Hospital Universitário Onofre Lopes-UFRN promove mutirão de cirurgias de próstata. Veja detalhes

Foto: Reprodução

O mês de novembro traz a campanha voltada para a saúde do homem, especificamente a prevenção do câncer de próstata. Apoiando a causa, no próximo dia 20 de novembro, o Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN), vinculado à Rede Ebserh, promoverá um mutirão de cirurgias de próstata, beneficiando 20 pacientes. 

O mutirão de cirurgias irá contar com a mobilização de uma equipe multidisciplinar da instituição. O chefe da Unidade de Transplantes e Urologia do Huol, José Hipólito Dantas Junior, explica que o mutirão de cirurgias é voltado para pacientes que têm hipertrofia da próstata, ou seja, a próstata crescida. “Nós pretendemos realizar, em apenas um dia, 20 cirurgias. Iremos operar 20 pacientes e, para isso, nós iremos mobilizar uma quantidade significativa de médicos, profissionais de enfermagem e áreas correlatas da saúde”, disse o médico.

Por meio da ação, será possível diminuir a fila de espera do SUS de pacientes que necessitam realizar a cirurgia. “São pacientes que estão aguardando pelo procedimento já há um certo tempo e, com isso, vamos ajudar com esse esforço para o SUS na redução de filas de cirurgias eletivas”, enfatiza o profissional.

Anualmente, o Huol realiza ações voltadas à saúde do homem. José Hipólito destaca que a campanha Novembro Azul é um momento especial para a divulgação de boas práticas relacionadas à saúde masculina, que têm uma expectativa de vida em torno de sete anos menor que as mulheres. “E a causa disso é justamente porque elas se previnem mais”, afirmou.

Segundo José Hipólito, o diagnóstico, feito com o exame de sangue (PSA), às vezes acompanhado do toque retal e confirmado com a biópsia da próstata, é importante porque não existe prevenção no caso de câncer de próstata, mas é possível diagnosticar precocemente. O Huol oferece a linha de cuidado completa nessa área, com um serviço de excelência em Urologia e Oncologia, além do programa de Residência Médica. “Temos desde as fases iniciais a cirurgias avançadas em laparoscopia e tratamento de câncer em formas mais avançadas”, explica.



Jornada de Oncologia do Seridó da Liga discute regionalização da saúde em Currais Novos

Foto: Reprodução

Com o objetivo de disseminar conhecimentos e práticas inovadoras no combate ao câncer, a Liga Contra o Câncer realiza a Jornada de Oncologia do Seridó nos dias 24 e 25 de outubro em Currais Novos. Com o tema “Regionalização em Saúde: Integrando Gestão, Prevenção e Detecção Precoce do Câncer”, o evento vai acontecer no Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó (CDES) e vai reunir mais de 30 especialistas da equipe médica e multiprofissional da Liga, profissionais, especialistas, estudantes e representantes das secretarias de saúde dos municípios.

No dia 24, a programação vai contar com seis minicursos direcionados para profissionais da saúde. Pela manhã, das 8h às 13h os temas serão: “Aspectos Psicossociais no Diagnóstico de Pacientes Jovens”, “Atuação do Dentista: Do Diagnóstico a Reabilitação”, “Avaliação da Dor Total no Manejo de Pacientes Oncológicos”. Já no período da tarde, das 13h às 18h, os minicursos serão sobre “Jornada do Paciente em Tomografia Computadorizada e Ressônancia Magnética: da Recepção ao Exame”, “Assistência de Enfermagem ao Paciente Estomizado” e “Cuidados Paliativos na Atenção Primária”. No mesmo dia, os secretários de saúde do Seridó participam do curso “Excelência Operacional para Atenção Primária”, que foca em um modelo de gestão enxuta.

No dia 25 de outubro, a programação é direcionada para integrantes das secretarias de saúde da região Seridó. Serão realizadas palestras sobre magnitude do câncer no Brasil, Rio Grande do Norte e no Seridó, neste painel com a colaboração do setor de vigilância à saude da SESAP; impacto das ações e ensino e pesquisa da Liga na região; o efeito da atenção primária em saúde na prevenção do câncer de colo de útero, mama e colorretal; sobre rede de atenção oncológica e atenção primária em saúde; e a importância de valorizar a opinião do paciente.

“A programação destaca a importância de ouvir a voz do paciente, enfatizando a humanização no atendimento, além de reforçar o papel crucial da conscientização e do diagnóstico precoce na jornada de combate ao câncer. Também será promovida uma imersão nos processos e fluxos de trabalho em oncologia, com foco na integração com a rede de atenção primária à saúde”, explica Grayce Castro, gerente de ensino do Instituto de Ensino, Pesquisa e Inovação da Liga (IEPI).

As vagas para os minicursos são limitadas e as inscrições podem ser feitas até o dia 22 de outubro no site do IEPI.

Serviço
Jornada de Oncologia do Seridó
Dias 24 e 25 de outubro
Local: Centro de Diagnóstico e Ensino do Seridó, em Currais Novos
Mais informações e inscrições para minicursos: https://ensino.ligacontraocancer.com.br/jornada-de-oncologia-do-serido-2024



Ensaio clínico no Brasil aponta eficácia e segurança da vacina de chikungunya em adolescentes

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Um estudo concluiu que a vacina viva atenuada contra a chikungunya, VLA1553, é segura e induziu títulos soroprotetores em adolescentes em áreas endêmicas. O ensaio clínico, realizado em dez centros do Brasil, foi conduzido pelo Instituto Butantan, que licenciou a vacina fabricada pelo laboratório europeu Valneva para produção e distribuição na América Latina. O trabalho teve a participação do pesquisador da Fiocruz Bahia, Edson Duarte, e os resultados foram publicados na Lancet Infectious Diseases.

Esse foi o primeiro estudo da vacina VLA1553 a incluir adolescentes e indivíduos soropositivos para chikungunya numa área endêmica. O imunizante foi recentemente licenciado nos EUA para indivíduos com 18 anos ou mais e a pesquisa estende essa faixa de adultos a adolescentes. Para o ensaio, os especialistas acompanharam 754 adolescentes saudáveis, entre fevereiro de 2022 e março de 2023, após 28 dias da vacinação por via intramuscular em dose única. Destes, 502 receberam a vacina e 252 placebo. Quase todos os participantes que receberam o imunizante tiveram resposta imunológica alta e sustentada contra o vírus.

Resultados

Em participantes que não tinham sido expostos ao vírus da chikungunya antes de receber o imunizante, a VLA1553 induziu proteção em 98,8%. Já nos adolescentes que tiveram infecção por chikungunya anteriormente, a taxa de soroproteção inicial de 96,2% aumentou para 100% após a vacinação.

A ocorrência de eventos adversos foi menor em participantes que já tiveram chikungunya em comparação com os que eram soronegativos no início do estudo. Mais de 90% dos eventos foram de intensidade leve ou moderada, como dor de cabeça, dor no corpo, fadiga e febre. Quatro eventos adversos graves foram relatados, três no grupo que recebeu a vacina e um no grupo placebo, sendo um deles possivelmente relacionado à vacina, que foi febre alta.

Entre 20 eventos adversos de interesse especial, que são de sintomas sugerindo doença semelhante à chikungunya, 15 foram relatados no grupo que recebeu a vacina e um no grupo placebo, com sintomas graves relatados em quatro participantes, como febre, dor de cabeça ou dores nas articulações.



SUS oferece novo medicamento para pacientes com anemia por deficiência de ferro

Foto: Reprodução

Os pacientes atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS) que sofrem de anemia por falta de ferro e têm sintomas adversos ao tomar o medicamento sulfato ferroso, agora têm uma nova opção de tratamento. O fármaco ferripolimaltose, que acaba de ser incluído na Rede SUS, traz mais uma opção aos pacientes com Anemia por Deficiência de Ferro.

Essa deficiência é um problema de saúde grave, causado pela falta de ferro, nutriente essencial no organismo para produzir as células do sangue e garantir que o oxigênio chegue a todas as partes do corpo. Quando os níveis de ferro estão baixos, a pessoa pode sentir cansaço extremo, fraqueza, falta de ar e até dificuldades de concentração.

Esse tipo de anemia afeta a saúde de crianças e mulheres em fase pré-menopausa e atinge principalmente pessoas de baixa renda, que muitas vezes não conseguem garantir uma alimentação adequada em ferro.

A doença é uma das condições nutricionais mais comuns no mundo, atingindo 30% da população. Em 2023, o Ministério da Saúde gastou R$ 326,4 milhões em internações decorrentes de anemia em hospitais públicos no país.

Com a chegada da ferripolimaltose, quem tem intolerância ao sulfato ferroso – medicamento disponível no SUS para tratar a anemia por deficiência de ferro – poderá fazer o tratamento sem os efeitos indesejados, como dores de estômago e náuseas. Isso vai garantir que mais pessoas possam ter o tratamento adequado.

Essa novidade no SUS é um passo importante para melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros que convivem com a anemia.

Os principais sinais e sintomas da anemia são:

  • cansaço generalizado;
  • falta de apetite;
  • palidez de pele e mucosas (parte interna do olho e gengivas, por exemplo);
  • menor disposição para o trabalho;
  • dificuldade de aprendizagem nas crianças.

O Ministério da Saúde reforça que nesses casos, o médico deverá ser procurado, para diagnóstico e conduta para o tratamento.

Por Alexandre Penido/ Ministério da Saúde



Ministério da Saúde reforça vigilância para identificar nova variante da Mpox

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde publicou nota técnica para orientar o diagnóstico da nova variante da Mpox nos laboratórios de referência do país – a cepa 1b. A vigilância para a doença está sendo considerada prioridade pela pasta, que tem tomado diversas medidas para coordenar as ações de resposta à doença.

Até o momento, o Brasil não registrou casos da cepa 1b de Mpox, que motivou a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora o Brasil apresente estabilidade e controle da Mpox, o Ministério da Saúde, de forma preventiva, instalou um Centro de Operações de Emergência em Saúde, no dia 15 de agosto, para coordenar ações de resposta à doença. Os casos atuais pertencem à cepa 2, que vem sendo monitorada desde 2022, quando o pico da doença registrou mais de 10 mil casos.

O secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Venâncio, reforça a importância de verificar os vínculos para que os diagnósticos sejam mais precisos. “É essencial que todos os profissionais de saúde, sejam da atenção primária, especializada ou da vigilância epidemiológica, saibam desse fluxo para que os laboratórios sejam informados se a amostra preenche os critérios estabelecidos para a caracterização da cepa”, observa.



Saúde do RN realiza 1º Fórum Estadual das Arboviroses

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Há várias décadas que a população brasileira convive com a dengue. Mais recentemente, se deu a aparição da zika e da chikungunya. E ainda mais recente, a febre do oropouche vem chamando a atenção pelo aumento de casos e primeiras mortes na história. Em comum, todas são qualificadas tecnicamente como arboviroses. 

Para debater as ações, casos de enfrentamento bem sucedidos e novas informações, a partir da perspectiva do Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) realiza, até esta quinta-feira (5), o 1º Fórum Estadual das Arboviroses. 

Durante a abertura, realizada na manhã de hoje (4) no auditório do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente, participantes de todo o RN e de estados nordestinos como Bahia, Pernambuco, Paraíba e Maranhão tiveram as primeiras discussões, com foco na febre do oropouche. 

Por parte do Ministério da Saúde, Daniel Garkauskas Ramos, coordenador-geral de vigilância de arboviroses, apresentou um panorama geral e José Lancart, diretor geral de informação e ações estratégicas em vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Pernambuco, apresentou o caso do seu estado, que já chegou a registrar óbito fetal relacionado à febre do oropouche.

A abertura do Fórum contou ainda com a participação especial da secretária de vigilância em saúde e ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. Presente em Natal para a reunião do grupo técnico em saúde do G-20, a autoridade federal destacou a importância da reunião coordenada pela Sesap. “Quero agradecer a todos aqui presentes. Foi um ano bastante intenso para as vigilâncias no Brasil e todos fizeram um trabalho essencial para diminuição dos óbitos diante do aumento exponencial de casos da dengue, por exemplo”, pontuou Ethel.



MPOX: Anvisa renova autorização excepcional de uso de duas vacinas

Foto: Reprodução

Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (27/8) a prorrogação da dispensa de registro para que o Ministério da Saúde (MS) importe e utilize no Brasil as vacinas Jynneos/Imvanex, para imunização contra a Mpox.  

A autorização se aplica à vacina Jynneos e à vacina Imvanex, fabricadas pela empresa Bavarian Nordic A/S, localizada em Hejreskovvej 10A, 3490 Kvistgaard, Dinamarca, e, pela empresa IDT Biologika GmbH, localizada em Am Pharmapark 06861 Dessau-Roßlau, Alemanha, adquiridas pelo Ministério da Saúde para prevenção ou tratamento da Mpox. 

A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa. 

No Brasil, até o momento, não há submissão de protocolo de ensaio clínico em vacinas ou medicamentos para ser conduzido no Brasil, e não existe protocolo submetido ou mesmo vacina já registrada pela Anvisa com a indicação de imunização contra a Mpox. 



Vacina contra Mpox desenvolvida pelo Brasil será testada em humanos

Foto: Reprodução

A vacina brasileira contra a Mpox, antiga varíola dos macacos, entra na última etapa de desenvolvimento. O imunizante feito pela Universidade Federal de Minas Gerais, produzida há dois anos, teve os processos acelerados após o alerta da Organização Mundial de Saúde para emergência global pelo vírus.

Dependendo dos resultados e da aprovação da Anvisa, a expectativa é que a vacina chegue até a população no segundo semestre do ano que vem. Karine Lourenço, pesquisadora da UFMG, aponta que é cedo dizer qual seria o público-alvo do imunizante.

“Mesmo sem saber qual seria o público, é importante dizer que a vacina é extremamente segura. Significa que, muito provavelmente, ela vai poder ser usada em indivíduos com um sistema imune comprometido, como pacientes com câncer, HIV, AIDS”, pontua.

Atualmente, há duas vacinas contra a Mpox, uma feita na Dinamarca e outra, nos Estados Unidos. No Brasil, a doença já teve 791 casos confirmados. Desde 2023, quando a Anvisa aprovou o uso provisório do imunizante, o Brasil recebeu 47 mil doses e aplicou 29 mil. Quem recebeu a vacina foram pessoas com HIV, profissionais de laboratório e quem teve contato com casos suspeitos do vírus.



Anvisa dispensa registro para medicamentos e vacinas importados contra a Mpox

Foto: Reprodução

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou , nesta quinta-feira (22/8) , uma resolução que dispõe sobre dispensa de registro e autorização excepcional de importação de medicamentos e vacinas adquiridos pelo Ministério da Saúde (MS) para prevenção ou tratamento da Mpox ( inicialmente chamada de varíola dos macacos). A medida , aprovada por unanimidade pelos diretores , tem caráter provisório e excepcional.

A norma permite que o MS solicite à Anvisa a dispensa do registro de medicamentos e vacinas que já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da Mpox por outras a utor idades reguladoras internacionais listadas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) recém – aprovada .

Serão consideradas as aprovações emitidas pelas seguintes autoridades:

– Organização Mundial da Saúde (OMS);

– Agência Europeia de Medicamentos (EMA);

– Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA/EUA);

– Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA /UK);

– Agência de Produtos Farmacêuticos e Equipamentos Médicos/Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão (PMDA/MHLW/JP); e

– Agência Reguladora do Canadá (Health Canada).

As condições de uso e distribuição do medicamento ou vacina a ser importado devem ser as mesmas aprovadas e publicizadas pelas autoridades reguladoras listadas acima .

O medicamento ou vacina deve ter todos os locais de fabricação, incluindo linhas e forma farmacêutica, aprovados por autoridades reguladoras membros do Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica (PIC/S).

O pedido de dispensa de registro será avaliado prioritariamente pelas áreas técnicas da Anvisa e a decisão deverá ocorrer em até sete dias úteis.

A norma prevê um rito simplificado e prioritário para a importação dos medicamentos e vacinas, semelhante ao modelo já adotado para as importações via Covax Facility .



Organização Mundial de Saúde alerta para crescente em casos de covid-19 e reforça vacinação

Foto: Reprodução

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que casos de covid-19 vem crescendo nas últimas semanas em todo o mundo, especificamente na Europa, América e Pacífico Ocidental.

Segundo resultados da pesquisa de vigilância da OMS, “a positividade dos testes é superior a 10%, mas este valor varia consoante a região. Na Europa, a percentagem de positividade é superior a 20%”. Além disso, 84 países indicaram porcentagem positiva para o SARS-CoV-2, vírus semelhante ao da covid-19.

A OMS ainda reforça as suas campanhas de vacinação, assegurando que os grupos de maior risco sejam vacinados uma vez em cada 12 meses.