Conteste seu auxílio emergencial cancelado: aberto novo prazo para reclamação

O prazo é válido para trabalhadores informais, Microempreendedores Individuais (MEIs), desempregados e inscritos no Cadastro Único que desejam voltar a receber os pagamentos

Um novo prazo para contestação do auxílio emergencial 2021 para quem teve o benefício cancelado foi aberto pela Dataprev. O novo período para contestar a negativa  iniciou na terça-feira, 18, e vai até 28 de maio. O prazo é válido para trabalhadores informais, Microempreendedores Individuais (MEIs), desempregados e inscritos no Cadastro Único que desejam voltar a receber os pagamentos.

Os beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio cancelado na 2ª parcela também terão chance de pedir uma nova análise de acordo com bases mais atualizadas de seus dados. Mas o prazo de contestação para este grupo é maior e vai até 1º de junho.

Como contestar o auxílio emergencial cancelado?

Primeiro acesse o portal de consulta da Dataprev e verifique a situação do seu auxílio emergencial e os motivos que levaram ao cancelamento do benefício. Segundo o Ministério da Cidadania, se a razão que causou o cancelamento das parcelas permitir a contestação do benefício, o cadastro do cidadão deverá ser reanalisado pela Dataprev e após isso o trabalhador poderá voltar a receber, caso o pedido seja aprovado.

Para fazer a contestação do auxílio emergencial, basta clicar no botão “Contestar”. Após isso  aparecerá na tela a pergunta se você deseja mesmo apresentar a contestação, depois de confirmar a contestação será enviada para avaliação da Dataprev.

Pronto! Agora é só esperar a Dataprev realizar um novo processamento das contestações a partir de dados mais atualizados em suas bases. Caso o resultado for ne negativa da sua solicitação, seu auxílio será analisado novamente no mês seguinte, com isso, as análises realizadas devem se aproximar o máximo possível da sua situação econômica atual.



Saúde lança campanha para incentivar a doação de leite materno

O Brasil conta com 222 bancos de leite materno e 220 pontos de coleta. Em 2020, foram doados 229 mil litros de leite materno por 182 mil mulheres. Esses números marcaram um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior

Foi lançada hoje (19) a Campanha Nacional de Doação de Leite Materno 2021. Em evento online, promovido pelo Ministério da Saúde, a pasta e organismos 

O Brasil conta com 222 bancos de leite materno e 220 pontos de coleta. Em 2020, foram doados 229 mil litros de leite materno por 182 mil mulheres. Esses números marcaram um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior.

Mas de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esse quantitativo representa apenas 64% do que seria necessário. “É preciso avançar ainda mais. A pandemia exige que muitos esforços sejam adotados para garantir informações qualificadas sobre a doação do leite materno”, disse.

“O leite humano é a 1ª vacina que a criança recebe. Nestes tempos que estamos dedicando às vacinas que nos permitirão superar essa grave crise sanitária, devemos lembrar da importância do leite humano”, acrescentou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.  

Cristina Albuquerque, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destacou a importância de ampliar a divulgação junto às mulheres para angariar mais voluntárias para a doação de leite materno.

“Temos não só que avançar nesta sensibilização para a doação do aleitamento materno, porque sem ele não há doação, e envolver não só as mulheres. Aqui o Unicef está trabalhando cada vez mais com a ideia de parentalidade”, disse a representante do Unicef.

O diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador Rui Pereira, lembrou que o Brasil teve papel fundamental na criação da rede global de bancos de leite materno, já que o país iniciou a implantação dessas estruturas em 1943.

“Este é um exemplo exitoso da cooperação sul-sul resultando na criação da rede global de banco de leite humano. A rede global é pedra fundamental na articulação de estados em prol da saúde global”, disse.

A campanha contará com peças de divulgação em veículos de comunicação e redes sociais. As peças, exibidas no evento de lançamento, apontam a importância da doação de leite materno e seu impacto na saúde pública.



Governo Federal revisa as contas e salário mínimo pode chegar a R$ 1.155,55; entenda

Trata-se de um projeto do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que acabou com a política de ganhos reais que vigorou no Brasil por mais de duas décadas

O ministério da Economia revisou as contas hoje (18), e divulgou o Boletim Macrofiscal , com as projeções para a economia neste ano. A expectativa de inflação subiu, e com ela, a previsão para o salário mínimo em 2022. 

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, teve alta de 4,4% para 5,05%. O salário mínimo, que havia sido previsto por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada ao Congresso em abril, pode subir de  R$ 1.147,00 para R$ 1.555,55.

Para corrigir o salário, o governo usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O aumento, no entanto, não significará ganho real, pois, a inflação acompanhará o crescimento dos vencimentos. 

Será o terceiro ano seguido que o piso salarial do país não terá aumento acima da inflação. Trata-se de um projeto do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que acabou com a política de ganhos reais que vigorou no Brasil por mais de duas décadas.

De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 50 milhões de pessoas no Brasil, das quais 24 milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).



Papa Francisco envia carta em solidariedade a Leniel Borel, pai do menino Henry

O papa Francisco enviou uma carta ao engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, de apenas 4 anos, que foi morto em 8 de março, em um apartamento na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Na mensagem, o pontífice se solidarizou com o pai e a avó do garoto, Noeme Camargo, classificou a morte dele como “massacre” e afirmou que a “loucura humana” foi a causa da tragédia.

De acordo com Leniel, a carta assinada pelo monsenhor Luigi Roberto Cona, assessor para Assuntos Gerais da Secretaria do Vaticano, e com data de 24 de abril, foi enviada a vizinha de uma tia dele. “A Afra Dinini Roessler mora na Alemanha há 10 anos, mas vem na casa dela aqui no Brasil duas vezes por ano. Ela recebeu a carta e duas fotos do papa, assinada por ele. Após receber, ela enviou para minha casa aqui no Brasil”, disse o engenheiro ao site Metrópoles.

“O papa Francisco incumbiu-me de assegurar a sua paterna vizinhança e solidariedade ao pai Leniel Borel e à avó Noeme Camargo, confiando-os à proteção da Virgem Maria com os desejos bons que cada um traz no coração: deixem-se reconhecer como amigos de Jesus; a todos chamem amigos e, de todos, sejam amigos”, diz Luigi Roberto Cona.

“O Santo Padre conta com a senhora Noeme e o senhor Leniel para contrastarem a cultura da indiferença e do ódio que sentem crescer ao seu redor; não se deixem contaminar pelo ódio, transformando-se à sua imagem e semelhança. Sejam do número das pessoas que se recusam a entrar no circuito do ódio, que se recusar a odiar aqueles que lhes fizeram mal, dizendo-lhes: ‘Não teres o meu ódio!’. Deste modo ajudarão a para o mal, como fez Abraão quando pediu a Deus para não exterminar os justos com os culpados (cf. Gênesis 18, 23-32)”, diz parte da mensagem.

Em outro momento, o papa afirma ser um milagre o que permite ao pai e à avó de Henry “viver em paz” e “ajudar a salvar o mundo de si mesmo”.

O crime

Henry Borel morreu no dia 8 de março, vítima de uma sessão de tortura e agressão por parte do padrasto, o Dr. Jairinho, segundo apontam as investigações da Polícia Civil.O inquérito foi concluído nesta segunda-feira e indiciou Dr. Jairinho e Monique Medeiros por homicídio duplamente qualificado.

O vereador foi denunciado ainda por tortura nos dias 2 e 12 de fevereiro, a mãe da criança por omissão quanto à tortura do dia 12. Devido à finalização do inquérito, Monique perdeu a chance de ser ouvida novamente pela polícia depois de sustentar em seus primeiros depoimentos que o menino teria sofrido um acidente doméstico.

Jornal O Dia



Potiguares iniciam sua vida sexual cada vez mais cedo, revela pesquisa do IBGE

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE mostram que a idade média de iniciação da atividade sexual no estado é menor entre a população mais jovem. Isto significa dizer que, com o passar do tempo, há uma tendência de redução da idade média de iniciação da atividade sexual dos potiguares, em geral – Foto: Internet

No Rio Grande do Norte, 92,2% das pessoas de 18 anos ou mais já tiveram relação sexual pelo menos alguma vez na vida, o que representa um total de 2,4 milhões potiguares. A idade média de iniciação sexual no estado é de 17,3 anos, seguindo o mesmo valor do nordeste e do Brasil. Natal também registrou uma média semelhante, 17,6 anos.

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do IBGE mostram que a idade média de iniciação da atividade sexual no estado é menor entre a população mais jovem. Isto significa dizer que, com o passar do tempo, há uma tendência de redução da idade média de iniciação da atividade sexual dos potiguares, em geral.

Identifica-se a tendência de redução da idade de iniciação sexual observando as faixas etárias de 18 a 29 e de 30 a 39 anos, cujas idades médias de iniciação sexual foram de 16,2 e de 16,6 anos, respectivamente. Entre aqueles com idade entre 40 e 59 anos a idade média de iniciação sexual foi de 17,6 anos. Já na faixa etária de 60 anos ou mais, a idade média foi de 18,8 anos.

Pessoas de menor escolaridade e com menores rendimentos começaram sua vida sexual mais cedo

Pessoas de menor escolaridade dão início à atividade sexual mais cedo do que aquelas de maior escolaridade, tanto no estado como na capital. A maior diferença em anos ocorre entre as pessoas sem instrução ou com fundamental completo e as pessoas com ensino superior completo, 2,4 anos. Enquanto no estado aquelas apresentam idade média de iniciação sexual de 16,7 anos, estas têm idade de 19,0 anos. Em Natal, as idades são de 17,1 e 19,1 anos, respectivamente.

Rendimento domiciliar per capita

De modo semelhante, os dados da PNS apontam que o rendimento domiciliar per capita das famílias tem relação com o início das atividades sexuais e vice-versa. Quanto maior a faixa de rendimento atual, mais tardiamente se deu início à atividade sexual. A idade de iniciação de atividades sexuais para a menor faixa de rendimento médio domiciliar per capita – até ¼ de salário mínimo – é de 16,4 anos no estado e de 16,8 anos na capital.

Em contraposição, a idade média do grupo de rendimento domiciliar per capita mais elevado – 5 ou mais salários mínimos – é de 20,3 anos no Rio Grande do Norte e de 20,0 anos em Natal. Ou seja, em média, os potiguares cujas famílias têm mais alto rendimento per capita deram início à atividade sexual até 3,9 anos mais tarde em relação àqueles de menor rendimento domiciliar per capita.

No RN, 23% da população sexualmente ativa faz uso regular de preservativos

No estado, o uso regular de preservativos em todas as relações sexuais nos 12 meses anteriores à pesquisa foi de 23,1% da população sexualmente ativa. Essa proporção equivale a 426 mil potiguares. Em Natal, o índice foi de 25,7%, correspondendo a 130 mil natalenses. Os dados são do módulo atividade sexual da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 do IBGE.

Tanto em Natal como em todo o estado, o uso regular de preservativo reduz na medida do avanço da idade. Enquanto entre os potiguares mais jovens – 18 a 29 anos – esse uso equivale a 38,6%, entre aqueles de 40 a 59 anos de idade houve uma redução de 22 pontos percentuais (16,6%). Aos 60 anos ou mais de idade o uso regular é pontual, representando pouco mais de 5%.

Homens vs mulheres

No estado, os homens têm iniciação sexual mais precocemente do que as mulheres. Enquanto para eles a idade média da primeira experiência sexual foi de 16,1 anos, para elas o número é de 18,2 anos. Já em Natal, os valores são de 16,0 e 18,8 anos de idade, respectivamente.



Deputado cria novo auxílio emergencial de R$ 500. Confira regras do projeto

Um projeto de lei que concede auxílio emergencial no valor de R$ 500 está em análise na Câmara dos Deputados. Para que o pagamento do benefício seja possível, o texto prevê, entre outras medidas, a cobrança do Imposto de Renda (IR) sobre o lucro de dividendos pagos ou creditados por pessoas jurídicas.

Além disso, a proposta é que o novo benefício seja custeado pela metade dos lucros do Banco Central nas operações cambiais e também pela arrecadação obtida com contribuições sociais (PIS e Cofins) sobre itens de luxo, entre eles filé-mignon, picanha, bacalhau e caviar; e 10% das atuais renúncias fiscais concedidas pelo governo federal.

De acordo com o autor da proposta, deputado André Janones (Avante MG), “O auxílio emergencial beneficiou cerca de 55 milhões de brasileiros e precisa ser recriado…Existem mais pessoas na pobreza do que antes da pandemia ou em 2011”, disse.

Requisitos para receber o auxílio emergencial de R$ 500

Segundo o texto da proposta, os interessados deverão se encaixar em algumas regras para ter o auxílio emergencial de R$ 500 liberado, veja abaixo:

  • Ser maior de 18 anos de idade;
  • Não ter emprego formal ativo;
  • Não receber benefício previdenciário ou assistencial ou seguro-desemprego;
  • Não ter recebido no ano anterior rendimentos tributáveis abaixo da faixa de isenção.

O deputado afirmou também que tributação sobre os dividendos poderá render R$ 59,8 bilhões nos cálculos da Unafisco, a associação dos auditores da Receita Federal. Já o corte de 10% nas renúncias fiscais representará pelo menos R$ 33 bilhões neste ano a menos nos gastos da União.

Trâmite do projeto

Atualmente, projeto do auxílio emergencial de R$ 500 tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para mais informações, acesse a Agência Câmara de Notícias.



Sáude: vacinação contra a gripe evita mortes e ajuda no combate à Covid-19; entenda

Em nota enviada à Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), entretanto, o Ministério da Saúde ressalta que a contraindicação não é absoluta

Começou nesta terça-feira (11) a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a gripe, voltada aos idosos com mais de 60 anos e professores. Nesta fase, que ocorre até 8 de junho, a expectativa é vacinar 33 milhões de pessoas.

Na primeira etapa, que começou em 12 de abril, voltada para crianças de seis meses a seis anos, povos indígenas, trabalhadores da área da saúde, gestantes e mulheres puérperas (que estão no período de até 45 dias após o parto), a adesão foi abaixo do esperado. Ao todo, foram aplicadas 6,9 milhões das 27,3 milhões de doses distribuídas, um percentual de 25% de adesão, segundo o Ministério da Saúde.

Dividida em três fases, a campanha nacional pretende vacinar 79,7 milhões de brasileiros em todos os estados até o mês de julho.

A vacinação, que acontece pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 1999 e com a inserção de novos grupos progressivamente desde 2011, visa combater casos graves de gripe. Neste ano, com a pandemia de Covid-19, sua importância foi reforçada, porque alguns de seus sintomas, como tosse, febre e dor no corpo, podem ser confundidos com os dos novo coronavírus.

A gripe e a Covid-19 são infecções respiratórias causadas por vírus transmitidos por contato respiratório e têm quadros muito parecidos no início, explica a Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). “Por esse motivo, tudo o que pudermos fazer para diminuir a incidência dessa doença, incluindo vacinas, ajuda a desafogar a rede de saúde já bastante comprometida com a pandemia”.

A vacina contra a gripe, que visa imunizar contra o vírus Influenza, é trivalente, ou seja, protege contra três cepas: o vírus Influenza A (H1N1), que acomete adultos entre 40 e 60 anos; a cepa A (H3N2), com maior impacto em idosos; e as cepas B, que atingem mais crianças, adolescentes e adultos jovens. Todas as cepas podem causar infecções graves e mortes em pessoas de qualquer faixa etária, afirma o Ministério da Saúde.

As clínicas particulares já estão comercializando a vacina desde março, pois ela está disponível no PNI somente para os grupos prioritários. Mas a adesão à vacinação contra influenza também caiu na rede privada, segundo Geraldo Barbosa, presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC). Ele diz que houve uma queda de até 40% comparada ao mesmo período do ano passado.

O foco do governo federal no combate à pandemia de Covid-19 e uma “falsa sensação de segurança” das pessoas que permanecem mais tempo em casa podem ser os responsáveis por essa queda, na opinião do presidente da ABCVAC.

Entenda mais sobre a importância da vacinação contra a gripe:

Como ocorre a transmissão da gripe?

A gripe é uma doença sazonal que, especialmente no Sul e no Sudeste do país, aparece com mais frequência com a queda de temperatura entre os meses de abril e julho. Além do clima frio, o ar fica mais seco, o que facilita a disseminação de doenças respiratórias.

A transmissão do vírus Influenza ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala de uma pessoa infectada. Ela pode ocorrer também através do contato direto ou indireto com secreções respiratórias, ao tocar superfícies contaminadas e, em seguida, tocar olhos, nariz ou boca.

A chance de transmissão aumenta em ambiente domiciliar, creches, escolas e/ou em ambientes fechados ou semifechados, dependendo não apenas da infectividade das cepas, mas também do número de pessoas e da intensidade do contato entre elas.

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, de garganta, de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e se mantêm, em geral, de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Alguns casos apresentam complicações, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.

Por que é importante tomar a vacina da gripe?

A Covid-19 e a gripe são doenças respiratórias transmitidas por contato e que inicialmente podem ter quadros muito parecidos, sobretudo por terem sintomas como tosse, dores no corpo e febre.

O infectologista Celso Granato, diretor científico do grupo Fleury, reforça que a confusão em relação aos sintomas pode ser minimizada com a vacinação contra o Influenza. Como ela diminui as chances de contrair a gripe, se uma pessoa vacina chegar com sintomas a um pronto-socorro e relatar que já foi vacinada contra a gripe, deverá ter seu atendimento focado na Covid-19.

“Quando a pessoa não sabe se pode estar com gripe ou Covid-19, ela é obrigada a permanecer mais tempo no hospital, onde fará mais exames, aumentando seu risco de exposição ao coronavírus”, explica Granato.

Deixar de tomar a vacina da gripe é ainda mais prejudicial para idosos, fumantes, pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, renais ou diabetes, e imunossuprimidas, explica o infectologista. “Esses grupos têm mais chance de evoluir para pneumonia bacteriana ou viral, que podem reverter para sepse e causar a morte”, afirma.

Tomar primeiro a vacina de Covid-19 ou da gripe?

Diante da gravidade da Covid-19 e da ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas contra a gripe e a Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda que se dê prioridade à vacina contra o novo coronavírus.

“Pessoas que fazem parte do grupo prioritário da vacinação contra a influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19 devem priorizar as doses contra o novo coronavírus e agendar a vacina contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas”, informa a nota do Ministério da Saúde. 

Em nota enviada à Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), entretanto, o Ministério da Saúde ressalta que a contraindicação não é absoluta. Em situações emergenciais, a exemplo da administração de soros antiofídicos ou vacina antirrábica, o intervalo mínimo preconizado (14 dias antes e depois) pode ser desconsiderado.

Posso tomar a vacina da gripe fora do prazo da campanha?

De acordo com o presidente da SBIm, a vacina que protege contra a gripe pode ser tomada a qualquer momento, desde que seja respeitado o intervalo de 14 dias em relação às doses da vacina contra a Covid-19. 

Ele afirma que se o imunizante contra o Influenza for aplicado depois da primeira dose da vacina contra a Covid-19, é preciso esperar mais 14 dias para receber a segunda dose da vacina contra o novo coronavírus.

“Se a vacina usada for a Coronavac, para a qual o intervalo costuma ser de três semanas entre as doses, não haverá tempo para receber a vacina da gripe entre a primeira e a segunda dose. Neste caso é preciso esperar a conclusão do esquema de dose da vacina Coronavac”, explica o presidente SBIm.



‘Eu me vi naquelas crianças’, diz policial de Maricá que acalmou crianças durante operação no Jacarezinho

Uma das linhas de investigação da operação era o aliciamento de crianças e adolescentes ao tráfico de drogas – Foto: Reprodução/G1/Polícia Civil

Durante a operação da Polícia Civil do RJ contra o tráfico de drogas no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, na última quinta-feira (6), o policial civil de Maricá (RJ), Francisco Pacheco, contou histórias para cinco crianças na tentativa de acalma-las. O momento foi registrado em vídeo por colegas do policial.

Nas imagens, Pacheco aparece sentado em um dos degraus de uma escada, conversando com as crianças. “Eu parei para acalmar as crianças porque eu vi que elas estavam em um momento de necessidade. Elas estavam apavoradas com o tiroteio”.

“Como era uma operação voltada justamente para o combate do aliciamento de crianças e adolescentes ao tráfico, foi necessário dar um pouco de afago naquele momento, ampará-las e mostrar para elas que a polícia não está ali para prejudicar, e sim para ajudar”, contou o policial.

Uma das linhas de investigação da operação era o aliciamento de crianças e adolescentes ao tráfico de drogas. De acordo com Pacheco, momentos antes dele começar a conversar com os pequenos, eles estavam chorando. Mas a situação mudou assim que as crianças começaram a ouvir as histórias contadas pelo policial.

“O melhor momento ali foi quando a menina secou as lágrimas. Eu tive que me manter firme e concentrado na operação. A minha empatia é natural, eu estudei em um colégio em Manguinhos, e eu me vi naquelas crianças. Eu acordei muitas vezes com tiroteio e não tinha ninguém pra me acalmar”, contou.

Pacheco é investigador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil no Rio de Janeiro, e também no Regime Adicional de Serviço na Delegacia de Maricá, na Região Metropolitana.

Ele está há 11 anos na corporação e diz que os agentes são capacitados e treinados para lidar com momentos de pressão psicológica. “Nós trabalhamos a parte psicológica e a parte operacional, e a gente entra para fazer o que tem que ser feito”.

O policial contou para as crianças histórias que envolviam símbolos do folclore brasileiro, como Saci Pererê e Curupira, mas a mensagem principal, segundo Pacheco, trazia uma reflexão sobre o significado de heroísmo para crianças que crescem cercadas pela criminalidade.

“A mensagem para aquelas crianças, e para todas as outras crianças, é que os heróis de verdade não são os que estão pintados nos muros das favelas, não são os suspeitos que aparecem na televisão. Os heróis devem ser Papai Noel, Curupira, Saci Pererê e outros”, completou.

Durante a entrevista, Pacheco ainda se solidarizou com a morte do policial civil André Farias, que morreu baleado na cabeça quando retirava uma barricada. O inspetor foi uma das 28 pessoas que morreram durante a operação, segundo a polícia. 

G1



Saúde: Butantan nega que pessoas ficam com imunidade mais baixa ao tomar vacina contra covid-19

O Butantan explica que as vacinas têm taxas de eficácia diferentes, mas todas protegem contra a covid-19, criando anticorpos contra o novo coronavírus

O Instituto Butantan negou em publicação feita na sessão fato x fake, que as pessoas ficam com a imunidade mais baixa ao tomar vacina contra o coronavírus. De acordo com a publicação, uma fake news que circula na internet diz que o imunizante contra a covid-19 afeta o sistema imunológico e deixa o indivíduo propenso a contrair a doença.

O Butantan explica que as vacinas têm taxas de eficácia diferentes, mas todas protegem contra a covid-19, criando anticorpos contra o novo coronavírus. “Além disso, não prejudicam o sistema imunológico no combate a essa e outras doenças”, diz a publicação.



Política: Mandetta diz que está pronto para ser candidato ao Planalto em 2022

Mandetta criticou, ainda, o comportamento do também ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, ao dizer que ele teve medo de comparecer à CPI da pandemia, no Senado Federal

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou, na noite desta sexta-feira (7/5), que está pronto para ser candidato à presidência em 2022. Em entrevista à CNN Brasil, o médico ortopedista, que é filiado ao DEM, disse que a situação de Lula e Bolsonaro é de desgaste e que ambos terão um passado que será lembrado negativamente pelos brasileiros. Nesse contexto, ele acredita que o surgimento de uma “terceira via” deve ocorrer se esse for o anseio da população e se coloca como possível candidato.

“Precisa ter um movimento coordenado. O meu nome está aqui, eu não sou candidato de mim. Não posso ser fulanizado. Eu quero um projeto para a gente defender ideias. Se perguntar para mim, você está pronto para defender ideias? Eu estou pronto. Se perguntar para mim: ‘Você vai, você tem coragem para ir para aquela que vai ser provavelmente uma das campanhas mais sórdidas, baixas, violentas, invasivas, pelos comentários do presidente e do filho do presidente?’ Eu estou pronto”, disse.

“Precisa ter um movimento coordenado. O meu nome está aqui, eu não sou candidato de mim. Não posso ser fulanizado. Eu quero um projeto para a gente defender ideias. Se perguntar para mim, você está pronto para defender ideias? Eu estou pronto. Se perguntar para mim: ‘Você vai, você tem coragem para ir para aquela que vai ser provavelmente uma das campanhas mais sórdidas, baixas, violentas, invasivas, pelos comentários do presidente e do filho do presidente?’ Eu estou pronto”, disse.

Ele também lembrou que tem todos os requisitos para ser candidato, como o fato de ter mais de 35 anos, ser brasileiro e estar em dia com as obrigações eleitorais. O ex-ministro também afirmou que Bolsonaro não está à altura do cargo, por isso, espera que ele não se reeleja em 2022.

Mandetta criticou, ainda, o comportamento do também ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello, ao dizer que ele teve medo de comparecer à CPI da pandemia, no Senado Federal.

“Medo de ser inquirido, medo de saber o que vai ser o que é que vai ser revelado das decisões que ele tomou. Ele se submeteu a um papel de retirar as funções do Ministério da Saúde. O primeiro ato dele foi de não divulgar os números. Teve que vir ordem do STF para divulgar números. Ele perdeu a credibilidade na saída”, disparou.