Estado consegue incluir 10 novos leitos de UTI no Hospital da Polícia de Natal

A governadora Fátima Bezerra destacou que o ganho “é resultado de uma luta nossa que vem para beneficiar a população

A inclusão do Hospital da Polícia Militar em Natal, pelo Ministério da Saúde, para receber dez novos leitos de UTI é resultado de uma ampla articulação desenvolvida pelo Governo do RN desde 2019. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (24) pelo ministro Nelson Teich, ao informar a disponibilização de 1.134 novos leitos de UTI para casos de Covid-19 em todo o país.

A governadora Fátima Bezerra destacou que o ganho “é resultado de uma luta nossa que vem para beneficiar a população. Agradeço ao ministro e a toda nossa equipe de Governo que vem se empenhando com dedicação e zelo para oferecer melhor serviço de saúde à população”.

A chefe do Executivo estadual lembra que o Hospital da PM estava em obras de reforma e ampliação há 14 anos e que no atual governo foram tomadas medidas para que entrasse efetivamente em funcionamento com toda a sua capacidade. “Vínhamos mantendo contato com o Ministério da Saúde desde o início da nossa administração. O então ministro Mandetta veio ao nosso estado, entregamos vários pleitos, incluindo o do Hospital da PM. No último dia 21 de abril participei de vídeoconferência com o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, quando, mais uma vez, reforcei a necessidade da inclusão do Hospital Pedro Germano ao SUS, até por que aquela unidade é fundamental para ampliar a oferta de leitos para atender os casos da pandemia da covid-19”, afirmou a governadora. A inclusão dos leitos de UTI do Hospital da PM também foi encaminhada ao ministro por meio de ofício.

O Governo do Estado assinou em 20 novembro de 2019, Termo de Cooperação com a Polícia Militar com aporte de R$ 7,8 milhões/ano (de acordo com portaria 2.182 do Ministério da Saúde) para o funcionamento pleno do Hospital com serviços de saúde ambulatorial e hospitalar, assistência médica especializada, internação em leitos de enfermaria clínica e cirúrgica, UTI adulta e neonatal.

Na ocasião, o secretário estadual de Saúde, Cipriano Maia, disse que a ampliação da oferta de serviços vai melhorar a assistência da saúde pública no RN e integrar o serviço com linhas de cuidado como a ortopédica e a vascular.

A publicação do Ministério da Saúde trata da primeira portaria de habilitação que inclui os leitos do RN, o que significa que o leito ao ser ocupado vai receber recursos federais para custeio no valor de R$ 1.600 dia/leito ocupado. A média do custo de um leito de UTI é R$ 3 mil/dia. Essa habilitação do leito para receber recurso de custeio corresponde somente cerca de 50% do seu custo efetivo. Significa que todos os estados e municípios com leitos em funcionamento vão ter que arcar com o restante dos recursos.



Natal registra décima morte por Covid-19 e óbitos no RN sobem para 41

De acordo com a SMS, a vítima na capital é uma mulher de 83 anos, com histórico de pneumonias de repetição e de epilepsia

A capital potiguar registrou, neste sábado (25), a décima morte por Covid-19, de acordo com informações da Secretaria Municipal de saúde (SMS). Com isso, o número de mortes no Rio Grande do Norte em decorrência da infecção sobe para 41.

De acordo com a SMS, a vítima na capital é uma mulher de 83 anos, com histórico de pneumonias de repetição e de epilepsia. Ela teria procurado o serviço de saúde no dia 20 deste mês. No dia seguinte (21), foi para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu neste sábado.



Coronavírus: Vivaldo Costa solicita medidas em prol de população de baixa renda

Sobre o decreto do Governo do Estado, o parlamentar confirmou seu apoio, reforçando que a maneira mais eficaz contra a pandemia é o isolamento social

Preocupado com a ausência de recursos e a dificuldade da população carente em se alimentar de maneira digna, o deputado Vivaldo Costa (PSD) enviou dois pedidos ao Governo do Estado. Em primeiro lugar, que seja feita a ampliação do Programa do Leite Potiguar (PLP) durante a pandemia; segundo, que Governo e prefeituras viabilizem políticas públicas para que os mais necessitados não passem fome.

A respeito da implementação de políticas públicas por parte dos Poderes Executivos (estadual e municipal), Vivaldo lembrou que os mais humildes precisam se alimentar bem, cabendo ao Executivo apresentar alternativas. “Nós temos que proteger os mais vulneráveis, e só há uma maneira de se fazer isso: deixando-os em casa. Então compete aos gestores decretar estado de calamidade pública e ajudar os mais pobres, porque quando essa doença chegar às favelas, onde muita gente já passa dificuldade e vive aglomerada em casa, veremos um sofrimento desumano”, enfatizou.

Sobre o decreto do Governo do Estado, o parlamentar confirmou seu apoio, reforçando que a maneira mais eficaz contra a pandemia é o isolamento social. “Os mais humildes têm maior probabilidade de morrer. Por isso, governadores, prefeitos, igrejas, instituições precisam proteger os mais necessitados, principalmente com alimentação digna, para que eles tenham a chance de ficar em casa”, concluiu Vivaldo Costa.



Repúdio à saída de Moro nas redes chega a 70% e supera o visto no caso Mandetta

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada

Análise da diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DAPP) aponta que a saída do ex-juiz federal Sérgio Moro do governo nesta sexta-feira (24) causou repúdio de 70% dos perfis engajados no debate das redes. O levantamento coletou dados no Twitter entre as 11h e as 13h30, logo após o início do pronunciamento do ex-ministro da Justiça.

Entre os mais de 1,2 milhão de tuítes coletados na rede social, 69% eram da base partidária da oposição. Apenas 16% foram publicados pela base partidária da direita. A análise da FGV-DAPP mostrou um racha entre os representantes da direita, divididos entre os que lamentaram a saída de Moro e os que acusaram de agir politicamente.

Segundo a FGV-DAPP, perfis como @rconstantino, @anapaulavolei, @leandroruschel e @carlazambelli38 afirmaram que a demissão do ex-juiz federal é uma perda no combate à corrupção e um possível erro do governo. Já contas como a de @allantercalivre, @danielpmerj, @realpfigueiredo adotaram uma postura de ataque a Moro e reforçaram a confiança no presidente Jair Bolsonaro.

A análise mostrou que o apoio ao ministro da Justiça nas redes foi ainda maior do que o demonstrado em relação ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, demitido por Bolsonaro na semana passada.

O estudo elaborado pela FGV também mostrou que nesta sexta foram identificadas mais de 1,24 milhão de menções no Twitter ao ex-ministro entre 0h e 13h.

As principais hashtags revelam divergências com Bolsonaro nos dois primeiros lugares do debate, aparecem as hashtags em defesa de Moro #bolsonarotraidor e #forabolsonaro. Já, apoiando as ações do presidente, as hashtags mais usadas foram #tchauquerido, em 23,7 mil postagens, no terceiro lugar; e, nas quinta e décima posições, #fechadocombolsonaro e #fechadoscombolsonaro.



Ricardo Brennand morre vítima de coronavírus

Ricardo tinha problemas pulmonares

O empresário Ricardo Brennand morreu, aos 92 anos, vítima da Covid-19. De acordo com o Diário de Pernambuco, Brennand estava internado desde segunda-feira (20) na UTI do Real Hospital Português, no Recife.

Brennand é o fundador do Instituto Ricardo Brennand (IRB), museu no Recife que abriga a maior coleção mundial do pintor holandês Frans Post.

Graduado em Engenharia pela Universidade Federal de Pernambuco, Brennand se dedicou aos negócios da família, que incluia a marca Nacional de cimentos e investimentos nas áreas de energia eólica e hidráulica.

Ficou bastante conhecido por ter fundado o Instituto Ricardo Brennand (IRB), uma sociedade sem fins lucrativos e presidida pelo empresário desde 2002.

O espaço agrega a maior coleção mundial do pintor holandês Frans Post, primeiro paisagista das Américas e primeiro pintor da paisagem brasileira. Ricardo tinha problemas pulmonares. Ele deixa a esposa, Graça Maria, e sete filhos.



Lula chama Moro e Bolsonaro de “bandidos”

O ex-presidente se refere à demissão do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e ao pedido do presidente Bolsonaro para trocar o diretor geral da Polícia Federal

O ex-presidente Lula usou o Twitter neste sábado (25) para opinar sobre a atual polêmica política do país. Na rede social, escreveu: “Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo”.

O ex-presidente se refere à demissão do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e ao pedido do presidente Bolsonaro para trocar o diretor geral da Polícia Federal.



Não há comprovação que curados da Covid-19 sejam imunes à doença, afirma OMS

A agência lembra que o desenvolvimento da imunidade contra uma doença através de uma infecção natural é um processo de várias etapas, que geralmente ocorre de uma a duas semanas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira (24) que ainda não há evidências científicas suficientes para afirmar que pessoas que se recuperaram do novo coronavírus estão imunes à doença. O comunicado se refere especialmente a governantes que têm defendido a criação de um “passaporte da imunidade” ou “certificado de risco zero” para que ex-pacientes recuperados sejam excluídos de medidas de restrição de mobilidade durante a pandemia da covid-19.

Essa medida já foi citada pelo ministro da Economia Paulo Guedes como forma de retomar atividades não essenciais nos locais que adotaram medidas de isolamento social.

“As pessoas que assumem que estão imunes a uma segunda infecção porque receberam um resultado positivo no teste podem ignorar os conselhos de saúde pública. O uso de tais certificados pode, portanto, aumentar os riscos de transmissão continuada”, ressalta a organização.

A agência lembra que o desenvolvimento da imunidade contra uma doença através de uma infecção natural é um processo de várias etapas, que geralmente ocorre de uma a duas semanas. Ela pondera, contudo, que, até 24 de abril, nenhum estudo concluiu que a presença de anticorpos confere imunidade ao novo coronavírus em humanos.

“A OMS continua revisando as evidências da respostas de anticorpos à infecção por SARS-CoV-2 (vírus da covid-19). A maioria desses estudos mostra que as pessoas que se recuperaram da infecção têm anticorpos para o vírus”, diz o comunicado. “No entanto, algumas dessas pessoas têm níveis muito baixos de anticorpos neutralizantes no sangue, sugerindo que a imunidade celular também pode ser crítica para a recuperação.”

“Testes de laboratório que detectam anticorpos para SARS-CoV-2 em pessoas, incluindo testes rápidos de imunodiagnóstico, precisam de validação adicional para determinar sua precisão e confiabilidade”, pontua a OMS.

“Os testes imunodiagnósticos imprecisos podem categorizar falsamente as pessoas de duas maneiras. A primeira é que eles podem rotular falsamente as pessoas que foram infectadas como negativas e, a segunda, é que as pessoas que não foram infectadas são falsamente rotuladas como positivas. Ambos os erros têm sérias conseqüências e afetarão os esforços de controle.”

A OMS ressalta, ainda, que os testes precisam distinguir o SARS-CoV-2 dos outros seis coronavírus humanos conhecidos (dos quais, quatro causam o resfriado comum e têm ampla circulação mundial, enquanto os outros dois causam a Síndrome Respiratória no Oriente Médio e a Síndrome Respiratória Aguda Grave). “Pessoas infectadas por qualquer um desses vírus podem produzir anticorpos que reagem de maneira cruzada com anticorpos produzidos em resposta à infecção por SARS-CoV-2.”

A organização também afirma apoiar as iniciativas de diversos países de testagem de anticorpos do novo coronavírus na população, por ajudar a entender a extensão da pandemia e os fatores de risco associados à doença, mas faz uma ressalva: “Esses estudos fornecerão dados sobre a porcentagem de pessoas com anticorpos da covid-19 detectáveis, mas a maioria



Covid-19: RN possui 40 óbitos, 289 recuperados e 781 confirmados

A Sesap informou que o boletim epidemiológico com o detalhamento de todas as informações será divulgado ainda na tarde deste sábado

O Rio Grande do Norte possui 781 confirmados, 3.928 suspeitos, 2.838 descartados, 40 óbitos e 289 recuperados, segundo dados divulgados pela Secretária de Saúde Pública (Sesap), neste sábado (25).

A Sesap informou que o boletim epidemiológico com o detalhamento de todas as informações será divulgado ainda na tarde deste sábado.



Confira a programação de lives deste fim de semana

Luan Santana: 18h (YouTube)

As lives, transmissões ao vivo pela internet, se tornaram uma forma de artistas manterem o contato com os fãs e continuar fazendo shows mesmo em meio à quarentena devido ao novo coronavírus. E neste fim de semana semana, diversos músicos vão realizar suas apresentações.

Confira abaixo a lista com as principais lives, que serão realizadas nos canais no YouTube de cada artista:

Sábado (25):

Heineken Home Sessions: 16h (YouTube)
Bell Marques: 17h (YouTube)
Melim: 19h (YouTube)
Ivete Sangalo: 22h35 (YouTube)

Domingo (26):

Pedro Sampaio: 00h30 (YouTube)
Luan Santana: 18h (YouTube)
Festival Em Casa Com Sesc, com Zélia Duncan: 19h (YouTube)



Senador Styvenson questiona combate à corrupção com a saída de Moro

O senador potiguar comentou que o ex-Ministro expôs o que todos os polícias no Brasil sofrem interferências políticas sobre instituições e questiona “por que o presidente Jair Bolsonaro quer informações privilegiadas, já que muitas investigações são sigilosas e o próprio filho dele está sendo investigado?”

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) mostrou indignação com a saída do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que anunciou sua demissão nesta sexta-feira (24).

“Sérgio Moro suportou muito. A carta branca prometida a ele já era marcada. Por diversas vezes subi na tribuna para falar sobre o desmonte dos mecanismos de combate à corrupção. O desmonte do COAF e as interferências nas instituições como a Receita Federal e Polícia Federal já mostravam o prenúncio desse momento”, alertou Styvenson.

Em consonância com a nota oficial publicada pelo Podemos Nacional, que repudiou o ato do Governo Federal de trocar arbitrariamente o diretor da Polícia Federal, o que culminou no pedido de demissão de Sérgio Moro, o senador Styvenson ressaltou que achou nobre a atitude do ex-Ministro e sua luta em favor do combate à corrupção.

O senador potiguar comentou que o ex-Ministro expôs o que todos os polícias no Brasil sofrem interferências políticas sobre instituições e questiona “por que o presidente Jair Bolsonaro quer informações privilegiadas, já que muitas investigações são sigilosas e o próprio filho dele está sendo investigado?”.