O governo de Jair Bolsonaro cortou cerca de R$ 6 bilhões dos repasses feitos para universidades federais desde 2019. Segundo um levantamento produzido pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a execução financeira para o ensino superior foi de R$ 40,65 bilhões no primeiro ano de mandato para R$ 34,82 bilhões no ano passado.
A verba autorizada pelo governo federal para ser gasta com o ensino superior sofreu queda de R$ 6,5 bilhões. O montante era de R$ 42,62 bilhões em 2019, mas foi reduzido para R$ 36,09 bilhões em 2021.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi uma das mais atingidas pelos cortes. O governo federal havia autorizado um repasse de R$ 4,1 milhões em 2019, mas reduziu o valor para R$ 3,3 milhões neste ano.
A assessora política do Inesc, Cleo Manhas, afirma que os cortes nos repasses impediram “o aumento das matrículas, a substituição de professores que se aposentaram, a manutenção e ampliação dos espaços e dos projetos de pesquisa, as bolsas para a pós-graduação, dentre outras ações fundamentais para um país que pretende ter pensamento autônomo”.
Os dados fazem parte de um estudo que o Inesc divulgará nesta segunda-feira (11/4) com análises dos três anos da gestão Bolsonaro nas áreas de saúde, educação, direito à cidade, meio ambiente, indígenas, quilombolas, igualdade racial, mulheres e crianças e adolescentes.
Uma bebê de um ano e três meses morreu após ser atropelada por um trator dirigido pelo pai, na zona rural da cidade de Araçagi (PB). O caso aconteceu nessa sexta-feira (8/4), no Assentamento Santa Lúcia. No entanto, só foi divulgado um dia depois, no sábado (9/4).
De acordo com a Polícia Civil, a mãe colocou a menina no chão para pegar um dinheiro dentro da residência. Por conta do tamanho do veículo, o homem não viu que a criança estava atrás e atropelou a filha.
Ainda segundo a polícia, o Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (Samu) foi acionado, mas a menina não havia resistido aos ferimentos e morreu no local.
Um estudo publicado na quarta-feira (30/03) na revista médica americana The New England Journal of Medicine aponta que o medicamento antiparasitário ivermectina, cujo uso foi incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro para tratar a covid-19, não reduz o risco de hospitalização pela doença.
Para chegar à conclusão, o estudo acompanhou 1.358 pessoas infectadas pelo coronavírus no Brasil. Metade do grupo recebeu ivermectina, e a outra, placebo, ou seja, um comprimido sem o princípio ativo. “Em algum momento, será um desperdício de recursos continuar estudando uma abordagem pouco promissora.
Não há realmente nenhum sinal de benefício”, apontou David Boulware, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Os cientistas já tinham revelado parte dos resultados do estudo em agosto do ano passado, em um evento virtual do National Institutes of Health dos EUA. “Agora que as pessoas podem inteirar-se dos detalhes e dos dados, esperamos que isso desvie a maioria dos médicos da ivermectina para outras terapias”, sublinhou Boulware.
No Brasil, os pesquisadores montaram um ensaio clínico conhecido como Together, em junho de 2020, para testar em pacientes com covid-19 uma série de medicamentos amplamente utilizados para outras doenças, incluindo a ivermectina. Da amostra inicial de 10.467 pacientes ambulatoriais, cerca de 3,5 mil foram selecionados para o estudo. Dentre eles, 1.358 foram designados para o estudo da ivermectina, e 2.157 pacientes foram direcionados, de forma aleatória, para outros tratamentos.
A ivermectina foi administrada em 679 pacientes entre março e agosto de 2021. Cada um recebeu o medicamento ao longo de três dias. O restante do grupo recebeu placebo. Os pacientes estavam em estágios distintos da doença, mas o medicamento não foi eficaz nem mesmo entre os recém-diagnosticados. Os voluntários que tomaram ivermectina nos primeiros três dias após um teste positivo de coronavírus tiveram quadros piores do que os do grupo placebo.
Os resultados foram claros: tomar ivermectina não reduziu o risco de um paciente com covid-19 ser hospitalizado. De onde vem a fama da ivermectina contra a covid-19 A ivermectina é utilizada há décadas contra infecções parasitárias.
No início da pandemia, quando pesquisadores começaram a testar vários medicamentos antigos como possíveis tratamentos para a covid-19, experimentos em laboratórios sugeriram que a ivermectina poderia bloquear o coronavírus. Alguns médicos começaram a prescrever o vermífugo para o tratamento da covid-19, apesar dos alertas contrários de entidades responsáveis pela aprovação.
Em dezembro de 2020, Andrew Hill, virologista da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, estudou 23 ensaios clínicos com o medicamento e concluiu que ele parecia reduzir significativamente o risco de morte por covid-19. Depois disso, durante o segundo ano da pandemia, a ivermectina ganhou popularidade, apesar dos alertas de entidades de saúde. Em março do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que a ivermectina não fosse utilizada no tratamento de pacientes com covid-19, independentemente do nível de gravidade ou da duração dos sintomas.
Um mês antes, afarmacêutica americana Merck, empresa que desenvolveu a ivermectina nos anos 1980 e até hoje é a principal fabricante, havia afirmado que não existem evidências sobre a eficácia do medicamento contra a covid-19. Mesmo assim, nos Estados Unidos, numa única semana de agosto, as companhias de seguro gastaram mais de 2,4 milhões de dólares em tratamentos com o medicamento.
Mais tarde veio à tona que a pesquisa de Andrew Hill, continha estudos com falhas e até mesmo um acusado de ser fraudulento. Meses depois, o pesquisador publicou uma revisão do trabalho, focada em estudos menos propensos a serem tendenciosos, na qual o benefício do medicamento tinha desaparecido. Em abril do ano passado, a Justiça Federal em São Paulo proibiu que o governo de Jair Bolsonaro fizesse campanhas, em qualquer meio de comunicação, para promover o chamado “tratamento precoce” contra a covid-19, com medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, entre eles a ivermectina.
A cadeira número 20 da Academia Brasileira de Letras foi ocupada nesta sexta-feira, 8, pelo cantor, compositor e escritor Gilberto Gil. Ele foi eleito com 21 dos 34 votos dos acadêmicos, em novembro de 2021. “Poucas vezes na nossa história republicana o escritor, o artista, o produtor de cultura, foram tão hostilizados e depreciados como agora”, afirmou Gil durante a solenidade, realizada no Petit Trianon, Rio de Janeiro. A atriz Fernanda Montenegro, empossada na ABL em março deste ano, foi a responsável pela aposição do colar.
O baiano ainda resgatou a história pessoal de sua família. “Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e à música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, disse emocionado. Ele citou a dor de perder um filho, Pedro Gil, que faleceu em 1990. “Mas não desanimo, porque é preciso resistir, sempre”. Na sequência, agradeceu o apoio e finalizou o discurso dando uma paleta da música ‘Luar’. “Se a noite inventa a escuridão, a luz inventa o luar, o olho da vida inventa a visão, doce clarão sobre o mar”, cantou timidamente. “Essa é nossa aposta na vida e na alegria”, resumiu.
Em sua conta oficial no Twitter, o artista evocou a capa do segundo LP. “Apareço envergando um fardão e usando pincenê”, escreveu ao descrever o figurino que vestia, uma espécie de comparação com a vestimenta dos membros da ABL. Para esta situação, ele escreveu um poema e compartilhou nas redes.
“Um amigo lembrou-me outro dia, que as ironias sempre trazem seu revés. Papéis trocados, eis aqui, vida vadia: fardão custoso, bordado a ouro, vistoso, me revestindo da cabeça aos pés”, narrou alguns versos.
Gilberto Gil emerge de terras baianas. Nascido em Salvador no dia 26 de junho de 1942, ele foi um dos representantes do movimento Tropicália, que efervesceu a música brasileira em meados da década de 1960.
Por mais simples que seja o padrão de vida de uma família, o custo de vida, que corresponde ao valor total pago pelos itens considerados essenciais, ficou mais alto em todo o país, enquanto a renda encurtou. O peso do orçamento é sentido principalmente pelas famílias das classes sociais mais baixas que precisam se abster ou substituir produtos básicos, como os da alimentação. Isso é o reflexo da inflação no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou taxa de 1,62% em março deste ano, ficando acima dos observados em fevereiro (1,01%) e em março do ano passado (0,93%). Essa é a maior taxa para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994.
Em 12 meses, o acumulado chega a 11,30%, acima dos 10,54% de fevereiro. Mas o que se sente na prática parece ser muito maior do que esse índice, especialmente famílias que vivem com média de um salário mínimo, com crianças e em regiões periféricas, sem equipamentos públicos próximos, de modo que o custo com produtos e serviços se torna maior. Os dados do IPCA são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
De acordo com a pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Natal, calculado pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema), o dispêndio total para uma família de quatro pessoas com alimentação, vestuário, despesas pessoais, transportes, habitação e educação passou de R$ 4.264,53, em abril de 2017, para R$ 6.207,21, em abril deste ano (+45,55%).
Aumento de custos em cinco anos Cesta básica
abril 2017: R$ 345,74abril 2022: R$ 503,24(Fonte: IPC-Idema)
Gás de cozinha
abril 2017: R$ 45 a R$ 62abril 2022: R$ 96 a R$ 139
Diesel
abril 2017: R$ 2,89 a R$ 3,18abril 2022: R$ 5,49 a R$ 7,84
Etanol
abril 2017: R$ 2,99 a R$ 3,29abril 2022: R$ 4,99 a R$ 6,35
Gasolina comum
abril 2017: R$ 3.65 a 3,99abril 2022: R$ 6,60 a 7,99 Fonte: ANP
Água*
abril 2017: R$ 38,32abril 2022: R$ 41,76 *cliente residencial até até 10m³. (Fonte: Caern)
Energia elétrica**
abril 2017: R$ 51,98abril 2022: R$ R$ 55,90 **consumidor residencial convencional sem incluir bandeiras tarifárias, iluminação pública ou descontos pelos benefícios dos programas sociais
Conversas pontuais continuam ocorrendo entre partidos oposição a respeito de um posicionamento político em relação às eleições de 2022 no Rio Grande do Norte. A esperada reunião entre os presidentes e líderes partidários, que deveria ter ocorrido ontem, foi adiada para a próxima semana, mas já há quem defenda que uma definição acerca de uma pré-candidatura a governador precisa ocorrer dentro de duas semanas.
Líder do partido Solidariedade na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Kelps Lima, afirma que o principal critério de escolha, seja convidar alguém que, realmente, “queira ser candidato” a governador. “Não adianta mais chamar alguém que tem dúvida, não dá mais tempo”, diz o parlamentar, que presidiu a CPI da Covid na Assembleia e se destaca como um dos deputados mais críticos à gestão da governadora Fátima Bezerra (PT).
O deputado Kelps Lima defende que partidos de oposição construam uma candidatura única para enfrentar a governadora do Estado, um nome consensual em torno do “sentimento popular de desaprovação, que hoje é majoritário, à governadora Fátima Bezerra”.
Para Kelps Lima, é possível que essa reunião entre os presidentes de partidos de oposição ocorra nesta segunda-feira (11), para começar a discutir um programa mínimo comum de governo “e no máximo em 15 dias” ter anunciado o nome que mais agrega como pré-candidato a governador.
“Tem que colocar quem quer ser, candidatura majoritária é uma tarefa hercúlea”, repetiu o deputado, que não disputa a reeleição e tentará uma cadeira de deputado federal e, prioritariamente, já vinha apoiando a pré-candidatura a governador do ex-prefeito de Olho d-Agua dos Borges, Brenno Queiroga, que em 2018 já havia obtido mais de 106 mil votos para governador pelo mesmo Solidariedade.
A oposição capitaneada pelo PL, que já tem o ex-ministro Rogério Marinho como pré-candidato ao Senado Federal, conta com pouco mais de 100 dias – antes do inicio do período de duas semanas para as convenções partidárias, para apresentar um eventual candidato a governador. As convenções para homologação de candidatos majoritários e proporcionais ocorrerão entre 20 de julhgo e 05 se agosto.
Depois de dois anos sem realização presencial em virtude da pandemia da Covid-19, o Circuito de Exposições Agropecuárias é retomado no Rio Grande do Norte. Neste sábado (09), a governadora Fátima Bezerra visitou a 23ª Exponovos (Exposição Agropecuária de Currais Novos). A feira, que teve início no ultimo dia 5 e segue até este domingo(10), abre o Circuito de Exposições Agropecuárias de 2022, que vai passar por 25 municípios potiguares, com investimento de cerca de R$ 4 milhões.
O evento, o maior do Nordeste e o maior já promovido no Estado, é realizado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), em parceria com a Prefeitura de Currais Novos, a Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc) e a Associação Norte-rio-grandense de Criadores de Ovinos e Caprinos (ANCOC).
“O governo está fazendo o seu papel. Vamos percorrer todas as regiões do Rio Grande do Norte para que possamos desenvolver cada vez mais as atividades produtivas que integram as Exposições Agropecuárias. O fundamental é, com isso, fomentar as economias locais e garantir dignidade ao nosso povo”, ressaltou a governadora Fátima Bezerra.
O prefeito do município de Currais Novos, Odon Júnior, destacou a importância da Exposição para a economia. “A Exponovos está movimentando mais de R$ 3 milhões na economia só este fim de semana, em negócios e no comércio local”. O chefe do executivo municipal destacou, ainda, o “sucesso do evento, da parceria prefeitura, Governo do Estado, criadores e empresas, realizando essa grandiosa Exponovos”.
“Depois de dois anos muito difíceis com a pandemia, abrimos o maior calendário de Exposições Agropecuárias do Nordeste aqui em Currais Novos”, avaliou o secretário da Sape, Guilherme Moraes Saldanha. O gestor destacou a importância econômica da ampliação do número de Exposições pelo Governo do RN que nesta edição realiza o maior Circuito já realizado no Estado. “Isto é movimento da economia”, pontuou.
Reunindo mais de mil animais entre ovinos, bovinos e caprinos, a 23ª Exponovos deve movimentar cerca de 2,5 milhões em negócios até o final da feira, neste domingo (10). Um dos destaques desta edição é o Torneio Leiteiro Bovino e o Julgamento de Raças. Além disso, a programação contempla apresentações culturais, shows musicais e feiras de negócios.
Acompanharam a governadora o vice-governador Antenor Roberto, o presidente da ANORC, Marcelo Passos, o diretor geral do Idiarn, Mário Manso, o diretor presidente da Emparn, Rodrigo Maranhão, o secretário adjunto da Sedraf. Lucenilson Ângelo, o diretor presidente da Emater, César Oliveira, e o secretário adjunto da Sape, Marcelo Junior.
Participaram, ainda, a vice-prefeita do município de Currais Novos, Ana Albuquerque, o deputado estadual Francisco do PT, e vereadores da região.
Governo do RN na Exponovos
A SAPE armou uma estrutura de estande durante os dias da Exposição que serviu como apoio para a Emparn, Idiarn e Emater. O Idiarn ficou responsável pela fiscalização e recepção dos animais, e a Emparn por uma programação científica, com palestras sobre avicultura, palma forrageira e pragas.
Além disso, no estande é feita a comercialização de produtos com genética e qualidade. Outro destaque também no estande da Emparn e a distribuição de 2.500 raquetes de Palma Forrageira. O Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn) estará presente em Currais Novos realizando o cadastramento de usuários de água do município e região.
O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater) tem um escritório móvel, na sede do Idiarn (dentro do Parque José Bezerra de Araújo), de 8h às 14h.
No escritório da Emater, em funcionamento uma UTD (unidade técnica demonstrativa do plantio de palma, milho, capiaçu e barragem subterrânea). Destaque, também, para a distribuição de mudas de espécies frutíferas e florestais além da participação no torneio leiteiro com avaliadores.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça o vereador Gabriel Monteiro (PL) por ter filmado ato sexual com uma adolescente de 15 anos. O vídeo acabou vazando na internet. A denúncia foi oferecida nesta sexta-feira (8).
“O MPRJ confirma que a 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca ofereceu denúncia contra o vereador Gabriel Monteiro por filmar sexo com adolescente”, informou o MP por meio de sua assessoria.
O vereador Gabriel Monteiro depôs à Polícia Civil na quinta-feira (7) e alegou inocência no caso de relacionamento sexual com a adolescente e do vazamento de imagens do ato. O depoimento foi na 42º Delegacia de Polícia (Recreio), após operação policial de busca e apreensão em sua residência e em seu gabinete na Câmara Municipal.
Monteiro também é acusado, por ex-assessores, de forjar situações de flagrantes, usadas para alimentar seus canais de mídias sociais, a fim de aumentar a audiência e obter grandes lucros com isso. Assessores ainda o acusam de estupro e violência sexual, o que é negado pelo vereador.
O Circuito de Exposições Agropecuárias é retomado no Rio Grande do Norte. Neste sábado (09), a governadora Fátima Bezerra, acompanhado do Vice-governador Antenor Roberto, visitou a 23ª Exponovos (Exposição Agropecuária de Currais Novos).
O prefeito Odon Júnior e a Vice-prefeita Ana Albuquerque acompanharam a comitiva da governadora, que visitou todos os stands da Feira.
Depois de dois anos sem realização presencial em virtude da pandemia da Covid-19, o Circuito Estadual terá esse ano um investimento de cerca de R$ 4 milhões por parte do Governo Estadual.
O evento desse ano trouxe à Currais Novos animais e agropecuaristas de praticamente todos os estados do Nordeste para essa que é considerada a maior e mais tradicional feira de exposição e leilão de animais do interior do Estado.
Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto realizam um estudo para identificar pessoas com maior ou menor risco de ter câncer. Os 15 mil moradores da região recrutados terão o material genético analisado.
A partir desse material, os pesquisadores irão criar o chamado “escore poligênico”, que é a soma dos fatores hereditários de predisposição, ou não, da pessoa desenvolver algum tipo de câncer.
De acordo com um dos coordenadores do estudo, o médico oncologista Leandro Colli, ao fim da pesquisa será possível racionalizar recursos da saúde, direcionando atendimento preventivo para aqueles com maior possibilidade de desenvolver a doença. Segundo ele, a partir disso o poder público terá formas mais eficientes de garantir ferramentas mais adequadas para a prevenção da doença.
Outra possibilidade, a partir da criação desse escore, é ver predisposição das pessoas a outras doenças, conforme explicou Leandro Colli. Para ele, o esforço servirá para outras prevenções.
O estudo integra o Pronon, o Programa Nacional de Atenção à Oncologica; e já é realizado há mais de 10 anos em outros países. A previsão é que esses escores poligênicos estejam concluídos daqui a 3 anos.