Transformação digital em relações de trabalho é acelerada por pandemia

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Até março, a consultora de sistemas Iana de Oliveira Leite, de 33 anos, viajava frequentemente a trabalho e passava um período na empresa para o qual prestava consultoria. Desde março, porém, precisou adotar de vez o home office devido ao isolamento social adotado para conter o novo coronavírus.

“Tivemos que nos adaptar do trabalho presencial para o remoto e aprender a usar as ferramentas de conference call para adaptar a comunicação em tempo real, trabalhar com agenda e adaptar os móveis e equipamentos da casa para bom desempenho das atividades”. 

Para Iana, o home office (teletrabalho) poderia continuar. “Após alguns meses trabalhando remoto me sinto adaptada a esse modo. Para minha atividade é possível continuar desta forma”.

Com a adoção do chamado novo normal, ou seja, novos hábitos de segurança sanitária e distanciamento social, muitos trabalhadores que estavam em casa tiveram que voltar, mesmo que em esquema de revezamento, para seus locais de trabalho. 

“Com a queda dos casos voltamos a trabalhar presencialmente, tive que tomar os cuidados de usar máscaras e distanciamento, com cuidados que não tínhamos antes como uso de álcool gel e aferição da temperatura. Porém, os casos começaram a subir novamente e voltamos para o trabalho remoto”, disse a consultora de uma companhia em Manaus (AM).

Com boa parte das empresas adotando o home office (teletrabalho) de forma integral ou híbrida (dias em casa e dias na empresa), é preciso seguir medidas para que empregadores e trabalhadores sejam beneficiados. 

“O trabalhador deve ter uma boa gestão de tempo e compromisso na entrega dos resultados. Afinal, ele não terá seu tempo fiscalizado à semelhança de estar presencialmente na empresa. Este tipo de fiscalização, para ver se a pessoa está na sala, não condiz com as empresas do século XXI, tampouco com a geração millennials em diante, que tem como relevância o engajamento com propósito no trabalho”, destaca a advogada Eliana Saad Castello Branco”, especialista em direito coletivo do trabalho.

Para a advogada, a liderança deve se adaptar para engajar e distribuir tarefas  de forma disruptiva. “Delegar e supervisionar o trabalho com o uso de ferramentas digitais e ter um viés comportamental para conhecer o teletrabalhador. A empresa deve mudar a cultura organizacional para sobreviver e ser ágil nas suas deliberações e inovações”, afirmou.

Segundo Eliane, o teletrabalhador deve ter respeitado os horários de descanso e lazer, muito embora esteja conectado com a empresa. O gestor deve ter preparo para saber que sua equipe não está disponível a qualquer tempo, sob pena de vir a empresa responder por danos à saúde do trabalhador, em especial as doenças mentais, como síndrome de Burnout, depressão e dano existencial.

O teletrabalho requer uma responsabilidade extra do empregado, alerta Eliana. “Outro ponto importante será que empresa e o empregado devem ter uma  lealdade e confidencialidade, porque as informações estão na “nuvem” (digitalizadas) e o acesso deve ser limitado entre ele e empresa”.



Em 79% dos municípios, o pagamento de auxílio superou a arrecadação

O levantamento levou em conta 4.681 dos 5.570 municípios do País que repassam dados ao Tesouro Nacional

Em 4.403 municípios brasileiros, 79% do total, o valor injetado na economia local com o pagamento do auxílio emergencial à população vulnerável durante a pandemia da covid-19 superou a arrecadação com os impostos e taxas de competência municipal, como o ISS (serviços) e o IPTU (propriedade urbana).

No total, segundo estudo da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), houve queda de 2,2% nas receitas próprias dos municípios (tributárias), que acabou sendo compensada pelo crescimento de 13,4% receitas de transferências, incluindo o socorro federal. Com isso, a receita geral teve um aumento de 6,7%. O levantamento levou em conta 4.681 dos 5.570 municípios do País que repassam dados ao Tesouro Nacional.

O auxílio termina no dia 31 dezembro, sem uma solução para reforçar a rede de proteção para a população que vai perder o benefício e não tem outra fonte de renda. Essa dependência do benefício, a recuperação mais lenta do setor de serviços e as incertezas decorrentes do avanço da pandemia antecipam um risco maior para a atividade econômica dos municípios, aponta o estudo.

Para o presidente da Febrafite, Rodrigo Spada, até março essas incertezas não vão se resolver, e seria necessária a prorrogação do benefício por mais alguns meses. “O auxílio vai acabar e não tem nenhum plano de saída e nem uma perspectiva de vacinação rápida”, disse. Ele defende uma prorrogação no trimestre e uma avaliação posterior em relação à necessidade de mais uma rodada da ajuda.

De acordo com Spada, a pandemia acentuou a desigualdade entre os Estados e municípios por causa do sistema tributário, o que reforça a necessidade da reforma em 2021. Boa parte das cidades é muito dependente dos serviços, que foram duramente afetados pelas medidas de isolamento social. As propostas de reforma preveem um tributo único, que seria cobrado de bens e serviços, e cuja arrecadação seria dividida entre União, Estados e municípios.

O estudo da Fibrafite, feito pelos economistas Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre, da Fundação Getúlio Vargas), e Juracy Soares, auditor fiscal do Estado do Ceará, aponta o impacto heterogêneo da covid-19 nas cidades, muito em função de como os serviços se recuperam.

Os municípios mais intensivos em serviços prestados às famílias (como turismo, serviços domésticos, salões de beleza, etc, que tiveram desempenho mais afetado pelos efeitos da quarentena), por exemplo, tendem a ter um impacto negativo em suas receitas tributárias próprias maior que em outros cuja predominância econômica ocorra em serviços que tiveram uma recuperação melhor no curto prazo.



Especialistas destacam importância de se ter reserva financeira

Com a chegada do fim do ano – e do décimo terceiro salário – o brasileiro tem a oportunidade de, com planejamento, ter mais tranquilidade em relação ao orçamento

A chegada da pandemia ao Brasil mostra a importância de se ter uma reserva financeira para enfrentar as adversidades. Com a chegada do fim do ano – e do décimo terceiro salário – o brasileiro tem a oportunidade de, com planejamento, ter mais tranquilidade em relação ao orçamento.

Diante desse contexto, a Agência Brasil consultou alguns especialistas, na busca por dicas de como conseguir montar uma reserva, mesmo em tempos de crise. Segundo eles, para isso, o primeiro e mais importante passo é pagar as dívidas que têm juros mais elevados.

“As reservas financeiras são, antes de tudo, importantes para gastos imprevistos. Por exemplo, em saúde ou no conserto do carro ou do imóvel”, afirma o economista e professor licenciado da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques. Especialista em educação financeira, ele sugere que, tendo um dinheirinho sobrando, as pessoas procurem, primeiro, quitar dívidas que, em função dos juros, estejam crescentes. “Quem receber o décimo terceiro salário pode utilizar da seguinte forma: pagar dívida que tem juros, consumir parte nas festas de fim de ano e guardar uma parte para gastos imprevistos em 2021”, resume.

Conselheiro da Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac), Andrew Frank Storfer diz que a pandemia deixou uma lição importante para as pessoas: “todos podemos viver gastando menos”. Para ele, “existe um produto que todos deveriam comprar: a tranquilidade. Ter alguma reserva para imprevistos é sempre bom. Independentemente da pandemia, quem pode olhar para trás e dizer que não teve algum imprevisto nos últimos cinco anos? Que não teve de fazer um tratamento, comprar remédios; quem não teve geladeira ou TV quebrada? Quem não bateu um carro, ou teve de ir ao mecânico? O mesmo se pode dizer dos próximos cinco anos. Sempre há um imprevisto”, disse o conselheiro da Anefac.

Ele lembra, no entanto, que muita gente recebe salário que mal dá para suportar os gastos básicos com alimentação e moradia. Mesmo assim, sugere, é fundamental fazer esforços, pelo menos no sentido de cortar gastos, na tentativa de guardar um pouco.



Policial é atingido no rosto por tiro acidental em blitz

Em princípio, não corre risco de morte

Um policial Militar do Rio Grande do Norte sofreu um acidente de trabalho durante a realização de uma blitz na tarde deste sábado (26). ele foi atingido no rosto por um tiro acidental.

O agente de segurança foi recolhido pelos colegas e levado às pressas para o hospital Walfredo Gurgel. Um exame de Raio-x está sendo feito para saber se houve algum dano mais sério. Em princípio, não corre risco de morte.

As informações preliminares dão conta de que o fato ocorreu em uma blitz. A bala que o atingiu pode ter sido da própria arma ou de um outro colega que, ao atirar para cima em sinal de advertência a uma dupla que se evadia da barreira em uma moto, a munição pode ter ricocheteado no chão e atingido o outro agente.



Câmara de Cajazeiras – PB realiza novo Concurso Público

Os profissionais admitidos contarão com salários que podem variar de R$ 1.054,00 a R$ 3.000.00 para desempenharem atividades em carga horária de 30 a 40 horas semanais

A Câmara Municipal de Cajazeiras, no estado da Paraíba, divulga abertura de um novo Concurso Público, que tem como objetivo o provimento de 19 vagas e a formação de cadastro reserva de profissionais de nível fundamental, médio e superior.

Das vagas ofertadas, os cargos são os de: Assessor Jurídico (1); Auxiliar de Serviços Gerais (4); Agente da Administração (3); Assessor de Sonorização (1); Arquivista (1); Bombeiro Civil (1); Contador (1); Interprete de Libras (1); Motorista (1); Operador de Computador (2); Vigilante (3).

Os profissionais admitidos contarão com salários que podem variar de R$ 1.054,00 a R$ 3.000.00 para desempenharem atividades em carga horária de 30 a 40 horas semanais.

Para participar

As inscrições poderão ser realizadas, exclusivamente, via internet, por meio do site da Fundação Vale do Piauí, no período das 8h do dia 29 de dezembro de 2020 até às 23h59 do dia 24 de janeiro de 2021.

Haverá taxa de inscrição em valores que podem variar de R$ 64,00 a R$ 118,00 e pagamento deverá ser efetuado até o dia 25 de janeiro de 2021. Vale ressaltar que os candidatos que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo edital, poderão solicitar a isenção do pagamento no período de 4 a 6 de janeiro de 2021.

Seleção

O método de seleção dos candidatos será por meio de prova objetiva, que tem data prevista para aplicação o dia 7 de março de 2021, em local e sala a serem informados, sendo que as provas serão realizadas nos turnos da manhã e tarde, das 8h às 12h aos cargos de nível superior; e das 14h às 18h para os cargos de nível fundamental e médio. Haverá também prova de títulos somente para as oportunidades de nível superior.

Dito isto, o conteúdo programático será composto pelas seguintes áreas do conhecimento: língua portuguesa, matemática, raciocínio lógico e conhecimentos específicos de cada área.

Este Concurso Público terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.



RN chega aos 2.923 mortos por covid-19

O número de suspeitos é de 56.036, enquanto, outros 268.193 já foram descartados

Duas pessoas morreram, nas últimas 24 horas, no Rio Grande do Norte, em decorrência de complicações da covid-19. Uma em Natal e outra em Dix-Sept-Rosado. O estado já perdeu 2.923 pessoas para a doença até a tarde deste sábado (26) quando foram atualizados os dados epidemiológicos pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap). 

A pasta aguarda o resultado da investigação de 453 óbitos que são suspeitos para a doença e já descartou 717 que estiveram em análise.

A contagem de casos está em  114.204 mil com a adição de 274 novos registros no mesmo período. O número de suspeitos é de 56.036, enquanto, outros 268.193 já foram descartados.

A média da taxa de transmissibilidade, neste sábado, caiu de 0,65 para 0,45, embora o número de municípios na zona de risco tendo esse indicador marcando entre 1,0 e 2,0 aumentou de 53 no dia anterior para 72 hoje (26). Na zona de perigo, quando as cidades apresentam o mesmo fator indicando acima de 2,0, houve uma redução de 24 para 21 no mesmo intervalo de 24 horas. Os dados são do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais).

No sistema Regula RN, constam uma ocupação de 59% dos leitos críticos destinados ao tratamento da covid-19 com 114 pessoas internadas. O percentual baixa para 42% nos leitos clínicos, mantendo em assistência 118 pacientes.



Secretário de saúde divulga vídeo e pede que evitem aglomerações e aguardem a vacina

Ele lembrou desde o médico ao que cuida da alimentação

Em vídeo divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública, o gestor da pasta, Cipriano Maia, pede à população que mantenham os cuidados e evitem aglomerações neste período de final de ano.

Ao fazer um balanço deste 2020, Cipriano lembra as perdas em decorrência da pandemia e faz uma homenagem aos profissionais da saúde. “Foi um ano de privações e provações para todos nós. Enfrentamos a maior crise sanitária do século que afetou a vida de todos nós. E, neste momento, é importante reverenciarmos todos aqueles que perdemos ao longo dessa jornada, principalmente, os trabalhadores da saúde que pereceram lutando em defesa da vida.”

A homenagem se estende aos que ainda se mantém no combate à doença trabalhando nos hospitais. “E nisso, queremos homenagear todos os trabalhadores da saúde que derão o melhor de si para cuidar do outro, para defender a vida”. Ele lembrou desde o médico ao que cuida da alimentação. 

Os agradecimentos também foram direcionados aos demais setores da sociedade civil que contribuíram no enfrentamento da pandemia. Ele citou os poderes “Judiciário, Legislativo, o Ministério Público, as entidades da sociedade civil, empresas, organizações, sindicatos, igrejas, associações que também deram a sua contribuição decisiva no enfrentamento da pandemia”.

No final do vídeo, ele apela pela manutenção dos cuidados e alerta sobre a situação de aumentos dos casos. “Neste momento de festividades, nós queremos alertar que vivemos um momento de crescimento do número de casos, internações e óbitos. E exige de todas as famílias o maior cuidado e atenção nos encontros familiares para evitarmos termos lembranças tristes destes momentos”.

A esperança é que no próximo ano com a vacina, a população possa voltar à normalidade. “Para que em 2021, já com a vacina, possamos voltar a nos encontrar, confraternizar, a manifestar nossos sentimentos de alegria e confraternização”.

Neste sábado, o estado registrou duas mortes pela covid-19 e número de perdas está em 2.923 e tem um quantitativo de 114.204 casos. 



Deputado repercute matéria jornalística sobre saneamento básico

O deputado também comentou sobre o voto de pesar coletivo à família da jornalista Dodora Guedes, que faleceu no fim de semana vítima de AVC

O deputado estadual Hermano Morais (PSB) repercutiu durante sessão plenária desta terça-feira (22), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, alguns assuntos, entre eles, uma matéria veiculada pelo jornal Tribuna do Norte no último dia 20 de dezembro sobre a coleta de esgoto do RN. 

O parlamentar parabenizou pelo conteúdo jornalístico, que abordou a questão do saneamento básico e da coleta de esgoto, falando do déficit que existe no Brasil inteiro, inclusive no Rio Grande do Norte. Hermano Morais lembrou ainda que, conforme a Constituição brasileira de 1988, o saneamento básico é considerado um direito essencial.

Aproveitando o assunto, ele comentou sobre a situação do RN e os investimentos que precisam ser feitos nesta área para universalização do saneamento básico. “Tem que haver prioridade e precisamos de recursos suficientes”, enfatizou.

O deputado também comentou sobre o voto de pesar coletivo à família da jornalista Dodora Guedes, que faleceu no fim de semana vítima de AVC. “Ela foi uma pessoa de excelente caráter e uma ótima profissional, teve passagem não só na imprensa local, mas também na imprensa nacional”, falou.

E, também, registrou a alegria pela nomeação, depois de meses, do professor José Arnóbio como reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), que aconteceu após decisão judicial. “Desejo um bom mandato e uma boa gestão”.



Governadora faz balanço de 2020 em entrevista à TV Tropical

A governadora informou que a infraestrutura para receber as vacinas está pronta

Ao avaliar as ações do governo estadual, a governadora Fátima Bezerra disse em entrevista à TV Tropical no Natal, que o Estado de Calamidade decretado em março no Rio Grande do Norte foi necessário dado ao cenário que a rede hospitalar se encontrava diante de uma doença com características que ela chamou de perigosas e complexas. 

Fátima disse que naquele momento todo o governo se voltou em uma força-tarefa no enfrentamento da doença. A situação, segundo a gestora, era de “um SUS totalmente colapsado, sucateado, tanto é que nós tínhamos leitos de UTI que estavam fechados há quatro, cinco, seis anos, judicializados”. 

Lembrou das críticas recebidas ao desistir do hospital de campanha, acreditando ter sido assertivo investir na rede hospitalar já existente.  A rede conta com mais de 600 leitos criados ou ativados neste ano. “Se revelou como a estratégia mais correta, mais saudável porque nós investimos no próprio SUS. Os leitos serão revertidos para assistência geral. “São um legado para o povo do Rio Grande do Norte para melhorar a assistência à saúde”. 

Todas as ações, a governadora acredita que foram necessárias na contenção do contágio da doença. Ela reconhece que mesmo as medidas mais duras foram por necessidade. O número de casos voltou a subir no Rio Grande do Norte entre setembro e dezembro. Especialistas até chamam de uma segunda onda. “Hoje nós estamos numa situação bem menos difícil do que foi exatamente no início”. Mas ela lembra que é preciso manter as medidas de proteção sanitária e pede à população que faça a sua parte, que os municípios também a façam, naquilo que, no entender da gestora, é não se aglomerar, usar máscaras. A esperança de retorno à normalidade está na vacina.

Vacina efetivamente é aquilo que vai trazer a condição mais segura de a gente voltar à normalidade. Para tanto, ela assegura que o estado está pronto. “Estamos preparados, estamos investindo mais de 8 milhões de reais na aquisição de seringas, de agulha, as câmaras de frio. Nós vamos ter central de armazenamento e distribuição dessas vacinas, não só em Natal, mas em todas as unidades regionais do estado. De forma que nossa luta tem sido para que o governo federal agilize o plano nacional de imunização”.

Sobre o Plano de Imunização Nacional por qual lutaram os governadores, ela explicou como se deram as tratativas entre os gestores estaduais e o governo federal. “Fomos lá cobrar do presidente da república, do Ministério da Saúde, que eles assumissem o papel deles que é exatamente coordenar o plano nacional de imunização. Até porque é impossível você pensar em um país de dimensão continental como o Brasil, você ter uma vacinação em massa sem ter uma estratégia unificada a nível nacional”. 

Depois de reuniões em três semanas seguidas com o governo federal, o anúncio do plano nacional de imunização foi feito pelo Ministério da Saúde. “Nós esperamos que esses compromissos assumidos pelo governo federal sejam efetivamente cumpridos”

A governadora informou que a infraestrutura para receber as vacinas está pronta. No grupo prioritário do governo federal estão os profissionais de saúde e pessoas acima de 70 anos, mas a governadora defende que os setores de segurança e educação também sejam contemplados no primeiro momento. 

As escolas devem voltar a partir do dia 1º de fevereiro. Segundo a governadora, foram investidos mais de R$12 milhões na preparação de biossegurança, pensando nesse retorno escolar, após um ano de paralisação das atividades presenciais. Embora tenham tido atividades remotas, com aulas sendo transmitidas via TV aberta, em todos os alunos têm acesso, reconheceu Fátima. “Você tem uma parcela da população que não tem acesso à internet”. 



Procon alerta para os direitos do consumidor na hora da troca de presentes

É comum também as lojas comunicarem que não trocam produtos que estão em promoção. Segundo essa regra não se aplica

Passado o Natal, muitos vão às lojas na expectativa de trocar os presentes. Embora, o Código de Defesa do Consumidor garanta em lei a troca de produtos que apresentem defeitos, as políticas de cada empreendimento pode permitir que os presentes possam ser trocados mediante insatisfação de quem o recebeu com a cor, o tamanho ou mesmo com o objeto.

“Pelo CDC, o comerciante só é obrigado a trocar o produto se ele tiver algum tipo de defeito, mas o que vemos, na prática, é que todos os comerciantes, os fornecedores têm sempre uma política de troc, isso é uma lei de mercado”, disse o Gleiber Dantas, Diretor Geral do Procon Natal que acrescentou que é uma forma de sobrevivência do mercado. “Nesta pandemia, chegamos a ver o prazo de trocas com até 60 dias, mas isso vai de lojista para lojista”, não é uma regra que esteja escrita, não tá na lei”.

Como não é uma regra, quem vai presentear deve ficar atento e procurar saber a política do estabelecimento em que está comprando. Algumas lojas, por exemplo, emitem uma etiqueta de troca e limitam o prazo para fazê-la. Alguns comerciantes entendem que a troca pode ser uma oportunidade de vender mais, segundo a gerente comercial Lu Galvão, o cliente acaba levando sempre algo a mais.

Mas há uma diferenciação em relação às compras online. O artigo 49 do CDC fala do prazo de arrependimento que começa a valer a partir do momento em que o cliente tem em mãos o produto. “Se eu quiser exercer esse direito de arrependimento, a loja, o site que vendeu esse produto é obrigado a me restituir as quantias pagas”, informou Gleiber.

É comum também as lojas comunicarem que não trocam produtos que estão em promoção. Segundo essa regra não se aplica. ” se aquela roupa ou qualquer outro produto que tenha esse tipo de anúncio e veio com qualquer defeito, por menor que seja, a loja é obrigada a trocar sim”.