População da Região Central é beneficiada com doação da ALRN no combate à Covid-19

De acordo com o prefeito do município, Deusdete Gomes (PSDB), a doação dos EPI´s, vem somar com o que a administração municipal vem realizando e tem um significado ainda maior por ser direcionada para os profissionais da Saúde e Segurança

O aumento considerável de casos de Covid-19 no município de Angicos, localizado na Região Central Cabugi, chamou atenção dos deputados estaduais e por isso, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) entregou nesta sexta-feira (5), Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para beneficiar os profissionais da Saúde e Segurança Pública.

Esses profissionais que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, no Hospital Municipal de Angicos, além dos agentes de segurança pública foram beneficiados com 5 mil litros álcool 70% e 1.500 máscaras cirúrgicas. “Essa doação representa muito para nós profissionais, porque é mais uma garantia que poderemos fazer o nosso trabalho com segurança e cuidado com os pacientes e também conosco”, celebrou a enfermeira Isabel Assunção.

De acordo com o prefeito do município, Deusdete Gomes (PSDB), a doação dos EPI´s, vem somar com o que a administração municipal vem realizando e tem um significado ainda maior por ser direcionada para os profissionais da Saúde e Segurança. A secretária municipal de saúde, Genilza Pereira, destacou a importância da doação em um dos momentos mais difíceis do município. Bastante emocionada, Nataly Felipe, membro do Comitê de Combate a Covid-19 no município, agradeceu a doação da Assembleia para o município.

De acordo com o último boletim, divulgado nesta sexta-feira (5), da Secretaria Municipal de Saúde de Angicos, o município tem 99 casos notificados, 8 casos confirmados de Covid-19 e 1 óbito em investigação. A região Central Cabugi é conhecida por sua localização geográfica como “coração do Rio Grande do Norte” e tem fluxo intenso de pessoas que se deslocam para regiões vizinhas e desempenham atividades em Natal e Mossoró. Por isso a importância do controle da pandemia.



Deputado participa da inauguração do Hospital de Campanha de São Miguel

Segundo Galeno, a Saúde de São Miguel conta ainda com 20 leitos de retaguarda direcionados para o enfrentamento ao Covid-19

O deputado Galeno Torquato (PSD) participou, nesta quarta-feira (3), da inauguração da ala de Pronto Atendimento Ambulatorial do Hospital de Campanha para o Enfrentamento ao Novo Coronavi´rus, no município de São Miguel. De acordo com o parlamentar, a unidade funciona no Hospital Municipal Áurea Maia de Figueiredo, contando com 23 leitos clínicos para atender exclusivamente pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19.

Segundo Galeno, a Saúde de São Miguel conta ainda com 20 leitos de retaguarda direcionados para o enfrentamento ao Covid-19. Na ocasião da inauguração da ala, o parlamentar foi recepcionado pelo prefeito José Gaudencio (PSD) e pela coordenadora da Campanha de Enfrentamento ao Coronavírus no município, Márcia Holanda.



4 novos casos de Covid-19 são registrados em Currais Novos

Todos esses casos foram diagnisticados via teste rápido e todos encontram-se em isolamento domiciliar


A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, confirma nesta quinta-feira (04), mais cinco novos casos de Covid 19, no município de Currais Novos.

O 44º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, na faixa etária entre 61 e 70 anos.
O 45º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, na faixa etária entre 41 e 50 anos.
O 46º caso, trata-se de paciente do sexo feminino, na faixa etária entre 61 e 70 anos.
O 47º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, na faixa etária entre 21 e 30 anos.
E o 48º caso, trata-se de paciente do sexo masculino, na faixa etária entre 21 e 30 anos.

Todos esses casos foram diagnisticados via teste rápido e todos encontram-se em isolamento domiciliar.



Currais Novos: Profissionais do setor turístico são beneficiados com condições especiais de crédito

Os profissionais que atuam no setor de maneira informal, passarão a ser beneficiados com um novo limite de crédito e uma carência ampliada dentro do programa

O Prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, esteve reunido na manhã desta quinta-feira (04), com o Secretário Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SEMTUR), Júnior Brito, para formalizar o lançamento do Programa de Microcrédito do Empreendedor Potiguar, do Governo do Estado, destinado a profissionais autônomos formais e informais que atuam no setor do turismo aqui no município.

Para dar suporte a esses profissionais, a Agência de Fomento do RN (AGN) criou condições especiais de crédito para atender culinaristas, artesãos e Guias de Turismo, que foram duramente atingidos pela crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus.

Os profissionais formalizados, ou seja, que possuem registro como Microempreendedor Individual (MEI) e estiverem inseridos no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos do Mtur (Cadastur) terão acesso ao programa Microcrédito do Empreendedor Potiguar com direito a crédito de até R$ 12 mil e uma carência de até seis meses para realizar o pagamento.

Já os profissionais que atuam no setor de maneira informal, passarão a ser beneficiados com um novo limite de crédito e uma carência ampliada dentro do programa. Antes com valores de financiamento de até R$ 3 mil e carência de três meses, o limite passou até R$ 6 mil e a carência ampliada para seis meses. Esses profissionais precisarão comprovar a atuação no segmento.

O Secretário da SEMTUR, Júnior Brito, lembra ainda que a adesão a essa linha de crédito também pode ser feita em grupo. Já para quem aderir ao empréstimo de forma individual, é necessário um avalista. O prazo para quitação das parcelas é de 12 meses para informais e de 24 meses para os profissionais formalizados. A taxa de juros varia de 1,5% a 1,7% ao mês a depender da natureza do financiamento. O cliente que efetuar o pagamento em dia terá um bônus de adimplência, ou seja, os juros serão subsidiados pela própria Agência e não serão cobrados. Para mais detalhes sobre as condições de financiamento, o interessado deve procurar a Secretaria Municipal de Turismo, na Av Cel José Bezerra, nº 10, ou pelo telefone 3405-2755, de segunda a sexta, das 7:30h às 12:30h.



Ações de Gol, Azul e CVC dispararam. Sinal de retomada das empresas aéreas?

E ainda há muito o que recuperar. Já computando os três dias de alta desta semana, Gol acumula perda de 53% no ano. O papel da Azul recuou 68,27% e o da CVC, 54,70% desde janeiro

Em meio ao otimismo que a Bolsa brasileira tem vivido nos últimos dias, as ações que tiveram altas mais expressivas foram as companhias aéreas Gol e Azul e a operadora de turismo CVC.

No fechamento de quarta-feira (3), GOLL4 ganhou 16,4%, AZUL4 avançou 11,8% e CVCB3 chegou a registrar variação positiva de 12,3%. Considerando os três pregões desta semana, as altas acumuladas de Gol, Azul e CVC são de 42,8%, 29,4% e 37,6%, respectivamente.

São dados que impressionam, já que as empresas foram duramente atingidas pela pandemia do coronavírus. Especialistas consultados pelo E-Investidor garantem, no entanto, que é preciso ler esses registros com cautela.

E ainda há muito o que recuperar. Já computando os três dias de alta desta semana, Gol acumula perda de 53% no ano. O papel da Azul recuou 68,27% e o da CVC, 54,70% desde janeiro.

O otimismo é uma brisa que sopra de fora

O otimismo que está influenciando as cotações desses papéis é uma brisa que sopra de fora. Ele vem da expectativa do mercado em relação à retomada da atividade econômica em outros países, em meio à queda no número de casos da covid-19. “Esse clima acaba contaminando os países emergentes”, diz o chefe de análises da Toro Investimentos, Rafael Panonko.

Quando a Latam apresentou pedido de recuperação judicial, em março, isso acabou se refletindo no preço de todas as companhias aéreas, já que elas têm atuação semelhante. Com isso, elas tiveram quedas de até 80% ao ano.

Mas também há boas notícias vindas do cenário doméstico. Uma delas é a retomada gradual da operação de certos voos, como trechos entre capitais que trazem um fluxo relevante de passageiros. Outra é o recuo na valorização do dólar, o que reduz o custo dos passivos das aéreas e também o preço das viagens para o consumidor. Tudo isso tende a beneficiar tanto a Gol e a Azul como a CVC.

Contudo, ainda que as altas desses papéis sejam um sintoma de melhora do ambiente do mercado, o impacto no Ibovespa é tímido, em razão do baixo peso dessas empresas na composição do índice.



Ibama contratará 1,4 mil brigadistas para o atendimento de emergências

Inicialmente, seriam 300 vagas

O Ministério da Economia autorizou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a contratar por tempo determinado 1.481 profissionais. Ele serão incorporados aos quadros do órgão a partir de junho de 2020 para o atendimento de emergências ambientais.

Inicialmente, o prazo de validade dos contratos será de até seis meses. Os contratos poderão ser prorrogados pelo prazo necessário à superação da situação de emergência ambiental, desde que o prazo total não exceda dois anos. O Ibama definirá a remuneração dos profissionais. A portaria que autoriza a contratação foi publicada nesta quinta-feira (4) no Diário Oficial da União (DOU).

O órgão é responsável pelas políticas de proteção ambiental. A estrutura conta hoje com apenas 53% dos servidores de seu quadro ideal. Atualmente, dos 5,4 mil funcionários previstos na legislação do órgão — que completou 30 anos em fevereiro —, o quadro tem 2,9 mil trabalhadores.

Em entrevista ao Metrópoles em junho de 2019, o presidente do Ibama, Eduado Bim, adiantou que iniciou as tratativas com o Ministério da Economia para realizar um concurso público para 2020. Inicialmente, seriam 300 vagas.

Metrópoles



Covid-19: Operação Pacto Pela Vida começa nesta quinta

O isolamento social ainda é a medida considerada mais eficaz no combate à Covid-19

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), por meio das Polícias Militar, Civil e o Corpo de Bombeiros, nesta quinta-feira (04), inicia a ‘Operação Pacto Pela Vida’ que irá fiscalizar o cumprimento dos decretos estaduais relacionados às medidas previstas no combate ao coronavírus em vários municípios do estado. 

Por meio de jornada extraordinária de serviço, serão pagas diárias operacionais aos agentes de Segurança para realizarem ações de fiscalização nos bairros, áreas comerciais e orlas das cidades para aumentar o índice de isolamento social, que atualmente gira em torno de 40%, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) seria 70%. O isolamento social ainda é a medida considerada mais eficaz no combate à Covid-19. 

“O efetivo será empregado nas áreas apontadas pela Secretaria de Saúde baseadas nos dados dos casos de coronavírus. A Segurança Pública do Estado em parceria com as Prefeituras auxiliará os municípios no aumento do isolamento social, colaborando para melhorar esse cenário tão difícil”, explicou o secretário de Segurança, Coronel Francisco Araújo. 

Ao longo da semana, a governadora Fátima Bezerra dialogou com os prefeitos de várias cidades para colaboração no aumento do índice de isolamento social. Mesmo com a abertura de mais de 300 leitos pelo Governo do Estado, o percentual de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) chega diariamente aos 95%. 



Rio Grande do Norte aumenta em 200% uso de anestésicos e betabloqueadores

A informação é do jornal Estadão

Além da dificuldade de ampliar o número de leitos de UTI e respiradores, Estados brasileiros enfrentam agora a falta de sedativos e relaxantes musculares usados na entubação de pacientes graves com Covid-19. Sem esses remédios, a ventilação mecânica não pode ser feita de forma adequada e o paciente corre maior risco de morrer. No Rio Grande do Norte, por exemplo, o aumento na utilização de anestésicos e betabloqueadores foi de 200%. A informação é do Estadão.

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), todas as secretarias estaduais relataram à entidade ter um ou mais medicamentos dessa classe em falta ou com estoque crítico. Já há investigações abertas em ao menos dois Estados (Rio e Amapá) para apurar óbitos de pacientes que não tiveram acesso a essas medicações. 

Segundo médicos e gestores ouvidos pelo Estadão, a situação deve-se principalmente à crescente procura por esses medicamentos por causa do alto número de doentes que precisam ser entubados e do período prolongado de internação desses pacientes em UTIs. “É um uso prolongado e geralmente é usada uma combinação de drogas de acordo com a gravidade e o objetivo. Todos ficaram falando do risco de colapso por falta de leito, mas agora temos o risco da falta desses medicamentos essenciais para a sobrevivência do paciente”, destaca Ederlon Rezende, membro do conselho consultivo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Com a alta inesperada na demanda, dificuldade de importação de matérias-primas e alta do dólar, o mercado nacional não estaria conseguindo suprir a procura, dizem gestores. Secretarias da Saúde consultadas pelo Estadão informaram alta de mais de 700% na utilização desses medicamentos desde o início da pandemia. Em Alagoas, o número de doses utilizadas do relaxante muscular rocurônio subiu 787%. No Rio Grande do Norte, o aumento na utilização de anestésicos e betabloqueadores foi de 200%. No Pará, a alta foi de 100%.

O rocurônio é o que reúne o maior número de queixas de problemas no abastecimento. Levantamento feito pelo Conass com todas as secretarias da Saúde revelou que, das 25 pastas que responderam ao questionário, 24 têm problemas no abastecimento do item. Os números foram apresentados nesta quarta-feira, 3, em reunião de comissão da Câmara dos Deputados.

Presente no encontro, um representante no Conass relatou que o órgão mandou ofício para o Ministério da Saúde no dia 14 de maio solicitando auxílio do governo federal aos Estados na relação com fornecedores. O problema foi tema de novo ofício, enviado no dia 29. Hoje, a maioria desses medicamentos é comprada diretamente pelos Estados e municípios ou pelos hospitais, mas as secretarias avaliam que uma intervenção do ministério junto à Anvisa e aos fabricantes pode facilitar a compra. Questionado, o ministério não respondeu. Ao Conass, prometeu auxiliar na negociação com fornecedores.

Também presente na reunião, o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêutico (Sindusfarma), Nelson Mussolini, disse que laboratórios estão trabalhando em máxima capacidade para dar conta da demanda e agora a produção está normalizada. “Tivemos problema quando houve lockdown na Índia e estamos tendo dificuldades com frete internacional. O número de voos foi reduzido e o preço subiu. Antes pagávamos US$ 2 por quilo transportado e agora, US$ 15.”

Rio e Macapá têm hospitais investigados

Ao menos dois hospitais de referência para tratamento de covid-19 no País são investigados por suspeita de que a morte de alguns pacientes tenha sido causada pela falta de medicamentos utilizados na entubação.

No Rio, a Defensoria Pública abriu ação para apurar os óbitos de sete pacientes em maio no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla por suposta falta de sedativos e anestésicos.

“A prefeitura admite dificuldades no abastecimento, mas nega que tenha havido falta a ponto de pacientes ficarem sem. De qualquer forma, continuamos a investigação e solicitamos fiscalizações aos conselhos de medicina e de farmácia”, diz a defensora Alessandra Nascimento, subcoordenadora da coordenação de saúde e tutela coletiva da Defensoria.

Também em maio, o enfermeiro Evandro Costa, de 42 anos, morreu por covid-19 após a Unidade Centro Covid 1, em Macapá, afirmar que não conseguiria fazer sua entubação por falta das medicações necessárias. Segundo Amerson da Costa Maramalde, advogado que representa a família do enfermeiro, profissionais de saúde que eram amigos do paciente chegaram a fazer uma mobilização para encontrar os medicamentos que permitiriam a entubação de Evandro, mas, quando conseguiram, o enfermeiro já estava morto.

A Secretaria Municipal da Saúde do Rio informou que abriu sindicância para apurar os fatos no Hospital Ronaldo Gazolla e que o procedimento corre em sigilo até a sua conclusão. A pasta confirmou a dificuldade na aquisição dos medicamentos e diz estar fazendo “constantes remanejamentos dos estoques, conforme necessidade para atender as unidades com maior demanda”. A fentanila, por exemplo, está sendo substituída por outros medicamentos com as mesmas funções, “uma vez que não há atualmente no mercado fornecedores com disponibilidade para venda e entrega do produto”. A Secretaria Estadual da Saúde do Amapá não respondeu aos questionamentos da reportagem



Com prejuízo chegando a R$ 12 bilhões, desperdício de água aumenta pelo terceiro ano seguido no Brasil

O impacto financeiro ao longo dos anos também subiu de R$ 9,8 bilhões em 2015 para R$ 12,3 bilhões em 2018, uma alta de 25%

O desperdício de água aumentou pelo terceiro ano seguido no Brasil, segundo estudo do Instituto Trata Brasil feito em parceria com a Water.org e obtido com exclusividade pelo G1 e pela TV Globo. Os dados mostram que, em 2015, 36,7% da água potável produzida no país foi perdida durante a distribuição. Já em 2018, o ano mais recente com os dados disponibilizados, o índice atingiu 38,5%.

Isso significa que, a cada 100 litros de água captada da natureza e tratada para se tornar potável, quase 40 litros se perdem por conta de vazamento nas redes, fraudes, “gatos”, erros de leitura dos hidrômetros e outros problemas.

Em 2018, a perda chegou a 6,5 milhões de metros cúbicos de água, o equivalente a 7,1 mil piscinas olímpicas desperdiçadas por dia. Além disso, como essa água não foi faturada pelas empresas responsáveis pela distribuição, os prejuízos econômicos chegaram a R$ 12 bilhões, o mesmo valor dos recursos que foram investidos em água e esgoto no Brasil durante todo o ano.

Segundo Édison Carlos, do Trata Brasil, os indicadores de perda de água sempre receberam pouca atenção no Brasil. Ele diz que o tema apenas ganhou força durante a crise hídrica de 2014 no Sudeste, mas que diminuir esses desperdícios não costuma ser a prioridade de governadores, prefeitos e empresas.

Os dados apontam que, entre 2015 e 2018, a produção de água aumentou 5% no país, o que significa que, para atender a população, as cidades brasileiras precisaram retirar mais água da natureza. Ao mesmo tempo, porém, o volume de água não faturada teve um aumento de 10%, passando de 5,9 milhões de metros cúbicos para 6,5 milhões.

O impacto financeiro ao longo dos anos também subiu de R$ 9,8 bilhões em 2015 para R$ 12,3 bilhões em 2018, uma alta de 25%. “É uma perda financeira grande. Produtos e insumos químicos são usados para tratar a água, sendo que parte dela é perdida”, diz Édison Carlos.

“Além dos problemas ambiental e econômico, ainda tem o problema social. Quando tem muita perda de água no sistema, a pressão das redes não é suficiente para atender os moradores que estão em áreas mais distantes da cidades. E essas pessoas geralmente são mais pobres”, afirma.
E, apesar de os números serem de 2018, Édison Carlos afirma que essas perdas de água, bem como outros problemas de saneamento, como a falta de acesso a água e esgoto, têm relação direta com o atual contexto vivido pelo Brasil por conta do coronavírus.

“Quando chega uma pandemia como essa, as orientações são ficar em casa e lavar as mãos. Mas tem 35 milhões de brasileiros que não têm água. Como lavar a mão assim? Não tem como cumprir as medidas na plenitude”, afirma. O presidente do Trata Brasil ainda destaca que controlar os índices de desperdício é essencial para conseguir melhorar o saneamento de uma forma geral no país.

Em um cenário considerado nem otimista, nem pessimista, o estudo aponta que, se o país conseguisse atingir a marca de 20% de perdas em 2033, ano que é considerado o prazo de cumprimento de diversas metas do Plano Nacional de Saneamento Básico, o volume economizado seria suficiente para abastecer mais de 30 milhões de brasileiros em um ano. Esse mesmo volume, que chegaria a 1,8 bilhão de metros cúbicos de água, também seria suficiente para abastecer todas as favelas brasileiras por pelo menos dois anos.



Auxílio Emergencial deve ser estendido em mais duas parcelas de R$ 300

A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível

Com o prolongamento da crise causada pela pandemia do coronavírus, o governo bateu o martelo e irá propor ao Congresso um valor adicional de R$ 600 por pessoa que já tem direito ao auxílio emergencial. Segundo fontes ouvidas pelo blog, a preferência do presidente Jair Bolsonaro é que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300.

O auxílio foi criado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600, até junho. Os beneficiários são trabalhadores informais que ficaram sem renda na pandemia. O governo se preocupa ainda com o pagamento indevido a pessoas que não precisam receber e omitem dados ao se cadastrar. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido indevidamente o auxílio. Além disso, 11 milhões de pedidos ainda aguardam análise.

A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível. O primeiro auxílio chegou ao Congresso com o valor de R$ 200 reais mensais e, após acordo com o governo, subiu para R$ 600 ao mês. O impacto do auxílio que vem sendo pago é de mais de R$ 150 bilhões nas contas do governo.