O presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou moção de congratulações durante sessão ordinária desta quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa, em homenagem aos novos dirigentes do poder judiciário eleitos para o biênio 2023-2024. O desembargador Amílcar Maia foi eleito presidente e Glauber Rêgo vice-presidente. Eleitos também, Gilson Barbosa, como corregedor-geral de Justiça; Dilermando Mota, ouvidor-geral; e a desembargadora Maria Zeneide Bezerra para dirigir a Escola da Magistratura (Esmarn).
O presidente da Assembleia disse ainda que para a melhor justiça sempre serão necessários homens melhores, homens sábios e verdades sempre presentes. Exatamente isso que temos com os novos dirigentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
A moção de congratulação foi subscrita pelo deputado Hermano Morais (PV).
Nova corte – O novo presidente, Amílcar Maia, é desembargador desde 23 de outubro de 2008. Natural de Mossoró e bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde graduou-se em 1988. Atualmente é presidente da Terceira Câmara Cível do TJRN e vice-presidente da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (CEJAI/RN).
“Essa é uma sessão de resistência. A advocacia trabalhista é resistência.” A afirmativa do vice-governador do Estado do Rio Grande do Norte, Antenor Roberto, foi feita na posse da nova diretoria da Associação Norte-Rio-Grandense dos Advogados Trabalhistas (ANATRA). A solenidade aconteceu na tarde desta sexta-feira (21), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil.
Representando a governadora Fátima Bezerra, Antenor Roberto falou da importância da constitucionalização do trabalho e do direito do trabalho, ressaltando que “não existe país com soberania nacional, não existe um país com projeto nacional do desenvolvimento, se os trabalhadores e os empresários, empregadores não tiverem consciência do valor do trabalho para o desenvolvimento nacional”.
Eleita para uma gestão de três anos (2022-2025), a nova diretoria tem o advogado e professor Alexandre Pinto como presidente. Ele sucede Glaydson Doares numa conjuntura marcada no Brasil pelo acirramento da luta pela manutenção do respeito aos direitos trabalhistas, Justiça Social e Democracia.
O presidente empossado da Anatra lembrou com preocupação o momento eleitoral que o país vivencia e o papel da Justiça do Trabalho nesse processo. “Nunca antes na história do Brasil havíamos ouvido falar em assédio eleitoral e está na ordem do dia. Querem tirar do empregado o legítimo direito de votar. E não estamos falando de eleição sindical”, alertou.
Ao falar da conjuntura do país no que diz respeito ao direito trabalhista, o advogado e professor Alexandre Pinto avaliou que “o conjunto de mudanças trazida ao mundo jurídico pela famigerada Reforma Trabalhista tinha e tem o objetivo único de garantir a volta do trabalho escravo, do trabalho sem direitos”.
Antecessor na gestão da ANATRA, Glaydson Soares agradeceu os diretores que dividiram com ele a tarefa de fortalecer o papel da advocacia trabalhista realizando eventos, expandindo as ações para o interior e celebrando convênios com diversos órgãos, como a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça Trabalhista (Anamatra).
Reconhecendo o trabalho da gestão anterior, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rio Grande do Norte, Aldo Medeiros Filho, ressaltou “a capacidade de unir, respeitar a diversidade, num momento em que a justiça do trabalho sofre sérias dúvidas e incertezas”, referindo-se ao presidente da Anatra empossado para o próximo triênio.
Participaram da mesa de abertura Gladson Soares, atual presidente da Anatra; Alexandre Pinto, presidente eleito da Anatra; Luiz Gomes, membro vitalício da Anatra; Marcela Vilar, representando a associação dos magistrados, Bernadete Kurts, presidente da associação brasileira dos advogados trabalhistas; Beto Simonete, presidente do Conselho Federal da OAB; Eridson Medeiros, vice-presidente do TRT 21ª Região, Aldo Medeiros e Lidiana Dias, presidente e vice-presidente da OAB-RN.
O Brasil perdeu 890 mil empregos na produção de bens de média e alta complexidade em apenas sete anos, de 2013 a 2020. Se consideradas somente as 12 principais profissões de maior complexidade, tanto na indústria de bens de consumo quanto no setor de serviços, a perda é de quase 380 mil.
Os números fazem parte de um estudo inédito do GPPD (Grupo de Pesquisa em Política Pública e Desenvolvimento), da Universidade Federal de Minas Gerais, feito a partir dos dados mais recentes da Rais (Registro Anual de Informações Sociais).
De acordo com os pesquisadores, a participação no emprego total desses setores vem caindo ao longo dos anos, passando de 11,4% em 2006 para 9% em 2020. Ainda assim, de 2006 a 2013 houve um aumento no número de empregos desses setores, passando de 3,92 milhões em 2006 para 5,04 milhões em 2013.
A partir deste ano e com o impacto econômico da crise de 2015 e 2016, no entanto, os dados apontam que o número de empregos desses setores vem caindo paulatinamente: bateu em 4,15 milhões em 2020 e chegou à perda de 890 mil postos, retornando a um patamar semelhante ao de 2007.
“O que a gente observa é que havia uma melhora na participação, sobretudo na composição do emprego antes de 2013. Setores de alta e média complexidade vinham aumentando sua participação no mercado de trabalho, embora lentamente. Nos últimos sete anos, eles não só não conseguem mais voltar ao ritmo de antes, como ficam praticamente estagnados”, diz o professor da UFMG João Prates Romero.
Esses segmentos incluem atividades distintas, como a fabricação de veículos automotores, de produtos de borracha e materiais plásticos e metálicos, operários de confecções e de móveis.
O setor automotivo tem se tornado um símbolo dessa perda de vagas. Em 2019, a Ford anunciou que encerraria suas atividades na unidade de São Bernardo do Campo. Um ano depois, os funcionários de Taubaté (140 km de SP) receberam a notícia do fim das atividades e, em 2021, a montadora anunciou o encerramento de sua produção no Brasil, o que ocasionou mais de 4.000 demissões na Bahia.
Neste ano, em maio, a Caoa Chery decidiu limitar suas atividades em Jacareí (80 km de SP) e fechar a fábrica de forma temporária para fazer alterações. Cerca de 600 funcionários foram demitidos. A unidade será remodelada.
A lenta recuperação da economia, com crescimento anual do PIB (Produto Interno Bruto) na casa de 1% nos anos seguintes, não ajudou a salvar esses postos de maior qualidade.
A pesquisa também mostra que, na fabricação de produtos de metal, a queda foi de 510 mil empregos para 420 mil (-17,7%) entre 2014 e 2020; já quem atuava na produção de veículos sentiu uma perda de 490 mil para 410 mil no período (-16,33%).
“Todos esses setores produtores de bens de média e alta complexidade fazem parte da indústria de transformação, que registrou queda de 1,05 milhão de empregos de 2013 até 2020. Ou seja, a maior parte da queda da indústria no período se deu justamente nos setores de maior complexidade”, diz Romero.
O pesquisador ressalta que outros estudos indicam como o aumento da complexidade econômica está ligado à alta da renda e do emprego nos países.
O que ajudou a amortecer a redução dos empregos de maior complexidade entre 2013-2020 foi o setor de serviços. Quando eles são considerados no cálculo, a perda de empregos no período cai de 890 mil para 790 mil.
Nessas atividades, serviços prestados por trabalhadores de escritório, por exemplo, estavam em número maior em 2020 do que eram em 2014 (passaram de 1,37 milhão para 1,5 milhão, ou representavam 2,76% da participação no emprego total para 3,25%).
Um movimento semelhante ocorreu com os que prestam serviços para edifícios e atividades paisagísticas (que praticamente retornaram ao período pré-recessão) e as atividades de atenção à saúde humana (passaram de 1,89 milhão para 2,3 milhões).
“Uma vaga de alta complexidade custa mais a ser recuperada. Quando olhamos em termos relativos, os postos em setores de produção de maior valor chegam a 6,5% do total e começam a cair. Mesmo que o setor de serviços de alta complexidade aumente, é algo preocupante”, afirma o pesquisador.
Além disso, apesar de a crise provocada pela Covid-19 ter tido um efeito mais intenso sobre o setor de serviços em 2020, houve um crescimento relativo do número de empregos nessas atividades, enquanto os demais setores ficaram praticamente estagnados.
INDÚSTRIA PODE SE ESPELHAR EM EXEMPLO DO EXTERIOR, DIZEM ESPECIALISTAS Para Romero, uma saída para estancar a sangria de empregos mais nobres passa pela retomada de políticas públicas, expansão do crédito e aumento de recursos para ciência e tecnologia.
“Também é preciso pensar em políticas de apoio à competitividade. A Europa e os Estados Unidos estão fazendo uma retomada muito assertiva de suas políticas industriais após a Covid-19, sobretudo em resposta à expansão competitiva da China”, diz.
O economista-chefe do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), Rafael Cagnin, concorda que outros países fizeram e o que o Brasil ainda não fez. Mesmo nas economias desenvolvidas em que a participação da indústria no PIB caiu, a indústria que sobrou é de média ou alta tecnologia.
“No Brasil, a desindustrialização afeta principalmente os ramos de maior complexidade e não conseguimos manter funcionando outros ramos, como a microeletrônica, que estão na fronteira”, avalia.
Segundo publicação recente da entidade, a indústria brasileira não precisou passar pela crise de 2014-2016 para que retrocedesse na estrutura produtiva do país. Ao contrário, o setor industrial vem perdendo participação no PIB do Brasil desde os anos 1980.
As dificuldades dos últimos anos apenas aprofundaram o problema, levando ao menor patamar em que a indústria já ocupou desde 1947. “Os setores manufatureiros do Brasil começaram a perder participação no PIB em anos distintos: o de vestuário, couro e calçados, nos anos 1970; química e petroquímica, nos anos 1980; alimentos, bebidas e fumo, a partir de 2005”, diz o Iedi.
Para reagir a esse cenário, Cagnin complementa que é preciso reforçar os mecanismos de apoio à inovação.
“A coluna vertebral é o reforço das ações de apoio à tecnologia e inovação. Não dá para retornar às atividades de antes, mas podemos aproveitar a nova fase de industrialização, em que essas atividades ganhem participação e condições de crescer e se difundir.”
Para o sociólogo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Clemente Ganz Lúcio, investimentos devem ser feitos a partir do que o país traçar como suas prioridades para os próximos anos. Setores como o de energias renováveis são estratégicos.
“Um novo governo deveria estruturar um projeto de desenvolvimento assentado em desenvolvimento e inovação tecnológica de produtos que demandem serviços mais complexos, na produção de fármacos ou de componentes, por exemplo. Isso exige investimentos.”
O Instituto Neoenergia divulgou nesta sexta-feira (21), a relação de projetos socioculturais selecionados pelo Edital Transformando Energia em Cultura 2022, uma das principais iniciativas de fomento à arte e à cultura do Rio Grande do Norte. Em parceria com a Neoenergia Cosern, foram definidos 23 projetos – 15% a mais do que no ciclo passado – que receberão aporte financeiro por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo.
Os projetos selecionados como aprovados atuam alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo a inclusão social de crianças, jovens e mulheres em vulnerabilidade social, assegurando geração de trabalho e renda, bem como a valorização das culturas e tradições locais.
Para Renata Chagas, Diretora-Presidente do Instituto Neoenergia, o Edital é uma iniciativa grandiosa, que tem como principal objetivo impulsionar o potencial transformador da arte e da cultura para a criação de uma sociedade melhor.
Ao todo, o Edital Transformando Energia em Cultura 2022 recebeu 64 inscrições no Rio Grande do Norte. Confira a seguir a relação de projetos selecionados:
ARTES CÊNICAS:
I Festival de Artes Públicas de Rua: Teatro, Circo e Bonecos; Movidos à Dança 2023; Trapiá Semente Semear e Regar.
AUDIOVISUAL:
6º Curta Caicó; Anima Gostoso; As Aventuras de Nina e Xilo; Caravana REC – 4ª temporada; Casa da Praia LAB – Outros; Nísia Floresta Vive; Território Katu Digital; Urbano Cine – Cinema, Educação e Acessibilidade.
LITERATURA:
Carrossel da Leitura; Espaço Literário Balaio das Letras.
MULTILINGUAGENS:
Alumiar; Conexão Elefante Cultural; Raízes – Som Sem Plugs; Ventre de Lona em: Germinando Arte 2023.
MÚSICA:
Batuque de Mulheres; Conexão Felipe Camarão; Do Sol Interior – Festival e Incubadora; Movimento Sinfônico 2023; Oficinas na Ilha.
Currais Novos realizou na manhã desta sexta-feira (21), a entrega de veículo modelo fiat cronos, 0km, para atender a Secretaria Municipal de Educação.
A ação aconteceu na sede da Secretaria e contou com a presença do Prefeito Odon Júnior; da Vice-prefeita Ana Albuquerque; a Secretária Municipal de Educação, Lourdes Julião; o Vereador Jorian Santos; e equipes de gestores das escolas municipais.
O novo veículo vai contribuir para agilizar e melhorar o funcionamento e os serviços da Secretaria. A aquisição é fruto de recursos do VAAT FUNDEB – destinado a Educação Infantil.
“O que era mesmo que eu iria fazer”? A pergunta cada vez mais comum revela a perda gradual da memória, a dificuldade de lembrar informações recentes ou até mesmo o completo esquecimento de tarefas simples a serem cumpridas no dia-a-dia. São as características típicas do Alzheimer, doença que atinge 1,2 milhões de pessoas no Brasil e trazem significativas mudanças para a sua vida, de familiares, cuidadores e amigos.
Por afetar tantos é que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte abraçou esta causa: a conscientização sobre a doença é o tema da sua nova campanha institucional: “O Alzheimer apaga histórias. Cuide-se” e que será lançada oficialmente pelo presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) na próxima quarta-feira (26), no Plenário da Casa.
“Ao apagar memórias, o Alzheimer apaga também quem somos, num processo doloroso que exige muita compreensão e sensibilidade de quem está por perto. É por compreender e querer contribuir para mudar esta realidade que a Assembleia Legislativa realiza mais uma campanha de conscientização sobre um tema que precisa estar continuamente sob atenção”, afirma o parlamentar.
A temática já entrou na pauta do Legislativo do RN, com projeto de lei de iniciativa da deputada Isolda Dantas (PT) que Institui a Política Estadual de Enfrentamento à Doença de Alzheimer e Outras Demências no Estado do Rio Grande do Norte.
O diagnóstico de Alzheimer nem sempre é concreto em pacientes no início da enfermidade. Alguns tem convulsões que provocam lesões no cérebro que consequentemente, afetam a memória. Outros, tem perdas auditivas, ficam emotivos, esquecidos de atividades simples e tudo começa a mudar.
O tema trabalhado pelo Legislativo potiguar chama a atenção no momento em que o RN e o Brasil estão envelhecendo. E mais rápido, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estima que em 35 anos um em cada três brasileiros seja idoso. De acordo com o relatório, até 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos no mundo vai duplicar.
Além da memória, com o Alzheimer perde-se também princípios que o regem como a autoconfiança, a firmeza ao defender princípios, valores éticos, a trajetória que o fez chegar até aquele momento da vida. E o que eles mais temem? O medo de não lembrar de mais nada, de esquecer os parentes, os entes familiares.
Para o lançamento na próxima quarta-feira o Legislativo fará apresentação das peças publicitárias. As campanhas educativas e de conscientização da Assembleia Legislativa têm diferentes temas, sempre atuais na sociedade. De acordo com a diretora de Comunicação Institucional da ALRN, a jornalista Marília Rocha, as campanhas anteriores também foram destaque nacional ao ser apresentadas na reunião da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale). “No caso do Alzheimer, por ano são diagnosticados 100 mil novos casos e mesmo assim, ainda há muita desinformação sobre a doença. Vamos debater o tema com objetivo de conscientizar familiares e pessoas que convivem com portadores do Alzheimer, por uma sociedade mais justa, com menos preconceito e mais respeito aos idosos”, destaca Marília Rocha.
Compreender a realidade do portador de Alzheimer e de seus familiares ou cuidadores é essencial para que ocorra melhoria na qualidade de vida dos potiguares.
Dois dias depois, o presidente Jair Bolsonaro (PL) bateu nesta quinta-feira (20) o recorde de audiência simultânea alcançada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um podcast, no YouTube.
Foram mais de 1,4 milhão de internautas simultâneos e mais de 1 milhão de ‘curtidas’, por volta das 20h, que acompanharam a entrevista do atual mandatário no Inteligência Ltda..O recorde foi alcançado com apenas 28 minutos de entrevista.
Na última terça-feira (18), Lula havia registrado o recorde ao conceder entrevista no Flow Podcast, com 1.096.000 de internautas, simultaneamente —quase o dobro do programa com Bolsonaro, que teve pouco mais de 550 mil em mais de 5 horas de conversa, em agosto.
A Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) sinalizou nesta quarta-feira que vai antecipar o início do Campeonato Potiguar 2023 para o dia 4 de janeiro. A decisão foi anunciada durante a primeira reunião técnica da competição, que contou com representantes de ABC, Globo FC, Força e Luz, Potiguar de Mossoró, Potyguar CN e Santa Cruz de Natal – o América-RN não esteve presente.
De acordo com o calendário divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os estaduais devem ser jogados no período de 15 de janeiro a 9 de abril.
O presidente da FNF, José Vanildo, propôs a antecipação por conta da presença de até três times potiguares na Copa do Nordeste. O ABC tem vaga garantida, e América-RN e Globo FC vão disputar a pré-Copa. Com o adiantamento para o dia 4, a federação tenta minimizar o choque de datas, já que a competição regional tem prioridade no calendário da CBF, o que foi acatado pelos clubes.
A primeira reunião técnica também lembrou a importância de que todos os clubes apresentem o quanto antes as praças esportivas onde irão disputar seus jogos e que providenciem os laudos. José Vanildo informou ainda que a Arena das Dunas estará fechada para partidas de futebol durante todo o mês de janeiro.
Outros pontos discutidos trataram de mudanças nas semifinais dos turnos – a ideia é que tenham jogos de ida e volta – e nos critérios de desempate – que passe a ser o número de vitórias (em 2022 foi o confronto direto).
Um novo encontro foi marcado para o dia 3 de novembro para debater o Campeonato Potiguar.
O Governo do Rio Grande do Norte resolveu excluir do decreto que instituiu o Comitê Estadual de Resolução de Conflitos Fundiários Urbanos, o trecho que previa a criação de um cadastro de imóveis públicos e privados que não estejam sendo utilizados ou que estejam subutilizados. O direito de propriedade é reconhecido no Inciso XXII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, assegurando ao proprietário o direito de uso, de gozo e de dispor dele, princípio que poderia ser comprometido pelo texto do decreto em questão.
O decreto, revelado em reportagem exclusiva da Tribuna do Norte nesta quinta-feira (20), causou forte repercussão negativa para o Governo Fátima Bezerra (PT) durante todo o dia. Diante disso, a gestora resolveu recuar da iniciativa, agora extinta. O cadastro seria elaborado pelo Comitê Estadual de Resolução de Conflitos Fundiários Urbanos (CERCFU), criado no último dia 14 de outubro através do Decreto nº 32.084, publicado no Diário Oficial.
No artigo onde havia a previsão do cadastro dos imóveis, determina-se que o Comitê solicite aos órgãos competentes “informações fundiárias, fiscais e de propriedade relacionadas aos imóveis em situação de conflito, e informações sobre passivos fiscais de seus proprietários”. Esse trecho permanece ativo no decreto e pode embasar processos de negociação. Segundo o Governo, há 23 ocupações na Região Metropolitana de Natal, mas nenhuma está “em conflito”.
Coordenado pelo Gabinete Civil da Governadora do Estado (GAC), o novo órgão será integrado ainda pelas secretarias estaduais do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Cehab) e também da da Polícia Militar (PMRN), Polícia Civil (PCRN), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Conselho Estadual de Direitos Humanos e Cidadania (COEDUCI), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CRDH/UFRN), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (CRDH/UFERSA) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As atribuições do comitê também se estendem a apresentar propostas de políticas públicas de moradia e a destinar grupos de trabalho para estudar assuntos relacionados aos temas de organização urbana e ampliar o diálogo entre os envolvidos para evitar “ações abruptas do poder Judiciário ou de terceiros”. Outro objetivo é evitar o uso da força nas ações de desapropriações, o que só deve acontecer em última situação.
O Decreto prevê que nos casos de reintegração de posse de caráter coletivo em áreas urbanas, a Polícia Militar deverá informar ao CERCFU sobre eventuais requisições de apoio para cumprir as determinações judiciais. Os militares devem apresentar também o planejamento operacional de execução da reintegração de posse.
As cadeiras do Comitê ainda estão sendo ocupadas para início efetivo dos trabalhos, inclusive com a elaboração do Regimento Interno. O Governo indicou que movimentos sociais terão duas cadeiras no Cercfu e a sociedade civil poderá ter três representantes no grupo, mas as instituições ainda não foram definidas. O secretário do Gabinete Civil do Governo, Raimundo Alves, explicou que a função do Comitê é prevenir e mediar conflitos por ocupação. O assunto relativo à criação desse cadastro de imóveis gerou muitos comentários nas redes sociais da Tribuna do Norte. Grande parte, criticando a medida.
Nota do Governo
“O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, respeitando o princípio da propriedade privada estipulado na Carta Magna, ao publicar o ato normativo que instituiu o Comitê Estadual de Resolução de Conflitos Fundiários Urbanos, não tem qualquer intuito ou propensão de desrespeitar o dispositivo constitucional, mas tão somente facilitar o diálogo entre as partes eventualmente dispostas em conflito fundiário, mediando, conciliando e solucionando de forma justa e pacífica na esfera administrativa. Neste sentido, reconhecendo a função social da propriedade, o Governo do Estado revoga o inciso XIII, do art. 4º do Decreto Estadual nº 32.084, que trata da manutenção de um cadastro de imóveis públicos e privados que não estejam sendo utilizados ou subutilizados.”
PM deve avisar Comitê previamente Outro objetivo do Comitê é evitar o uso da força nas ações de desapropriações. “A ordem judicial é cumprida, a legalidade é respeitada, o que está sendo preservado é a posição de Estado de fazer isso sem uso iminente da força. Isso já vem acontecendo e o Comitê só formalizou como uma política de Estado. O uso da força legal e progressivo é utilizado em última situação, geralmente aqui a gente tem conseguido evitar isso sentando com as partes”, detalha o coordenador de Programas para Cidadania da Sesed, Gesaías Ciríaco.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), porta de entrada para as universidades públicas e ingresso ao ensino superior,acontece em novembro. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o RN registrou o terceiro maior crescimento no número de inscritos para o Enem, somando 86.422 cadastrados. No comparativo ao ano de 2021, que teve 80.427, ocorreu um aumento de 7, 45%, taxa que está acima da média nacional de 0,2 %, mas ainda menor em relação aos números registrados em edições anteriores.
O primeiro lugar no ranking de taxas de crescimento é ocupado por Sergipe. Apesar de apresentar o segundo menor total de inscritos este ano, o estado apresentou a maior taxa de crescimento com 16,86% pessoas a mais de inscrições. Em números absolutos, o estado saltou de 49.116 inscritos em 2021 para 57.396 inscritos na edição deste ano.
Mantendo a variação positiva, Alagoas saiu de 57.663 para 62.723 inscrições no Enem deste ano. Em percentual, o crescimento foi o segundo maior entre os estados nordestinos, somando 8,78%. Ainda, segundo mostram os dados do INEP, o Piauí registrou 4,31% de pessoas a mais no exame, crescendo de 79.867 para 83.308 participantes. Aumentos também foram registrados no Maranhão e Ceará que tiveram, respectivamente, 1,92% e 1,26% de inscritos a mais para a prova deste ano.
Por outro lado, três estados do Nordeste apresentaram baixa nas inscrições em relação a 2021. Liderando o grupo, está a Bahia que neste ano apresenta o maior número de cadastrados para realizar o exame. O estado, contudo, apresentou a queda mais elevada nas inscrições, com 2,76%. Na sequência, aparece Pernambuco que passou de 190.664 inscrições para 186.837, ou seja, diminuiu em 2,01%. Por último, na Paraíba, o total de inscritos reduziu 1,56%, baixando de 103.091 para 101.483 .
Cenário Nacional
Ao todo, 3.396.632 devem prestar o Enem neste ano. Dos inscritos, 3.331.566 farão a versão impressa, e 65.066, a digital. Entre os participantes, 2.028.353 (59,7%) são isentos da taxa de inscrição e 1.368.279 (40,3%), pagantes. O exame vai ser aplicado nos dias 13 e 20 de novembro, com a mesma divisão de áreas de conhecimento das edições anteriores.
As mulheres são maioria entre os inscritos, representam 61,3% do total, no exame impresso, e 54,1%, no Enem Digital. Em relação à faixa etária, a maior parte dos que farão a prova impressa é formada por pessoas de 18 anos (27,8%). Em seguida, está o grupo de participantes com 21 a 30 (22,1%), que, no caso do Enem Digital, corresponde à maioria (33%). Inscritos com 18 anos são 23,4% dos que realizarão o exame em computador.
Quem está se preparando para o Enem pode acessar todas as provas e os gabaritos de edições anteriores no site do Inep, para se preparar para as provas. Também estão disponíveis as cartilhas do participante, com dicas de como estruturar o texto da redação e explicações sobre a correção.
Para testar os conhecimentos, os estudantes podem acessar gratuitamente o Questões Enem, um banco preparado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que reúne questões de provas de anos anteriores. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento se quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.
Desde 2009, é utilizado como mecanismo de acesso à educação superior. As notas podem ser usadas, por exemplo, para ingressar no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e para obter bolsas em instituições particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).
Números Estados com queda no Nordeste
Bahia – 2,76 %
Pernambuco – 2,01%
Paraíba – 1,56% Estados com taxas de crescimento no Nordeste