Devido à ausência de chuvas, o açude Caldeirão baixou o volume e análises mostraram a necessidade de suspender o abastecimento da cidade
Santana do Seridó teve o sistema de abastecimento suspenso devido as últimas análises mostrarem que a água do açude Caldeirão, que está com volume baixo, não está própria para consumo. Equipes da Caern estão trabalhando em um sistema alternativo de abastecimento que irá captar água no açude Boqueirão de Parelhas. A previsão é religar o sistema na próxima quarta-feira (13), quando o mesmo funcionará em fase de testes.
O gerente da Regional Seridó Adelson Santos informa que foram adotadas várias medidas operacionais para continuar o abastecimento, mas foi necessária a suspensão do envio de água devido às recentes análises mostrarem que a água não atende os parâmetros da legislação vigente.
Devido ao baixo volume nos mananciais, a recomendação para todas as cidades é de utilização da água de forma racional. A ajuda da população é fundamental.
A contribuição dos clientes pode ser feita informando sobre vazamentos em ruas, transbordamento de caixas de água, fazendo reparos na rede hidráulica e adotando rotina do uso consciente no dia-a-dia.
Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.665 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado na noite dessa quinta-feira (7) no Espaço da Sorte, na cidade de São Paulo. Veja as dezenas sorteadas: 03 – 14 – 21 – 22 – 37 – 39. O prêmio para o próximo concurso, neste sábado (9), está acumulado em R$ 30 milhões.
A quina teve 56 apostas ganhadoras, e cada uma vai pagar um prêmio de R$ 43.607,57. Já a quadra registrou 3.900 acertadores, que receberão individualmente R$ 894,51. As apostas para o próximo sorteio podem ser feitas até as 19h de amanhã, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Ensinar a partir da inserção e vivência dos contextos geomorfológicos. Essa é uma das práticas defendidas pelo professor Lutiane Almeida, coordenador do Grupo de Pesquisa Georisco, que, no início deste mês, reuniu 25 estudantes da Licenciatura em Geografia da UFRN para observar de perto estruturas geológicas, formas de relevo e estudar a paisagem do interior do estado. Os professores do curso Sebastião Pinheiro da Silva e Francisco Jablinski Castelhano também se fizeram presentes.
Entre os dias 1º e 3 de dezembro, os acadêmicos fizeram um percurso para compreender melhor aspectos que se entrecruzam nos estudos da Geografia. “Aprendemos sobre o clima do semiárido, discutimos sobre as causas e os efeitos das chuvas recentes e as formas geológicas presentes nos lugares visitados. Foi um aprendizado muito interessante, pois finalmente vimos o que foi passado em sala de aula”, declarou Clauber Telles, um dos alunos participantes do grupo.
Já a estudante Aline Alves reforçou a viagem como forma de melhor assimilar os conteúdos aprendidos em sala de aula. “No caso da disciplina de Geomorfologia, por seu caráter técnico, a ida ao campo é fundamental por permitir a visualização mais realista dos diferentes tipos de relevo em diversas localidades, percebendo de forma mais significativa os fatores que contribuem para sua modelagem e como cada um deles contribui de forma sistemática para a formação da paisagem”, explica.
A primeira parada foi no município de Angicos, ainda no Rio Grande do Norte, em que a turma pôde analisar o Pico do Cabugi, um cone vulcânico que, além de sua beleza, é um exemplo do vulcanismo no Brasil. Foi realizada, na sequência, a visita à Floresta Nacional de Açu, uma unidade de conservação do bioma Caatinga.
A praia e o mangue também foram foco da atividade, em que foi possível identificar dois tipos de falésias: as ativas e as inativas. Castelhano aproveitou a oportunidade para tratar dos impactos causados pelos aerogeradores, responsáveis pela energia eólica, convidando a todos a pensar sobre como tal empreendimento afeta a vida das populações locais e o ambiente no qual são instalados.
Houve, ainda, um momento de especial atenção para a identificação dos relevos e das rochas, com a visita ao sítio arqueológico Lajedo de Soledade, que contém a maior exposição de rocha calcária da Bacia Potiguar. Os guias do local falaram sobre as pinturas rupestres e sobre os costumes e os modos de vida dos indígenas que habitavam o local há mais de 3 mil anos. Por fim, o último destino foi a Serra do Martins, na qual foi possível observar uma paisagem de contrastes: de um lado a paisagem mais árida da Caatinga e, do outro lado, uma cobertura vegetal mais verde.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nessa quinta-feira (7) o concurso para a Polícia Militar do Ceará. A decisão vale para seleção de soldados e segundos-tenentes da corporação.
A suspensão foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em função da restrição de 15% da participação de mulheres no certame. A restrição está baseada em uma lei estadual.
Na decisão, Moraes afirmou que a restrição para mulheres em concursos, sem justificativa razoável, afronta a igualdade de gênero. Dessa forma, segundo os ministros, as mulheres devem concorrer na modalidade de ampla concorrência.
“A desigualdade inconstitucional na lei se produz quando a norma distingue de forma não razoável ou arbitrária um tratamento específico a pessoas diversas. Para que as diferenciações normativas possam ser consideradas não discriminatórias, torna-se indispensável que exista uma justificativa objetiva e razoável”, escreveu o ministro.
Em outubro deste ano, a PGR entrou com 14 ações no Supremo para contestar leis que limitam a participação de mulheres em concursos públicos para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Em geral, a restrição prevista nos editais é de 10% para mulheres.
As ações questionam a limitação de vagas destinadas a mulheres prevista em normas dos estados do Amazonas, Ceará, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, do Mato Grosso, Pará, da Paraíba, do Piauí, Rio de Janeiro, de Roraima, Santa Catarina, Sergipe e do Tocantins.
Liminares de ministros do Supremo já suspenderam concursos da PM no Pará, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
A governadora Fátima Bezerra recebeu nesta sexta-feira (8) o diretor nacional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, para tratar das obras em curso no Estado e da duplicação da BR-304. Em setembro último o órgão federal autorizou o início dos projetos básicos e executivos de engenharia para duplicação da rodovia.
“A duplicação da BR-304 é uma obra estratégica para o desenvolvimento do RN. O início dos projetos básicos e executivos é um marco importante para a concretização dessa obra”, declarou a governadora Fátima Bezerra, que ressaltou também as medidas para conclusão da Reta Tabajara e a recuperação e adequação da RNT (Rodovia Estadual Transitória) 226, trecho que liga Currais Novos a São Vicente e Florânia, recentemente federalizado e incorporado à BR-226.
Representando a Assembleia Legislativa, o deputado Francisco Medeiros reforçou a importância da federalização da RNT-226 e sua reestruturação vez que faz a ligação dos municípios da região Seridó aos da região Oeste.” As obras de duplicação da BR-304 estão orçadas em R$ 2,8 bilhões e, para o Rio Grande do Norte, tem grande relevância por se tratar de uma rodovia por onde passa boa parte de tudo o que é produzido e comercializado no estado.
A Câmara dos Deputados aprovou projetos de lei de prioridade da bancada feminina, em alusão aos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres, que se encerra no dia 10 de dezembro. A iniciativa surgiu a partir do Instituto de Liderança Global das Mulheres, em 1991, e é uma estratégia de mobilização de indivíduos e organizações, em todo o mundo, para engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas.
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ampliou o período para 21 dias,36 fazendo-o iniciar no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. Das propostas aprovadas, apenas o protocolo de prevenção à violência contra mulheres em shows e casas noturnas (PL 3/23) seguirá para sanção presidencial. Os outros projetos ainda serão analisados pelo Senado.
Confira a seguir a relação das propostas aprovadas:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que está acompanhando com “crescente preocupação” a situação em Equessibo, território em disputa por Venezuela e Guiana, que faz também fronteira com o norte do Brasil. No último domingo (3), a Venezuela aprovou um referendo que torna a região parte do país. Há dois dias, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, determinou a criação de um estado na área disputada.
A preocupação do presidente Lula foi manifestada durante a abertura de reunião de cúpula dos países membros do Mercosul, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. “O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação”, disse, ao pedir o apoio dos colegas sul-americanos a uma minuta acordada pelos chanceleres do bloco regional. Não queremos que esse tema contamine a retomada do processo de integração regional ou constitua ameaça à paz e estabilidade”.
Lula defendeu que a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sejam utilizadas para o encaminhamento pacífico da questão. O presidente brasileiro colocou o país à disposição para sediar “quantas reuniões forem necessárias” entre as partes envolvidas. A Venezuela é membro do Mercosul, mas está suspensa.
A Petrobras reduz em R$ 0,27 por litro o preço médio de venda de diesel para as distribuidoras. O valor passará a ser de R$ 3,78 por litro já a partir desta sexta-feira (8). A medida foi anunciada nesta quinta-feira (7) pela estatal. No ano, a redução acumulada soma R$ 0,71 por litro, o equivalente a 15,8%.
De acordo com a Petrobras, o ajuste é resultado da análise dos fundamentos dos mercados externo e interno, frente à estratégia comercial da companhia, implementada em maio de 2023, em substituição à política de preços anterior, e que “passou a incorporar parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”.
Ao considerar a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá R$ 0,24 por litro e passará a ser, em média, R$ 3,33 a cada litro vendido na bomba. Com isso, o preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá atingir valor de R$ 5,92 por litro, considerando que o Levantamento de Preços de Combustíveis da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a semana de 26 de novembro a 2 de dezembro indicou valor médio de R$ 6,16 por litro.
A Petrobras lembra que o valor cobrado ao consumidor final no posto é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda. “Daí, esta estimativa ter propósito meramente referencial, mantidas constantes as demais parcelas que compuseram os preços ao consumidor naquele período”. A companhia destacou, também, que cabe às autoridades competentes realizar ações de fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.
No momento, a Petrobras está mantendo estáveis seus preços de venda de gasolina às distribuidoras, tendo em vista o último movimento realizado em 21 de outubro, de redução de R$ 0,12 por litro. No ano, os preços de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras acumulam queda de R$ 0,27 por litro, o equivalente a 8,7%. Para o GLP (gás de cozinha), os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho. No ano, os preços do gás de cozinha para as distribuidoras acumulam retração equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.
A companhia reiterou que na formação de seus preços “busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
O sistema de atenção primária à saúde do Rio Grande do Norte ganhou mais um reforço nesta sexta-feira (8). A partir de uma articulação e apoio da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o Ministério da Saúde confirmou o repasse de recursos para 18 municípios potiguares com o objetivo de financiar o aumento da presença de agentes comunitários de saúde nas localidades.
A ação integra o programa + APS Potiguar, lançado pela Sesap, em parceria com os municípios, para reforçar todo a rede de atendimento nos municípios, garantindo os recursos para 2023 e 2024 relativos a 109 novos agentes comunitários de saúde. Entre os principais beneficiados estão os municípios de Macaíba e Parnamirim, localizados na Região Metropolitana.
“O programa + APS Potiguar vem mostrando a cada passo que estamos indo no rumo certo. A ampliação do financiamento dos agentes comunitário representa um reforço importante nessa política, auxiliando os municípios e ampliando a cobertura de atendimento à população”, afirmou a secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho.
Esse novo recursos soma-se a outros movimentos em conjunto com o Ministério da Saúde nos meses recentes, como a ampliação das equipes de saúde família e das equipes multiprofissionais que já foram autorizadas em diversos municípios do RN.
Lista de municípios e quantidade de profissionais credenciados
Macaíba – 54 Parnamirim – 26 São Paulo do Potengi – 5 São Gonçalo do Amarante – 3 Brejinho – 3 Carnaubais – 2 Guamaré – 2 Lajes – 2 Passa e Fica – 2 São José do Seridó – 2 Bento Fernandes – 1 Doutor Severiano – 1 Florânia – 1 João Dias – 1 Lucrécia – 1 Patu – 1 Porto do Mangue – 1 Riachuelo – 1
As empresas contempladas pelo regime automotivo que concede incentivos para quem produz nas regiões Nordeste e Centro-Oeste iniciam uma nova ofensiva pela manutenção dos benefícios previstos na Reforma Tributária.
Nesta quinta-feira (7), os grupos Stellantis (que produz modelos Fiat, Jeep e RAM em Pernambuco), Caoa (Chery e Hyundai em Goiás) e HPE (Mitsubishi em Goiás) assinam uma carta aberta publicada em diversos jornais em que defendem as isenções fiscais.
A publicação ocorre às vésperas da nova votação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. Ainda não há data definida para a análise do texto no plenário, mas a expectativa é que as mudanças no sistema tributário sobre consumo sejam promulgadas neste ano.
“Estamos traçando a rota que o país seguirá rumo ao crescimento econômico e bem-estar social”, diz o texto. “É a oportunidade de lançar as bases de um Brasil no qual todas as regiões são produtivas e geram desenvolvimento.”
O texto diz ainda que o processo de desenvolvimento proporcionado pelo regime automotivo não deve ser interrompido até que “atinja a maturidade”.
As empresas beneficiadas estavam evitando falar sobre o tema após conseguirem êxito em votação no Senado sobre a Reforma Tributária, realizada em novembro.
Antes, a prorrogação dos incentivos havia sido barrada na Câmara, devendo terminar em 2025. Mas então veio a possibilidade de incluir a extensão nas novas regras fiscais do país.
As montadoras instaladas nas regiões Sul e Sudeste até se conformaram com uma possível prorrogação até 2032 das isenções, já que havia cláusula prevendo uma limitação: apenas carros eletrificados seriam contemplados. Isso resolveria o problema da BYD, que já havia confirmado a produção na Bahia.
Mas o jogo virou novamente às vésperas da votação da reforma no Senado. Um artigo incluído de última hora adicionou os carros flex convencionais na regra, e a empresa mais favorecida foi a Stellantis. Veio então a primeira carta, no dia 8 de novembro.
“Precisamos da exclusão imediata dos parágrafos 3, 4 e 5 do artigo 19 da Reforma Tributária, que representam um retrocesso do ponto de vista tecnológico e ambiental, além de uma renúncia fiscal prejudicial ao desenvolvimento do país”, dizia o texto conjunto divulgado pelas montadoras GM, Toyota e Volkswagen.
As empresas defendem que, apesar do maior gasto com logística, a produção da Stellantis na região Nordeste permite uma redução de custos de aproximadamente 20% na comparação com as empresas instaladas nas regiões Sul e Sudeste.
A discussão volta a esquentar com a proximidade da nova votação da Reforma Tributária na Câmara. Os rivais apelidaram o regime automotivo do Nordeste de “Bolsa Fiat”, em alusão à principal marca do grupo.
A Stellantis se defende com dados sobre a geração de recursos a partir da produção na cidade pernambucana de Goiana. Em um documento interno ao qual a Folha de S.Paulo teve acesso, há a relação de aportes distribuídos por diferentes regiões.