O Hemonorte recebeu dois novos freezers que aumentam em 200% a capacidade produtiva da unidade. Os equipamentos, chamados de Blast Freezers, são oriundos do Ministério da Saúde, por meio do PAC Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e representam um investimento de R$ 1,2 milhão. Com eles, o armazenamento com foco na produção e distribuição de plasmas – líquido amarelo que é uma das partes do sangue e concentra a capacidade de coagulação – passa de 40 para 120 bolsas por ciclo de congelamento.
Ainda por meio do PAC Saúde, o Hemonorte receberá em breve mais sete freezers, sendo cinco com refrigeração até -35°C e dois de -80°C. “A equipe do Hemonorte veste a camisa do serviço e merece ser parabenizada por mais esse avanço. Também agradecemos ao esforço do Ministério em apresentar investimentos e soluções para o nosso estado”, apontou o secretário titular da Sesap, Alexandre Motta.
Com os novos equipamentos, o Hemonorte vai ampliar substancialmente sua produção de plasma. O material é enviado para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, para a produção de medicamentos, milhares dos quais retornam ao estado para o tratamento de potiguares.
O Projeto Bem Viver chega a Jardim do Seridó! No dia 05 de dezembro, a população jardinense será contemplada com uma manhã inteira de cuidados, saúde e serviços gratuitos na Escola Maria de Lourdes, das 7h às 12h.
Na edição 2025, serão realizados exames preventivos para mulheres e PSA para homens. Quem participar dos exames ainda receberá um kit de beleza, contendo bolsa e itens de autocuidado.
Além disso, diversos serviços estarão disponíveis gratuitamente, como corte de cabelo masculino e feminino, manicure, espaço kids, sala de vacinação, assessoria jurídica e emissão de RG.
A assistência fisioterapêutica a pacientes submetidas à retirada da mama agora é garantida por lei. Sancionada na sexta-feira (21) pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, a Lei 15.267, de 2025 determina que o Sistema Único de Saúde (SUS) forneça fisioterapia às pessoas submetidas à mastectomia, cirurgia de remoção parcial ou total da mama, utilizada no tratamento de câncer.
A lei foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), que ocorreu nesta segunda-feira (24) e sua aplicação terá início em 180 dias.
Atualmente, a Lei 9.797, de 1999, garante às mulheres submetidas à mastectomia o direito à cirurgia plástica reconstrutiva. A nova lei amplia esse direito, incluindo a fisioterapia pelo SUS, quando indicada pelo médico, tanto para mulheres quanto para homens em tratamento de câncer de mama.
A norma teve origem no Projeto de Lei (PL) 3.436/2021, do ex-deputado Francisco Jr. (GO) e da deputada Maria Rosas (Republicanos-SP). No Senado, o texto final foi aprovado no final de outubro, com relatório favorável do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR).
Em seu voto, Mecias de Jesus explicou que a fisioterapia é essencial para prevenir e tratar sequelas da cirurgia, como dor crônica, inchaço por acúmulo de líquido, limitação de movimento do ombro, cicatrizes aderidas e perda de força na região.
Ele destacou que, embora a integralidade da assistência seja princípio do SUS, a falta de previsão legal específica dificulta o acesso efetivo à fisioterapia. Com a incorporação do direito à lei, o projeto reforça a obrigatoriedade do serviço pelo poder público, contribuindo para a reabilitação e qualidade de vida dos pacientes. “A medida fortalece a política pública de atenção oncológica e valoriza uma abordagem mais humanizada e eficaz no tratamento do câncer de mama”, apontou o senador.
O nutricionista esportivo Júnior Macedo, referência no Rio Grande do Norte e na Paraíba, estará em Currais Novos nesta terça-feira (18) atendendo na Noova Fitness.
A agenda do especialista está quase completa, restando apenas as últimas vagas para quem busca acompanhamento profissional voltado à saúde, performance e resultados reais. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (83) 99635-0873.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai realizar o Mutirão de Mamografia nos dias 24 e 25 de novembro, no Campus Central, reforçando as ações de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A iniciativa oferece 70 exames por dia, com atendimento gratuito a mulheres entre 40 e 75 anos residentes em Natal.
Os exames serão feitos por ordem de chegada, a partir das 7h. Para participar, é necessário apresentar CPF, identidade, cartão do SUS de Natal e comprovante de residência. Mulheres fora da faixa etária padrão também podem ser atendidas, desde que apresentem requisição médica.
Diagnóstico precoce é fundamental, destaca UFRN
O mutirão é promovido pela Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho (DAS), da Progesp, em parceria com o Grupo Reviver Natal.
De acordo com a enfermeira Luciana Eduardo, o objetivo principal é ampliar o acesso à mamografia e incentivar o rastreamento anual, essencial para identificar o câncer de mama em estágio inicial.
“É importante nos cuidarmos, pois uma vez identificada alguma alteração e com diagnóstico precoce, o câncer de mama tem cura”, destacou.
Entre os fatores de risco para o câncer de mama estão idade acima de 50 anos, histórico familiar, sedentarismo, excesso de peso e consumo de álcool.
Local e informações
Os exames serão realizados próximo ao prédio da DAS, ao lado do Departamento de Artes da UFRN. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (84) 99193-6371 ou pelo e-mail [email protected].
Entre 2017 e 2022, o Brasil registrou um aumento de quase 44% dos postos de trabalho em enfermagem, passando de cerca de 1 milhão de vínculos para 1,5 milhão.
O número, entretanto, não equivale ao total de profissionais do setor, já que um mesmo profissional pode ocupar mais de um vínculo de trabalho.
Os dados integram a Demografia e Mercado de Trabalho em Enfermagem no Brasil, divulgada nesta terça-feira (11) pelo Ministério da Saúde. O estudo traz uma radiografia do setor, que concentra o maior número de postos de trabalho da saúde no país quando somados enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
De acordo com o levantamento, que reúne dados de 2017 a 2022, o total de postos de trabalho na área de enfermagem no Brasil aumentou em todos os níveis de atenção à saúde, incluindo a atenção primária ou básica; a atenção secundária ou de média complexidade; e a atenção terciária ou de alta complexidade.
A atenção de alta complexidade apresentou maior crescimento absoluto, passando de 635 mil postos de trabalho em 2017 para quase 900 mil em 2022 – alta de 41%. No mesmo período, as atenções primária e secundária passaram de 204 mil postos para 285 mil (39,2%) e de 171 mil postos para 238 mil (39%), respectivamente.
Os números mostram ainda que as mulheres representam cerca de 85% da força de trabalho da enfermagem no país, enquanto o setor público concentra 61,9% dos vínculos profissionais.
A estimativa de cura para pacientes com câncer de próstata pode chegar a até 98%. A avaliação é do supervisor de robótica do Departamento de Terapia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Gilberto Laurino Almeida.
Segundo o médico, o resultado depende do estágio da doença, do tipo de câncer e do momento em que o paciente foi tratado. “No início da doença, a chance de cura é alta. Se foi tratado com a doença em estágio mais avançado, a chance é menor”, afirmou o urologista.
Dados do sistema de informações sobre mortalidade do Ministério da Saúde revelam que, em 2023, ocorreram 17.093 óbitos em decorrência da doença, o que significa 47 mortes por dia.
Campanha
Almeida destacou que os homens precisam se cuidar. Este é o mote da Campanha Novembro Azul 2025, que a instituição está prestes a lançar. “Não é só a próstata. Tem todo um conceito de saúde por trás disso tudo. É a saúde do homem que está em jogo; não só a saúde da próstata. Para viver mais, o homem precisa se cuidar mais”. Ele reforçou que, hoje, as pessoas vivem mais e melhor.
“E se o homem não estiver inserido nesse contexto, claramente ele vai perder anos de vida por algumas doenças que são evitáveis, como o câncer de próstata. A cura, como falei, chega a até 98% mas, para isso, tem que ser diagnosticado no estágio inicial”.
A Campanha Novembro Azul entra para fazer com que os homens se lembrem dessas informações e procurem um médico urologista. Uma das dificuldades apontadas pelo especialista da SBU é que o homem não tem o hábito de visitar o médico com frequência, como ocorre com as mulheres em relação ao ginecologista.
Inserido na Campanha Novembro Azul deste ano, a SBU fará um mutirão de atendimentos em Florianópolis (SC), no próximo dia 12, dentro do 40º Congresso Brasileiro de Urologia, que ocorrerá no período de 15 a 18 daquele mês. O mutirão vai alertar sobre o câncer de próstata e submeter muitos homens à avaliação sobre esse tipo de doença. Caso alguns tenham suspeita de câncer de próstata, serão encaminhados para biópsia. Caso a biópsia confirme o câncer, os homens serão direcionados para o melhor tratamento.
Segundo o médico, entre 85% e 90% dos casos de câncer de próstata são esporádicos, isto é, não têm origem familiar. O que se chama de preventivo do câncer de próstata é o homem consultar seu urologista, pelo menos uma vez por ano. “Ele está fazendo a prevenção de um diagnóstico tardio para obter cura. É uma doença extremamente curável, desde que seja tratada no momento certo, na fase inicial. A gente, pegando um tumor na fase inicial, cura a maioria deles”.
SUS
Atualmente, a cirurgia robótica é a mais adotada pelos urologistas para a retirada de tumores da próstata. Almeida celebrou a decisão do Ministério da Saúde de incorporar a prostatectomia radical assistida por robô para o tratamento de pacientes com câncer de próstata clinicamente avançado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a portaria ministerial, as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta no SUS.
Almeida afirmou, entretanto, que “embora todos nós tenhamos consciência de que essa tecnologia é excelente e que deva entrar no SUS para acesso dos pacientes e benefício deles, a gente entende claramente que o momento foi um pouco no atropelo para isso acontecer porque não existe robô no SUS para atender esses pacientes. Ou existem poucos”.
Segundo explicou, trata-se de uma tecnologia muito cara. “Até os hospitais poderem comprar (os equipamentos), instalar, treinar as equipes, isso demora muito. Então, hoje existe esse gap (lacuna) entre o que foi aprovado e o que, realmente, vai acontecer e que nós, de fato, não sabemos”.
De acordo com o especialista, de modo geral, os hospitais não têm condições financeiras para adquirir uma plataforma robótica no momento. Ele acredita que a preparação da rede hospitalar do SUS vai demorar a se tornar realidade muito mais tempo do que os 180 dias estabelecidos pelo Ministério da Saúde para efetivação da oferta aos pacientes pelas áreas técnicas. “E nem todos vão ter acesso”, salientou.
Indagado se os pacientes com câncer de próstata poderiam fazer esse procedimento com robô nos hospitais privados conveniados do SUS, o médico informou que isso vai depender muito da dinâmica em que esse processo será implementado.
“Existem outras cirurgias que foram introduzidas no âmbito do SUS e até hoje não ocorreram porque essas cirurgias demandam equipamentos, demandam materiais que são descartáveis. Tudo isso ainda não foi normatizado, nem regularizado.”
Citou como exemplo a ureteroscopia, que é uma cirurgia endoscópica que serve para tirar pedras nos rins. “É um procedimento também de alto custo. Ele entrou no âmbito do SUS mas, até hoje, a gente não faz porque não estão regularizados todos os processos para se usar materiais descartáveis e tudo o mais”. No caso do câncer de próstata no SUS, reafirmou que não há robôs suficientes no Brasil para todos os hospitais, nem equipes treinadas. “Não estava tudo pronto”.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) inicia, nesta segunda-feira, dia 6, em parceria com os municípios potiguares, a Campanha de Multivacinação. O movimento, que é coordenado nacionalmente pelo Ministério da Saúde, seguirá até o dia 31. A ação tem como objetivo atualizar o Calendário Nacional de Vacinação de crianças e adolescentes de até 14 anos, 11 meses e 29 dias. Todas as vacinas previstas para essa faixa etária estarão disponíveis nos postos de saúde e o Dia D de mobilização será realizado no sábado, 18 de outubro.
Entre as ações desta primeira semana está uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Secretaria de Saúde de Natal. A vacinação acontecerá entre terça e quarta-feira (8) dentro da Mostra de Profissões da UFRN, realizada no Centro de Convivência, entre 9h e 11h30 e das 14h às 17h.
O Hospital Maria Alice Fernandes, referência pediátrica da rede de unidades da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), passa a oferecer, neste mês de setembro, o serviço de eletroencefalograma. às crianças e adolescentes internados na unidade. O exame é essencial para avaliar a atividade elétrica do cérebro e é indicado para diagnóstico de diversas condições, como crises epiléticas e distúrbios neurológicos.
O procedimento é rápido, indolor e seguro. Para iniciar a realização dos exames a equipe foi capacitada com apoio do Hospital Universitário Onofre Lopes, Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi e Centro Estadual de Reabilitação e Atenção Ambulatorial Especializada (Cerae/RN).
Foram investidos cerca de R$ 30 mil na aquisição do equipamento e a expectativa é conseguir atender até 20 pacientes/mês. “Com equipamentos modernos e profissionais qualificados, estamos prontos para oferecer um atendimento seguro e especializado para nossos pequenos. Inicialmente vamos observar o funcionamento da nossa demanda interna, para depois abrirmos para demanda externa”, explicou a diretora geral do hospital, Suyame Ricarte.
Passados pouco mais de dez anos dos primeiros casos identificados no país, o vírus causador do chikungunya ainda traz uma série de preocupações para o Brasil. O alerta é da reumatologista Viviane Machicado Cavalcante, presidente da Sociedade Baiana de Reumatologia (Sobare).
Durante conferência realizada dentro do Congresso Nacional de Reumatologia, que acontece até este sábado (20) no Centro de Convenções de Salvador (BA), ela destacou que um dos grandes desafios relacionados à doença é o controle do vetor, ou seja, o combate aos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores do vírus.
“Ainda existem muitos desafios para a gente tratar e controlar essa doença no Brasil. O primeiro destaque que temos é o controle desse vetor. A gente mora numa zona tropical e em que há dificuldade de controle por causa [da falta de] saneamento básico. E a gente precisa também de uma adequação do sistema de saúde para acompanhamento desses pacientes, principalmente na rede pública. Dependendo da região, não existem ambulatórios suficientes no Brasil para acompanhar esse paciente”, disse ela.
Há duas semanas, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) comunicou estar preocupada com surtos localizados da doença em países das Américas. Segundo alerta epidemiológico da Opas, os maiores surtos de chikungunya em 2025 se concentraram na América do Sul, particularmente na Bolívia, no Brasil, Paraguai e em partes do Caribe. Até o dia 9 de agosto de 2025, 14 países da região relataram um total de 212.029 casos suspeitos de chikungunya e 110 mortes, com mais de 97% desses casos ocorrendo na América do Sul.
“A presença simultânea desses e de outros arbovírus aumenta o risco de surtos, complicações graves e mortes, especialmente entre populações vulneráveis”, alertou a Opas.
Só neste ano de 2025, o Brasil já registrou 121.803 casos de chikungunya, com 113 mortes confirmadas até o dia 17 de setembro, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde.
“O Nordeste foi grande epicentro dessa doença, então foi aqui que os primeiros casos ocorreram, a gente começou a tratar mais essa doença e ela ainda continua [a existir] com grande carga. Hoje o vírus está espalhado por todo o Brasil e há descrição de que já houve cerca de sete grandes ondas epidêmicas detectadas no país nos últimos dez anos. No último ano, a gente teve, principalmente, os estados de Minas Gerais e de Mato Grosso do Sul, com um grande número de casos da doença”, explicou a especialista.