O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), recebeu nesta terça-feira (26) o relatório trimestral do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN). O documento foi entregue pelo presidente do órgão, conselheiro Gilberto Jales, e pelo diretor da Escola de Contas do TCE, o também conselheiro Tarcísio Costa. Também participou da reunião o deputado Francisco do PT, líder do Governo na Casa.
“É sempre gratificante receber as informações do Tribunal de Contas a quem nós da Assembleia Legislativa concedemos apoio total em todas as ações realizadas. Vamos continuar trabalhando juntos para oferecer ao cidadão potiguar um serviço cada vez melhor, sempre com respeito a nossa legislação e de acordo com a necessidade do nosso povo”, disse Ezequiel.
Segundo Gilberto Jales, o documento engloba não apenas a atividade financeira e administrativa do TCE, “mas também as ações de controle externo e balanço de pessoal”. Ao todo, são fornecidos quatro relatórios trimestrais e, ao final do ano, uma síntese do período completo. “Estamos sempre em contato com a Assembleia e aproveitamos para debater projetos em andamento que contribuem com o desenvolvimento do Estado”, disse.
O Banco Mundial e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste anunciaram ontem, em Brasília, uma parceria que visa fomentar o desenvolvimento dos estados nordestinos, incluindo o Rio Grande do Norte. O memorando de entendimento foi assinado pelo Banco Mundial e o Consórcio Nordeste com a presença da governadora Fátima Bezerra.
Desenvolver mecanismos financeiros que permitam futuros projetos relacionados com o hidrogênio de baixo teor de carbono e a preservação do bioma Caatinga é um dos objetivos do memorando de entendimento firmado durante a audiência. O documento aborda também a exploração de eventuais oportunidades de projetos de energia solar, água e saneamento, além de promover a troca de experiências, conhecimentos e financiamento de infraestrutura pública digital para a expansão da conectividade através de plataformas digitais.
“Este é um momento muito importante. O Banco Mundial tem a clareza de reconhecer o imenso potencial que o Nordeste tem na produção de energias renováveis. A parceria é voltada para o incentivo, a produção, a expansão das energias renováveis no Nordeste, tendo como base o combustível do futuro que é o hidrogênio verde. Precisamos celebrar este momento de reconhecimento do imenso potencial da nossa região para a produção de energia limpa para avançar, ainda mais, na expansão das energias renováveis tendo como foco a energia offshore e Porto Indústria Verde”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
Nordeste será o grande produtor de hidrogênio verde
Para o presidente do Consórcio do Nordeste e governador da Paraíba, João Azevedo, o Nordeste será o grande produtor de hidrogênio verde no mundo. “Já temos grandes investimentos em energias solar e eólica e vários empreendimentos que iniciarão suas atividades nos próximos anos. Essa parceria promoverá a troca de experiência, além de suporte técnico a projetos que contribuirão com o desenvolvimento da nossa região”, afirmou o presidente.
Hoje, o Rio Grande do Norte é vanguarda na utilização de fontes de energia renovável no país. Atualmente, a matriz elétrica no estado é composta por 98% de fontes renováveis. Das oito principais fontes de geração de energia, o Rio Grande do Norte produz cinco, com destaque para a energia eólica e solar, além de biomassa, hídrica e gás natural. O RN é o maior gerador de energia eólica onshore do país, com 8.4 GW em potência instalada. Em energia eólica offshore (no mar), o estado tem nove projetos de parques eólicos em processo de licenciamento junto ao IBAMA, totalizando cerca de 17,8 GW de capacidade instalada, com potencial de 55 GW.
“Essa parceria com o Banco Mundial permite trazer não apenas o suporte técnico e a troca de experiências, mas o apoio financeiro aos projetos já em curso no Nordeste, como é o caso do nosso estado, para que possamos avançar nesse contexto da transição energética, ampliando a produção de energias renováveis, e agora com essa nova fronteira, que é o offshore combinado com o hidrogênio verde, que estamos avançando no RN com o Porto Indústria Verde”, complementou a governadora Fátima Bezerra.
Prova desses avanços é que o Estado está em fase de implantação do Programa Norte-rio-grandense de Hidrogênio Verde. Em parceria com a UFRN, foi formado um Grupo de Trabalho focado na produção e mercado do Hidrogênio Verde. O documento prevê 53 ações voltadas para o desenvolvimento de uma estrutura de produção e exportação no RN, num plano de ação até 2030.
Projetos pilotos serão contemplados no primeiro momento
Serão contempladas a elaboração de projetos pilotos, junto com o desenvolvimento das cadeias de suprimento, a sinergia com o mercado internacional e, finalmente, a consolidação como mercado exportador e produção em larga escala. E outro projeto importante é a parceria do governo do RN com Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável que inauguraram o Laboratório de Hidrogênio e Combustíveis Avançados (H2CA), fruto de parceria firmada entre os dois países.
“Quero acrescentar que outra parceria importante é preservar o Bioma da Caatinga, que é fundamental para a sustentabilidade e precisa mais do que nunca ser tratado com a devida prioridade, sobretudo nesses tempos de velocidade de mudança climática, daí a importância do Banco Mundial se associar ao Consórcio Nordeste para contribuir financeira e tecnicamente na consolidação e sustentabilidade da Caatinga”, finalizou a governadora.
Na visão do diretor do Banco Mundial, o memorando reflete o firme compromisso de cooperar com o desenvolvimento dos estados do nordeste brasileiro. “São quatro áreas-chave: transição energética, principalmente o desenvolvimento de hidrogênio verde e geração eólica offshore; engajamento comunitário; preservação da Caatinga; e desenvolvimento digital. Esperamos que este seja apenas o primeiro passo de um relacionamento de longo prazo”, disse o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.
O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo federal está empenhado em promover uma transição energética justa e inclusiva. “Nós vamos dar exemplo para o mundo na contribuição da descarbonização. Nesse processo de transição energética, precisamos criar as oportunidades de geração de uma nova economia e de empregos, e o Nordeste é o grande vanguardista e protagonista”, comentou.
Também participaram da solenidade de assinatura do memorando a governadora Raquel Lyra (Pernambuco) e os governadores Rafael Fonteles (Piauí), Carlos Brandão (Maranhão), Elmano de Freitas (Ceará), Jerônimo Rodrigues (Bahia), Paulo Dantas (Alagoas) e Fábio Mitidiere (Sergipe); além do secretário especial de Assuntos Federativos da Secretaria das Relações Institucionais, André Ceciliano; Rodrigo Almeida (gerente Norte/Nordeste do Departamento de Estratégia Social e Territorial da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES); e Thiago Barral (secretário de Planejamento e Transição Energética do Ministério das Minas e Energia.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, emitiu uma nota oficial para expor as providências tomadas acerca das manchas de óleo encontradas na praia de Camurupim, município de Nísia Floresta, litoral Sul do Rio Grande do Norte, na manhã deste sábado (23).
Para esta segunda-feira (25), estão planejadas ações, como: inspeção de dutos de plataformas; envio de amostras ao Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES); elaboração de relatório e contato com o IDEMA para oferecer apoio em sobrevoo e limpeza das praias.
Ex-senador do RN, Prates indicou que ainda no sábado solicitou inspeção em plataformas, mas não foram observados indícios de vazamento de óleo. Além disso, ordenou sobrevoo na área e não foram identificados quaisquer vestígios do material.
Os resíduos foram encontrados em uma faixa de areia de aproximadamente 400 metros de extensão na manhã deste sábado (23). De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Nísia Floresta, a limpeza começou no início da tarde. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), existe a possibilidade do material ser o mesmo do encontrado em 2019/2020 no litoral potiguar, no entanto, a confirmação só será possível após análise.
Equipes da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) também estiveram no local para recolher os resíduos para análise.
Confira nota na íntegra:
SOBRE ÓLEO NAS PRAIAS
A respeito de óleo encontrado nas praias, de origem ainda não identificada, como parte do dever de diligência que nos cabe, ontem mesmo (sábado), tomar conhecimento das ocorrências, solicitei às nossas equipes da Petrobras as seguintes providências:
1. Inspeção nas Plataformas PAG-1, PAG-2, PAG-03, PBIQ-01 e Pescada.
– Não foram observados indícios de vazamento de óleo.
– Plataforma PAG-01: Sem anormalidades.
– Plataforma PAG-02: Sem anormalidades.
– Plataforma PAG-03: Sem anormalidades.
– Plataforma PBIQ-01: Sem anormalidades.
– Plataforma de Pescada: Sem anormalidades.
2. Sobrevoo da Área.
– Durante o sobrevoo, não foram identificados quaisquer vestígios de óleo.
– Será realizado outro sobrevoo no dia seguinte.
3. Coleta de Amostras do Óleo.
AÇÕES PLANEJADAS:
1. Inspeção do Duto de 26″ de Pescada.
– Prazo para conclusão: 25/09.
2. Envio de Amostra do Óleo para Análise no CENPES.
– Prazo para conclusão: 25/09.
3. Elaboração de Relatório Detalhado das Ações Tomadas pela Petrobras.
– Prazo para conclusão: 25/09.
4. Contato com o IDEMA para Oferecer Apoio em Sobrevoo e Limpeza das Praias.
– Contato agendado para a manhã desta segunda-feira.
Equipes da polícia civil identificaram e estão recuperando a tubulação da adutora emergencial Acari-Currais Novos. Na semana passada, a Caern registou boletim de ocorrência sobre a retirada criminosa de tubos de 300 milímetros no trecho entre São Rafael e Jucurutu, às margens da RN-118. A investigação está em andamento. Os responsáveis devem responder civil e criminalmente.
A adutora foi construída de forma emergencial para atender as cidades de Acari e Currais Novos. Atualmente, o sistema não está sendo utilizado. Todos os sistemas da Caern, em utilização ou não, são patrimônio público e quem danificar ou furtar será responsabilizado civil e criminalmente. Da mesma forma, é proibido o acesso de pessoas não autorizadas a qualquer dependência ou equipamento da Companhia.
Entre Natal e Parnamirim é possível viajar pela história, especialmente no tocante à participação singular da capital potiguar na Segunda Guerra Mundial. A história aconteceu aqui e até há espaços que contam ou que testemunharam os acontecimentos de um dos momentos mais importantes da história recente. Contudo, a história para o povo aprender e para o turista ver, passa despercebida. Apesar de iniciativas para implementar um roteiro histórico turístico, como o projetoelaborado pelo Sebrae-RN para desenvolver uma série de atividades econômicas dentro da cadeia do turismo, falta estrutura e organização para receber visitantes interessados em conhecê-la.
No final de 2019 o Sebrae/RN lançou o “Parnamirim Field na Segunda Guerra”, estudo que mapeou as potencialidades desse tema, num roteiro que reúne prédios, equipamentos públicos e fatos marcantes. “A gente realizou visitas técnicas com as agências de turismo e guias e acho que é o momento da gente retomar, porque o Complexo da Rampa só foi entregue esse ano”, diz o gestor de turismo do Sebrae, Yves Guerra.
O roteiro fica entre a base área de Parnamirim, que foi estruturada à época pelos Estados Unidos, e a histórica Rampa, que está sendo transformada em museu. No caminho estão, ainda a maternidade Januário Cicco, a Base Naval de Natal e o Grande Hotel, na Ribeira.
Para Yves, a implementação desse roteiro é uma alternativa a ao turismo de sol e mar, de modo a desenvolver uma cadeia de atividades que gerem emprego e renda. “Há uma história que poderia ser melhor explorada pelo mercado e pelo poder público. Agências que queiram se especializar no turismo histórico já têm um produto pronto que pode desenvolver a cadeia produtiva”, sugere.
Desse projeto também foi desenvolvida uma websérie, que conta, em 10 capítulos curtos, um pouco dessa história da participação de Natal e Parnamirim na Segunda Guerra Mundial. Todo esse conteúdo tá disponível no portal que ainda é mantido pelo Sebrae: o segundaguerra.com.br.
Para os operadores de turismo, a falta de infraestrutura para receber visitantes, sejam eles locais ou turistas, compromete a execução de um roteiro histórico a ser oferecido, mas que, se isso se concretizasse, fortaleceria a cultura local e a identificação do povo com a própria história.
“Ainda falta infraestrutura que permita a fluidez da atividade turística envolvendo desde vans a ônibus de grande porte. Além disso, o turista se beneficia da estrutura criada para a população, portanto devemos lembrar que se o patrimônio não está adequado para a população, igualmente não será apreciado pelo turista”, pontua Decca Bolonha, diretora da Potiguar Turismo Receptivos.
Ela explica que um roteiro turístico contribui na padronização do produto histórico a ser oferecido ao cliente. Sendo assim, os receptivos iriam se utilizar do mesmo roteiro com apoio do poder público no que condiz ao suporte de trânsito, segurança e urbanização.
Decca destaca ainda que seria possível atrair mais turistas a partir de um trabalho engajado com o potencial histórico cultural, alinhado com as operadoras que vendem o destino, com os receptivos e poder público. “Isto posto, entendo que o produto após homologado deva ser amplamente promocionado em todos os veículos de mídia e marketing, movimentando a economia local”, avalia.
Parcerias
O diretor da Luck Receptivo, George Costa, diz que reconhece o potencial histórico da capital, a começar pela Fortaleza dos Reis Magos e pela participação na Segunda Guerra Mundial, representada pelo Complexo da Rampa. “O que falta para acontecer é que o Governo do Estado entenda que esses dois equipamentos, sejam tocados pela iniciativa privada, através de uma concessão. Só assim eu entendo que o potencial vai ser explorado de forma integral”, sugere.
Mas para integrar um roteiro histórico, George também frisa a necessidade de ter infraestrutura adequada. “Praças melhor cuidadas, calçadas, áreas de convivência. A Ribeira precisa de uma reformulação completa, onde as pessoas de Natal também circulem e convivam. Esse contato com a cultura local precisa ser feito de forma natural”, acrescenta.
Os empresários do segmento explicam que o turista se apaixona e quer voltar quando conhece a história do lugar, pois se envolve mais. “Temos muitos roteiros históricos, mas eles não podem ser contados porque a cidade não tem estrutura para receber os turistas. O Museu da Rampa, poderia ter uma programação cultural, feirinha de artesanato e agricultura familiar com degustação para a população freqüentar, primeiramente, e o turista não ter a sensação de abandono”, destaca Jarbiana Costa, diretora da Anauê Receptivo.
Falta de divulgação atrapalha o turismo
Termos de cooperação com as prefeituras de Natal e Parnamirim foram firmados, além do Governo do Estado ter feito um investimento no Complexo da Rampa, mas, na prática, ainda não foi possível ser executado.
O roteiro elaborado pelo Sebrae termina no Centro Cultural Trampolim da Vitória, em Parnamirim, que conta a história da presença norte-americana em Natal/Parnamirim com a Segunda Guerra Mundial. Um acervo com fotos originais, painéis, equipamentos, documentos, veículos e objetos da época levam o visitante a um verdadeiro encontro com a história. Contudo, o espaço é mais utilizado para o turismo pedagógico com escolas locais e de outras cidades.
A diretora administrativa do Centro, Rosa Gonçalves, explica que os turistas comerciais acabam não conhecendo o equipamento e a história que tem para contar. “A gente pode falar que falta um pouco mais de divulgação, sim. Para grupos de turistas, precisa ter uma estrutura para recebê-los, por isso estamos elaborando projetos com novos espaços, com praça de alimentação, feirinha de artesanato, por exemplo”, conta a diretora.
Os recursos para manter o equipamento vem apenas do orçamento do município. A demanda de turistas comerciais é espontânea, com raras excursões promovidas por agências de turismo. O centro funciona de quarta a domingo, inclusive nos finais de semana, das 9h às 16h com entrada gratuita. O canal para agendamentos é pelo e-mail [email protected] para a visita guiada.
Em Natal, a secretária Adjunta de Turismo, Cristiane Alecrim diz que o Município mantém o diálogo com o Sebrae para viabilizar o roteiro histórico e deve participar com os serviços de sua responsabilidade e na divulgação. “Os principais pontos do roteiro não são do município, então a gente não tem como fazer nada em relação, por exemplo, à Rampa, que é do Governo do Estado”, explicou.
De fato, todos os equipamentos do roteiro são administrados pelo Estado, Município de Parnamirim, Universidade Federal (UFRN) ou proprietários particulares. “A Secretaria de Turismo deve começar a divulgar em alguns canais sobre isso. Mas a gente precisa primeiro tentar também mapear, recomeçar, porque, alguns pontos de visitação não são acessíveis pelo município”, disse ela.
A TRIBUNA DO NORTE procurou a Secretaria Estadual de Turismo mas a entrevista solicitada não foi viabilizada até o fechamento desta reportagem.
“City tour” no Centro Histórico não vingou
Num passado próximo, antes da pandemia da covid-19, os turistas até tinham a opção de conhecer a história da cidade, mas essa falta de atenção apontada por Yves fez a iniciativa não vingar.
Jarbiana Costa, diz que sua empresa, a Anauê Receptivo, passou a oferecer um city tour pelo Centro Histórico de Natal. Isso foi em 2018. Mas esbarrou em algumas dificuldades. Era preciso que a companhia de limpeza urbana garantisse a limpeza das ruas cedo. “Mas era muito complicado, principalmente em finais de semana e feriados. Muito lixo espalhado pelas ruas e fedor de urina”, conta.
Outra questão é a segurança, apesar de ter recebido apoio do 1º Batalhão da Polícia Militar. “O problema é a sensação de insegurança com as pessoas em situação de rua seguindo os turistas, pedindo dinheiro, interrompendo o guia e fazendo xingamentos. Depois da pandemia, aumentou muito o número de moradores de rua e desistimos”, explica Jarbiana Costa.
Outras dificuldades eram as igrejas fechadas ou sem pessoas responsáveis para fazer o acolhimento, além das praças históricas mal conservadas. Apesar disso, Jarbiana diz que os comerciantes do Beco da Lama apoiavam a iniciativa. “A gente incentivava os turistas a comerem da ‘gastronomia popular’ e os restaurantes e barzinhos faziam pequenas porções de picado, caldinho de mocotó, cachaça, banca de ervas. Os turistas tiravam muitas fotos nos painéis do Beco da Lama, onde finalizávamos a caminhada”, conta a empresária.
A família de Jeferson de Lima Araújo, de 18 anos, está a procura do jovem, desaparecido há mais de 24h.
De acordo com sua família, ele saiu de casa nesta segunda-feira (25), no bairro Dr. José Dantas, e não deu mais notícias.
A família deixou um telefone de contato para quem tiver alguma informação sobre o paradeiro do jovem: (84) 99902-2547, falar com Maria José, mãe de Jeferson.
O prefeito de Carnaúba dos Dantas, Gilson Dantas, esteve na sede do Google, em São Paulo, na última segunda-feira (25), ao lado de outros chefes do executivo do Rio Grande do Norte.
A agenda teve por objetivo aproximar a administração pública de soluções para cidades inteligentes, algo cada vez mais próximo de se tornar realidade.
“O investimento em tecnologia se faz necessário e encurta distâncias na prestação de serviço a nossa população, uma prioridade pra nossa gestão. Estamos por dentro desse tema e temos interesse em nos aproximar de cada vez mais tecnologias nesse sentido”, afirma o prefeito.
Entre as ferramentas, estão as soluções voltadas para a área de saúde. São tecnologias que permitem acesso aos serviços da administração pública de forma mais rápida e acessível.
Estiveram com o prefeito Gilson os também prefeitos Allyson Bezerra (Mossoró), Hudson Brito (Santana do Seridó) e José Arnor (Jundiá).
Pela quinta semana seguida, a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira este ano subiu, passando de 2,89% para 2,92%. A estimativa está no boletim Focus de hoje (25), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para o próximo ano, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.
Superando as projeções, no segundo trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%.
O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada foi de 3,7%.
A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do país – permaneceu em 4,86% nesta edição do Focus. Para 2024, a estimativa de inflação ficou em 3,86%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.
Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.
A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em agosto, influenciado pelo aumento do custo da energia elétrica, o IPCA foi de 0,23%, segundo o IBGE. O índice é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada deflação (queda de preços) de 0,36%.
O IPCA acumula taxa de 3,23% no ano. Em 12 meses, a inflação acumulada é de 4,61%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 12,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre.
De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Por fim, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5.
O Prefeito de Currais Novos, Odon Jr, está em Brasília/DF onde nesta semana se dedicará a uma agenda intensa de reuniões e encontros importantes com a Bancada Federal potiguar em busca de recursos para Currais Novos. Nesta segunda-feira (25), o gestor municipal esteve na sede da CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, onde se reuniu com o Diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura, Henrique Bernardes, para cobrar celeridade na construção da obra da adutora definitiva do Projeto Seridó para Currais Novos e Acari. O Secretário Municipal de Obras e Serviços Urbanos, Lucas Galvão, está acompanhando o Prefeito nesta agenda de reuniões.
De acordo com a CODEVASF, a partir de outubro terá início a colocação dos tubos no trecho Currais Novos – São Vicente, que irá contribuir para o abastecimento emergencial dos municípios. Outra reunião importante foi na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – ANATER, onde Odon apresentou ao Gerente da Agência, Caramuru Paiva, projetos importantes para serem realizados na zona rural do município.
“Esta semana teremos reuniões importantes em Brasília com a nossa bancada federal de deputados e senadores. Vamos solicitar recursos importantes para a construção de moradias populares para Currais Novos através do Programa Minha Casa Minha Vida, além de outras pautas importantes como a celeridade da obra da adutora para a segurança hídrica de Currais Novos”, comentou o Prefeito.
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25), pelo o Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal, encontrou preço médio do gás de cozinha na capital por R$ 98,00, após o aumento anunciado este mês pelo governo federal no preço médio nas distribuidoras de R$ 26,55, ou seja, um aumento de 5% por botijão de 13 kg.
De acordo com o Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN), o aumento foi repassado às revendedoras pelas companhias de gás e ocorre por conta do dissídio coletivo dos trabalhadores do setor, que tradicionalmente acontece no mês de setembro.
A equipe de pesquisadores percorreu um total de 28 (vinte e oito) pontos de venda nas quatro regiões da cidade, levando em consideração o porte do estabelecimento e o registro de licenciamento de comercialização desse produto fixado e identificado junto com a placa de preço. O maior preço encontrado foi na Zona Sul, no bairro de Nova Descoberta por R$ 115,00, já o menor preço foi na Zona Norte, nos bairros de Pajuçara, Lagoa Azul e Potengi ao preço de R$ 85,00. Uma diferença de R$ 30,00 entre o maior e menor preço na capital.
O Procon Natal orienta o consumidor natalense a fazer uma pesquisa antes de comprar o produto. A diferença no preço do gás de cozinha também pode variar em dinheiro, cartão de crédito ou débito e Pix. Essa prática de diferença entre os preços é legal, desde que seja informado ao consumidor em local visível conforme art. 6º inciso III da lei 8.078/1990 do Código de Defesa do Consumidor – CDC.