Saiba como doar parte do imposto de renda a projetos sociais

O contribuinte poderá doar, diretamente na declaração, recursos para fundos controlados por conselhos municipais, estaduais e nacionais do idoso

Usar uma das principais obrigações anuais do brasileiro para fazer o bem. É assim que o contribuinte pode destinar parte do imposto de renda a projetos sociais. A opção está disponível no próprio programa da declaração anual, que permite a doação de até 6% do imposto devido ou da restituição.

Neste ano, a Receita Federal criou uma novidade. O contribuinte poderá doar, diretamente na declaração, recursos para fundos controlados por conselhos municipais, estaduais e nacionais do idoso. A novidade foi instituída pela Lei 13.797/2019, com validade para declarações a partir de 2020.

Até o ano passado, as doações para projetos que atendem idosos podiam ser realizadas no decorrer do ano e deduzidas no Imposto de Renda. Com a lei, elas passam a ser feitas diretamente na declaração, sendo pagas junto com a primeira cota ou cota única do imposto. O mecanismo é semelhante ao aplicado em contribuições a fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração, mas não é possível doar para uma entidade específica. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até 30 de junho, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada.

As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição, com até 3% sendo usados para cada categoria. Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.

Deduções

Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura), incentivos à atividade audiovisual, incentivos ao esporte. O contribuinte pode também abater doações aos Programas Nacionais de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência e de Apoio à Atenção Oncológica. Nesse caso, as deduções estão limitadas a 1% do imposto apurado na declaração e não estão sujeitas ao limite global.

Como fazer a doação

Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”.

No formulário, o contribuinte deverá clicar no botão “novo” e escolher o fundo. Em seguida deverá informar o valor a ser doado, respeitando o limite de 3% do imposto devido para cada fundo e 6% de doações totais. O programa gerará o Darf, que deverá ser pago até 30 de junho, sem parcelamento.



Entre março e abril, pandemia reduziu consumo médio de energia em 10%

Por ramo de atividade, a indústria automotiva e o segmento têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre

Nas três semanas após a implementação de medidas de contenção ao alastramento do novo coronavírus, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 10% em relação à primeira quinzena de março, de acordo com estudo realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a redução foi de 14% no período de isolamento, impulsionada pelo baixo consumo nos seis principais setores do mercado livre. No Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%. A queda é menor no ambiente por causa da continuidade do consumo da classe residencial.

Os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 01º a 17 de março. O levantamento considera a demanda total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Não considera apenas os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional.

Por ramo de atividade, a indústria automotiva e o segmento têxtil lideram as maiores quedas no mercado livre. O setor de veículos teve queda de 53% no período analisado. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o segmento de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.

Entre os Estados, o do Rio Grande do Sul foi o que apresentou a maior queda no consumo de energia desde que as medidas de combate à Covid-19 começaram a vigorar, com redução de 23%. Entre as maiores cinco variações percentuais, também aparece Santa Catarina, com 18%. Alagoas e Paraná empatam com 14% e o Sergipe registrou diminuição de 13%.

São Paulo, que é o estado com maior participação no consumo de energia no país (27%), reduziu sua demanda de 17.935 MW médios para 15.888 MW médios, uma queda de 11%. Entre os estados com as maiores médias de volume consumido de energia também se destacam Paraná (- 9%), Rio de Janeiro (- 7%) e Minas Gerais (- 5%). Maranhão e Tocantins foram os únicos que apresentaram aumento no consumo, de 2% e 1%. (Equipe AE)



EUA: Cidades com imigrantes brasileiros e hispânicos têm 30% mais mortes por Covid-19

O coronavírus não atinge a população americana igualmente. Mais casos — e mais mortes — são registrados entre as comunidades de migrantes da América Latina

“Era como se duas mãos fortes me apertassem com força o peito, em direção às costas. Eu ia ficando fininha, fininha… O ar não passava mais, eu não conseguia respirar”, conta a mineira Luíza*, de 47 anos, sobre os efeitos do coronavírus em seu corpo.

Luíza é faxineira no estado americano de Massachusetts e desenvolveu os sintomas de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus — febre, tosse, falta de ar, cansaço e dor de garganta — alguns dias depois de ter limpado a casa de uma família americana em que todos estavam doentes. “Quando saí de lá passei desinfetante no corpo todo e fui pedindo proteção a Deus”, conta.

A falta de ar e o cansaço, que começaram há quase duas semanas, ainda persistem. Luiza chegou aos Estados Unidos há 16 anos, depois de atravessar a fronteira do país com o México. Desde então, jamais conseguiu regularizar sua situação — segue indocumentada, o que a impede de receber seguro desemprego ou auxílio financeiro do governo americano em meio à crise do coronavírus.

Por isso, e diante de uma redução de 70% em sua renda mensal, que antes chegava a US$ 4 mil (R$ 21 mil), Luiza teve que seguir trabalhando, apesar do medo de se contaminar. Não deu outra. Nem duas semanas depois que o governo declarou quarentena em todo o estado de Massachusetts, ela adoeceu.

O caso de Luiza é exemplar do que tem acontecido nos Estados Unidos, o novo epicentro global da pandemia, com cerca de 700 mil casos e 36 mil mortes.

O coronavírus não atinge a população americana igualmente. Mais casos — e mais mortes — são registrados entre as comunidades de migrantes da América Latina.

É o que mostra um levantamento sobre a epidemia feito pela BBC News Brasil nos três Estados americanos que concentram em torno de 80% da população brasileira no país, além de grande contingente de migrantes da América Latina no geral: Nova York, Massachusetts e Flórida.



UFRN registra dois terremotos no Oceano Atlântico

O epicentro foi localizado a aproximadamente 1.940 quilômetros de Natal

O Laboratório de Sismologia da UFRN (LabSis) registrou dois novos tremores na região chamada dorsal meso-oceânica. O primeiro evento, de magnitude 4.6, aconteceu na quarta-feira (15). O epicentro foi localizado a aproximadamente 1.940 quilômetros de Natal.

O segundo terremoto, de magnitude 4.9, ocorreu neste sábado (18), com epicentro a aproximadamente 1.550 quilômetros da capital potiguar.

O mapa de localização epicentral dos eventos está na figura em destaque. A estrela amarela representa o epicentro do evento do dia 15. A estrela vermelha representa o epicentro do evento deste sábado.



Datafolha: 79% dos entrevistados defendem punição por violação de quarentena

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo site do jornal “Folha de S. Paulo” neste sábado (18) mostra que 79% dos entrevistados defendem punição para pessoas que desrespeitam regras de quarentena estabelecidas em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O levantamento foi realizado na última sexta-feira (17). Foram entrevistadas 1.606 pessoas por telefone. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Para 18% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, os governos não deveriam ter direito sobre a circulação das pessoas no período da pandemia. Outros 3% dos entrevistados não souberam responder.

Não há no país quarentena que proíba pessoas de saírem de casa, mas regras para o fechamento de comércio considerado não essencial foram impostas para frear a disseminação do novo coronavírus.

Segundo a pesquisa, dos 79% dos entrevistados favoráveis a punições, somente 3% avaliam que a prisão para quem descumprir as regras seria uma sanção aplicável; 33% apoiam a aplicação de multas; e 43% defendem advertências verbais.

Ainda de acordo com o levantamento, o apoio à aplicação de multas é mais comum entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada (48%). As advertências verbais têm apoio entre os mais ricos, 53% entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos; e 51% entre os que recebem mais de 10 salários mínimos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e especialistas, aglomerações facilitam a propagação do novo coronavírus. Para conter a disseminação do vírus, a recomendação é o isolamento social. Segundo dados das secretarias estaduais de Saúde, o Brasil acumula 2.203 mortos e mais de 35 mil casos confirmados da Covid-19, doença provocada pelo coronavírus.



Fernando de Noronha tem maior índice proporcional de Covid-19 no país

Os infectados, até o sábado (18), são 16 homens e dez mulheres, com idades entre 25 e 59 anos

O aeroporto sempre foi o local de entrada da “riqueza” de Fernando de Noronha: os turistas, que traziam os recursos para alimentar a economia local. Mas foi também a porta de entrada para o novo coronavírus.

Com cerca de 3,3 mil habitantes, 26 pacientes tiveram o exame positivo para a doença, até o sábado (18). Proporcionalmente, o arquipélago é o local com uma das maiores incidências de casos confirmados da Covid-19. Por isso, a partir de segunda-feira (20), Fernando de Noronha está sob quarentena, decretada pelo governo do estado.

De acordo com o superintende de Saúde da Administração da Ilha, Fernando Magalhães, uma investigação indicou o aeroporto como foco da Covid-19.

Os infectados, até o sábado (18), são 16 homens e dez mulheres, com idades entre 25 e 59 anos. Grande parte dos pacientes trabalha ou tem parentes no aeroporto.



Brasil tem 2.347 mortes e 36.599 casos de coronavírus

Em 7 dias, foram 1.224 mortes a mais (aumento de 108,9%)

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (18) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. Os principais dados são:

  • 2.347 mortes – na sexta-feira, eram 2.141 (aumento de 9,6%)
  • 36.599 casos confirmados – na sexta, eram 33.682 (aumento de 8,7%)
  • 6,4% é a taxa de letalidade
  • em 7 dias, foram 1.224 mortes a mais (aumento de 108,9%)
  • São Paulo tem 991 mortes e 13.894 casos

Os estados com mais mortes confirmadas são:

  • São Paulo – 991
  • Rio de Janeiro – 387
  • Pernambuco – 205
  • Ceará – 176
  • Amazonas – 161


Touros registra 1ª morte por coronavírus; RN tem 25 óbitos

A vítima foi um homem de 91 anos, hipertenso e diabético. O idoso, foi a óbito no dia 13 de abril

A cidade de Touros registrou a primeira morte por coronavírus neste sábado (18). A vítima foi um homem de 91 anos, hipertenso e diabético. O idoso, foi a óbito no dia 13 de abril.

A informação foi divulgada pelas redes sociais da Prefeitura de Touros, veja nota:

“A Secretaria Municipal de Saúde de Touros foi informada, hoje, de um caso confirmado de Covid-19 em nosso município. O caso foi de um paciente de 91 anos, hipertenso, diabético e morador da sede. O idoso, infelizmente, foi a óbito no dia 13 de abril. É com profunda tristeza que elevamos os votos de pesar aos amigos e familiares. Informamos ainda que a família está em isolamento social. Aproveitamos o ensejo para solicitar mais uma vez o distanciamento social. É hora de cuidarmos uns dos outros. Fiquem em casa!”



RN recupera 124 pacientes da Covid-19, número cinco vezes maior que mortes

Natal é a cidade que mais tem pessoas recuperadas: 99. Açu, Extremoz e Macaíba aparecem na segunda, terceira e quarta posição, respectivamente, com sete, quatro e três pessoas curadas

Dados da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) apontam que 124 pacientes diagnosticados com Covid-19 foram curados até quinta-feira (16). O número representa 26,78% do total de casos confirmados no estado que já atinge 463 pessoas.

Natal é a cidade que mais tem pessoas recuperadas: 99. Açu, Extremoz e Macaíba aparecem na segunda, terceira e quarta posição, respectivamente, com sete, quatro e três pessoas curadas. Apenas 12 cidades das 37 com casos do novo coronavírus registram cura, conforme tabela abaixo:

MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIACASOS RECUPERADOS
Açu07
Apodi01
Areia Branca01
Ceará-Mirim02
Extremoz04
Luís Gomes01
Macaíba03
Monte Alegre02
Natal99
Nísia Floresta01
São José de Mipibu02
Tibau01
RN124

Fonte: Sesap RN

Mossoró, epicentro da pandemia no Oeste potiguar, com 122 casos suspeitos, 89 confirmados e 8 óbitos, não registrou nenhuma recuperação até o momento, segundo a Sesap. Realidade compartilhada em Parnamirim, que tem 182 casos suspeitos e 57 confirmados.

O estado registra 23 óbitos e 2184 casos suspeitos.



Lives deste sábado: Festival One World, The Killers, Wesley Safadão e mais shows para ver em casa

O Killers, que participa do One World, também faz uma transmissão nas redes sociais da banda

O festival One World: Together At Home, com Rolling Stones, Paul McCartney, Lady Gaga, Eddie Vedder, Billie Eilish e muitos outros, é destaque entre as transmissões musicais deste sábado (18). Globo, Globoplay e Multishow vão transmitir.

Anitta vai participar do One World, mas irá apenas introduzir o show de outro artista, sem cantar, segundo sua assessoria de imprensa.

Além disso, Wesley Safadão faz uma live que será registrada em DVD. Fernando e Sorocaba, Alexandre Pires, Mano Walter e Pablo estão entre as opções nacionais.

O Killers, que participa do One World, também faz uma transmissão nas redes sociais da banda. David Guetta e Diplo fazem lives eletrônicas. Na onda das lives, o bastidor virou o show. Casas de músicos são os palcos possíveis no isolamento para conter o coronavírus.

Lives hoje e como assistir às lives:

  • Festival One World: Together at Home – Rolling Stones, Lady Gaga, Paul McCartney, Elton John , Billie Eilish e Finneas, Lizzo, Stevie Wonder, Chris Martin, Eddie Vedder, Kacey Musgraves, J Balvin, Keith Urban, Alanis Morissette, Andrea Bocelli, Billie Joe (Green Day), The Killers e mais – 16h no Globoplay e Multishow e após o “Altas Horas” na TV Globo
  • Alexandre Pires – 16h – Link
  • Mano Walter – 16h – Link
  • The Killers – 16h – Link
  • Festival Queremos – 16h – Clarice Falcão, Tássia Reis, Duda Beat e Silva – Link
  • Cavaleiros do Forró – 17h – Link
  • Fernando e Sorocaba – 17h – Link
  • David Guetta – 19h – Link
  • Moska e Kevin Johansen – 19h (Festival Mucho) – Link
  • Rashid – 20h – Link
  • Wesley Safadão – 20h – Link
  • Pablo – 22h – Link
  • Diplo – 0h – Link