Recorde negativo de gelo marinho na Antártida pode potencializar eventos climáticos extremos

Foto: Agência Brasil

Os sucessivos recordes negativos de gelo marinho na Antártida em 2023 reforçaram o alerta de pesquisadores sobre os efeitos dessas diminuições na circulação atmosférica e na formação de ciclones e chuva.

Entre as consequências possíveis estão a mudança de posição e intensidade dos ciclones, que provocam chuvas como as que atingiram o Rio Grande do Sul recentemente. Ainda, se a tendência de águas mais quentes diminuir a formação de gelo marinho, o impacto vai chegar à cadeia alimentar, com efeitos indiretos em animais de grande porte, como as baleias.

Embora não seja possível dizer qual é a parte que cabe às mudanças climáticas no degelo marinho, especialistas apontam que o aquecimento global têm participação na mudança do cenário.

O recorde negativo foi apontado em dados preliminares do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos (NSIDC, na sigla em inglês) no fim de setembro. Em 10 de setembro, havia 1 milhão de km² a menos de gelo marinho do que na mínima anterior, de 1986.

Para o chefe do departamento de geografia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Francisco Aquino, as mudanças podem significar, para os próximos anos, mudanças no local de formação e na intensidade de ciclones extratropicais.

“Compreendemos que um planeta mais quente, com uma Antártida com anomalia de gelo menor, intensifica algumas circulações atmosféricas e poderia aumentar eventos extremos”, afirma o climatologista, conhecido como Chico Geleira por sua pesquisa na Antártida.

Isso porque, segundo Aquino, um planeta mais quente força um contraste maior de temperatura entre a Antártida e a região subtropical. “Em alguns momentos, essa sincronia dispara ciclones com maior impacto ou ondas de frio mais intensas no Brasil. Portanto, diminuir o gelo marinho pode ser uma condição de intensificar eventos extremos no nosso hemisfério.”

Mais calor, inclusive nos oceanos, leva a um ajuste na circulação de ventos, que vai mudar a formação dos ciclones. Ainda, menos gelo para refletir a radiação solar significa que mais calor será absorvido pelos oceanos. Para Aquino, o mesmo raciocínio vale para outras regiões além do sul do Brasil, como o sul da África do Sul e a Austrália.

O crescimento de gelo na volta da Antártida, segundo Aquino, pode ter sido causado também por mudanças climáticas. “A intensificação de ciclones, com os ventos ao redor da Antártida, revolviam a água, mantendo a baixa de temperatura e uma consistência para o gelo marinho.”

Em 2015 e 2016, anos de um super El Niño, houve a maior retração de gelo no fim do inverno até então. “Foi o que chamou a atenção para estudarmos a região naquela época.”

As reduções de gelo na Antártida lembram o que aconteceu no Ártico três décadas antes. Aquino explica que o gelo no hemisfério sul não foi tão afetado quanto seu par ao norte por não haver a pressão do calor continental da Europa.

Para Ilana Wainer, professora no departamento de oceanografia física do Instituto Oceanográfico da USP, é possível relacionar a diminuição do gelo marinho com oceanos mais quentes. “Desde 2014, entre 100 e 200 metros abaixo da superfície, a água aqueceu bastante.”

Ainda não é possível, no entanto, separar totalmente o que é aquecimento global das variações que já ocorrem na região da Antártida. “Mudança climática acontece num tempo longo, e os dados de satélite para o gelo começaram em 1979”, diz.

A pesquisadora lembra que a redução do gelo marinho remete a uma preocupação já conhecida de aumento do nível do mar. “O gelo marinho funciona como amortecimento para o gelo na costa contra tempestades e marés violentas.”

Assim, com menor proteção, o manto tende a sofrer mais os efeitos de intempéries —e descongelar.

Para além da circulação atmosférica e do reposicionamento de desastres, os efeitos de uma mudança drástica podem atingir uma gama diversa de vida não humana. Além de episódios como a morte de colônias inteiras de filhotes de pinguim-imperador registrada em um estudo no ano passado, há um impacto sistêmico.

Na base da cadeia alimentar da região está o krill antártico, principal fonte de alimento para focas e baleias.

“Estas variações na temperatura do oceano exercem pouca ou nenhuma influência direta em mamíferos como focas, lobos-marinhos e baleias, mas têm enorme efeito indireto”, afirma Eduardo Secchi, pesquisador do projeto Ecopelagos/Proantar, que estuda cetáceos.

O krill, um crustáceo semelhante ao camarão, se alimenta de um tipo específico de microalgas marinhas, as diatomáceas, que ficam presas ao gelo. Mudanças no estoque dessa alga podem causar a redução na quantidade do animal, chave para a cadeia alimentar na Antártida.

“Com as alterações climáticas, tem sido observado, em certas condições, o surgimento de um outro tipo de microalgas, as criptófitas”, diz Carlos Rafael Mendes, pesquisador do projeto Ecopelagos/Proantar da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).

Como o krill não se alimenta de criptófitas, sua abundância declina, reduzindo a oferta de comida e energia para predadores até o topo de cadeia, como pinguins e baleias. Uma vez que muitas espécies voltam sempre às mesmas regiões, buscar alimento em outros lugares exige mais energia.

“Na região oeste da Península Antártica, uma das regiões do planeta com as maiores taxas de aquecimento, tem sido observado um deslocamento ao sul na distribuição de colônias de pinguins que dependem do gelo”, diz Secchi.

FOLHAPRESS



Ezequiel requer ações em segurança, saúde e transporte para Mossoró

A cidade de Mossoró, na região Oeste no Rio Grande do Norte, foi contemplada por uma série de requerimentos protocolados pelo presidente da Assembleia Legislativa (ALRN), deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB). As ações, que foram solicitadas ao parlamentar pelo presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB), abrangem as áreas de segurança, saúde e transporte.

Na área da segurança, o deputado solicitou à Secretaria de Segurança do RN (Sesed) o aumento do efetivo policial, a fim de fortalecer o patrulhamento ostensivo da região. O município continua enfrentando dificuldades no combate à criminalidade.

Para a saúde, Ezequiel requereu a disponibilidade de um veículo modelo ambulância para o município, além da disponibilidade de um carro fumacê para atuar no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.

Ainda para a cidade do Oeste potiguar, o presidente da ALRN solicitou a disponibilidade de um ônibus escolar para atender aos estudantes que residem na zona rural do município. Esses alunos enfrentam grandes dificuldades de locomoção no trajeto de suas residências até às escolas, conforme justificou o deputado ao requerer o pleito.



Liga intensifica conscientização sobre o câncer de mama durante o Outubro Rosa

Foto: Divulgação

Tipo de câncer que mais atinge mulheres em todo o mundo, o câncer de mama tem altas chances de cura se for diagnosticado de forma precoce. De acordo com estimativa publicada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama apenas em 2023. Para o RN, a estimativa é de 1.140 novas pacientes diagnosticadas até o fim deste ano.

Com o objetivo de conscientizar sobre a importância de identificar os primeiros sinais da doença e diminuir a sua taxa de mortalidade, a Liga Contra o Câncer participa da campanha do Outubro Rosa, intensificando as ações para chamar atenção sobre o tema.

“O Outubro Rosa simboliza a luta contra o câncer de mama. Para combater essa doença temos duas ferramentas muito importantes: a prevenção e o diagnóstico precoce, que aumenta muito a chance de cura”, explica Diana Taissa, médica mastologista da Liga.

Entre os primeiros sinais da doença estão nódulos, geralmente endurecidos, fixos e indolores, que podem aparecer também nas axilas, pele da mama avermelhada, alterações no bico do peito, mudança na textura da pele da mama e saída espontânea de secreções do mamilo. “É muito importante a paciente ter um autoconhecimento da sua mama, se atentar a qualquer alteração que aparecer e procurar logo um especialista”, afirma Diana Taissa.

Segundo ela, a Liga dispõe de todas as ferramentas necessárias para o diagnóstico da doença, desde os exames de imagens, como a ultrassonografia, mamografia e ressonância magnética, quando necessário, além das biópsias.

A causa da doença pode ser multifatorial, incluindo aspectos genéticos, casos de câncer na família, menarca antes dos 12 anos e menopausa após os 55 anos e o uso de contraceptivos hormonais podem contribuir com o aparecimento do câncer. A médica ainda explica que a adoção de um estilo de vida mais saudável, pode ajudar na prevenção, atenuando em 30% os riscos da doença. Entre esses bons hábitos estão a prática regular de exercícios físicos, a diminuição no consumo de bebida alcoólica e a escolha de alimentos mais saudáveis.

A Liga Contra o Câncer

Com 74 anos de atuação, a Liga Contra o Câncer é uma das principais referências do país no tratamento oncológico, aliando o alto nível da sua equipe multidisciplinar, o acolhimento e humanização e o investimento em pesquisa e inovação.

Atualmente, a instituição conta com quatro unidades hospitalares: Cecan, Hospital Luiz Antônio e Policlínica, em Natal, e o Hospital de Oncologia do Seridó, em Caicó, e também a Casa de Apoio Irmã Gabriela, unidade localizada de acolhimento e hospedagem destinada a pacientes do interior que precisam de atendimento na capital. Também estão sendo construídos o Hospital Oncológico Pediátrico, no bairro do Alecrim, e o Centro de Diagnóstico e Ensino em Currais Novos.

Já no campo educacional, o Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação (IEPI) é referência na promoção e incentivo a investigação científica e estímulo ao desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas. Junto ao trabalho desenvolvido pela Pesquisa Institucional, o Centro de Pesquisa Clínica da Liga tem reconhecimento internacional na condução de ensaios clínicos multicêntricos para descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e identificar reações adversas a novos produtos.

Revista BZZ



Brasil aumenta projeção de crescimento do PIB de 2% para 2,9%

Foto: Wenderson Araujo/Trilux

O Banco Central (BC) elevou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) passou de 2% para 2,9%, em razão, sobretudo, da “surpresa com o crescimento no segundo trimestre”. A projeção consta do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC.

Além disso, e em menor medida, o BC faz previsões “ligeiramente mais favoráveis” para a evolução da indústria, de serviços e do consumo das famílias no segundo semestre de 2023.

No segundo trimestre do ano a economia brasileira, superando as projeções, cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%. O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No semestre, a alta acumulada é de 3,7%.

“A atividade econômica surpreendeu novamente no segundo trimestre”, destacou o BC no relatório, ponderando que o forte crescimento no primeiro semestre do ano se deve, em parte, a fatores transitórios. “Permanece a perspectiva de que a atividade cresça em ritmo menor nos próximos trimestres e ao longo de 2024”, avalia.

No primeiro trimestre deste ano, o setor agropecuário puxou o crescimento do PIB de 1,9%, devido ao ótimo resultado das safras recordes de soja e milho. No segundo trimestre, os desempenhos da indústria e dos serviços explicaram também a alta do crescimento da economia.

“Os impactos diretos e indiretos da forte alta da agropecuária no primeiro semestre de 2023 devem se dissipar no restante do ano e, para 2024, não se projeta alta tão expressiva do setor”, avalia o BC.

Outro impulso transitório no primeiro semestre, e que não deve se repetir na mesma magnitude, segundo o relatório, foi a expansão dos benefícios previdenciários – influenciados por alta do salário mínimo e por mudanças de calendário que anteciparam pagamentos para o primeiro semestre – e de assistência social sobre a renda das famílias.

A política monetária se situa “em terreno contracionista e há a expectativa de que se mantenha assim no horizonte de previsão, ainda que esteja sendo gradualmente flexibilizada”.

“Por fim, o cenário externo mostra-se mais incerto, com perspectiva de desaceleração da atividade econômica nos países avançados, em ambiente de pressões inflacionárias persistentes, e de menor crescimento para a economia chinesa”, explicou o BC.

Na política de juros, na semana passada o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu reduzir a taxa básica de juros, a Selic, de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano. O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.

Setores

Em 2022, a economia brasileira cresceu 2,9%, após alta de 5% em 2021 e recuo de 3,3% em 2020. O setor de serviços foi o que mais contribuiu para o crescimento do PIB no ano passado. Segundo o BC, os segmentos do setor foram severamente afetados pela pandemia da covid-19, inicialmente, mas desde então apresentam trajetórias de crescimento.

Para este ano, sob a ótica da oferta, a alta na projeção de crescimento do PIB reflete elevação nas projeções para os três setores: agropecuária, indústria e serviços.

A estimativa para o crescimento da agropecuária passou de 10% para 13%, refletindo melhora nos prognósticos do IBGE para a produção agrícola, principalmente de soja, de milho e de cana-de-açúcar, e crescimento do abate de animais no primeiro semestre maior do que o antecipado.

“Apesar da contribuição bastante positiva da agropecuária para o resultado do PIB no ano, o setor deve contribuir negativamente para as variações trimestrais do PIB ao longo do segundo semestre, sobretudo no terceiro trimestre, visto que a maior parte da colheita dos produtos com os maiores crescimentos anuais ocorreu na primeira metade do ano”, explicou o BC.

Para a indústria, a previsão foi alterada de 0,7% para 2%, com melhora nos prognósticos para a construção; para a “produção e distribuição de eletricidade, gás e água”; e, especialmente, para a indústria extrativa. Nesse último componente, houve elevado crescimento da produção de minério de ferro e de petróleo na primeira metade do ano. “Tal expansão se deu em ritmo superior ao compatível com os guidances [orientações] de produção dos principais produtores dessas commodities disponíveis à época do relatório anterior [em junho]”, diz o documento.

Ainda sobre a oferta, para o setor de serviços a projeção foi revista de 1,6% para 2,1%, com melhora nas previsões para todas as atividades, com exceção de comércio, bastante influenciado pelo desempenho da indústria de transformação, que segue com previsão de recuo em 2023.

“A alta da projeção reflete surpresas positivas no segundo trimestre bastante disseminadas, bem como a ligeira melhora nos prognósticos para as variações trimestrais das atividades do setor terciário no segundo semestre”, explicou a autoridade monetária.

Com relação aos componentes domésticos da demanda, houve alta nas projeções para o consumo das famílias de 1,6% para 2,8% e para o consumo do governo, de 1% para 1,8%. Para a formação bruta de capital fixo (investimentos) das empresas o recuo previsto passou de 1,8% para 2,2%.

A projeção para a variação das exportações este ano foi revisada de 3,7% para 6,7%, repercutindo, principalmente, prognósticos mais favoráveis para os embarques de produtos agropecuários e da indústria extrativa. A previsão para as importações continuou sendo de estabilidade em relação ao ano anterior.

Previsão para 2024

Pela primeira vez, o BC apresentou a previsão de crescimento do PIB para 2024, de 1,8%, com variações nos componentes da oferta e da demanda mais homogêneas do que as previstas para este ano.

Pelo lado da oferta, agropecuária, indústria e serviços devem crescer, respectivamente, 1,5%, 2% e 1,8%.

Na demanda doméstica, as taxas de variação esperadas para o consumo das famílias, o consumo do governo e a formação bruta de capital fixo são 1,9%, 1,5% e 2,1%, respectivamente.

Exportações e importações de bens e serviços devem crescer 1,5% e 1,6%, respectivamente.

Inflação

A previsão de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para este ano se manteve em 5%, a mesma do relatório de junho. Para isso, o BC projeta cenário com taxa básica de juros em 11,75% ao ano e câmbio em R$ 4,90.

Para 2024 e 2025, a expectativa é que o IPCA fique em 3,5% e 3,1%, respectivamente. Nessa trajetória, a taxa Selic chega ao final de 2024 e 2025 em 9% e 8,5% ao ano, respectivamente.

O relatório destaca que a chance de a inflação oficial superar o teto da meta este ano subiu de 61% no relatório de junho para 67% agora em setembro.

A meta para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25% de inflação, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Para 2024 e 2025, o CMN estabeleceu meta de 3% para o IPCA, nos 2 anos, com o mesmo percentual de tolerância.

“Na comparação com o Relatório de Inflação anterior, no cenário de referência, as projeções de inflação tiveram poucas alterações. Vários fatores atuaram para cima e para baixo, mas tenderam em boa medida a se compensarem”, explicou o BC.

Os principais fatores de revisão para cima são a trajetória mais baixa da taxa Selic da pesquisa Focus; a forte subida do preço do petróleo; e os indicadores de atividade econômica mais fortes do que o esperado. Já as revisões para baixo são influenciadas pela inflação observada recentemente menor do que a esperada e pela queda das expectativas de inflação.

“Quando se consideram os grupos de preços livres e administrados, na comparação com o relatório anterior, destaca-se o movimento oposto entre preços livres e administrados. Em particular, para2023, houve queda significativa na projeção da inflação de preços livres, puxada principalmente por alimentação no domicílio, e forte aumento na projeção para administrados, impactada pelo acentuado crescimento do preço do petróleo”, diz o relatório do BC.

As previsões do mercado estão mais otimistas que as oficiais. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 4,86%.

Agência Brasil



Polícia Civil responsabiliza pilotos por queda de avião que matou Marília Mendonça

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais atribuiu a responsabilidade da queda de avião que matou Marília Mendonça e outras quatro pessoas aos pilotos da aeronave, que estavam entre as vítimas. Como os responsabilizados não sobreviveram e não poderão ser punidos, o caso foi arquivado.

A informação foi incluída na conclusão do inquérito sobre o acidente aéreo, que foi apresentada nesta quarta-feira (4). A aeronave caiu em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, região Leste de MG.

De acordo com o delegado de Caratinga, Ivan Lopes, a investigação constatou que houve negligência e imprudência por parte do piloto, Geraldo Medeiros, e do copiloto, Tarciso Viana.

Lopes informou que, antes do acidente, não foi feito contato com outros profissionais para a realização do pouso no aeródromo, que era desconhecido pelos pilotos. Este tipo de contato é a conduta comum nesse tipo de procedimento.

G1



Governo do RN destaca mudança na matriz energética na Conferência de Mudança do Clima

O governador em exercício, Walter Alves, abriu a 5ª Conferência de Mudança do Clima, na manhã desta quarta-feira (4), destacando o pioneirismo do Rio Grande do Norte na contribuição para o desenvolvimento sustentável do país e enfrentamento à emergência climática. “O nosso Estado possui 72% da sua matriz elétrica de energia eólica e 20% solar. E não estamos satisfeitos: queremos ir além”. Para isso, continuou Alves, “um dos maiores projetos desta gestão é a construção de um porto indústria-verde e a produção de hidrogênio verde, o chamado “combustível do futuro”. Este porto nos levará a um patamar diferenciado de desenvolvimento econômico e sustentável”.

Walter Alves destacou ainda outras ações no enfrentamento às questões climáticas, como a assinatura do decreto para a criação do Plano Estadual de Baixo Carbono, assinada em agosto deste ano. “Essa estratégia, gerida pela Secretaria de Agricultura (Sape RN), vai oferecer diversas linhas de financiamento para os produtores potiguares — sejam eles grandes ou pequenos — desde que apoiem o programa ABC+ 2020-2030, cujo objetivo é promover o controle das emissões de gases de efeito estufa (GEE)”, afirmou.

A 5ª Conferência Brasileira de Mudança do Clima recebe autoridades federais, estaduais e especialistas para debater emergências climáticas entre os dias 4 e 6, na sede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA-RN). Estarão no evento representantes dos governos do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Piauí, São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins e Goiás.

O evento é coordenado pelo Instituto Ethos com a participação de organizações não governamentais, movimentos sociais, academia, setor privado e esfera pública, que vão debater a agenda de enfrentamento à crise climática e de proteção ambiental, com destaque para uma governança climática multissetorial que apoie os processos de descarbonização, adaptação e a mitigação dos efeitos da mudança do clima.

A agenda que teve início nesta quarta-feira (4), debate sobre as perspectivas da governança climática multinível e multissetorial, com foco na apresentação da proposta do atual governo para estruturação do Sistema Brasileiro de Governança Climática (SIS Clima). Outros painéis de destaque irão abordar a construção de uma trajetória de descarbonização aderente ao contexto brasileiro e os novos caminhos da agenda nacional de adaptação do Brasil, além das apresentações e contribuições ao Plano Nacional de Mudanças Climática.



Conexão Enem será retomado com aulas ao vivo pela TV Assembleia. Confira detalhes!

A 9ª edição do Conexão Enem, projeto de educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, executado pela Escola da Assembleia, direcionado a estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), será retomado com transmissão ao vivo pela TV Assembleia na próxima quinta-feira (05).

Entre as novidades para essa edição, está a apresentação do professor Diego Rio Grande e o quadro “E aí? Valeu a pena?”, no último bloco do programa. Uma conversar com profissionais que darão dicas aos futuros universitários sobre o mundo acadêmico e o mercado de trabalho. As aulas vão ao ar toda quinta-feira, às 19h15, com conteúdo programático veiculado por diversos professores.

O projeto teve início em 2015 e desde a estreia, o Conexão Enem antecipou, em diversas oportunidades, os temas das redações abordados nas últimas edições do Enem. As transmissões das aulas pela TV Assembleia ocorrerão em outubro e novembro, ao vivo, em formato de revisão.



Festival Curta Caicó tem programação gratuita até domingo (8). Confira detalhes!

Foto: Isaac Silva

Após circular por 10 municípios do Rio Grande do Norte, a sexta edição do Festival Curta Caicó retoma sua programação cultural na cidade de Caicó. A partir desta terça (3), um dos cenários será o Arco do Triunfo, em frente à Catedral de Sant’Ana, no centro da cidade.

O festival também estará nos bairros João XXIII e Vila do Príncipe, além do Cineland, sala de cinema local e o Centro Cultural Adjuto Dias. O evento ainda contará com programação cultural de sexta (6) a domingo (8), no tradicional Bar do Zeca Barrão, no centro histórico de Caicó. Todas as atividades desenvolvidas durante o festival são gratuitas.

A cerimônia de encerramento do Curta Caicó será no domingo (8), no Centro Cultural em Caicó. Na oportunidade, os filmes que integram a programação oficial do festival concorrerão a diversos prêmios. Além do júri oficial, os internautas também poderão votar no seu filme preferido pelo site flix.curtacaico.com.br.

Parceira do Curta Caicó, a Místika vai conceder duas premiações em serviços de pós-produção, totalizando R$ 10 mil em prêmios, que serão concedidos para os vencedores das mostras Potiguar e Seridó. O prêmio terá validade de um ano.

O vencedor da Mostra Potiguar será automaticamente selecionado para a edição do próximo ano do LABRFF – Los Angeles Brazilian Film Festival. “Uma parceria importante que firmamos com o LABRFF, com essa oportunidade do vencedor da Mostra Potiguar participar de um festival internacional de cinema”, ressaltou Raildon Lucena, diretor do Curta Caicó.



Atriz Paolla Oliveira realiza o sonho do pai de voltar para o RN

Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Paolla Oliveira está visitando a cidade de São Miguel, localizada no Alto Oeste potiguar, para realizar o sonho do seu pai de voltar para o Rio Grande do Norte após 13 anos de ausência. Paolla compartilhou a emoção desse momento especial por meio de suas redes sociais.

A atriz disse estar emocionada com retorno do pai a São Miguel, lugar onde nasceu,  como condição para voltar à cidade, ele exigiu a presença de todos os seus filhos na viagem. A artista explicou que não conseguiu reunir todos os filhos, mas pelo menos dois deles o acompanharam.

Agora RN



Novo passaporte começa a ser emitido nesta semana. Veja mudanças!

Troca para o novo modelo só é exigida no prazo de validade do passaporte atual. Foto: Agência Brasil/ EBC

O novo passaporte brasileiro começa a ser emitido nesta semana no Brasil pela Polícia Federal. No exterior, o modelo começará a ser expedido em embaixadas e consulados do Brasil apenas em 2024.

Na nova versão, o passaporte inclui figuras que representam a flora e a fauna brasileiras em várias de suas páginas. O documento também conta com imagens que só podem ser vistas na luz ultravioleta e mais marcas d’água, o que, segundo autoridades, oferece mais segurança contra fraudes.

A última grande atualização no documento tinha acontecido em 2015, quando ele ganhou um chip e passou a ser chamado de passaporte eletrônico, além de dobrar o prazo de validade para 10 anos.

Agora, a troca para o novo modelo só será necessária no prazo de validade do seu passaporte atual. Além disso, o valor para emissão segue a mesma.

Será obrigatório trocar pelo novo?

A troca de passaporte para o novo não será obrigatória: ela só é necessária quando o documento vence. A validade continua sendo de dez anos.

Vai ficar mais caro?

O governo disse ainda que a taxa para emissão continuará a mesma: segundo o site da Polícia Federal, atualmente ela é de R$ 257,25 para o passaporte comum.

Para casos de urgência de emergências, é mais caro: R$ 334,42. O valor também aumenta se a pessoa deixar de apresentar o documento vencido.

Novo desenho

Na capa, o destaque é a volta do brasão da República e a saída das estrelas do Cruzeiro do Sul. Todas as regiões do Brasil são homenageados nas páginas internas, que passam a ter mais cores, por meio de ícones representativos dos biomas e da cultura de cada local.

Na página com os dados do cidadão, haverá uma foto em preto-e-branco formada com dados biométricos da pessoa, além da foto colorida tirada na hora de fazer o documento.

Tribuna do Norte