R$ 231,55 bilhões, agravado pela PEC (proposta de emenda à Constituição) que autorizou a ampliação de despesas em 2023, Haddad aposta na reversão de desonerações e em medidas extraordinárias para arrecadar mais. Uma delas é um Refis para renegociar dívidas de pessoas físicas e de empresas com descontos.

As iniciativas para elevar as receitas respondem pela maior parte do plano da equipe econômica, com R$ 192,7 bilhões. Já as iniciativas para reduzir despesas representam uma fatia menos significativa, de R$ 50 bilhões.

A combinação seria suficiente para levar o país a registrar um superávit de R$ 11,13 bilhões neste ano, segundo os cálculos apresentados pela Fazenda.

Parte das medidas pode esbarrar em interesses de grupos, como a reversão da desoneração dos combustíveis, ou depender da efetiva adesão dos contribuintes, como os incentivos à redução de conflitos tributários. Uma fatia da arrecadação esperada também é baseada em ações extraordinárias, que não se repetirão nos anos seguintes.

A Fazenda, por sua vez, sustenta que boa parte do ajuste será estrutural. Nos cálculos da pasta, o pacote equivale a um ajuste de 2,27% do PIB (Produto Interno Bruto), dos quais 1,61% viria de medidas de caráter permanente.

Em 2024, por exemplo, o governo estima uma melhora fiscal de R$ 185 bilhões.

As medidas foram assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto nesta quinta, após reunião com Haddad e as ministras Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos).

Trata-se da primeira ação do governo Lula no sentido de tentar sinalizar um compromisso com a sustentabilidade fiscal do país, após a ampliação de despesas ampliar o temor no mercado financeiro de uma trajetória explosiva da dívida pública.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que esse cenário não ocorrerá e disse que a pasta buscará evitar que o endividamento ultrapasse os 80% do PIB, patamar bastante elevado para um país emergente como o Brasil.

Um dos pilares do plano mira o Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), tribunal administrativo que julga conflitos tributários. O ministro tem chamado atenção para o aumento significativo do estoque de processos, que saltaram de R$ 600 bilhões entre dezembro de 2015 para mais de R$ 1 trilhão até outubro de 2022.

Na tentativa de reduzir esse passivo, a Fazenda pretende lançar o programa “Litígio Zero”, que prevê renegociação de dívidas de pessoas físicas e empresas, com descontos e prazo de até 12 meses para pagamento.

Para pessoas físicas, micro e pequenas empresas, o desconto seria de 40% a 50% do valor total da dívida, incluindo o tributo que originou o passivo, além de juros e multa. As condições valeriam para débitos até 60 salários mínimos (R$ 78.120).

Segundo a Fazenda, as dívidas que se enquadram nessa categoria representam mais de 30 mil processos no Carf, com valor total superior a R$ 720 milhões. Já nas delegacias da Receita Federal, são mais de 170 mil processos, totalizando quase R$ 1 bilhão.

No caso de empresas com dívidas acima de 60 salários mínimos, o desconto seria de até 100% sobre o valor de juros e multas, no caso de valores irrecuperáveis ou de difícil recuperação. O governo ainda vai permitir o uso de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa para quitar de 52% a 70% do débito.

Com o “incentivo à redução da litigiosidade no Carf”, o governo estima obter R$ 35 bilhões de receitas extraordinárias. Haveria ainda um ganho permanente de R$ 15 bilhões pela diminuição dos conflitos. O argumento da Fazenda é que a maior integração entre Receita Federal e PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) torna perene uma parte do impacto extraordinário.

Já a estimativa da pasta para arrecadação com “incentivo extraordinário à denúncia espontânea” é de R$ 15 bilhões, com efeito permanente de R$ 5 bilhões.

Outra fonte de receitas extras será o levantamento de R$ 23 bilhões em ativos hoje depositados no Fundo PIS/Pasep, parados há décadas sem que haja reclamação por parte de seus beneficiários. O resgate desses recursos pelo governo já foi autorizado pelo Congresso por meio da PEC aprovada no fim de 2022.

Na parte das medidas com efeito permanente, o governo efetuou uma revisão na previsão de arrecadação este ano, no valor de R$ 36,4 bilhões. Como mostrou a Folha de S.Paulo, desde a transição os técnicos tinham um diagnóstico de que as receitas estavam subestimadas no Orçamento.

A Fazenda ainda espera arrecadar mais R$ 30 bilhões neste ano com o chamado aproveitamento de créditos de ICMS, imposto estadual. A medida tem relação com o julgamento no STF que retirou o ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins nas operações de venda feitas pelas empresas.

O problema é que o julgamento não contemplou as aquisições de insumos das companhias, que continuavam considerando o ICMS na base de cálculo dos tributos federais nessas operações porque isso era mais vantajoso -elas ficam com um crédito tributário maior a ser abatido posteriormente.

Na prática, segundo técnicos, a distorção permite que os contribuintes usem como crédito um tributo que não foi pago. Por isso, o governo quer corrigir o problema via MP, restabelecendo a cobrança dos tributos.

A Fazenda ainda calcula uma arrecadação extra de R$ 28,9 bilhões com a reoneração de tributos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de março.

No início do ano, para evitar um salto nos preços dos combustíveis, Lula decidiu prorrogar o incentivo para o diesel e o gás de cozinha por 12 meses, e para a gasolina e o etanol por 60 dias.

A medida enfrentou resistências da equipe econômica, que queria recuperar uma parcela maior da arrecadação. Por outro lado, a ala política segue pressionando por uma extensão do benefício tributário para além dos 60 dias, de olho num impacto mais prolongado sobre o bolso dos consumidores.

O pacote ainda inclui um impacto de R$ 4,4 bilhões com a reversão da desoneração de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de grandes empresas -medida adotada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no apagar das luzes de seu mandato.

Do lado das despesas, a lista contempla duas medidas. A primeira é uma “revisão de contratos e programas”, estimada em R$ 25 bilhões. Outros R$ 25 bilhões viriam de uma execução menor dos valores autorizados no Orçamento -entre técnicos, por exemplo, há uma percepção de que o governo não conseguirá executar todo o valor previsto para investimentos no Orçamento.

OUTRAS MEDIDAS ENVOLVENDO O CARF

O ministro também anunciou o fim do recurso de ofício para valores abaixo de R$ 15 milhões -quando a Fazenda recorre automaticamente de uma derrota sofrida na disputa por uma cobrança.

Com as novas medidas, se o contribuinte vencer na primeira instância, o litígio acaba definitivamente. Isso levaria à extinção de cerca de R$ 6 bilhões em cobranças, discutidas em quase mil processos hoje no Carf.

O governo também vai dar mais poder às delegacias regionais para julgar conflitos de maior valor, hoje acumulados no tribunal e que se arrastam durante anos. Elas poderão analisar processos que envolvam até mil salários mínimos -hoje, o corte é de até 60 pisos. A expectativa é reduzir o número de processos em mais de 70%, deixando o tribunal centralizar seu trabalho nas discussões de maior valor.

Outra medida anunciada busca restabelecer o chamado “voto de qualidade” no Carf, dispositivo que assegurava à Receita a manutenção da cobrança tributária em caso de empate no julgamento -algo comum em disputas envolvendo grandes valores, uma vez que o tribunal é formado por representantes do Fisco e dos contribuintes.

O desempate em favor da Receita foi extinto em 2020, durante o governo Bolsonaro, impondo derrotas bilionárias à União em novos julgamentos.

Agora RN



Luciano Santos é o novo presidente da Femurn até 2025

Nova direção é composta por prefeitos de várias regiões do RN

No fim da manhã desta sexta-feira, prefeitos de várias regiões do Estado elegeram o advogado Luciano Santos (MDB), como novo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn). A posse foi de imediata, e o ex-presidente Babá Pereira (São Tome) deixa a função depois de dois anos. De forma consensual, a votação cumpriu o edital da Assembleia Geral Extraordinária, no Auditório da FEMURN, no bairro Tirol. Os gestares começaram a chegar às 8h30, e depois das 10h40 já tinham deliberado sobre a Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal para o biênio 2023-2024).

“Tenho a missão de cada vez mais unir os municípios. Apresentamos um planejamento para os dois próximos anos e vamos fortalecer todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte”, disse Luciano Santos.

A Chapa “Municipalismo Forte, Municípios Desenvolvidos” é composta por representantes de todas as regiões do Estado. A composição ficou assim:

Diretoria biênio 2023/2024

Presidente: Luciano Silva Santos (Lagoa Nova)
1º vice-presidente: Marianna Almeida Nascimento (Pau dos Ferros)
2º vice-presidente: Edivaldo Emídio da Silva Júnior (Macaíba)
3º vice-presidente: Marina Dias Marinho (Jandaíra)
4º vice-presidente: Reno Marinho de Macêdo Souza (São Rafael)
5º vice-presidente: João Batista Gomes Gonçalves (Brejinho)
1º secretário: Alan Jefferson da Silveira Pinto (Apodi)
2º secretário: Francisca Shirley Ferreira Targino (Messias Targino)
1º tesoureiro: Pedro Henrique de Souza Silva (Pedra Grande)
2º tesoureiro: Fernando Luiz Teixeira de Carvalho (Espírito Santo)
Conselho fiscal:

1º conselho fiscal: Judas Tadeu Alves dos Santos (Caicó)
2º conselho fiscal: Cleitom Jacome da Costa (Venha Ver)
3º conselho fiscal: Flavio César Nogueira (Nova Cruz)
Suplentes do conselho fiscal:

Conselho fiscal: Rossane Marques Lima Patriota (Ielmo Marinho)
Conselho fiscal: Maria Helena Leite de Queiroga (Olho D’Água do Borges)
Conselho fiscal: Luciano da Cunha Gomes (Lajes Pintadas)



Governadora Fátima empossa secretários para segundo mandato no governo do RN

Ao lado de aliados políticos, Fátima empossou os secretários do RN para segundo mandato — Foto: Geraldo Jerônimo

A governadora Fátima Bezerra (PT) empossou na tarde desta quinta-feira (2) a nova equipe de secretários para o segundo mandato, que começou neste ano de 2023 e vai até 2026. A cerimônia aconteceu no Centro de Convenções, em Natal.

Durante a solenidade, Fátima Bezerra (PT) fez elogios à equipe que montou na primeira gestão, citando a crise financeira enfrentada e a pandemia da Covid. A chefe do Executivo manteve boa parte do secretariado para o segundo mandato.

Tomaram posse nesta quinta (2) titulares da administração direta, indireta, além do procurador-geral do Estado e o controlado-geral do Estado.

Permanência de grande parte

Desde o final do ano passado, a governadora Fátima Bezerra apresentou alguns novos nomes, bem como anunciou a manutenção de outros auxiliares diretos que farão junto com ela a gestão do Governo do Estado nos próximos quatro anos.

Para este segundo mandato, a governadora manteve nomes como Raimundo Alves (Gabinete Civil); Carlos Eduardo Xavier (SET); Aldemir Freire (Seplan); Coronel Francisco Araújo (Segurança); Íris Oliveira (Sethas), Gustavo Coelho (SIN), Alexandre Lima (Sedraf) e Ana Maria Costa (Setur).

Outras pastas terão novos gestores como Socorro Batista (Educação), Pedro Lopes (SEAD); Virgínia Ferreira (Secretaria de Gestão de Projetos Especiais); Paulo Varela (Semarh); Olga Aguiar (SEMJIDH) e Mary Land Brito (Fundação José Augusto).

Para a Secretaria Estadual de Saúde, a governadora havia informado que há um processo de transição e que Lyane Ramalho deve assumir a pasta em abril no lugar de Cipriano Maia.

Veja lista do secretariado:

  • Secretaria das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos: Olga Aguiar;
  • Secretaria de Turismo: Ana Maria Costa;
  • Secretaria da Infraestrutura: Gustavo Coelho;
  • Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar: Alexandre Lima;
  • Fundação José Augusto: Mary Land Brito;
  • Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos: Paulo Lopes Varela.
  • Secretaria de Educação – Socorro Batista
  • Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social – Iris Maria
  • Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Guilherme Saldanha
  • Secretaria de Administração – Pedro Lopes.
  • Casa Civil – Raimundo Alves
  • Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesed) – Coronel Francisco Araújo
  • Comando da Polícia Militar – Coronel Alarico Azevedo
  • Comando do Corpo de Bombeiros – Coronel Luiz Monteiro
  • Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) – Ana Cláudia Saraiva
  • Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan) – Aldemir Freire
  • Secretaria de Tributação (SET) – Carlos Eduardo Xavier
  • Secretaria de Gestão e Projetos Especiais – Virgínia Ferreira
  • Secretaria de Comunicação – Daniel Cabral
  • Controladoria Geral do Estado do RN (Control) – Luciana Daltro
  • Procuradoria Geral do Estado – Antenor Roberto
  • Secretaria do Desenvolvimento Econômico – Jaime Calado
  • Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) – Helton Edi

g1 RN



Após protocolar candidatura à presidência da Femurn, Luciano Santos cumpre extensa agenda de entrevistas pelo RN

Candidato único para a presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), o prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos, cumpriu extensa agenda de entrevistas na capital potiguar nesta terça-feira (10).

Entre as pautas, Luciano tratou, sobretudo, sobre seus projetos para a gestão que pretende fazer no órgão. As entrevistas foram concedidas a partir das 7h30 nas rádios 94FM e CBN Natal; na TV Ponta Negra; e ao canal do YouTube Foro de Moscow, do jornalista Bruno Barreto.

Por fim, já durante à noite, foi entrevistado na Sidy’s TV e Internet, de Currais Novos, no programa da Associação dos Municípios do Seridó Oriental e Trairi (AMSO-TR).

“Vamos aperfeiçoar. Fazer da Femurn uma entidade ainda mais conhecida, dando sequência ao trabalho que já veio sendo feito. Vamos seguir buscando recursos para educação, saúde, fazendo política municipalista e atendendo as demandas dos municípios, de Natal a Venha Ver”, afirmou.

L



Bolsonaro diz que pretende antecipar volta ao Brasil

Foto: divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou à CNN Brasil nesta segunda-feira (9) que está internado em um hospital em Orlando, nos Estados Unidos. Ele também afirmou que “está bem” e que deve ter alta nos próximos dias.

“Essa já é a minha terceira internação por obstrução intestinal grave. Vim passar um tempo fora com a família. Mas não tive dias calmos. Primeiro, houve esse lamentável episódio ontem [domingo] no Brasil e depois essa minha internação no hospital”.

Bolsonaro também afirmou que pretende antecipar o retorno ao Brasil. “Eu vim [aos Estados Unidos] para ficar até o final do mês [janeiro], mas pretendo antecipar minha volta. Porque, no Brasil, os médicos já sabem do meu problema de obstrução intestinal por causa da facada. Aqui, os médicos não me acompanharam”.

O ex-presidente foi internado com “dores abdominais”. Ele sentiu um desconforto na noite de domingo e foi hospitalizado nesta segunda-feira (9).

CNN Brasil



Álvaro se aproxima de Fátima: como fica Carlson em Currais Novos?

Os bastidores da política seguem fervendo. O que se fala é que Alvaro, magoado com o antigo colega Rogério Marinho, se aproximou da governadora Fátima Bezerra.

Com o chefe se aproximando, como ficam seus comandados? Mais precisamente, dando nomes: Carlson Gomes, como ficará diante dessa aproximação? Mesmo sendo secretário de infraestrutura em Natal tem forte liderança nas terras curraisnovenses.

Carlson tem pretensões em Currais Novos, mas ainda não conseguiu repetir o sucesso político que seu pai, Geraldo Gomes, teve.

Será que a aproximação entre governadora e prefeito vai colocar freio no futuro de Carlson. Será que ele ficará em posição de comandado de Odon, seu adversário de outrora, mas que goza de muito prestígio com Fátima?

São perguntas, apenas… mas oh mundo que roda é o da política…



Femurn: Luciano Santos é lançado em chapa de consenso e terá Dr. Tadeu do Seridó em sua chapa

Chapas “Municipalismo Forte, Municípios Desenvolvidos” terá prefeitos de todas as regiões

Nesta quarta-feira (4), prefeitos de várias regiões do Estado se reuniram para agregar forças na luta para fortalecer o municipalismo. Em uma carta, o prefeito Luciano Santos (Lagoa Nova), candidato de consenso à presidência da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), apresentou metas e eixos com o intuito de planejar um trabalho para o biênio 2023/2024 na instituição, que reúne hoje todos os 167 municípios do Rio Grande do Norte. O prefeito de Caicó, Dr. Judas Tadeu também integrará um dos destaques da chapa, representando a região do Seridó.

A Chapa “Municipalismo Forte, Municípios Desenvolvidos” é composta por representantes de todas as regiões do Estado. A prefeita Mariana Almeida (Pau dos Ferros) será uma das representantes do Alto Oeste Potiguar, em uma das vice-presidências. Também a região Metropolitana é representada pelo prefeito Emídio Jr. (Macaíba). A prefeita Marina Marinho (Jandaíra) é outra mulher que compõe a chapa, representando o Mato Grande como uma das vices. O prefeito Reno Marinho (São Rafael), que hoje preside a Associação dos Municípios da Região Central e do Vale do Açu Potiguar (AMCEVALE) representa as regiões Central e do Vale do Açu como um dos vice-presidentes.

Fou publicado o edital da Assembleia Geral Extraordinária, que será realizado no Auditório da FEMURN, na Rua Maria Auxiliadora, 756, no bairro Tirol, no dia 13 de janeiro, às 8h30, em
primeira convocação, com a presença da metade mais um dos membros; às 9h, em segunda convocação, com a presença de, pelo menos, 1/3 de seus membros; ou, às 09h30, em terceira convocação, com qualquer número de membros, para deliberarem sobre: Eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal para o biênio 2023-2024).

“Vamos propor uma Femurn itinerante, para atender aos municípios nas suas respectivas regiões, possibilitando, assim, um melhor relacionamento e debate. Por isso vamos criar um Conselho Político Regional com representantes de todas as regiões do Estado”, adiantou Luciano Santos, que vai ouvir os gestores para preencher todo o conselho, que será integrado por 13 prefeitos. “Defendo uma chapa de consenso para não dividir a Femurn. É importante a união a favor do municipalismo”, afirmou Babá Pereira, atual presidente da Femurn.

Os prefeitos Pedro Henrique (Pedra Grande), que representa o Mato Grande e Litoral Norte, além do prefeito Fernando Teixeira (Espírito Santo), hoje na presidência da Associação dos Municípios do Litoral e Agreste Potiguar (AMLAP) prestigiaram o ato. Do Médio Oeste e entorno de Mossoró, o prefeito Alan Silveira (Apodi) e a prefeita Shirley Targino (Messias Targino), do Alto Oeste Potiguar, foram convidados a compor a chapa. Os Conselhos Fiscais e as suplências também estão com representantes do Seridó, Agreste, Trairi, e Potengi contemplando vários gestores comprometidos com o municipalismo.

Ainda integraram o ato os prefeitos Dr. Judas Tadeu (Caicó), Luciano (Lajes Pintadas), representando a região Trairi, e Pacelli de São Paulo do Potengi. Os gestores Flávio Nogueira (Nova Cruz) e Joãozinho (Brejinho), também representaram o Agreste Potiguar.

Outra idéia da chapa que vem sendo costurada é efetivar a Escola dos Municípios, cujo objetivo é auxiliar os entes na capacitação e treinamentos dos agentes públicos para uma melhor execução dos seus serviços. Além desses projetos, outra idéia da chapa que vai dirigir a Femurn é desenvolver intercâmbios regionais e defender a reforma tributária pró-municípios. Luciano Santos e sua chapa pretendem ainda buscar parcerias com entidades que possam assessorar futuros planos de desenvolvimento no âmbito dos municípios.



Agripino não aceita vaga de deputado federal por um mês; candidato que teve 16 mil votos assume vaga

Foto: divulgação/ Internet

No dia 1º de janeiro, Walter Alves foi obrigado a renunciar ao mandato de deputado federal já que assumiu o cargo de vice-governador do Rio Grande do Norte.

Com a renúncia de Walter Alves, assumiria o cargo na Câmara dos Deputados o primeiro suplente da coligação, o ex-senador José Agripino, que informou que não tem o desejo de ocupar, pelos 30 dias seguintes, o mandato de deputado federal.

Como José Agripino não aceitou assumir o mandato, quem ficou com a vaga foi Thiago Cartaxo, filho da ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Parnamirim, Elienai Cartaxo.

Nas eleições de 2018, Thiago obteve 16.682 votos. Ele era o partido Podemos, fez parte da coligação ‘100% RN’ que acabou elegendo Beto Rosado deputado federal, enquanto José Agripino ficou na 1ª suplência e Cartaxo na 2ª suplência.



Carnaúba dos Dantas: prefeito Gilson Dantas prestigia posse de Marli na presidência da Câmara Municipal

Foto: divulgação

O prefeito de Carnaúba dos Dantas, Gilson Dantas, prestigiou a posse da nova Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2023/2024, últimos dois anos de mandato da atual legislatura.

O evento foi realizado na manhã deste domingo (1º), e marcou a eleição com vitória da vereadora Marli de Medeiros, ao comando da Mesa Diretora.

“A relação entre Câmara e prefeitura é a mais harmônica possível e, até por isso, fiz questão de estar presente nesta solenidade. Desejo a presidente Marli de Medeiros dois anos de muito trabalho, com muita dedicação para beneficiar a nossa população, afirma o prefeito.



Mesmo no ministério de Lula, União Brasil será oposição a Fátima

José Agripino nega que composição de ministério seja parte de acordo para apoio a Lula e PT. Foto: Adriano Abreu

O União Brasil tem participação confirmada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e já indicou os ministros que farão parte da gestão a partir de 2023. O partido, que resultou da fusão do PSL (Partido Social Liberal) – que elegeu Jair Bolsonaro em 2018 – com o Democratas (DEM), porém, permanecerá com o mesmo posicionamento em oposição ao governo de Fátima Bezerra (PT) no Rio Grande do Norte. Essa é a definição do presidente da legenda no estado, ex-senador José Agripino Maia.

Adversário histórico do PT tanto no Rio Grande do Norte quanto no cenário nacional, José Agripino já liderou a oposição no Senado Federal durante boa parte da gestão de Lula na Presidência da República. Nas eleições deste ano, o União Brasil teve Soraya Thronike como candidata à Presidência e não apoiou ninguém oficialmente no segundo turno, mas expoentes da legenda, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro, estiveram ao lado de Jair Bolsonaro (PL). Para o Rio Grande do Norte, a tendência é de que a legenda se mantenha como adversária de Fátma Bezerra.

A bancada do União Brasil na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte contará com dois nomes: Taveira Júnior e Ivanilson Oliveira. Na Câmara Municipal de Natal, terá quatro vereadores em 2023. “O UB (União Brasil) não tem nenhum indicado ao governo Fátima. No Rio Grande do Norte, as posições se mantém inalteradas”, disse Agripino.

A resposta veio após o presidente Lula anunciar os nomes do restante dos seus futuros ministros. Para o partido do ex-senador ficaram os deputados federais Juscelino Filho (União Brasil-MA) com o Ministério das Comunicações, que foi ocupado pelo potiguar Fábio Faria (PL) no governo Bolsonaro; e também Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), que assumirá o Ministério do Turismo.

Caso o governador do Amapá, Waldez Góes, migre do PDT para a União Brasil, serão três integrantes da legenda no governo petista. Góes vai integrar o governo em uma cota do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e, por enquanto, vai apenas se licenciar do PDT. Ele será o ministro da Integração e Desenvolvimento  Regional, pasta que o senador diplomado, Rogério Marinho (PL) ocupava no governo Bolsonaro.

“No meu governo não há medo de escolher político”, disse Lula em pronunciamento ontem (29) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição, ao anunciar os 16 nomes que faltavam para completar as 37 pastas que seu governo terá. Ele acomodou ainda outros partidos como PSD e MDB, com três ministérios para cada, em busca de governabilidade em seu terceiro mandato.

O União Brasil fez forte oposição aos dois primeiros mandatos de Lula e, apesar da participação de membros da legenda no governo, seus dirigentes afinaram o mesmo discurso e dizem que se manterá independente na Câmara e no Senado.

Segundo José Agripino, as indicações dos políticos para o Turismo e Comunicações não partiram da legenda. “As escolhas não foram feitas pelo partido. Foram escolhas feitas pelo presidente da República. Como partido, o UB votará de forma independente e de acordo com os interesses do país”, afirmou.

 Na Câmara Federal serão 59 deputados do União, entre esses, os potiguares Paulinho Freire e Benes Leocádio. No Senado, serão 9 cadeiras, empatando com o MDB com a terceira maior bancada da Casa. Entre esses senadores está um dos maiores desafetos do presidente, o ex-juiz Sergio Moro, que o condenou à prisão em 2018 e foi eleito nesse ano pelo Paraná apoiando a reeleição de Jair Bolsonaro.

O partido teve a senadora Soraya Thronicke como candidata à presidência no primeiro turno das eleições e no segundo turno liberou os filiados para decidirem quem apoiariam. Isso porque o partido se dividiu. Soraya, por exemplo, se manteve neutra, contudo, a maioria dos integrantes decidiu apoiar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição.

No Rio Grande do Norte o presidente estadual da legenda, José Agripino, também abraçou a campanha de Bolsonaro articulando-se pelo estado junto ao senador eleito, Rogério Marinho (PL). Para o governo do estado, o partido aderiu desde o primeiro turno ao projeto político do candidato a governador Fábio Dantas (SD) que terminou o pleito com 406.461 votos (22,22%).

Tribuna do Norte