Turismo tem prejuízo de R$ 62 bilhões e setor avalia que imagem do Brasil pode dificultar a retomada

A taxa de ocupação nos hotéis está entre 3% a 5% e os voos das aéreas tiveram uma queda entre 90% e 95%. Há a previsão de300 mil desempregados no setor

O guia turístico Vagner Santos atua na Chapada Diamantina, interior da Bahia, e conta que está há 75 dias sem renda. O parque nacional que atrai os visitantes teve de ser fechado por conta da epidemia de coronavírus. A alta temporada na região acontece neste mês e em julho. Eventos tradicionais da região tiveram de ser cancelados.

Ele tem dois filhos e ainda não teve liberado o auxílio emergencial de R$ 600 do governo federal. O guia turístico avalia que os passeios na Chapada Diamantina só retornarão em fevereiro do ano que vem. Segundo a prefeitura de Mucugé, cidade referência da Chapada, em 2019 foram recebidos 120 mil turistas. Para 2020, a projeção inicial era de crescimento expressivo: a estimativa era de um total de 160 mil visitantes no ano.

As medidas de isolamento, que visam reduzir o grau de contágio da Covid-19 entre a população brasileira e evitar sobrecarregar o sistema de saúde nacional, afetaram o turismo, que é um serviço não-essencial. O prejuízo acumulado até abril é de R$ 62 bilhões, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A taxa de ocupação nos hotéis está entre 3% a 5% e os voos das aéreas tiveram uma queda entre 90% e 95%. Há a previsão de 300 mil desempregados no setor. Segundo Mariana Aldrigui Carvalho, pesquisadora da USP sobre o setor de turismo, as estimativas são de que só em 2023 o faturamento volte ao patamar que estava em dezembro do ano passado. 60% dos hotéis do país ainda estão fechados, aponta pesquisa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) citados pela FGV Projetos, o setor de turismo responde por 3,71% do PIB do país.

Imagem negativa

Um fator que deve piorar a situação do setor é a imagem negativa do Brasil em centros como Europa e EUA, ocasionada pelas críticas sobre as medidas de saúde federais na pandemia de Covid-19. Alexandre Sampaio, da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, concorda com a avaliação sobre a imagem ruim, mas aponta outro setor econômico que será prejudicado: o de agências de viagem que negociam as idas do brasileiro ao exterior.

“Quem trabalha com turismo internacional não vai receber nenhum investimento. Nossa imagem está muito ruim por ter se tornado um núcleo de difusão da doença, por conta das medidas que foram tomadas pelo governo. O turismo brasileiro está com uma imagem muito comprometida. Os brasileiros também não vão ser bem-vindo em outros países, então temos que investir no turismo interno”, diz Sampaio.

O mercado doméstico deve começar a reaquecer com os feriados de outubro e novembro deste ano. “Temos que pensar que são poucos os brasileiros que podiam viajar e que ativavam o setor. Por conta da crise e das pessoas que foram afetadas, muitas perderam o emprego. Quem vai voltar a viajar são aquelas pessoas que se mantiveram empregadas e que deixaram de gastar com restaurantes e entretenimento”, diz a pesquisadora da USP.

“A retomada do turismo como um todo depende muito de uma vacina ou um medicamento contra a Covid-19, dependendo dessas questões de saúde e segurança o turismo pode ter uma retomada mais rápida, mas isso vai depender das curvas de contaminação, os casos de mortes e propagação da doença. A retomada de feiras, navios e o turismo aéreo massivo somente vai ser possível no segundo semestre de 2021”, diz Alexandre Sampaio, da CNC.

Atrelado ao turismo doméstico, especialistas apontam também que o transporte rodoviário, algo que perdeu as forças nos últimos anos principalmente pelo crescimento de viagens aéreas por famílias de classe média, deve ganhar investimento a partir do segundo semestre deste ano.



Eventual prorrogação do auxílio é melhor até para União

A partir dos dados, os especialistas reconhecem que a extensão do auxílio emergencial traz custos para a União, mas eles seriam menores quando confrontados com o efeito positivo

Uma eventual prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais até o fim do ano pode devolver aos cofres da União cerca de 45% dos valores pagos às famílias, calculam economistas do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A estimativa considera os desdobramentos de um programa tão vultoso de transferência de renda sobre o consumo e a atividade das empresas, com consequente aumento na arrecadação de tributos. Os cálculos estão em nota técnica divulgada pelo Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada do Cedeplar/UFMG.

A partir dos dados, os especialistas reconhecem que a extensão do auxílio emergencial traz custos para a União, mas eles seriam menores quando confrontados com o efeito positivo. Além disso, o argumento é que a manutenção da política até o fim de 2020 evitaria mergulhar o País em uma recessão mais profunda.

A equipe econômica já se manifestou de forma contrária à manutenção do auxílio emergencial nos moldes atuais e acenou com a possibilidade de prorrogar o benefício por mais dois meses com um valor menor, de R$ 300. Seria uma forma de mitigar o alto custo da política, que beira os R$ 50 bilhões ao mês. Em relatório de acompanhamento do auxílio, o Tribunal de Contas da União (TCU) alertou para o risco de o gasto com proteção social chegar a R$ 379,5 bilhões se houver prorrogação até o fim de 2020.

A economista Débora Freire, uma das autoras da nota, avalia que a quantia de R$ 300 avaliada pelo governo é insuficiente para atenuar os impactos da crise sobre as famílias e sobre as empresas. Além disso, segundo ela, pode ser um “tiro no pé” do ponto de vista fiscal.

Pelas contas, o custo líquido da política é proporcionalmente menor com a extensão até o fim do ano do que no caso de limitação aos três meses previstos inicialmente. Isso porque as famílias terão mais recursos para gastar, e as empresas terão tempo para planejar a demanda e retomar investimentos. Num cenário de auxílio pago por três meses, só 24% do custo da política retornaria aos cofres públicos por meio de tributos.

Nas contas dos economistas, o pagamento do auxílio por apenas três meses atenua a recessão no segundo trimestre em 0,44 ponto porcentual a cada 1% de queda prevista no cenário base (sem a adoção da medida), com efeitos apenas residuais nos períodos seguintes.

Já com a manutenção do benefício até dezembro, o impacto acumulado chega a 0,55 ponto porcentual de melhora a cada 1% de queda no cenário base até o fim do ano e se estende para 2021, com 0,31 pp de melhora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Manifestantes fazem protesto contra o presidente em Brasília

No gramado em frente ao Congresso Nacional, os militares fizeram um cordão de isolamento para separar os manifestantes. O grupo que se intitulava “a favor da democracia” entoou palavras de ordem. Os manifestantes, em sua maioria, usaram máscara de proteção facial

Manifestantes contra o presidente Bolsonaro (sem partido), contra o racismo e o fascismo e favoráveis à democracia protestaram em Brasília, na manhã deste domingo (7). O grupo se reuniu na Biblioteca Nacional, por volta das 9h e desceu a Esplanada dos Ministérios.

Eles seguiram até a Alameda das Bandeiras, onde a Polícia Militar do Distrito Federal montou um bloqueio para impedir o encontro com um segundo grupo, pró-Bolsonaro. Defensores do governo permanecem acampados próximo à Praça dos Três Poderes e têm feito manifestações semanais, aos domingos.

A PM acompanhou o ato. No gramado em frente ao Congresso Nacional, os militares fizeram um cordão de isolamento para separar os manifestantes. O grupo que se intitulava “a favor da democracia” entoou palavras de ordem. Os manifestantes, em sua maioria, usaram máscara de proteção facial.

Houve ainda a distribuição gratuita de máscaras, que são obrigatórias no Distrito Federal. Água e sabão e álcool em gel também eram entregues em um espaço chamado de “ponto anticovid”. Eles carregaram faixas e bandeiras com dizeres contra o racismo, antifascismo, pela democracia, por respeito às mulheres e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Alguns, vestindo jalecos brancos, representaram os profissionais de saúde e carregaram cruzes pretas em sinal de luto.

Outros cartazes também faziam referência ao “Estado genocida” e destacavam que “vidas negras importam”. Torcedores do Corinthians carregavam faixas pedindo respeito às mulheres. Próximo ao bloqueio da PM, um casal deitou no chão em referência à morte do ex-segurança norte-americano George Floyd, asfixiado por um policial no dia 25 de maio. Neste local, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, cumprimentou os militares.

Na região do Palácio do Planalto, o grupo pró-Bolsonaro se manifestou. Vestidos nas cores verde e amarelo, alguns carregavam bandeiras do Brasil e outras com o emblema da monarquia. Também havia faixas antidemocráticas. Nelas era possível ler frases pedindo “intervenção cívico-militar”

Por volta das 11h, os manifestantes contra Bolsonaro retornaram, pela Esplanada, até o ponto de partida do ato que terminou pouco depois do meio-dia. Até a publicação desta reportagem, não havia incidentes relacionados ao ato. Por G1 DF



Mossoró: Mulher de 22 anos é executada a tiros dentro de casa

Segundo a polícia, o companheiro da vítima tinha sido assassinado em janeiro deste ano, no mesmo bairro, mas a motivação do assassinato e uma possível relação entre os dois crimes ainda será investigada pela Polícia Civil

Uma jovem foi executada com vários tiros de pistola dentro da casa em que morava na noite deste sábado (6) em Mossoró, no Oeste potiguar. O autor do crime, que ainda não foi identificado, fugiu em seguida. Nenhum suspeito foi preso.

De acordo com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), o caso aconteceu na Rua Estudante Edson Nunes, no bairro Santo Antônio. Um homem teria invadido a casa e atirado varias vezes contra a mulher. A vítima foi identificada oficialmente como Ana Paula de Oliveira, de 22 anos. Os peritos encontraram mais de 20 marcas de tiros no corpo dela.

Segundo a polícia, o companheiro da vítima tinha sido assassinado em janeiro deste ano, no mesmo bairro, mas a motivação do assassinato e uma possível relação entre os dois crimes ainda será investigada pela Polícia Civil.

G1 RN



Lives deste domingo: Manu Gavassi, Mumuzinho, Lauana Prado e mais shows para ver em casa

Veja na matéria os horários

Manu Gavassi, Mumuzinho e Lauana Prado estão entre os artistas com lives programadas neste domingo (7). Thaeme e Thiago, Inimigos da HP, Renato Teixeira, Teresa Cristina e VillaMix em Casa Modão com Leonardo, Rionegro e Solimões e outros também fazem transmissões.

  • Inimigos da HP (live paga) – 14h – Link
  • Paulo e Nathan – 14h – Link
  • Lauana Prado – 15h – Link
  • Thaeme e Thiago – 16h – Link
  • Mumuzinho – 18h – Link
  • Manu Gavassi (Multishow) – 19h – Link
  • Renato Teixeira (Em Casa com Sesc) – 19h – Link
  • Junior Viana (Sua Música) – 19h – Link
  • VillaMix em Casa Modão com Leonardo, Rionegro e Solimões e outros – 15h – Link
  • Teresa Cristina – 22h – Link


Natal aprova uso de ivermectina contra coronavírus

Segundo Álvaro Dias, os postos de saúde de Natal serão abastecidos com os medicamentos que estão no protocolo divulgado esta semana pela SMS que orienta médicos e profissionais de saúde sobre como deve ser o atendimento a casos suspeitos ou confirmados de Covid-19

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, afirmou que o antiparasitário ivermectina será distribuído nos postos de saúde da capital potiguar. Ele, que é médico, disse que a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, além dele próprio, tem visitado unidades básicas de saúde mostrando aos médicos a ação do medicamento contra o novo coronavírus.

Segundo Álvaro Dias, os postos de saúde de Natal serão abastecidos com os medicamentos que estão no protocolo divulgado esta semana pela SMS que orienta médicos e profissionais de saúde sobre como deve ser o atendimento a casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. “Vamos ser agressivos com ele (coronavírus). Estamos só apanhando. Vamos agora para cima dele, com medicamentos que resolvem, destroem, curam e trazem a tranquilidade de volta para as pessoas”, disse Álvaro Dias.

O PROTOCOLO
A Secretaria de Saúde de Natal (SMS) publicou nesta semana um novo protocolo para orientar médicos e profissionais de saúde em geral sobre o atendimento a pacientes com Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus. O protocolo traz desde instruções sobre o acolhimento de casos suspeitos nas unidades de saúde até terapias medicamentosas para casos graves confirmados.

O documento, aprovado pelo secretário de Saúde, George Antunes, e pelo prefeito Álvaro Dias, recomenda o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina até para pacientes com sintomas iniciais da doença. Além disso, indica especialmente a ivermectina como medida de prevenção. Não são citados estudos que comprovem a eficácia de nenhum dos remédios para conter a Covid-19.

O protocolo da Secretaria de Saúde de Natal afirma que o uso de medicamentos na fase inicial da doença “pode trazer impacto no curso clínico da doença, reduzindo a possibilidade de agravamento do quadro clínico e, consequentemente, podendo reduzir internações em UTI e necessidade de suporte ventilatório invasivo”.

De forma inédita, o protocolo também incluiu a recomendação da ivermectina como medida de prevenção à Covid-19. Segundo o documento, o remédio, que é um antiparasitário, tem diminuído a replicação do novo coronavírus em ensaios laboratoriais.

“Considerando seu perfil de segurança farmacológico (poucos efeitos colaterais), larga experiência de uso clínico em outras doenças, custo e comodidade posológica, esse medicamento revela-se como uma opção a ser utilizada não somente para tratamento, como também para a profilaxia, somada a outras intervenções não medicamentosas”, diz o documento.

De acordo com o protocolo, nesses casos (prevenção), a ivermectina deve ser usada por quem está altamente exposto ao vírus, como profissionais de saúde e da segurança, e por quem está no grupo de risco para a doença.

A utilização por pacientes jovens e saudáveis não é recomendado, assim como por crianças com menos de 5 anos, gestantes e lactantes.

Apesar de o protocolo trazer toda a forma de uso, incluindo dosagens, o documento diz que o uso deve ser orientado por um médico.



Presidente confirma mais duas parcelas do auxílio emergencial com valor inferior aos atuais R$ 600

O auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso Nacional em abril e prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que foi acertado o pagamento de mais duas parcelas do auxílio emergencial, mas com valor inferior aos atuais R$ 600. A informação foi dada pelo presidente durante sua live semanal, transmitida pelas redes sociais.  

“Vai ter, também acertado com o [ministro da Economia] Paulo Guedes, a quarta e a quinta parcela do auxílio emergencial. Vai ser menor do que os R$ 600, para ir partindo exatamete para um fim, porque cada vez que nós pagamos esse auxílio emergencial, dá quase R$ 40 bilhões. É mais do que os 13 meses do Bolsa Família. O Estado não aguenta. O Estado não, o contribuinte brasileiro não aguenta. Então, vai deixar de existir. A gente espera que o comércio volte a funcionar, os informais voltem a trabalhar, bem como outros também que perderam emprego”, disse. 

O auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso Nacional em abril e prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, integrantes do Bolsa Família e pessoas de baixa renda. Mais de 59 milhões tiveram o benefício aprovado. O novo valor ainda não foi anunciado pelo governo.  

O presidente também antecipou um possível aumento no valor do benefício do Bolsa Família, pago a cerca de 14 milhões de famílias em situação de pobreza e pobreza extrema. O valor do eventual aumento ainda será anunciado, garantiu o presidente, sem especificar uma data.  



Mistério: “Cheiro de fumaça” sentido na Grande Natal pode ter origem em queimadas na África

De acordo com o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (LAPIS) da UFAL, o cheiro de fumaça pode ter chegado ao Rio Grande do Norte através das correntes de ar

O forte cheiro de fumaça sentido por moradores de Natal e região metropolitana na noite desta quinta-feira (4) pode ter sido causado por queimadas na África. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), pontos de incêndios foram registrados nas florestas de Angola, Zâmbia e Congo.

De acordo com o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (LAPIS) da UFAL, o cheiro de fumaça pode ter chegado ao Rio Grande do Norte através das correntes de ar. Conforme apurado pelo Agora RN na manhã desta sexta-feira (5), o Corpo de Bombeiros do estado não registrou ocorrências de incêndios na capital potiguar.

Relatos

Moradores de todas as regiões de Natal e ainda da região metropolitana relataram sentir o “cheiro de fumaça” nas redes sociais durante toda a noite de quinta (4), o que intrigou a população.



Nova data das eleições municipais 2020 será decidida este mês

Na última quinta-feira (4), a Lei Complementar nº 135, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa, completou 10 anos. A legislação é considerada um avanço na elaboração, por mobilização popular, e em seu conteúdo. Ela impede a candidatura e até retira mandatos de pessoas condenadas por decisão transitada em julgado ou por órgãos colegiados da Justiça, seja por prática de crimes comuns, contra o erário público e até em disputas eleitorais.

A lei mudou a história do Brasil. “Ela simboliza a superação de um tempo em que era socialmente aceita a apropriação privada do Estado e, sobretudo, a naturalização do desvio do dinheiro público”, avalia o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também um dos onze ministros Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso estará à frente das eleições municipais de 2020, que deverão ter a data remarcada por decisão do Congresso Nacional por causa da pandemia de Covid-19. A seguir a entrevista do ministro concedida à Agência Brasil.