Prefeito de Mossoró declara apoio à pré-candidatura de Fábio Dantas

Allyson Bezerra disse que ao voltar de Brasília vai se reunir com o seu grupo político. Foto: Adriano Abreu

Antes de viajar a Brasília para tentar a liberação de recursos até o fim do prazo previsto pela legislação eleitoral (3/julho),  o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), desfez dúvidas quanto ao seu apoio a uma pré-candidatura ao governo do Estado e confirmou, ontem, que votará e apoiará no pré-candidato do seu partido à sucessão da governadora Fátima Bezerra (PT).

“Já externei que o partido tem um candidato, que é Fábio Dantas, a gente conhece Fábio, fui  deputado com a esposa Cristiane Dantas juntamente  o deputado Kelps Lima    dois anos, eu voto em Fábio, já tinha colocado e reforço isso, vamos votar e dar apoio a Fábio na cidade de Mossoró”, destacou Allyson Bezerra.


O prefeito de Mossoró deixou em aberto o apoio a uma pré-candidatura para senador da República, depois de ter anunciado que votaria no  ministro Fábio Faria (Comunicações) até ele abrir mão da disputa para o ex-ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho (PL).


Porém, Bezerra insinua que “está encaminhando” para apoiar Rogério Marinho, pois a exemplo do ministro das Comunicações que liberou cerca de R$ 50 milhões para o município, o pré-candidato a senador do Partido Liberal já foi a Mossoró, mandou recursos e equipamentos, e que “mesmo fora do ministério, com a força que tem”, deverá levar outros benefícios para o município.


Allyson  Bezerra disse que ao voltar de Brasília vai se reunir com o seu grupo político, inclusive com a  bancada de 13 dos 23 vereadores mossoroenses que lhe dão sustentação política na Câmara Municipal de Mossoró, para decidir quem poderá apoiar para senador. 


A respeito da campanha presidencial, o prefeito mossoroense declarou que vai se manter neutro, porque é uma eleição em que o gestor municipal tem pouca influência junto aos eleitores. “Presidente, votam por identidade e por ideologia muito própria, eu acho que não é qualquer um que consegue mudar o voto”, disse ele, esperando que após a eleição presidencial, “o país  pais saindo desse momento de muito acirramento político, as eleições vão passar, e  que quem ganhar as eleições, entenda e saia dessa turbulência que estamos vivendo”.

Com apenas um ano e meio de mandato, Allyson Bezerra também afirmou que sua preocupação em 2021 era ajustar a gestão municipal, que encontrou em crise – salários de servidores efetivos e terceirizados atrasados, bem como fornecedores. 


Agora, no segundo semestre, ele disse que poderá focar na campanha eleitoral e colaborar com o partido para ampliar de três para quatro o número de deputados na Assembleia Legislativa e ajudar a eleger dois deputados  federais. 


Allyson Bezerra reafirmou que vai apoiar o presidente da Câmara, vereador Lawrence Amorim, para deputado federal e o ex-vereador Soldado Jadson, para deputado estadual. “Eu poderia ter colocado uma pessoa que tinha simpatia natural do grupo, minha esposa, mas não estou fazendo da política o que  combati, criar um sistema político familiar”, disse. 

Tribuna do Norte



Tendência do PSDB no RN é evitar coligação na chapa majoritária

Ezequiel Ferreira comanda o PSDB no Rio Grande do Norte. Foto: Arquivo

A tendência do PSDB é de não fechar nenhuma coligação majoritária para as eleições no Rio Grande do Norte, mas antes de anunciar, oficialmente, o posicionamento político ao pleito de outubro, o presidente da Executiva Estadual tucana, deputado estadual Ezequiel Ferreira, tem de formalizar em nível local – até a quinta-feira (30),  a federação fechada nacionalmente com o partido Cidadania.

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ezequiel Ferreira, deverá se reunir no meio desta semana com o presidente estadual do Cidadania, ex-deputado estadual Wober Júnior, a fim de discutirem a constituição do colegiado estadual da federação e, de acordo com a resolução assinada  no dia 15 pelos presidente e vice-presidente do colegiado nacional, Bruno Araújo e Roberto Freire, realizarem “análise da conjuntura política local e da potencialidade das possíveis chapas proporcionais e majoritárias da Federação, visando a implementação de  estratégia conjunta de atuação” nas eleições de 2022.


O deputado Ezequiel Ferreira já havia destacado indiidualmente, desde o ano passado que apoiaria a pré-candidatura a senador do então ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, “por tudo o que tinha feito pelo Rio Grande do Norte”, além de ter “ a capacidade de unir grande parte da classe política, o empresariado e pode fazer uma grande pactuação para o desenvolvimento e progresso do Estado”. 


Em entrevista a uma rádio no município de Martins, em 13 de maio deste ano, Ezequiel Ferreira apontou que a possibilidade do PSDB não fechar questão sobre o apoio a uma candidatura a governador e liberar seus deputados e filiados para apoiar o nome que considerarem a melhor opção na disputa majoritária. “Acabou o tempo em que o presidente do partido dizia: ‘Tem que ser desse lado’. E todos precisavam ficar neste posicionamento. O tempo é de democracia aberta, interna e externa”, destacava na entrevista.
Porém, dirigentes do PSDB estadual afirmam que Ezequiel Ferreira continua “ouvindo as bases eleitorais tucanas em Natal e no  interior”, a respeito da possibilidade de apoios a uma chapa para o governo, mesmo que informalmente, o que inclui 31 prefeitos, 25 vice-prefeitos e 244 vereadores e dirigentes de 124 diretórios municipais. 


Sem lançar candidatos a cargos majoritários, a estratégia do PSDB é concentrar força política na eleição do maior número possível de deputados federal e estadual. Segundo o Estatuto da Federação partidária, as chapas para as eleições proporcionais em 2022 serão compostas por candidatos de ambos os partidos políticos, sendo assegurado a cada um pelo menos 20% das vagas ou o número de candidatos proporcional à respectiva votação obtida nas eleições de 2018, o que for maior, devendo ser contabilizada nesse cálculo aquela votação obtida por parlamentares federais filiados que tenham sido eleitos por outro Partido.


Pelo Estatuto, a convocação da convenção eleitoral para deliberar sobre a formação de coligações e escolha de candidatos de todos os níveis por seu presidente estadual, tem de ocorrer com antecedência mínima de 15 dias por meio de envio de correspondência eletrônica, de mensagens e publicação em canais oficiais da Federação, devendo constar a ordem do dia, horário e local ou canal a ser utilizado.

Tribuna do Norte



Geração de energia no mar é a nova fronteira de investimentos; Proposta de autoria do Senador Jean trará recursos para o Brasil e para o RN

Foto: divulgação

Nos últimos anos, a população brasileira, defensores do meio ambiente e investidores têm buscado cada vez mais energias limpas e novas matrizes energéticas, como a energia eólica e a fotovoltaica. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) apresentou, em 2021, um projeto (PL 576/21) que cria um marco regulatório para a exploração de energia no mar.

“Esse projeto é extremamente importante para o país. Ele é estruturante para o Brasil. A proposta faz com que possamos utilizar um bem público para geração de energia. O Brasil certamente será um dos melhores lugares para investimentos em energia offshore nos próximos 10 anos”, afirma Jean.

O texto, apresentado pelo Líder da Minoria, traz regras que conferem segurança para os investidores e proteção para o meio ambiente e para as populações envolvidas. O projeto também adequa outras leis para regular, promover e implementar o marco legal offshore.

Pela proposta, os parques de produção de energia offshore poderão ser implantados dentro da chamada Zona Econômica Exclusiva – ZEE, a uma distância de até 200 milhas marítimas a partir da costa. Os projetos deverão ter Estudo de Impacto Ambiental (EIA), conforme determina o art. 225 da Constituição Federal, e avaliação de segurança náutica e aeronáutica.

O projeto prevê ainda o pagamento, pelo empreendedor, de bônus de assinatura para a União; da ocupação da área, destinado ao órgão regulador; e também pagamento da Participação Proporcional, correspondente a 5% da energia efetivamente gerada e comercializada pelo sistema instalado. Este último percentual deverá ser partilhado entre União, Estados e Municípios.

“Esses recursos vão ajudar a diminuir as desigualdades sociais e regionais de nosso país e dar mais dignidade ao nosso povo, principalmente aqueles que vivem do mar, como pescadores e marisqueiras”, explica o senador.

Investidores já estão de olho na iniciativa brasileira. André Leite, diretor de Eólicas Offshore da Equinor para o Brasil e América Latina – uma das maiores empresas do setor, declarou que o Brasil juntamente com a Noruega e os EUA são países chaves para a empresa. A empresa visa investir mais de US$ 23 bilhões, nos próximos 5 anos em energia offshore.

Para o Presidente no Brasil da Copenhagen Offshore Partners – COP, Diogo Nóbrega, é importante ter a aprovação do marco legal para assegurar os investimentos estrangeiros no Brasil. A empresa tem mais de 17 projetos mundo afora e é responsável, por exemplo, pelo primeiro projeto de energia offshore nos EUA. “É preciso ter a aprovação desta proposta para garantir segurança jurídica e dircionar os investimentos para o Brasil”, esclareceu.

A matéria está em tramitação na comissão de infraestrutura do Senado. O relator do Projeto de Lei n° 576/2021, senador Carlos Portinho (PL/RJ), afirmou que pretende entregar seu relatório nos próximos dias. A expectativa é de que a matéria seja aprovada ainda neste ano pelo Senado.



Bolsonaro volta a Natal no próximo dia 16 de julho

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), já tem data marcada para voltar ao Rio Grande do Norte. No próximo dia 16 de julho, o chefe do executivo nacional estará na capital potiguar para participar do evento “Marcha com Jesus”, que tem previsão concentração marcada para às 14h, em frente ao shopping Midway Mall, e deve se estender em caminhada de 1,5 quilômetro.

A nova visita de Bolsonaro a Natal, a sexta vez dele no Rio Grande do Norte desde que assumiu a presidência, foi confirmada pelo deputado federal General Girão, em live realizada nesta quarta-feira (22). Ao falar sobre a última passagem do líder por Natal, na sexta-feira passada, dia 17, o parlamentar comunicou que a nova vinda dele a capital potiguar já está garantida.

“Foi uma recepção muito bacana. O presidente foi recepcionado de uma maneira muito calorosa e mais uma vez a gente agradece. É a quinta vez que o presidente vem – ao RN -, e ele já anunciou que vem uma sexta vez no dia 16 de julho agora”, disse o deputado General Girão, ao anunciar a nova visita de Bolsonaro ao RN.

A agenda de Bolsonaro na próxima visita tem também uma pauta partidária. O seu primeiro compromisso no dia 16 será um encontro do PL Mulher, e deve contar também com a presença da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que ainda não confirmou se viria, mas é aguardada pelas lideranças partidárias locais.

“O presidente aqui no Rio Grande do Norte dia 16 de julho. Registre aí na sua agenda. É um sábado e queremos todo mundo presente. A gente deve começar com uma reunião do PL Mulher, é possível também que venha a primeira dama, Michelle Bolsonaro. Ela deverá estar presente também, vamos nos reunir em um evento fechado em um hotel”, disse Girão.

Um terceiro evento também pode entrar na agenda de Bolsonaro. Além da Marcha com Jesus e do encontro do PL Mulher, que está previsto para ocorrer em um hotel de Natal e restrito para o partido, o deputado General Girão confirmou que está sendo estudada a possibilidade logística de Bolsonaro visitar o sítio histórico dos Mártires de Cunhaú, dado que em 16 de julho é comemorado o dia em memória aos Santos da Igreja Católica, canonizados dia 15 de outubro de 2017 pelo Papa Francisco.



Pesquisa Exame/Ideia: Lula vence Bolsonaro por 48% a 41% no segundo turno

Foto: internet/ divulgação

A distância entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno disputado entre ambos é de 7 pontos atualmente, de acordo com pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira, 23. O petista tem 48% da preferência, contra 41% do chefe do Executivo.

O resultado oscilou dentro da margem de erro em relação ao observado na última rodada do levantamento, em maio, quando o ex-presidente tinha 46% e o atual, 39%, indicando que a distância entre eles se manteve estável. Segundo a pesquisa, Lula também venceria Simone Tebet (MDB), por 47% a 20%; e Ciro Gomes (PDT), por 45% a 33%.

Bolsonaro venceria Simone Tebet por 44% a 23%. O presidente também superaria Ciro Gomes, por 43% a 37%.

Primeiro turno

No primeiro turno, Lula lidera sobre Bolsonaro por 45% a 36%; Ciro Gomes tem 7%; Simone Tebet, 3%; André Janones, 1%. Outros pré-candidatos não chegaram à marca de 1%.

Na rodada divulgada em maio, o petista tinha 46% da preferência, ante 39% do chefe do Executivo. Mas não é possível comparar com precisão os dois levantamentos, pois o ex-governador João Doria (PSDB), que acabou desistindo de sua pré-candidatura, ainda era considerado na edição do mês passado.

A pesquisa Exame/Ideia consultou 1.500 eleitores por telefone entre os dias 17 e 22 de junho. A margem de erro é de 3 pontos, para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-02845-2022.

Estadão Conteúdo



Decisão do TSE impede aliança de Rafael Motta com Fátima Bezerra

Deputado federal Rafael Motta. Foto: José Aldenir

O deputado federal Rafael Motta (PSB) não pode participar da aliança com o PT para reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) se quiser manter a pré-candidatura ao Senado Federal. Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira 21 que partidos coligados ao cargo de governador devem respeitar a mesma coligação na disputa ao Senado.

Aojornal Agora RN, o advogado especialista em Direito Eleitoral Erick Pereira afirmou que os partidos integrantes da chapa majoritária decidem quem serão os candidatos. “Quando se forma a chapa majoritária, os partidos integrantes decidem as candidaturas. Se for mantida a maioria para a candidatura de Carlos Eduardo, a única hipótese para Rafael Motta manter a candidatura ao Senado é não coligar na chapa que terá a candidatura de Fátima Bezerra. Então ele sai de forma isolada, com tempo de TV só dele, e lança a candidatura. Isso é o que foi decidido, ou seja, foi mantido o entendimento ao longo dos últimos anos do TSE. Ricardo Levandoski tinha modificado, mas ele foi vencido”, pontuou.

A Corte analisou uma consulta feita pelo deputado federal Delegado Waldir (União Brasil). Ele perguntou se partidos que formam uma coligação para disputar o posto de governador são obrigados a lançar um único candidato ao Senado. O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, disse que não, abrindo a possibilidade de candidaturas diversas ao Senado por integrantes de uma mesma coligação. O magistrado, no entanto, ficou vencido, por 4 votos a 3.

À reportagem, a assessoria de comunicação de Rafael Motta informou que o PSB não integra a federação com o PT no Rio Grande do Norte. Em nível nacional, Geraldo Alckmin (PSB) é o pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula. “A nossa pré-candidatura ao Senado segue firme, baseada no princípio da autonomia partidária. Todos os partidos políticos têm direito a lançar candidatos pros cargos em disputa. Vamos ampliar o diálogo e as andanças nos próximos dias, pra que mais pessoas conheçam o nosso projeto”, respondeu Rafael Motta nas redes sociais.

Em nível nacional, o PT, PV e PCdoB se uniram e formaram a federação Brasil da Esperança, que deve ser seguida por estados e municípios até os próximos quatro anos. No RN, para as eleições de outubro, esta federação se aliou ao MDB e ao PDT. Walter Alves, do MDB, é pré-candidato ao cargo de vice-governador ao lado de Fátima. Já Carlos Eduardo foi escolhido para ser pré-candidato ao Senado.

O entendimento do TSE vai impor uma escolha à governadora Fátima, já que o PSB e o PDT possuem pré-candidatos ao Senado. O PT já deliberou pelo apoio a Carlos Eduardo em encontro tático realizado recentemente. Caso a chapa de Fátima mantenha o apoio a Carlos Eduardo, Rafael Motta será candidato de forma isolada pelo PSB. Caso a governadora decida apoiar Rafael Motta, Carlos Eduardo será candidato de forma isolada pelo PDT.

No último dia 16, Lula esteve em Natal para evento ao lado de aliados. No ato, a chefe do Executivo estadual defendeu a aliança com o MDB e o PDT para as eleições deste ano. “Depois de todo o esforço, íamos entregar esse estado para aqueles que o destruíram? Não. Por isso, com esse senso de responsabilidade política, inspirados em Lula, estamos fazendo um movimento mais amplo. Trouxemos sim o MDB com o deputado Walter Alves para ser vice. Trouxemos o ex-prefeito do PDT para ser candidato ao Senado. É assim que se faz política, para que a gente possa avançar, para melhorar a vida do povo, primeiro precisamos ganhar eleição, para tirar o Brasil das garras do fascismo. O PT, com maturidade, aprovou essa aliança”.

Agora RN



Ezequiel requer recuperação de estradas em municípios na região Trairi

A região do Trairi foi contemplada com uma série de requerimentos protocolados pelo presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). As solicitações feitas ao Governo do RN pelo mandato do parlamentar abrangem principalmente as áreas de infraestrutura, abastecimento, segurança e saúde.

Na área de infraestrutura Ezequiel requereu da gestão estadual a recuperação asfáltica do trecho que liga os municípios de São José do Campestre, Lagoa D’Anta, Passa e Fica e Serra de São Bento. Ademais, também foi solicitada a recuperação do trecho que liga Santa Cruz, Coronel Ezequiel e Jaçanã, até a divisa com a Paraíba.

Já na área da segurança púbica Ezequiel Ferreira pediu o aumento do efetivo policial, bem como a aquisição de uma nova viatura para o município de Serra de São Bento, que tem sofrido com a falta de estrutura adequada e de pessoal suficiente para o patrulhamento ostensivo da cidade.

Além das ações para a segurança pública, o parlamentar também voltou sua atenção para a saúde da população de Serra de São Bento, ao solicitar, por meio de requerimentos, a disponibilidade de uma ambulância, além da execução do saneamento básico na cidade.

Ezequiel também protocolou requerimentos objetivando a perfuração e instalação de poços tubulares, além da pavimentação das ruas do município de Serra de São Bento.



Bolsonaro e aliados criticam declaração de Lula sobre o caso de assassinato do empresário Abílio Diniz

Foto: Sílvio Ávlia e Patrick T. Fallon/AFP

Uma declaração do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre os autores do sequestro do empresário Abílio Diniz, crime ocorrido em 1989, gerou repercussão nas redes sociais neste fim de semana, especialmente por parte de perfis bolsonaristas.


Na última sexta-feira, 17, o ex-presidente petista lembrou ter tratado da transferência dos criminosos estrangeiros com o então presidente Fernando Henrique Cardoso. Na ocasião, eles faziam greve de fome e corriam risco de vida, o que motivou também, por exemplo, uma visita humanitária do arcebisto de São Paulo à época, D. Cláudio Hummes, aos detidos, internados no Hospital das Clínicas.


A afirmação levou críticos do PT a reeditarem acusações de envolvimento do partido com criminosos e, inclusive, motivou comparações com o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que também havia sido condenado pela Justiça. Os casos, porém, são totalmente distintos. Não houve indulto para os sequestradores do empresário, que foram transferidos para cumprir o restante da pena em seus países.


Na manhã de ontem, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro reforçou o coro dos aliados, destacando que o que Lula fez foi “dar um recado para todos os narcotraficantes do Brasil, para dizer ‘estamos juntos’”.


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), foi um dos primeiros a usar a declaração de Lula como munição eleitoral contra o petista, que, neste momento, é líder nas pesquisas de intenção de voto. Ainda na noite de ontem, em tom eleitoral, relacionou o ex-presidente com a impunidade. “Se alguém sequestrar seu filho ou cometer outra barbaridade e quiser ficar livre, certamente Lula intercederá pela soltura desse criminoso” publicou.


O ex-secretário de incentivo à Cultura André Porciuncula afirmou que a declaração de Lula é um “retrato de como o Brasil esteve refém de criminosos nas últimas décadas”. É comum, entre os aliados do presidente Bolsonaro, a associação de governos anteriores com o crime organizado, e, do atual, com a ausência de corrupção.


O assessor especial da Presidência Filipe Martins rebateu uma publicação que tentava amenizar e contextualizar a fala de Lula. “Não há o que explicar”, disse. “Lula defendeu sequestradores e se orgulha de tê-lo feito”.


Tribuna do Norte



Lula admite que pediu libertação de sequestradores de Abílio Diniz a FHC

O ex-presidente e pré-candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou na noite desta sexta-feira, 17, que intercedeu junto ao então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1998, pela libertação dos sequestradores do empresário Abílio Diniz. A declaração foi dada em evento do PT em Maceió, durante uma série de visitas do petista ao Nordeste.

Lula admitiu a participação no processo que culminou na extradição dos envolvidos, que eram estrangeiros, enquanto falava sobre sua amizade com o senador Renan Calheiros (MDB), um dos ministros da Justiça nos governos de FHC.

“Eles iam entrar em greve seca, que é ficar sem comer e sem beber, e aí é morte certa. Aí, eu então fui procurar o ministro da Justiça, Renan Calheiros, que depois de uma longa conversa me disse para falar com o presidente Fernando Henrique Cardoso, porque ele teria toda disposição de mandar soltar o pessoal”, disse Lula.

Durante o relato, o petista recordou que à época do crime os sequestradores teriam afirmado que foram obrigados a vestir camisetas com a logomarca do PT, para que o partido fosse relacionado ao caso, fato nunca confirmado.

Lula seguiu a narrativa dizendo que, de fato, foi procurar o tucano: “Eu disse ‘Fernando, você tem a chance de passar para história como um democrata ou como o presidente que permitiu que dez jovens que cometeram um erro morressem na cadeia, e isso não vai (se) apagar nunca’”.

De acordo com Lula, FHC teria garantido que concederia a soltura se o petista convencesse os presos a encerrarem a greve de fome. Logo após, o ex-presidente diz que foi à cadeia onde estavam os detentos e pediu a palavra do grupo de que encerrariam a greve de fome para que fossem soltos. “Hoje não sei onde estão”, finalizou.

Em abril de 1998, no último ano do primeiro mandato de FHC, o governo federal deu andamento ao processo de extradição dos sequestradores estrangeiros, mas nunca admitiu relação da decisão tomada com a ameaça de greve de fome.

Lula no Nordeste

A declaração sobre a amizade com Renan Calheiros não foi à toa. Durante o evento, antes do discurso de Lula, o senador subiu ao palco e também falou ao público. Cacique da política emedebista no Estado, ele reforçou o apoio do MDB alagoano à candidatura de Lula ao Planalto. Também aproveitou a ocasião para dar destaque à pré-candidatura do atual governador, Paulo Dantas (MDB), que assumiu mandato tampão após Renan Filho (MDB) deixar o cargo para correr ao Senado Federal.

Lula passou por três Estados durante a turnê. A primeira parada foi na quinta-feira, 16, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde dividiu o palco com a pré-candidata à reeleição estadual, Fátima Bezerra (PT). Na ocasião, o vice da chapa encabeçada pelo PT à presidência, Geraldo Alckmin (PSB), foi vaiado por apoiadores petistas.



Em nova visita ao Brasil, presidente de Portugal espera encontro mais proveitoso com Bolsonaro

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em foto de 24 de janeiro. Foto: Reuters/Pedro Nunes

Marcelo Rebelo de Sousa fará nova viagem ao Brasil, nos dias 3 e 4 de julho. O cronograma da visita do presidente de Portugal será marcado por uma recepção de Jair Bolsonaro e um almoço no Itamaraty, nos moldes da visita feita em agosto do ano passado.

A expectativa do entorno do presidente português é de que o encontro seja mais proveitoso do que o último. Fontes do governo de Portugal acreditam ser pouco provável repetir o constrangimento diplomático causado por piadas que Bolsonaro teria feito no encontro passado.

Segundo um interlocutor, há motivos para esperar que a reunião tenha outro resultado: Em primeiro lugar, pela expectativa de os dois governos debaterem acordos que estão sendo fechados entre Brasil e Portugal, como por exemplo o Acordo sobre a Mobilidade entre os estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), aprovado no Congresso Nacional em fevereiro.

Nesta semana, o governo português também anunciou que vai acelerar a emissão de vistos de imigrantes para trabalhadores estrangeiros, membros de países lusófonos, estudantes universitários e nômades digitais.

Também é esperado que os dois presidentes mencionem no encontro o bicentenário da Independência do Brasil.

Há também a previsão de que Jair Bolsonaro e seu núcleo queiram aproveitar o encontro para fortalecer a imagem do governo, dentro e fora do Brasil, em ano de eleição em que seu principal adversário, o ex-presidente Lula, também explora o campo das relações exteriores.

A expectativa de outra fonte do governo de Portugal é de que seja “difícil, mas não impossível”, repetir a saia justa de Bolsonaro do encontro passado. “Tudo vai depender do que o presidente Bolsonaro quiser falar”, revelou.

Agora RN