A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a composição de vacinas contra influenza que serão utilizadas no Brasil em 2024. Em nota, o órgão destacou que a mudança da composição de cepas ou tipos de vírus da vacina contra influenza é considerada fundamental para a eficácia da dose porque o vírus se adapta e sofre mutações.
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa regularmente todos os subtipos do vírus da gripe que circulam com maior frequência para melhorar a eficácia da imunização”, citou o comunicado da agência.
Acrescentou que, “em conformidade com as recomendações da OMS, todos os anos a Anvisa publica a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte.”
Cepas definidas
Para 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem usar as seguintes cepas:
Para as vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09. A cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B.
Já as vacinas quadrivalentes devem conter, além dos três tipos de cepas obrigatórios, um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).
Em Currais Novos, ocorreu entre os dias 18 e 19 de outubro, o serviço “Mama Móvel” que garantiu 150 exames de mamografias com mulheres currais-novenses que aguardavam pelo atendimento.
Esta ação é do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher(COMDIM) que conseguiu, em 2022, a destinação de 1 milhão e meio em emendas para saúde.
Seguem até a próxima sexta-feira (20) as inscrições para a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2023. Os interessados podem se inscrever pelo Sistema Revalida.
No momento da inscrição, é possível optar pela cidade onde o participante deseja realizar a prova e consultar o quantitativo de vagas de cada local. A nota de corte desta segunda etapa será divulgada no próximo dia 24 e as provas serão aplicadas em 2 e 3 de dezembro.
Confira o cronograma completo da segunda etapa do Revalida 2023:
– inscrições: 16 a 20 de outubro de 2023
– solicitações de atendimento especializado e tratamento por nome social: 16 a 20 de outubro de 2023
– divulgação da nota de corte: 24 de outubro de 2023
– divulgação do Cartão de Confirmação da Inscrição: 14 de novembro de 2023
As secretarias de Estado da Saúde Pública e da Educação se unem, e viabilizam uma campanha de imunização com o objetivo de ampliar a proteção da população do estado. Na primeira fase, que segue até esta sexta-feira (6), o foco será principalmente as crianças e jovens, nas escolas de todo o estado, que terão acesso aos imunizantes contra as mais diversas doenças.
No sábado (7), começa outra importante ação, já com um “Dia D de Vacinação”, que é a Campanha de Multivacinação. Ela visa alcançar em especial a faixa etária até 15 anos, atualizando toda a carteira do Calendário Nacional de Vacinação, como BCG, poliomielite, tríplice viral e pentavalente, e também a das campanhas, como a vacina contra a covid-19, por exemplo.
Os dois movimentos, de forma conjunta, visam atacar um problema que vem se apresentando não só no Rio Grande do Norte, mas em todo Brasil, desde 2015: a queda na cobertura vacinal. As ações são frutos do trabalho direto entre a Sesap junto aos municípios, o que gerou uma adesão total. Todos os 167 municípios potiguares confirmaram participação na Campanha de Multivacinação, que vai até o próximo dia 21.
O esforço concentrado neste mês de outubro é fruto de um trabalho planejado desde o início deste ano. Com o apoio de instituições como o Ministério da Saúde, que está investindo em todo o país para a Campanha de Multivacinação, e a Organização Pan-Americana da Saúde, a Sesap realizou oficinas de qualificação e planejamento com os municípios. Percorrendo todas as regiões, as equipes fizeram encontros e diagnósticos sobre cada área, cooperando com os planos que cada município montou a partir de suas necessidades. Ao fim das campanhas, Sesap e municípios farão um balanço da atuação para traçar as próximas ações.
Currais Novos sancionou na manhã desta segunda-feira (2) uma lei de grande importância para uma categoria profissional de relevância para o bem estar da população: a lei do Piso Nacional da Enfermagem. O ato de assinatura da Lei Municipal nº 3.887 ocorreu no Salão Nobre do Palácio “Raul Macedo” com a presença do Prefeito Odon Jr, da Vice-Prefeita Ana Albuquerque, do Secretário de Gabinete, Rodolfo Lucena, do Assessor Jurídico, Marcelo Xavier, e de profissionais da enfermagem que atuam no município.
A sanção da Lei autoriza o poder executivo a proceder com repasse financeiro a titulo de complemento financeiro, aos enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem, integrantes do quadro de servidores do município de Currais Novos, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 14.434 de Agosto de 2022.
Para a enfermeira Karla Gardênia, a compreensão da gestão com a luta e as reivindicações foi imprescindível para o diálogo e a conquista da lei para a categoria. “Há muitos anos que a gente luta pelo Piso Salarial. A compreensão da gestão com a nossa luta por esta conquista foi fundamental, pois ouviu nossas opiniões e reivindicações”, comentou. Outra conquista importante para a categoria, segundo o Assessor Jurídico do Município, Marcelo Xavier, será a criação do cargo efetivo de Técnico de Enfermagem, que não tem nos quadros do município, posteriormente será extinto o cargo de Auxiliar de Enfermagem, quando estes poderão pedir o aproveitamento do novo cargo criado, seguindo o regimento jurídico único do município.
Natal será um dos lugares mais privilegiados do mundo para observar o próximo eclipse solar, uma vez que será visto em todas as suas etapas, sendo classificado como anular. O fenômeno acontecerá no dia 14 de outubro e sua observação exige cuidados com os olhos.
Segundo o médico oftalmologista e professor do curso de Medicina da Universidade Potiguar (UnP), Francisco Irochima, durante um eclipse solar, se o indivíduo volta sua atenção e passar a olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada, a concentração e intensidade de radiações pode causar uma queimadura na retina com a possibilidade de comprometimento sério da visão.
“A luz emitida pelo sol é composta pela luz visível, radiação ultravioleta e raios infravermelhos, dentre outros espectros. O olho é exposto a todos eles durante toda a sua vida, porém uma exposição intensa como olhar diretamente para o sol só é observada em poucas situações, e uma delas é o eclipse solar”, explica o especialista.
Irochima lembra ainda que a parte anterior dos olhos funciona como uma lupa para a retina. Dessa maneira, olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada representa um risco bastante elevado para a visão. De forma análoga, olhar diretamente para o sol equivale a pegar uma lupa e queimar um papel colocado no ponto de concentração dos raios do sol em um dia ensolarado.
“Os materiais adequados, sejam em forma de lentes de óculos ou não, e que são utilizados para se observar o sol durante um eclipse devem bloquear em 100% tanto os raios UVs quanto os infravermelhos, e em cerca de 99,999% a luz visível”, alerta o docente.
Objetos inadequados
Formas caseiras, como utilizar óculos escuros, mesmo com proteção UV, filmes de exames de radiografia, vidros escuros, espelhos, ou observar o eclipse solar por orifícios pequenos representam um sério risco para a visão.
“As lentes dos óculos, utilizados para corrigir nossa visão, podem até apresentar uma proteção para os raios UV, porém permanecem os riscos dos raios infravermelhos e até mesmo a própria luz visível em grande intensidade. De forma alguma as lentes transparentes, e até mesmo às escuras, devem ser utilizadas para visualizar o eclipse, pois certamente essa prática poderá causar comprometimento da visão”, ressalta Irochima.
Acessórios apropriados
Há no mercado os óculos específicos para eclipse solar. Sua aparência e seu formato são semelhantes aos óculos 3D usados em cinemas. Outra curiosidade é que vários materiais são utilizados para a confecção de lentes apropriadas: vidro de número 14 ou superior (utilizados nas máscaras de soldadores e podendo ser adquiridas em lojas de construções), filtro de poliéster aluminizado e filtro de polímero preto. Todos podem ser usufruídos com segurança, desde que o fabricante comprove a certificação ISO 12312-2 ou CE.
“Mesmo com uma dessas proteções, se recomenda observar o efeito do eclipse por não mais que 30 segundos seguidos e com intervalos mínimos de um minuto até a próxima visualização”, lembra o professor de Medicina da UnP, cujo curso é parte integrante da Inspirali, melhor ecossistema de educação em saúde do país.
Por dia, cerca de 1.100 pessoas perdem suas vidas, no Brasil, para devido a problemas relacionados ao coração. O risco de doenças cardiovasculares é aumentado significativamente em casos de diabetes, especialmente se não for controlada. Isso ocorre porque os níveis elevados de glicose no sangue podem danificar os vasos sanguíneos e os nervos, o que torna o sistema cardiovascular mais vulnerável.
Um estudo publicado no Cardiovascular Diabetology mostra que cerca de um terço dos pacientes com diabetes apresentam alguma doença cardiovascular. Além disso, os níveis anormais de lipídios no sangue, incluindo altos níveis de triglicerídeos e baixos níveis do colesterol bom (o HDL), também são fatores de risco para doenças cardíacas e podem estar presentes concomitantemente com diabetes e obesidade.
“As doenças cardiovasculares também podem agravar o diabetes, uma vez que prejudicam o suprimento de sangue para os órgãos e afetam a produção e regulação de insulina, assim como a obesidade também é fator de risco para o diabetes e doenças cardiovasculares”, destaca a endocrinologista Priscilla Matar, diretora médica da Novo Nordisk.
“O fato de essas condições (diabetes e doenças cardiovasculares) estarem intrinsicamente ligadas reforça a importância do acompanhamento profissional. Somente com um tratamento adequado e direcionado será possível minimizar ou reduzir o impacto dessas doenças na qualidade da vida dos pacientes”, acrescenta.
Dessa maneira, Priscilla ressalta que cuidados básicos podem ser extremamente eficazes no controle dos fatores de risco, como o monitoramento do peso, do controle glicêmico e da pressão, estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular.
Cerca de 80% das mortes por doenças cardiovasculares, segundo a SBC, poderiam ser evitadas ou postergadas com mudança de estilo de vida, rotina de exames para identificação e controle precoce da doença, além da adesão ao tratamento para garantir melhor qualidade de vida.
O Boletim Infogripe, divulgado nessa quinta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os estados de Rio de Janeiro e de São Paulo continuam tendo aumento de casos de covid-19. Segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, a circulação do vírus Sars-Cov-2 nesses locais continua levando a internações.
“No Rio de Janeiro continua tendo um ritmo de crescimento na curva de novos casos semanais de covid-19. Em São Paulo, é um ritmo lento de crescimento, restrito, assim como no Rio de Janeiro, à população de idade mais avançada. Mas é um sinal de que está presente. Ou seja, o vírus está circulando com maior intensidade, levando a aumento das internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis”, explica Gomes.
Segundo ele, esse cenário é restrito principalmente aos dois estados. O pesquisador afirma que é importante manter o reforço em relação à convocação da população para estar em dia com a vacina contra a doença.
O boletim usa como base os dados da semana epidemiológica 38 (de 17 a 23 de setembro). Nas últimas quatro semanas, 44,2% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país foram provocados pela covid-19. Entre os óbitos, a covid-19 responde por 77,5%.
“Eu comecei a tomar Ritalina em festas e, depois que entrei na faculdade, descobri que as pessoas usavam para poder estudar”, conta Thiago*, de 26 anos. De olho na experiência dos colegas, o rapaz, que cursa Engenharia de Software, também passou a recorrer ao remédio para aumentar o rendimento nos estudos.
A Ritalina é um dos medicamentos receitados por psiquiatras para pacientes diagnosticados com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, quadro mais conhecido pela sigla TDAH.
Outro medicamento utilizado nesse contexto de aumentar o rendimento é o Venvanse. Eles agem diretamente no sistema nervoso central, regulando os níveis dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina. O resultado é o aumento da atenção e a redução da impulsividade e hiperatividade entre quem tem o transtorno.
Mas, depois de ganhar a fama de “smart drugs”, ou “drogas inteligentes”, a dupla tem sido procurada por quem não tem o transtorno, como é o caso de Thiago. Cabe destacar que esses remédios são de uso controlado – ou seja, em tese só podem ser comprados com prescrição médica.
“Eu nunca tinha conseguido fazer os 100 exercícios da aula, e fiz em uma noite. Agora, uso (o remédio) com alguma frequência. A cada dois meses tento dar um estirão de Ritalina para botar as coisas em ordem”, conta o universitário.
“Dopping cognitivo” é prejudicial à saúde, diz especialista
O psiquiatra Eugênio Grevet chama esse uso de Ritalina e Venvanse por pessoas sem o transtorno de “dopping cognitivo”. Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e coordenador do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (ProDAH) do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS), ele explica que é importante o cérebro ter flexibilidade para reagir às mudanças que acontecem ao longo do dia.
Ocorre que, quando pessoas sem TDAH usam esse tipo de medicamento, elas perdem essa habilidade. Isso porque a dopamina e a noradrenalina já aparecem em níveis normais no organismo dessa parcela da população. E a produção extra de tais neurotransmissores, possibilitada pelos remédios, acaba deixando o cérebro “travado”. Dessa maneira, há um efeito contrário do almejado, isto é, queda no desempenho. Mas não só: há o risco de sofrer efeitos colaterais imediatos, como aumento da frequência cardíaca e pressão arterial.Thiago conta que, às vezes, recorre ao remédio por três a quatro dias seguidos, dependendo das demandas – aí, uma dose inibe o cansaço da noite anterior. Mas ele relata que, ao interromper o uso, sente muito cansaço, sono e até perda de apetite.
“Quando essas drogas são usadas como “smart drugs”, o ganho é pequeno. E, em longo prazo, elas prejudicam a capacidade de memorização, porque você põe o corpo em sobrecarga”, pontua o psiquiatra Mário Louzã, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Os dois medicamentos fazem parte da família das anfetaminas. Segundo Grevet, são drogas muito antigas e que costumam causar epidemias quando estão muito disponíveis no mercado. A epidemia atual tem como pano de fundo as características do mundo corporativo. “Ele é altamente competitivo, e as pessoas têm metas quase insuperáveis. Elas vão ficando cansadas e têm medo de perder a concorrência se não tomarem algo a mais”, interpreta.
Mesmo que a venda sem receita seja proibida e que haja uma regulação por parte da Anvisa, o comércio paralelo acontece de diversas formas – uma delas é recorrer a pessoas que têm prescrição médica e revendem seus comprimidos. Foi assim que Thiago adquiriu sua última cartela de Ritalina, inclusive.
Uso recreativo
Por serem estimulantes à base de anfetaminas, a Ritalina e o Venvanse também andam populares nas baladas – nesses casos, os usuários costumam transformar os medicamentos em pó e inalá-los para ter um efeito mais rápido.
Mas os especialistas alertam para o perigo dessa prática, já que a inalação traz danos ao pulmão. Afinal, não há uma absorção adequada, então sobram resíduos no sistema respiratório. “E é difícil ter o controle da quantidade ingerida, porque a pessoa não sabe se está cheirando um comprimido ou mais”, ressalta o professor da USP.
Os efeitos colaterais ficam ainda mais preocupantes quando os medicamentos são ingeridos com álcool – algo comum nesse ambiente de balada. Segundo Grevet, enquanto a Ritalina é um estimulante, o álcool é um depressor. Então, é preciso beber uma quantidade maior para sentir algum impacto. Mas, quando o efeito da anfetamina passa, o indivíduo está muito mais bêbado. Além de passar por uma ressaca enorme, muitas vezes ele não lembra de suas atitudes.
Daí porque os pacientes que tomam medicações para TDAH são orientados a não fazer uso de bebidas alcoólicas.
O que dizem as farmacêuticas
Em nota, a Novartis e a Takeda Pharma, fabricantes da Ritalina e do Venvanse, respectivamente, reiteram que os medicamentos devem ser usados somente por quem possui Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou outras doenças indicadas na bula e que são contra qualquer tipo de uso fora daqueles com devida indicação médica.
Mais de 300 pacientes que dependem de dois medicamentos fornecidos pela Central do Cidadão do Alecrim, por meio da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat-RN), estão desassistidos. Ao todo, a unidade distribui sete medicamentos para doenças mentais, dos quais dois estão em falta: a risperidona de 1 mg e a de 2 mg. Segundo o diretor da Unicat-RN, Ralfo Cavalcanti Medeiros, ambas medicações são adquiridas por meio de processo licitatório realizado pelo Governo do Estado e nos próximos dias a unidade deve receber a de 2 mg pelo fornecedor. Quanto a de 1 mg, não há uma previsão de quando a situação será regularizada.
Segundo dados da Unicat-RN, fornecidos à reportagem da Tribuna do Norte, atualmente 183 pacientes estão cadastrados para receber a risperidona 2mg e 130 para a risperidona de 1mg/ml na unidade do Alecrim. Enquanto o estoque da primeira medicação zerou em 11 de agosto, o do segundo ocorreu em 15 de setembro. Embora os processos de licitação para aquisição de ambas medicações estejam finalizados, a risperidona de 2 mg aguarda a entrega pelo fornecedor e a de 1 mg espera a emissão de nota para empenho por parte da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN).
O diretor da Unicat esclarece que a entrega da risperidona de 2 mg pelo fornecedor deve ocorrer nos próximos dias. Em relação a aquisição da de 1 mg, a morosidade, dentre outros aspectos, ocorreu devido aos processos que envolvem a licitação. “[O medicamento] está em falta, muito provavelmente, por atraso no processo licitatório. Como ele segue uma legislação, a gente não pode ultrapassar essas etapas para agilizar. É um processo necessário e burocrático que requer o cumprimento da legislação. Então a gente tem que aguardar a finalização do processo”, destaca. “Havendo estoque, a gente faz a liberação para três meses. Não tendo estoque para isso, a gente faz a liberação para um mês.
Por isso a necessidade do paciente ou familiar vir todos os meses para pegar o medicamento. Quando a condição clínica do paciente é passível de alteração de dose, a gente não libera para três meses e sim para um porque pode ser que neste período ocorra a necessidade de aumentar ou diminuir a dose”, complementa. Na Unicat Central, especialmente, há outros medicamentos disponibilizados que são de responsabilidade do Estado e estão em falta por questões licitatórias.