O Rio Grande do Norte alcançou seis milhões de vacinas contra a covid-19 aplicadas em todos os 167 municípios do estado. A marca é resultado dos dados inseridos na plataforma RN+ Vacina desde o início da campanha de imunização, há cerca de um ano.
A soma de seis milhões envolve as primeiras, segundas e doses de reforço operadas pelas gestões municipais, a partir das remessas feitas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).
Essa quantidade de vacinas proporcionou, até agora, que o RN chegasse, com a primeira dose, a pouco mais de 86% do público-alvo da vacinação, a 77% com a segunda dose e 26% com o reforço vacinal. Entre os adultos a cobertura vai, respectivamente, a 91%, 85% e 31%.
A imunização entre cinco e onze anos, última faixa etária a iniciar o processo de vacinação, já alcançou mais de 43 mil crianças com a primeira dose.
A subvariante BA.2 da Ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é mais transmissível do que a mais comum, BA.1, e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou estudo dinamarquês.
O estudo, que analisou infecções pelo novo coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham aproximadamente 33% mais chances de ser transmitida a outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.
Em todo o mundo, a subvariante BA.1 “original” é responsável por mais de 98% dos casos de Ômicron, mas sua prima próxima BA.2 rapidamente se tornou a cepa dominante na Dinamarca, destronando BA.1 na segunda semana de janeiro.
“Concluímos que a Ômicron BA.2 é substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também tem propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação”, disseram os autores do estudo.
A pesquisa, ainda não revisada, foi conduzido por especialistas do Statens Serum Institut (SSI), da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.
“Se você foi exposto à Ômicron BA.2, tem 39% de probabilidade de ser infectado em sete dias. Se tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade era de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner.
Isso sugere que a BA.2 é cerca de 33% mais infecciosa do que a BA.1, acrescentou.
Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, no Reino Unido,na Suécia e Noruega, em extensão bem menor do que na Dinamarca, onde representa cerca de 82% dos casos.
Boletim Covid-19 Hospital Regional Telecila Freitas Fontes 31/01/22 ▪️ Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.
TOTAL de leitos COVID-19 no HRS: 25 leitos (10 intensivos e 15 clínicos) ▪️
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 71,6%, registrada no início da tarde deste domingo (30). Pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e críticos somam 238.
Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 70,5% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 77,8% e a Região Seridó tem 60%.
Até o momento desta publicação são 19 leitos críticos (UTI) disponíveis e 106 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 47 disponíveis e 132 ocupados.
Outros 23 leitos de UTI estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’ e também 63 leitos clínicos também estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’, com outras síndromes gripais.
A vacina da AstraZeneca, fabricada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com todos os insumos produzidos no Brasil, está em fase final de desenvolvimento. A previsão da Fiocruz é que os primeiros lotes sejam entregues em fevereiro ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19.
O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo (IFA) enviado pela China.
A necessidade de adquirir o IFA na China fez com que a entrega de imunizantes da AstraZeneca pela Fiocruz sofresse atrasos no ano passado. Tal situação evidenciou a importância de se concretizar a capacidade de produção do IFA no Brasil.
O contrato previa que as equipes da Fiocruz adquirissem o conhecimento necessário para produzir no Brasil o IFA, principal insumo da vacina. A fundação montou as estruturas de produção e realizou testes até iniciar a produção do IFA. Após atrasos no cronograma, a Fiocruz está concluindo o processo de desenvolvimento da vacina totalmente nacional.
O IFA é formado por vírus e células. O método de fabricação da vacina envolve o adenovírus, tecnicamente classificado como “vetor viral não replicante”. Após a produção dos elementos necessários para a fabricação da vacina, as células são induzidas em um processo de multiplicação e, em seguida, de purificação.
Com isso, a produção do IFA é concluída. Ele é congelado e, depois, descongelado para finalizar a fabricação da vacina com a inclusão de componentes que vão auxiliar a estabilização do imunizante.
O processo seguinte é o envase do produto nos frascos, que são esterilizados para receber o líquido da vacina, que é transferido do local onde fica armazenado (tanques de aço inox).
O último procedimento é a transformação do líquido em uma espécie de pastilha, processo chamado de liofilização. Os frascos são fechados efetivamente com tampa e lacre. São retiradas amostras para análise de qualidade.
Feito o controle de qualidade e atestada a garantia da segurança e eficácia, conforme o previsto e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os frascos recebem rótulos, são embalados e enviados ao Ministério da Saúde, que faz a distribuição em acordo com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.
O Hospital Giselda Trigueiro (HGT) é a principal unidade de referência da rede coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para combate à Covid-19, com 22 leitos de UTI. Até esta quinta-feira (27), o HGT contava com 19 pessoas internados, das quais 18 – aproximadamente 95% – não completaram o esquema de vacinação contra a covid-19.
Destes 18 sem a vacinação, metade não tem registro de ter tomado sequer uma dose, sendo sete intubados e outro traqueostomizado. Ampliando o levantamento para outras unidades de referência, que estão entre as maiores da rede Covid da Sesap, não se altera o quadro de ampla maioria de não vacinados entre os internados.
Uma média incluindo, além do HGT, os hospitais Geral João Machado (HGJM), Rafael Fernandes, em Mossoró, e Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade, em Pau do Ferros, aponta para 75,5% dos internados com esquema vacinal incompleto.
“Esses dados só reforçam a necessidade da vacinação. A rede de saúde está sofrendo uma pressão neste momento, muito em parte por conta de quem não se vacinou ou não atentou para completar sua vacinação. Por isso, reforçamos o apelo aqui para toda sociedade a respeito da proteção, da procura pela vacina, que é segura e claramente eficaz”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Pública, Cipriano Maia.
A vacinação está liberada para todos os potiguares a partir dos 5 anos. Para aqueles acima de 18 anos, a vacinação de reforço está liberada após quatro meses da segunda dose. As doses estão disponíveis em quantidade suficiente nas salas de vacinação espalhadas por todos os municípios.
A direção geral do Hospital do Seridó, em Caicó, estabelecer novas regras para visitas e acompanhantes de pacientes internados naquela casa de saúde.
“Por causa desse aumento dos casos de Covid-19 em Caicó e no Seridó, como também a gripe H3N2, tivemos que tomar algumas medidas para proteger os pacientes internados e os profissionais de saúde também”, afirma o diretor do HS, Gedson Santos.
As medidas tomadas são:
Visita no setor de Obstetrícia só será permitida uma vez por dia, e se for o pai do recém-nascido, com duração de até 30 minutos. Essa visita deverá ser entre 8h da manhã até 19 h.
A troca de acompanhante será somente uma vez por dia, entre 6h e 8h da manhã.
Fica suspensa, por tempo indeterminado, a visita hospitalar a pacientes de outros setores do Hospital do Seridó.
A Delegacia de Roubos e Furtos (Defur) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte já iniciou a investigação do roubo a uma agência do Banco do Brasil, em Natal. O crime aconteceu na segunda-feira (24) e o bandido fugiu com cerca de R$ 375 mil, após entrar no local e trancar o gerente no cofre.
De acordo com a delegada Danielle Filgueira, titular da Defur, o criminoso que invadiu a agência não agiu sozinho. Segundo ela, mais detalhes do crime serão obtidos em depoimento prestado pelo gerente do banco.
“O que eu posso dizer é que ele não agiu sozinho. Estamos ouvindo os funcionários. Infelizmente, o gerente ainda está afastado. Será ele a principal chave. Pelo o que a gente constatou nem os funcionários do banco perceberam que se tratava de um assalto. Todas essas informações quem vai nos dar é o gerente”, destacou.
A delegada pontuou também que ainda não se sabe como foi a ação do bandido dentro da agência bancária, como, por exemplo, se ele utilizou alguma arma para render o gerente.
“Eles vão responder pelo delito de roubo. Precisamos só confirmar essa questão da arma de fogo ou eventual arma branca, pois isso muda a tipificação, a penalidade e a abordagem criminal”, frisou.
A Polícia Civil aguarda o envio de informações por parte do banco e de outras imagens que possam ser utilizadas na investigação. “Uma equipe de policiais da Defur foi ao local, tivemos também a presença do Itep, e estamos esperando o BB nos fornecer as imagens para que possamos fazer as análise, além de outras requisiões que fizemos ao banco. Por exemplo, como é o procedimento de entrada? O que se exige ao cliente no acesso à agência? Essa pessoa apresentou alguma coisa que possa levar à identificação?”, completou.
Imagens da parte externa mostram a chegada do homem. A pé e com uma bolsa nas costas, ele entra no banco e em poucos minutos sai com o dinheiro roubado. O gerente só foi libertado de dentro do cofre após o trabalho do Corpo de Bombeiros.
Boletim Covid-19 Hospital Regional Telecila Freitas Fontes 26/01/22 ▪️ Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.
TOTAL de leitos COVID-19 no HRS: 25 leitos (10 intensivos e 15 clínicos) ▪️
A taxa de ocupação de leitos críticos das unidades públicas de saúde no RN é de 73,5%, registrada no início da tarde desta quarta-feira (26). Pacientes com Covid-19 internados em leitos clínicos e críticos somam 191.
Segundo a Sesap, a Região metropolitana apresenta 80,8% dos leitos críticos ocupados, a região Oeste tem 70,5% e a Região Seridó tem 46,7%.
Até o momento desta publicação são 16 leitos críticos (UTI) disponíveis e 97 ocupados, enquanto em relação aos leitos clínicos (enfermaria), são 45 disponíveis e 94 ocupados.
Outros 19 leitos de UTI estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’ e também 43 leitos clínicos também estão ocupados por pacientes ‘não Covid-19’, com outras síndromes gripais.