Em uma celebração épica de sua impressionante trajetória de mais de quatro décadas na indústria musical, Joanna se apresentará no próximo dia 16 de agosto como a atração principal do aclamado Projeto Seis e Meia.
Depois de quase duas décadas de espera, os fãs podem finalmente saborear as novas criações da cantora Joanna. A apresentação traz um álbum inovador, que marcou o retorno triunfante da artista carioca, e conta com a colaboração excepcional da poeta e compositora brasileira Sarah Benchimol. Juntas, elas criaram verdadeiras joias musicais, incluindo faixas emocionantes como “Olhos Nus”, “Lado B” e “Por Detrás do Espelho”.
A abertura do show é da talentosa potiguar Nara Costa que já passou pelos mais variados gêneros e projetos musicais – sendo o forró sempre o que mais se destacou na lista.
O Projeto Seis e Meia tem o patrocínio da Unimed Natal e Grupo Dunas, via Programa Djalma Maranhão da Prefeitura do Natal. Supermercado Nordestão, Grupo SterBom e Água Cristalina, via Lei Câmara Cascudo do Governo do RN. E também da Fecomércio/SESC. E é uma realização da Idearte Produções e SuperStar Promoções.
Serviço Show de Joanna no Projeto Seis e Meia Local: Teatro Riachuelo Quando: 16 de agosto Horário: 19h Duração: 180 minutos Ingressos: Uhull.com e bilheteria do teatro.
O Blog Gláucia Lima registra, com profundo pesar, a morte do empresário e ex-vice-prefeito de Caicó, na gestão do médico Sílvio Santos, Binha Torres.
Ele vinha sofrendo com algumas patologias, estava sendo acompanhado pela equipe médica em Natal, mas não resistiu. Casado com Maria Veras, Binha era muito querido por todos os caicoenses.
Tinha 84 anos, era pai de 3 filhos e avô de 5 netos.
Durante os dias 14 e 15 de agosto, Carnaúba dos Dantas recebe o projeto “Planejamento de Longo Prazo para Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral” em conjunto com o SINDICER, ACEVALE, ACESE e ACVC. A iniciativa visa desenvolver,de forma sustentável, a indústria de cerâmica vermelha das regiões do Seridó e do Vale do Açu.
Com participação ativa dos empresários, parceiros, entidades públicas e daqueles que se interessam pelo desenvolvimento do setor, o programa contará com oficinas e seminários que irão orientar a indústria a planejar estratégias de médio e longo prazo, enfrentar as adversidades, alinhar e engajar as partes interessadas, desenvolver competências e aumentar a qualidade e competitividade dos produtos.
Para Vinicius Costa Lima, presidente do SINDICER, o o futuro do setor será permeado por desafios, principalmente em relação ao mercado consumidor que exige cada vez mais maior responsabilidade ambiental por parte da indústria de cerâmica. Ele também abordou a importância de se atentar aos cuidados que o ciclo de vida dos produtos requer, além da competição com as multinacionais que impulsiona o surgimento constante de novos produtos. O presidente também falou sobre a necessidade de se investir em tecnologia e inovação, em softwares, conectividade, comunicação com os clientes e romper barreiras para que seja possível criar a indústria cerâmica do futuro.
Neném de Ramalho, que representa a Associação dos Ceramistas do Vale Carnaúba, destacou o quanto as cerâmicas de nossa cidade evoluíram nos últimos dez anos, passando de cerâmicas artesanais para empresas industrializadas, e ressaltou que quem não se modernizou, não conseguiu se manter no mercado.
Para o prefeito Gilson Dantas, essas discussões são extremamente importantes para o desenvolvimento do nosso estado e que tudo isso servirá para melhorar o dia a dia, a geração de emprego e o crescimento das cerâmicas de Carnaúba dos Dantas e região. Ele destacou a importância da gestão municipal, dos ceramistas e da comunidade acadêmica estarem juntas no evento, trabalhando para que o polo cerâmico movimente ainda mais nossa economia, ao mesmo tempo em que se torna mais tecnológico e sustentável.
Bioma seco, semiárido, a Caatinga é recorrentemente associada a espaços em que não há vida. Mas, ao contrário desse imaginário, é um bioma rico em fauna e flora, com várias espécies únicas. No Rio Grande do Norte, estado que tem mais 90% do território coberto pela Caatinga, as áreas de serra ainda são áreas com a vegetação nativa bastante preservada, mas que vem sendo devastada pela chegada das eólicas. A denúncia é do movimento Seridó Vivo.
A articulação é composta por grupos e pessoas que fiscalizam os processos de instalação dos complexos eólicos no Estado do RN. A partir desse trabalho, pesquisadores, biólogos, ecólogos, historiadores, antropólogos, sociólogos, geógrafos, estudantes, integrantes de organizações não governamentais e ativistas da sociedade civil elaboraram um abaixo-assinado para tentar barrar o avanço da colocação dos aerogeradores e a criação de uma Unidade de Conservação (UC) na Serra do Feiticeiro.
Situada no município de Lajes, a Serra oferece uma panorâmica espetacular, revelando vastas extensões de vales e montanhas cobertas por uma caatinga bem preservada. Esses terrenos são santuários para papagaios, maracanãs e ararinhas, incluindo a ameaçada Arara Maracanã, uma espécie nativa da região. Segundo levantamento do Grupo Seridó Vivo, existem hoje apenas 30 exemplares dessas aves.
De acordo com os dados do Mapa das Energias Renováveis, desenvolvido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), o município onde está localizada a Serra do Feiticeiro já possui 36 parques instalados e tem mais 22 projetos em andamento. Esses novos empreendimentos devem gerar uma produção adicional de 1,5 gigawatts/hora.
“O que resta da Serra do Feiticeiro está ameaçado pela instalação de um novo empreendimento eólico. O licenciamento do parque eólico em questão se arrasta desde 2014 e existe uma Licença de Instalação emitida pelo IDEMA em 2020 (Número do processo: 2020-154271/TEC/LI-0108). No entanto, desde 2014, pesquisadores e ativistas têm atuado alertando para a relevância biológica, geológica e cultural da área através de participação em audiência públicas, reuniões com os órgãos ambientais, publicação de trabalhos científicos e técnicos e de matérias em portais ambientais atestando que se trata de uma área única que precisa ser preservada”, afirma texto do abaixo-assinado organizado pelo movimento Seridó Vivo.
O grupo alerta que está prevista a instalação de mais de 120 aerogeradores nas serras da região do Seridó nos próximos anos. Segundo o Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), entre 2019 e 2022, foram concedidas 700 licenças de operações para atividades eólicas em todo o estado, que hoje é líder na geração desse tipo de energia em toda a América Latina.
A expansão desses empreendimentos em Áreas Prioritárias para a Conservação da Caatinga ameaçam o futuro da biodiversidade do Rio Grande do Norte, segundo estudiosos e pesquisadores que integram o Seridó Vivo.
Em abril de 2022, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) oficializou a designação do Geoparque Seridó. O reconhecimento implica em ações de conservação ambiental e preservação das características geológicas, mas não conseguiu conter o desmatamento provocado pela implantação dos parques eólicos. Ainda que pouco conhecida pelo público em geral, a certificação de Geoparque Mundial foi estabelecida com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável de regiões de significância geológica ímpar na história do planeta.
Nos últimos anos, contudo, os parques eólicos vêm sendo instalados em extensas áreas de vegetação nativa nos municípios de Lagoa Nova, Cerro Corá, Caiçara do Rio do Ventos, São Tomé e Lajes, incluindo boa parte de Áreas Prioritárias para a Conservação da Caatinga reconhecidas pelo Ministério do Meio Ambiente do Brasil. Além do desmatamento das áreas de instalação dos aerogeradores, também são desmatadas vastas áreas para a construção de estradas.
“Diante disto, nós, abaixo-assinados, solicitamos ao governo municipal de Lajes, ao governo do Estado do Rio Grande do Norte, através do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do estado, aos Ministérios Públicos Estadual e Federal, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e ao IPHAN a suspensão imediata de quaisquer empreendimentos que causem significativo impacto ambiental à Serra do Feiticeiro, e que se inicie imediatamente o planejamento para garantir a conservação desta área única através da criação de uma unidade de conservação de proteção integral que garanta a manutenção deste importante patrimônio potiguar”, ressalta a petição.
O link para assinatura do documento está disponível aqui.
A governadora Fátima Bezerra e equipe de secretários, darão uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (14), às 11h, no auditório da Governadoria, para detalhar sobre os investimentos previstos para o Rio Grande do Norte oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), lançado pelo Governo Federal.
Está previsto para o estado o investimento de R$ 45 bilhões, que serão destinados às obras prioritárias, entre elas, a duplicação da BR-304, obras de segurança hídrica, como o projeto “Água Para Todos”, e a construção de um Hospital de Traumas. Os principais eixos de investimento são: Transporte Eficiente e Sustentável; Inclusão Digital e Conectividade; Infraestrutura Social Inclusiva; Cidades Sustentáveis e Resilientes; Água Para Todos; Saúde; Educação, Ciência e Tecnologia; Transição e Segurança Energética.
SERVIÇO
O QUE: coletiva de imprensa sobre o PAC 3 no RN. DIA: 14/08/2023 HORA: 11h LOCAL: auditório da Governadoria – Centro Administrativo do Estado, Lagoa Nova, Natal-RN.
A deputada estadual, Cristiane Dantas, fará audiência pública na próxima segunda-feira (14) para debater a dependência tecnológica: impactos na infância e adolescência. O debate será marcado pela realização de palestras das psicólogas Débora Sampaio e Eveline Ribeiro, e do especialista em segurança da informação, Clézio Azevedo. O debate acontecerá no auditório deputado Cortez Pereira, a partir das 14h.
A audiência surge da preocupação acerca da dependência tecnológica que é uma realidade cada vez mais comum na sociedade e afeta, especialmente, crianças e adolescentes, tendo sido potencializada durante a pandemia da Covid-19.
“O uso descontrolado de tecnologias, como as redes sociais, os sites de relacionamentos, as ferramentas de busca, os serviços de streaming, as compras on-line, os jogos eletrônicos e outras ferramentas facilmente disponíveis, têm sido responsáveis pelo surgimento ou agravamento de doenças mentais como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, distúrbios alimentares e do sono, além de físicas, como a obesidade. É preciso ter um olhar de política pública sobre essa realidade”, diz Cristiane Dantas.
A parlamentar ainda acrescenta que, além de doenças mentais e físicas, a dependência tecnológica oferece riscos à segurança das crianças e adolescentes. “Ao frequentarem aplicativos e ambientes virtuais que os pais muitas vezes desconhecem, as crianças e adolescentes são potenciais vítimas de cyberbullying, estupro virtual e pornografia infantil”, complementa.
O déficit de atenção e a queda no rendimento escolar também são outros aspectos a serem observados e debatidos pelos especialistas. “Apresentei um projeto de lei que visa a educação e cidadania digital, com foco na capacitação da comunidade escolar para lidar com o uso de tecnologias e conhecer seus riscos”, acrescenta a parlamentar.
Além dos palestrantes, foram convidados para as contribuições da audiência pública, representantes da Secretaria Estadual de Educação, Secretarias municipais de educação, escolas públicas e privadas, Promotorias da Infância e Juventude, médicos e Delegado especializado em crimes virtuais.
Recomendação
Um relatório publicado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência Cultura), no fim de julho, propõe a proibição dos smartphones nas escolas e alerta para o uso excessivo de ferramentas tecnológicas na educação de crianças e jovens. Segundo a Organização, há evidências de que o uso excessivo de celulares está relacionado à redução do desempenho escolar. Alguns países como a França, Holanda, Bélgica, Espanha e Reino Unido já adotaram a proibição do uso do celular no ambiente escolar.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, apontou que mais de 155 milhões de brasileiros maiores de 10 anos possuem celular para uso pessoal. O número representava 84,4% da população a partir dessa idade em 2021. Outro estudo, divulgado pela plataforma de mídia Digital Turbine, mostrou que 20% dos brasileiros não ficam mais de 30 minutos longe do celular.
Nesta semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados o projeto de lei com a revisão da Lei de Cotas, que garante a reserva de vagas nas universidades e institutos federais para estudantes negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da escola pública. O projeto de lei nº 5384/20 segue para avaliação do Senado Federal.
A Lei 12.711/12, que criou o sistema de cotas, já previa a reformulação da política após dez anos de implantação, o que deveria ter ocorrido em 2022.
Veja as mudanças previstas no projeto de lei:
Redução da renda
Metade das vagas reservadas aos cotistas será destinada aos estudantes com renda familiar de até um salário mínimo (R$ 1.320) por pessoa. Atualmente, a renda familiar exigida é de um salário mínimo e meio per capita.
Quilombolas
Está prevista a inclusão de estudantes quilombolas nas cotas das universidades e institutos federais de ensino. Até o momento, os alunos beneficiados são negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da rede pública.
Preenchimento das cotas
O projeto traz um novo critério para o preenchimento das cotas. Primeiro, os candidatos cotistas vão concorrer às vagas da ampla concorrência. Se a nota não for suficiente para ingressar por meio desta modalidade, irão concorrer às vagas destinadas aos seus subgrupos (pretos, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e alunos da escola pública). Com isso, os cotistas terão mais de uma opção para entrar no curso universitário.
Auxílio estudantil
Os estudantes que optarem pelas cotas terão prioridade para receber bolsa de permanência e outro tipo de auxílio estudantil.
Pós-graduação
Pelo projeto de lei, as instituições deverão promover ações afirmativas para inclusão de negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação. O projeto não define qual política deve ser adotada, dando autonomia às entidades. De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, até dezembro de 2021, mais da metade dos programas de pós-graduação das universidades públicas tinham algum tipo de ação afirmativa no processo seletivo.
Revisão
A cada dez anos, a política de cotas deverá passar uma avaliação, com monitoramento anual.
Para o Ministério da Igualdade Racial, que atuou para a aprovação do PL, a previsão de ações afirmativas nos programas de pós-graduação é um avanço.
“A inclusão da pós-graduação é um avanço significativo, especialmente porque a redação não prevê necessariamente a modalidade de cotas. O projeto de lei reconhece a autonomia inerente aos programas de pós-graduação e estabelece como regra a proposta de ações afirmativas com flexibilidade para que cada programa possa propor e executar suas políticas afirmativas de maneira a atender às suas especificidades e às diferenças em seus processos seletivos”, destaca a diretora de Políticas de Ações Afirmativas do ministério, Anna Venturini.
A diretora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e relatora da política de cotas raciais na instituição em 2003, Dione Moura, avalia que a renovação das cotas é necessária no país, porém não se pode perder de vista que é uma política temporária.
“A universidade é a metade do caminho para formação de pessoal qualificado para o mercado de trabalho. Esse trajeto começa com cinco anos de idade, quando precisa ter creche. Depois, tem que ter pré-escola, ensino fundamental, médio para chegar na universidade. Nesse percurso, estamos perdendo crianças e jovens. A questão que impressiona e deixa a gente com a necessidade contundente de clamar, de reivindicar e destacar que a política de cotas é uma ação regulatória provisória. Permanente é a educação para todos”, disse a pesquisadora e pioneira na implantação de políticas afirmativas no ensino superior do país.
O que diz a lei hoje
Sancionada em agosto de 2012, a Lei 12.711 estabeleceu reserva de 50% das matrículas nas universidades federais e institutos federais de ensino a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. A outra metade continua com a ampla concorrência.
Dentro das cotas, metade é para estudantes de escolas públicas com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa. Os 50% restantes para alunos da rede pública com renda familiar acima desse valor. Nas duas situações, há reserva de vagas para autodeclarados pretos, pardos e indígenas a partir da proporção desses grupos na população total da unidade da Federação onde a instituição está localizada, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2017, as pessoas com deficiência passaram a ter também acesso às cotas, com base na proporcionalidade da população do estado e Distrito Federal.
Na noite deste sábado (12), a Prefeitura Municipal de Cruzeta, através das secretarias municipais, realizou na praça de eventos Dr Sílvio Bezerra de Melo, um momento para celebrar a grandeza de alguém que é inspiração, referência, força e a estabilidade, mesmo nos momentos mais difíceis. A grande confraternização para os pais Cruzetenses reuniu centenas de pais, houve sorteios de 85 prêmios, dentre eles 1 televisão 32 polegadas, 17 prêmios em dinheiro, 10 caixas térmicas cooler 34 Litros com cerveja, bicicleta Caloi Aro 29 Caloi Velox com 21 Marchas, foi servido deliciosos lanches e rolou muita música ao som de Wellington e Banda.
O Prefeito Joaquim de Medeirinho deixou sua mensagem para todos que estiveram presentes” Hoje, é um dia muito especial, em que celebramos a grandeza de todos os pais, eu quero homenageá-los, pois sei que ser pai é o grande exemplo de vida dos seus filhos. Agradeço a presença daqueles que vieram prestigiar esse momento inesquecível em nosso município, feliz dia dos pais” finalizou Joaquim
O Rio Grande do Norte registrou uma crescente significativa de furtos de celulares no ano passado. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 apontam que o Estado teve um aumento de 44%, passando de 4.636 em 2021 para 6.698 em 2022. Já em relação aos roubos de aparelhos celulares, houve redução de 18,7%, de 14.273 para 11.640, no mesmo recorte de tempo. Somados os dois crimes, o Estado contabilizou 18.338 roubos e furtos em 2022, o que representa uma queda de 3,3% em comparação a 2021.
O delegado Joacir Rocha, da Diretoria de Polícia da Grande Natal (DPGRAN), destaca que esses crimes têm despertado uma atenção especial das forças de segurança. “É um crime que muito nos preocupa e por isso estamos fazendo um enfrentamento muito forte. A parte de recursos humanos sendo aumentada também vai contribuir para isso. Temos feitos trabalhos integrados de recuperação de aparelhos. Por isso, que reforçamos a necessidade da vítima fazer o boletim de ocorrência para entrar nos registros. Hoje, com o boletim online ficou muito mais fácil”, adverte o delegado.
Apesar de serem confundidos como sinônimos, roubo e furto são dois termos distintos no âmbito legal, cada um caracterizado por diferentes circunstâncias e elementos. O roubo envolve a aquisição de bens ou propriedades de outra pessoa mediante o uso de ameaça, violência ou coerção. Por outro lado, o furto consiste na apropriação de propriedade alheia sem o uso de força direta ou ameaça imediata.
No entanto, explica a delegada, a ameaça não para por aí. A perda de um celular roubado ou furtado vai além do valor financeiro do aparelho. O mundo digital que carregamos nos nossos bolsos é um baú de informações pessoais, que muitas vezes contém dados de contatos, mensagens, fotos, e-mails e até mesmo senhas de acesso a aplicativos e contas bancárias. A exposição dessas informações a criminosos pode abrir as portas para um mundo de roubo de identidade e golpes financeiros.
Em uma era onde a conectividade é uma constante, o furto de um celular torna-se um ataque à privacidade individual, diz o delegado Rocha. Os criminosos passam a ter acesso a dados íntimos e pessoais que podem ser explorados de maneiras delituosas. “O celular é um aparelho essencial, onde boa parte da nossa vida está nele. Vivemos uma era conectada, onde muitas pessoas utilizam o celular para trabalhar, pagar contas, fazer transações bancárias”, comenta.
Para enfrentar essa situação, o delegado compartilha dicas essenciais que podem ajudar na proteção da população. “É importante que a pessoa tenha o IMEI do aparelho, que é como se fosse o CPF do celular. Muitas pessoas confundem com o e-mail. Além disso, o boletim precisa ser feito para que a gente tenha ciência do crime e possa recuperar o aparelho”, recomenda o diretor da DPGRAN.
Ainda segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em todo o País, quase 1 milhão de celulares foram roubados ou furtados no ano passado – crescimento de 16,6% em relação aos registros de 2021. Em números absolutos, foram compilados 999.223 roubos e furtos de aparelhos em todo o ano passado.
Cartilha traz orientações em caso de furto
O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) disponibilizou, gratuitamente, na internet, uma publicação com dicas de segurança e orientações sobre o que fazer em caso de furto ou roubo de telefones celulares
Lançado no ano passado, o fascículo Furto de Celular integra a Cartilha de Segurança para a Internet e orienta os usuários a configurar seus aparelhos de forma a dificultar o acesso de terceiros a dados sensíveis armazenados na memória do telefone, como senhas de acesso a bancos e redes sociais.
As recomendações vão do uso de senha para proteger o chip e da ativação da geolocalização à lembrança da importância de quem tem seu aparelho furtado, roubado ou extraviado solicitar à operadora telefônica que desative e bloqueie o telefone, além de fazer um boletim de ocorrência, notificar as instituições financeiras cujos aplicativos tenham sido instalados no aparelho.
Vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o centro de estudos foi criado com a missão de realizar estudos e apresentar propostas que ampliem a segurança no uso de ferramentas tecnológicas de acesso à rede mundial de computadores. Além das cartilhas de orientação, o NIC.br também oferece, na internet, vídeos curtos com mais instruções sobre como reforçar a segurança e adotar boas práticas no ambiente digital.
“Nós tivemos a pior baixa estação do Rio Grande do Norte, desde que tivemos a ascensão do turismo. Com uma ocupação de 42%, isso é terrível”, destacou o parlamentar.
Luiz Eduardo destacou a importância do turismo que é a maior cadeia produtiva do estado e como essa baixa impacta diretamente esse setor.