Na primeira ação do ano, o Grupo de Voluntários da Neoenergia Cosern realizou uma campanha voltada à arrecadação de absorventes que serão distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o Rio Grande do Norte. São mais de 30 mil unidades, a serem divididas por instituições de acolhimento, cuja lista será divulgada em breve. Esse número representa um significativo aumento de 50% nas doações deste ano em relação à mesma ação de 2022. Todas as regiões potiguares serão contempladas com as doações.
No final do ano passado, um projeto social sediado na Comunidade da África, na Redinha, Zona Norte de Natal. Cerca de 100 crianças e adolescentes ganharam presentes doados pelo Grupo de Voluntários da Neoenergia Cosern. Em setembro, o Grupo arrecadou 2,2 mil livros, entre didáticos, de literatura brasileira e estrangeira infantojuvenil e adulta, gibis, além de preparatórios para concursos como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Outras três campanhas foram realizadas em 2022. A primeira, chamada de ‘Dignidade Menstrual’, arrecadou 20.720 unidades de absorventes e 790 porta-absorventes. A segunda, a ‘Operação Quilo’, registrou arrecadação de 4,9 toneladas de alimentos que foram distribuídas em todo o Rio Grande do Norte a, pelo menos, 1.500 famílias inseridas em contexto de vulnerabilidade social agravada pela pandemia de Covid-19. Em julho, cerca de 750 itens de vestuário, entre roupas e calçados, além de lençóis, toalhas e cobertores foram doados às famílias atingidas pelas chuvas acima da média que caíram em Natal.
Os coordenadores do Clube de Leitura da FELCS/UFRN, @andrepelinser e @leticia.malloy, estiveram reunidos com os organizadores do Festival Literário de Currais Novos – FLIC, @mattsonranier e @joaogustavocn, para elaborar ações em parceria para o ano de 2023.
O objetivo também é fomentar eventos na cidade na área da cultura. O primeiro encontro do Clube ocorrerá em 29 de abril de 2023, com a discussão do romance “O som do rugido da onça”, da Micheliny Verunschk @oncaverunschk.
A cidade de Acari, através da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEMECE) informou que as inscrições para a 19ª corrida de Emancipação Política, celebrando os 190 anos de Acari, em poucas horas, todas as 250 vagas foram preenchidas.
A corrida acontece dia 9 de abril e a largada acontece em frente ao Pronto Atendimento Municipal e a chegada é na Praça do Coreto.
Diversas ações de saúde e cidadania em prol da população de Currais Novos ocorreram no último sábado (18) com a realização da primeira edição do Projeto “Saúde em Dia”, idealizado pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura e que contou com a colaboração das secretarias de Educação, Agricultura e Meio Ambiente, e de Assistência Social. As ações foram concentradas na sede da SEMSA, e em outros pontos como a Policlínica Municipal “Monsenhor Ausônio” e nas UBS Santa Maria Goretti e “Joaninha Parteira”.
O objetivo do “Saúde em Dia” é fortalecer as ações de saúde desenvolvidas no território, com ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, e envolver na dinâmica do projeto alguns serviços de outras secretarias, como cadastros sociais, entrega de mudas, e orientações educacionais e em saúde.
O Prefeito Odon Jr e a Vice-Prefeita Ana Albuquerque prestigiaram a ação durante toda a manhã e visitaram os locais de atendimento.
Profissionais de proteção e acolhimento de crianças e adolescentes de Currais Novos estão participando em Campinas/SP do IV Simpósio Internacional de Acolhimento Familiar – SIMAF, que tem como objetivo informar e conscientizar profissionais sobre o serviço de acolhimento em família acolhedora, e promover essa modalidade de acolhimento, garantindo o direito à convivência familiar e comunitária.
A comitiva currais-novense é formada pela Vice-Prefeita Ana Albuquerque, que representa a gestão municipal; Débora Mendes – Psicóloga; Adaildo Santos – Assistente social; Vitória Medeiros – Acolhedora do Serviço; Kalina Katarina – Educadora Parental; e os representantes da Instituição “Casa Irmã Ananília” e do Serviço de Acolhimento “Casa Lar Madre Francisca Lechner”: Marcílio Araújo (Presidente), Amanda Costa (Assistente Social) e Francieli Ribeiro (Psicóloga).
Durante toda esta semana, o evento contará com 70 palestras nacionais e internacionais com a participação de profissionais de 06 países que irão trocar informações e conhecimento sobre o tema. Dentre os diversos trabalhos e experiências exitosas apresentadas, será exibido o banner do serviço família acolhedora de Currais Novos e o trabalho desenvolvido pela instituição “Casa Irmã Ananília”.
O Blog do Ismael Medeiros conversou com Adelson Santos, gerente regional da Caern, que falou sobre o atual estado dos principais reservatórios da nossa região, como o Açude Dourado (Currais Novos), Gargalheiras (Acari) e Boqueirão (Parelhas) e suas respectivas capacidades de abastecimento.
No dia em que se completa uma semana desde o primeiro ataque criminoso, registrado na última terça-feira (14), Currais Novos (e região do 13º Batalhão) não tiveram o registro de ataques criminosos durante esta madrugada.
A informação foi confirmada pelo blog junto ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Além de Currais Novos, estão na área de atuação do 13º Batalhão da PM os municípios de Acari, Florânia, São Vicente, Lagoa Nova, Bodó, Cerro Corá e Tenente Laurentino Cruz.
Esperamos que os próximos dias tenham mais cenas assim, livre das cenas terríveis que acompanhamos na última semana.
Os ônibus que fazem viagens para Currais Novos e outras regiões do Seridó, a Jardinense, após os ataques criminosos da semana passada, voltaram a funcionar neste domingo (19) e seguem funcionando normalmente nesta terça-feira (21).
Em postagem nas redes sociais, a operadora Jardinense fez uma publicação com os horários das viagens desta terça.
A suspensão das viagens nos últimos dias foi devido a a violenta na área de segurança pública no RN, que vem atingindo vários setores da sociedade.
A Petrobras ratificou a continuidade do processo de transição do Polo Potiguar, área de exploração que compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), num total de 22 campos de petróleo. A aquisição dos ativos do Polo Potiguar pela 3R Petroleum começou em janeiro de 2022 e o contrato, que inclui 3 concessões marítimas e 19 concessões terrestres, além do acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural, foi assinado por US$ 1,38 bilhão e aguarda finalização do negócio.
A informação foi divulgada em comunicado ao Mercado nesta sexta-feira (17). A Petrobras afirmou que procedeu “o estudo preliminar sobre os processos de desinvestimentos em curso e, até o momento, não verificamos fundamentos pelos quais os projetos em que já houve contratos assinados (signing) devam ser suspensos” e que “os processos em que não houve contratos assinados seguirão em análise”. O entendimento da estatal foi encaminhado por ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME), nesta sexta-feira.
Em fato relevante, assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Pizarro, a 3R Petroleum Óleo e Gás S.A comunicou aos seus investidores e ao mercado em geral que “a Petróleo Brasileiro S.A. (“Petrobras”) ratificou a continuidade do processo de transição do Polo Potiguar”. Neste momento, falta à 3R apenas a licença ambiental do Ibama (condição precedente para a transação), que a empresa espera obter até o final do mês.
Em 1º de março, a diretoria executiva da Petrobras encaminhou ao Conselho de Administração um pedido do MME para que a estatal suspendesse a venda de ativos por um prazo de 90 dias – incluindo novos processos de desinvestimento e eventualmente aqueles em curso e não concluídos, desde que a interrupção dos negócios “não coloque em risco os interesses intransponíveis” da empresa. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, justificou à época, o pedido mencionando a reavaliação em andamento da Política Energética Nacional e a reformulação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A Petrobras tem, atualmente, além do Polo Potiguar, quatro contratos assinados, aguardando conclusão do negócio, para venda dos ativos: a refinaria Lubnor, no Ceará, para a Grepar Participações, por US$ 34 milhões; o Polo Norte Capixaba (campos maduros onshore no Espírito Santo, para a Seacrest, por US$ 544 milhões; os Polos Golfinho e Camarupim, no pós-sal da Bacia do Espírito Santo, para a BW Energy, por US$ 75 milhões; e os campos de Pescada, Arabaiana e Dentão, em águas rasas da Bacia Potiguar, para a Ouro Preto Óleo e Gás (hoje 3R), por US$ 1,5 milhão.
Além desses ativos, a Petrobras tem outros negócios em andamento, em diferentes estados de maturidade. A lista inclui, entre os desinvestimentos em fase vinculante: ativos na Colômbia, como a distribuidora de combustíveis Pecoco e o bloco de exploração Tayrona; direitos minerários de potássio no Amazonas; participação acionária de 34,54% na Metanol do Nordeste (Metanor), em Camaçari (BA); a Petrobras Biocombustível (PBIO); a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG); aTransportadora Sulbrasileira de Gás (TSB); as fatias minoritárias em termelétricas a óleo, como Suape II e Brasympe; os campos de óleo e gás no Golfo do México; os campos maduros na Bahia, como o Polo Bahia Terra, em negociação com o consórcio PetroReconcavo/Eneva; os campos em águas rasas e profundas na Bahia, Ceará e Rio de Janeiro; o campo de Tartaruga, em águas rasas na Bacia Sergipe-Alagoas; e os campos Uruguá e Tambaú, em águas profundas na Bacia de Campos.
Além disso, há uma série de negócios menos avançados, em fase não vinculante: 18,8% na UEGA, dona da termelétrica a gás de Araucária, no Paraná; a refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco; a refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná; a refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul; a rede de fibra óptica onshore; e a Petrobras Operaciones (POSA), dona de 33,6% do campo de Rio Neuquén, na Argentina. Há casos, ainda, de negócios que foram interrompidos na gestão passada e não retomados, como a venda do Polo Ucuru (AM), no Amazonas.
Sindicatos pressionam pela suspensão
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), base de apoio do governo, pressiona pela suspensão imediata da venda de ativos da Petrobras. Em janeiro, a FUP já havia solicitado aos ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e Minas e Energia, que negociassem com a administração da empresa — à época interina — a paralisação das negociações.
E que fossem reavaliados quaisquer atos preparatórios à realização de desinvestimentos pretendidos pela companhia. Os petroleiros querem suspender desde processos ainda em fase vinculante a negócios com contratos já assinados, mas que ainda não foram concluídos, entre eles, o do Polo Potiguar, conjunto de campos terrestres e em águas rasas.
Em nota, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, reprovou o anúncio da petroleira e afirmou que “a companhia continua sendo conduzida pela administração bolsonarista, que corre contra o tempo para tocar a privatização de ativos”.
“Muito estranho e surpreendente deliberar questão complexa em tão curto espaço de tempo. Não esperaram os 90 dias”, diz Bacelar, que apontou ainda que a decisão de seguir com as vendas foi deliberadamente facilitada pelo “texto dúbio e pouco explícito do ofício original do MME, que dá brechas a recuos e interpretações”.
O novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, na semana passada, que não se tratava de anular ou desfazer contratos, mas que o pedido do MME dá a oportunidade para que a empresa reveja alguns conceitos.
Questionado por jornalistas, no dia 2 de março, se a companhia pretende recuar da venda de ativos em específico, Prates disse que a “rede caiu em cima de todo mundo”, mas que “aquilo que já foi vendido ninguém vai rever”.
Durante os trabalhos de transição de governo, no fim do ano passado, o então senador e hoje presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, havia defendido que a administração da petroleira, à época, interrompesse os desinvestimentos até a posse do novo governo.