O Governo do Rio Grande do Norte conclui neste sábado (15) o adiantamento do pagamento do mês de julho para os servidores ativos, inativos e pensionistas. Quase metade do funcionalismo estadual terá recebido o salário integral e mais 30% do quadro da folha de pagamentos do Estado terá 30% dos vencimentos adiantados. No total, serão investidos mais de R$ 295 milhões na conta dos servidores.
No entanto, nesta sexta (14) alguns já tiveram seus vencimentos depositados na conta, uma vez que o processamento da folha foi iniciado ontem. Até este sábado, receberão o salário integral os ativos, inativos e pensionistas da categoria da Segurança Pública e servidores que recebem até R$ 4 mil (valor bruto). Para quem recebe acima desse valor, receberá o adiantamento de 30% do salário.
A previsão para conclusão da folha salarial de julho é no próximo dia 31, quando recebem o salário integral os servidores lotados em pastas com recursos próprios e da Educação, e os 70% restantes de quem recebe acima de R$ 4 mil, totalizando uma folha de aproximadamente R$ 700 milhões.
A venda de mesas para o Pavilhão de Sant’Ana será retomada nesta sexta-feira (14). De acordo com o padre Cláudio Dantas, a entrada deve ocorrer a partir das 18h.
As mesas que retornam ao sistema para serem comercializadas são referentes a vendas feitas durante a semana através de boleto que não tiveram seu pagamento reconhecido.
A Paróquia de Sant’Ana não confirmou quantas mesas vão retornar, mas garantiu que elas seguem custando R$ 210 (valor que dá direito aos três dias de evento), com o pagamento de uma taxa de R$ 5 por mesa adquirida.
Nas redes sociais, algumas pessoas relataram problemas na garantia de mesas que já foram pagas. A Paróquia de Sant’Ana não confirma a informação, mas adiantou que “ninguém que efetuou a compra no site, vai ficar sem mesa”.
A relação com o dinheiro vai além do aspecto racional e tem um impacto emocional na vida dos brasileiros de todas as classes sociais, tanto é que sete em cada dez não usam palavras positivas quando precisam descrever sua vida financeira. É o que aponta estudo inédito “Dismorfia Financeira” lançado pelo will Bank.
Os dados traduzem o que as pessoas pensam e, principalmente, sentem sob uma ótica nada óbvia que vai além do ter ou não dinheiro, mas de se sentir incluído, evidenciando os desafios do mercado financeiro para acolher e trazer pertencimento às diferentes e plurais realidades brasileiras.
O estudo – para o qual foram entrevistadas mais de 2 mil pessoas, entre 18 e 40 anos, de diferentes grupos étnicos, classes sociais e de todas as regiões do país – revela que a relação com o dinheiro é muitas vezes dolorida. Isso ocorre mesmo entre aqueles que não estão em situação financeira precária, quando sentimentos de inadequação e comparação com outras pessoas são comuns: 71% acreditam que os outros ganham facilmente aquilo que eles precisam conquistar com muito esforço, o mesmo percentual disse que há lugares em que se sentem desconfortáveis de estar ou de pensar em ir. No nordeste, o percentual aumenta um pouco e chega a 72%.
Enquanto na amostra geral 71,3% não usam palavras positivas para descrever a situação financeira atual, o cenário muda quando olhamos para homens brancos da classe AB1: positivas são maioria, com 58,1% , negativas somam 19,4% e neutras 22,5%. Já no outro extremo, mulheres pretas e pardas da classe DE, palavras positivas são apenas 10,5%, negativas 61,4% e neutras 28,1%.
Um olhar para o Nordeste
No Nordeste, a maioria em cidades com menos de 100 mil habitantes, as contas do dia a dia preocupam mais do que o resto do país. E a palavra desconforto se destaca na região: ela foi escolhida por 13,2% dos entrevistados, o maior percentual entre as regiões para descrever as necessidades mais imediatas e recorrentes, tais como compras de supermercado do mês, contas de consumo de água, luz e moradia, causam sentimento de preocupação. O Sudeste aparece em segundo lugar, com 11,4%, seguido de Norte (9,2%), Sul (8,9%) e Centro-Oeste (8,1%).
No outro extremo, a palavra tranquilidade, opção de 29,8% da amostra geral, aparece em apenas 14% das respostas dos nordestinos, percentual mais baixo entre todas as regiões. O Sul assinalou 22%, Centro-Oeste 17,2%, Sudeste 16,1% e Norte, com 14,3%.
Quando o assunto são outros gastos eventuais, que envolvem parcelamento dos bens, tais como compra de um celular ou um eletrodoméstico novo, entrada ou parcelas mensais de uma moto ou outro automóvel, os nordestinos também tiveram o menor percentual da palavra satisfação entre todas as regiões. Apenas 12% se sentem confortável para essas compras, quase a metade do percentual obtido no Sul (20%), por exemplo.
A pesquisa apontou que 62% dos nordestinos entrevistados disseram que às vezes têm vontade de usar o crédito que lhes é oferecido, mas não usam porque têm medo de não conseguir pagar. Só ficando atrás do Norte, região com maior índice para esta alternativa no país, com 67%.
O Nordeste também aparece na pesquisa como a região que menos respondeu já ter pedido um empréstimo para o banco via aplicativo, apenas 28,8% dos entrevistados contra 37,6% no Centro-oeste, por exemplo, região com maior percentual. Também não pediram empréstimo para o banco através do gerente ou atendente, com apenas 12,6% ante os 18,2% do Sul, região que mais pontuou.
Apesar das características de comportamento solar e alegre, a região ficou com maior índice de respondentes afirmando que com frequência sentem que um futuro próspero é cada vez mais distante ou até impossível, com 54%, mais da metade das pessoas.
Afinal, o que é essa tal de dismorfia financeira?
O assunto dinheiro é uma luta diária para a maioria das pessoas, repleta de problemas, privações e dívidas. Ainda mais vivenciando realidades distorcidas por questões diversas, como a social, histórica, mercadológica e, até mesmo, reforçadas pelas redes sociais. Nesse cenário, o estudo identificou a existência da chamada dismorfia financeira, uma condição que pode atrapalhar o bem-estar das pessoas – o que faz muita gente criar uma aversão ao assunto. Querer “evitar” o problema tem como resultado uma falta de consciência dos próprios gastos e ausência completa de metas financeiras.
“A dismorfia financeira é baseada na falta de pertencimento a um padrão criado por aqueles que já têm dinheiro. Ainda assim, ela não afeta apenas os mais pobres e marginalizados. Mesmo quando se alcança um determinado patamar, a falta de algo sempre prevalece, o padrão ideal nunca é ou será alcançado – gerando sentimentos muitas vezes conflitantes em meio a realidades distorcidas. Queremos gerar discussão sobre essas questões propondo a quebra de certos paradigmas, ainda mais porque acreditamos no crédito como um direito humano, que pode apoiar na jornada de evolução e empoderamento financeiro de muitas pessoas brasileiras”, explica Felipe Félix, CEO do will Bank
Fim de semana agitado em Currais Novos, localizada no Seridó Potiguar, com o I Festival de Cachaça, a tradicional Feirinha e a Festa de Sant´Anna.
Os festejos começam nesta sexta-feira (14) com o I Festival de Cachaça da Princesa do Seridó, onde estão confirmados expositores de 13 cachaças do RN e da Paraíba. E dentro do Festival também acontecerá a I Mostra de Licores Artesanais do município.
A estrutura ainda contará com praça de alimentação e expositores de produtos da agricultura familiar, como o queijos, farofa, linguiças artesanais, temperos, pimentas e a polpa, do Povoado da Cruz, que será usado em drinks e coquetéis. Todos esses produtos serão comercializados durante o evento.
E, além do Festival, vai acontecer no sábado (15), no município, a tradicional Feirinha, com muitas opções gastronômicas e lazer, já no domingo (16), terá início a Festa de Sant´Ana.
O desempenho do agronegócio fez a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevar a projeção de crescimento da economia neste ano. Segundo o Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado nesta quinta-feira (12) pela entidade, a estimativa passou de 1,2% em abril para 2,1% em julho.
A confederação, no entanto, adverte que a melhoria se deve apenas ao agronegócio, com os demais setores da economia encolhendo ou desacelerando. Acrescenta ser necessário reformar o sistema tributário e reduzir os juros para destravar a economia brasileira.
Pelas estimativas da CNI, enquanto a agropecuária deverá crescer 13,8% neste ano – impulsionada pela produção recorde de alimentos – a indústria deverá se expandir apenas 0,6%. O desempenho do setor industrial também tem desigualdades: a indústria da construção crescerá 1,5%, mas a indústria da transformação – afetada pelos juros altos – deverá encolher 0,9% em 2023.
Falta de competitividade
Em nota, a CNI destaca que a indústria nacional sofre com a falta de competitividade gerada pela complexidade do sistema tributário e pela escassez de crédito provocada pelos juros altos. Apesar disso, a entidade considera que o avanço da reforma tributária no Congresso Nacional e a queda da inflação, com a provável redução da Taxa Selic (juros básicos da economia) neste semestre, melhoram as perspectivas para a economia brasileira.
Além da aprovação da reforma tributária e da queda dos juros, a CNI pede que o governo acelere a criação de uma política industrial que permita o país se inserir nas cadeias globais de produção “de forma inovadora e sustentável”.
A Zona Franca de Manaus receberá aproximadamente R$ 1,6 bilhão em novos investimentos, o que poderá resultar na geração de mais de 1,6 mil novos empregos. Segundo o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o valor terá como destino novos empreendimentos na ampliação das instalações de indústrias já existentes.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (12) durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Eu quero trazer uma boa notícia sobre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa): teremos perto de R$ 1,6 bilhão de investimentos novos. Em novas fábricas ou na ampliação de indústrias já existentes”, disse Alckmin ao ressaltar o interesse do governo em manter o Polo de Manaus, responsável por mais de 100 mil empregos diretos na região.
Durante o programa, Alckmin informou que a assinatura do contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) está prevista para o dia 25 de julho.
“Assinaremos em Manaus o primeiro contrato de gestão com uma Organização Social [Fundação Universitas de Estudos Amazônicos], com a interveniência do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo. Nosso objetivo é fazer com que a biodiversidade amazônica vire renda, emprego, empresas e negócios”, explicou o ministro ao destacar o potencial da região para indústrias como as farmacêuticas; de cosméticos e de alimentos.
Núcleo de negócios
O decreto presidencial que qualificou a organização social responsável por gerir o CBA foi assinado em maio pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob a justificativa de agregar valor e impulsionar novos negócios a partir dos recursos naturais que são encontrados na Amazônia. Até então, o CBA era chamado de Centro de Biotecnologia da Amazônia.
Desde então, o CBA passou a ter um núcleo de negócios com atuação em duas frentes. A primeira, voltada a pesquisas que resultem em produtos de “prateleira” que integrem o portfólio do centro, serão oferecidos a potenciais investidores.
A segunda frente, em parcerias com a iniciativa privada, garantirá o fornecimento de matéria-prima com regularidade e a preços competitivos, dando condições mínimas para que a indústria se estabeleça e haja sustentabilidade no trabalho das comunidades diretamente envolvidas, como ribeirinhos e povos originários.
Entre os exemplos práticos da atuação do CBA estão o desenvolvimento de catalisadores a partir do lodo para produção de biocombustíveis; o uso de insumos locais e resíduos fabris para obtenção de bioplásticos, celulose e membranas bacterianas que podem, inclusive, ser transformadas em bebidas probióticas, como o kombucha; processos avançados para obtenção de açaí liofilizado, manteiga de cupuaçu e óleos essenciais com a casca da laranja; e produção de corantes naturais a partir de mais de 2,6 mil espécies de microrganismos da região.
O governador em exercício do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (ao centro), informou, em entrevista coletiva, que o estado continua em alerta por causa das fortes chuvas, vendavais e queda de granizo causados pela passagem de um ciclone extratropical no Sul do país. Segundo ele, também são esperadas enchentes na região.
Em todo o estado, 49 municípios foram atingidos, e 23 pessoas ficaram feridas, todas fora de perigo. Dessas, 15 estão na cidade de Sede Nova, onde uma vítima foi hospitalizada por causa de uma fratura, e oito estão em Tapejara. Foi registrada uma morte, na cidade de Rio Grande, após a queda de uma árvore sobre uma residência.
Na capital Porto Alegre, a falta de luz e os alagamentos de ruas e avenidas também causaram transtornos no trânsito, mesmo depois da interrupção das aulas na rede pública de todo o estado, decretado ainda na tarde de quarta-feira (12).
Segundo o governador em exercício, as aulas foram suspensas por precaução por causa das rajadas de vento que poderiam representar uma ameaça às pessoas em deslocamento. Já há uma confirmação de que no município de Sede Nova algumas escolas também teriam sido atingidas pelas rajadas de vento, afetando telhados e algumas estruturas.
De acordo com Souza, o município de Sede Nova foi o mais afetado pelos efeitos do ciclone extratropical e, por isso, o governo do estado enviou um caminhão com 100 kits de higiene e 100 cestas de alimentos para auxiliar nas ações de ajuda humanitária. “Temos a intenção, assim que for possível, nos deslocar de Porto Alegre e de visitar o município de Sede Nova que foi o mais atingido”, disse ele.
As avarias em outros prédios públicos ainda estão sendo contabilizadas pelo estado, mas o governador reforçou o pedido à população para que se mantenha abrigada e acompanhe os alertas da Defesa Civil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a relação entre os poderes Executivo e Legislativo é, provavelmente, a melhor das últimas décadas, e que, sendo mantida, “esta será a década do Brasil”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (13), durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que cria o novo Minha Casa, Minha Vida.
“Na relação com o Congresso Nacional, vivemos possivelmente o melhor momento das últimas décadas”, disse o presidente, ao elogiar a condução “independente” que tem sido feita pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e a aprovação, pela Câmara dos Deputados, de projetos importantes, em especial a reforma tributária.
Segundo o presidente, o contexto fica ainda mais favorável com as pessoas voltando a ter aumento salarial e com a pacificação que já vem sendo percebida nas ruas e nas famílias.
“As pessoas estão voltando a ser tratadas com respeito nas ruas. Ninguém é obrigado a torcer por mesmo time ou a frequentar a mesma igreja. Cada um de nós vai ser o que a gente quiser, e a gente tem que respeitar. Isso é a democracia sendo exercida na sua plenitude”, complementou ao associar tais conflitos à divulgação de fake news (informações falsas), pelas redes sociais.
Foi aprovado essa semana, por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, projeto de lei que reconhece São Gonçalo do Amarante como berço da cultura popular do Rio Grande do Norte. A matéria é de autoria da deputada estadual Terezinha Maia.
O texto cita que tal título foi dado pelo maior historiador potiguar, Luís da Câmara Cascudo, “por surpreender com atrações históricas, artísticas, religiosas e gastronômicas de São Gonçalo do Amarante. E nada mais justo que tal denominação seja reconhecida legalmente”. A matéria seguirá para sanção da Governadora Fátima Bezerra.
“Além disso, toda imprensa do RN e do Brasil se refere a São Gonçalo do Amarante como cidade do folclore. Inclusive o símbolo do folclore potiguar, o Galo Brando de Dona Neném, é de São Gonçalo do Amarante, onde também tem o artesanato mais diversificado do nosso estado”, defendeu Terezinha.
A parlamentar ainda destacou grupos de cultura popular como “o centenário Boi Calemba Pintadinho; Os Congos, grupo ancestral; O Pastoril que é um dos quatro principais espetáculos populares do Nordeste brasileiro”; Bambelô da Alegria; e a maior Romanceira do Brasil, Dona Militana”.
A governadora Fátima Bezerra (PT) e a secretária de saúde do RN, Lyane Ramalho, estarão em Currais Novos. Elas vão assinar a ordem de serviço de reforma e ampliação do Hospital Regional do município, em um movimento de suma importância para todo o Seridó.
A informação já tinha sido confirmada anteriormente pela própria governadora, com exclusividade, ao Blog do Ismael Medeiros. Na ocasião, a chefe do executivo destacou a importância da ampliação em relação ao serviço ofertado dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e detalhou como a ampliação deve ocorrer.