Ocupando a gerencia da Central do Cidadão de Currais Novos por três anos, a servidora Fábia Lira, anuncia sua saída do cargo. O pedido de exoneração partiu da própria gerente, que entregou comunicado ao Governo do Estado – na última quinta-feira (3). Fábia deixa como marca o perfil de uma gestora que soube unir a equipe. Querido pelos servidores ela será substituída interinamente pelo servidor Evanaldo Alves.
Da confiança do presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira, Fábia agradeceu a confiança de todos no período que esteve à frente do órgão.
“Hoje estou fechando um ciclo na minha vida! Tomei a decisão de deixar o cargo de Gerente da Central do Cidadão de Currais Novos. Não foi tão fácil tomar essa decisão por ter que deixar uma equipe tão comprometida, eficiente e que sempre me apoiou. Sou grata a minha família, ao deputado Ezequiel Ferreira e a Milena Galvão por me confiar esta missão”, contou.
A servidora Luana Gomes assumiu a direção do escritório da CAERN de Currais Novos. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (4). A jovem passa a ocupar a vaga deixada por Flávio Medeiros, que assume a chefia de esgoto da regional.
Luana Gomes, que já faz parte do quadro de funcionários, é a primeira mulher a ocupar a coordenação da chefia em Currais Novos.
“É um desafio muito grande, assumir o escritório de Currais Novos, tendo esta oportunidade que a Caern está me confiando. Estou numa expectativa positiva, tenho certeza que vamos conseguir desenvolver um bom trabalho”, foi o que disse Luana em entrevista ao TV Cidade da Sidys TV.
No Brasil, a Doença de Chagas é a 4º causa de morte por doenças infecto-parasitárias e atinge entre 1,9 a 4,6 milhões de pessoas no país. Aliada à covid-19, ela pode desencadear em uma coinfecção pouco descrita na literatura científica.
Com o propósito de analisar o impacto dessa ligação a nível local, novo projeto investiga casos de infecção por Doença de Chagas em amostras enviadas para testagem de sorologia para Covid-19, coletadas no município de Apodi, na região Oeste do RN, e como a junção das patologias são manifestadas nos pacientes. A expectativa é que o trabalho favoreça o aumento de diagnósticos e amparo das populações mais atingidas pela Doença de Chagas.
João Firmino Rodrigues Neto, professor na Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN (EMCM/UFRN) e responsável pela iniciativa, explica que a Doença de Chagas é um problema crônico, transmitido principalmente pelo inseto barbeiro e, na maioria dos casos, com início assintomático. Isso significa que muitas pessoas só apresentam os sintomas após trinta a quarenta anos de infecção. No caso da população sintomática, a tendência é o surgimento de sinais como problemas cardíacos, digestivos e a articulação entre os dois. “Nesse sentido, como essas pessoas já são mais propensas a terem problemas cardíacos, a ideia é que pessoas com a Doença de Chagas crônica e que tenham adquirido a covid possam responder de forma diferente a doença”, esclarece.
O projeto é uma iniciativa da EMCM com o Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (DACT/UFRN) e Instituto de Medicina Tropical (IMT-RN). As amostras de sorologia foram coletadas pela Prefeitura Municipal de Apodi (RN) e estão armazenadas e serão avaliadas no IMT/UFRN. João Firmino observa que uma grande porcentagem do município foi testada ao longo da pandemia da covid-19 e, por se tratar de uma área endêmica para doença de Chagas, a região foi escolhida para analisar casos de coinfecção e promover um trabalho de qualidade em torno do tema.
O professor continua explicando que ainda há poucos trabalhos sobre os efeitos causados pela infecção paralela entre a covid-19 e a Doença de Chagas. Buscando preencher parte dessa lacuna, o esperado é que a pesquisa identifique como pacientes atingidos pelo problema reagem às infecções, quais os processos de manifestação dos sintomas e se o uso de suporte ventilatório ou hospitalizações foram mais necessárias ou não. “A gente ainda tem muito o que descobrir e o que avaliar. Para o universo de casos de covid-19 e número de pessoas que têm a Doença de Chagas no país, ainda tem poucos trabalhos”, ressalta.
Difícil diagnóstico
Na busca pelo combate à Doença de Chagas no Brasil, o principal desafio está no diagnóstico. Isso porque a infecção atinge as camadas da população mais vulneráveis e com baixo acesso aos serviços de saúde. O resultado disso é que muitas pessoas infectadas podem nunca descobrir que apresentam a doença, especialmente, em seu estado crônico. Além da necessidade do monitoramento, outra barreira está na infraestrutura de moradia dos grupos afetados. João Firmino adverte que essas populações têm condições habitacionais mais precárias, como as construções de pau a pique, favoráveis ao barbeiro que aproveita-se para ficar instalado nas casas.
Para controlar o número de casos pela doença, o docente afirma que antes da pandemia o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais promoviam acompanhamentos entomológicos rotineiros junto à população. Em virtude da crise sanitária e outros fatores, o trabalho foi reduzido. Já à nível estadual a investigação é realizada pela Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP). “Com relação ao município, nosso trabalho está sendo desenvolvido em parceria com a prefeitura municipal. O pessoal da secretaria de saúde faz um acompanhamento dessas pessoas. Eles já tem mapeado quais são as áreas da cidade mais propícias e mais endêmicas para a Doença de Chagas”, complementa.
O município de Apodi faz o gerenciamento mediante visitas realizadas por agentes de saúde aos moradores da região. Além disso, o órgão estabelece uma relação direta com o Instituto de Medicina Tropical e com a população apodiense. “A gente precisa buscar, entender e conseguir o maior número de informações e diagnósticos para que, mesmo passado o quadro da covid e da pandemia, as pessoas que não conseguiram realizar o diagnóstico da Doença de Chagas possam ser diagnosticadas, acompanhadas e submetidas ao tratamento adequado”, enfatiza.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que mesmo que surjam novas variantes do SARS-CoV-2, não vai ser preciso voltar aos confinamentos. O diretor regional da organização para a Europa, Hans Kluge, explica que é preciso melhor distribuição das vacinas para que isso ocorra.
A OMS informa que, na última semana, houve 12 milhões de casos positivos de covid-19 só na Europa – quase um terço de todos os casos de infecção desde o início da pandemia.
Apesar do crescente número de casos, o novo coronavírus parece estar sob controle no Continente Europeu. Hans Kluge reafirma que ainda não é o fim da pandemia, mas para lá se caminha.
O diretor regional da OMS Europa pede também que, nesta fase, os profissionais de saúde retomem os serviços não limitados à covid-19. Na véspera do Dia Mundial de Luta contra o Câncer, Hans Kluge lembra que muitas doenças ficaram por diagnosticar. Agora é preciso recuperar o tempo perdido, diz.
O Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Administração (Sead), está trabalhando para implantar uma Central do Cidadão na região central do estado. Desta vez são os moradores do município de Lajes, distante a 130 km de Natal, que devem receber o equipamento, já no primeiro semestre de 2022.
Nessa quarta-feira (02), a equipe da Coordenadoria de Atendimento ao Servidor e ao Cidadão (Codaci) da Sead – responsável pela gestão do Programa Central do Cidadão – visitou o município, a fim de averiguar o local provável de instalação da unidade. Além disso, reuniu-se com representantes da Prefeitura Municipal e também dos órgãos que devem fazer parte dos atendimentos desta nova Central do Cidadão.
“Estamos trabalhando para oportunizar cada vez mais acesso à população norte-rio-grandense dos serviços públicos. Lajes está situada numa região central do estado, o que já faz valer a instalação de mais uma unidade do Programa Central do Cidadão. Com isso, beneficiaremos não só os moradores do município, como também das cidades circunvizinhas”, declarou o coordenador da Codaci, Luis Renato Nogueira.
A expectativa atual é de que a Central do Cidadão de Lajes deva ser sediada em imóvel próprio do Governo do Estado, evitando assim gastos com locação de espaço para os atendimentos. Tal como as demais unidades distribuídas no interior do RN, o horário de funcionamento será das 7h às 13h e a previsão inicial é de realizar cerca de 2.500 atendimentos mensais.
De acordo com a Codaci, a nova Central do Cidadão deve começar a funcionar oferecendo serviços de emissão de Carteiras de Identidade (RGs), de responsabilidade do Itep; serviços promovidos pelo Detran; pela Defensoria Pública; serviços de CPF; e orientações referentes à Carteira de Trabalho.
Acompanhando o coordenador, participaram da visita e reuniões no município de Lajes os seguintes servidores da Codaci: Júlio César, Miranilma Santiago e Nalba Holanda. A secretária municipal de Assistência Social, Caroline Salviano, e o coordenador de Habitação, Júnior, recepcionaram a equipe do Governo.
Centrais do Cidadão
O Governo do Estado conta atualmente com 27 Centrais do Cidadão, distribuídas em 23 municípios. Com a implantação da nova unidade, em Lajes, passará a contar com 28 Centrais, em 24 municípios.
O Programa Central do Cidadão oferece, de forma integrada, um conjunto de serviços públicos essenciais, centralizados geograficamente em um único espaço, em local de fácil acesso à população. Trata-se de uma forma de descentralizar serviços da estrutura administrativa tradicional dos diversos órgãos da administração pública.
Ao longo dos anos, tal Programa tem se consolidado graças a um conjunto de fatores. Entre eles, o nome/marca de qualidade do atendimento e da prestação de serviços públicos e privados gratuitos e diferenciados à população; excelente cobertura a todas as regiões do estado; conjunto de servidores e colaboradores envolvidos e comprometidos com a missão e objetivos do Programa; a dinâmica de funcionamento das unidades de atendimento nos diversos municípios contemplados, contando com as parcerias de órgãos públicos e privados.
“Tudo isso vem contribuindo para o desenvolvimento e melhoria continuada dos serviços prestados no estado, em especial aos cidadãos, em prol da cidadania e inclusão social em todo o Rio Grande do Norte”, finalizou Luis Renato Nogueira.
Uma mulher morreu por causa da picada de uma cobra, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, na madrugada desta quinta-feira (3). Segundo informações do Hospital de Emergência e Trauma do município, onde ela foi internada, a vítima era natural de Sumé, no Cariri paraibano.
Andrea Macedo Pereira tinha 45 anos. Segundo o hospital, ela deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na terça-feira (1º). Ela não resistiu ao ferimento e acabou morrendo na madrugada desta quinta-feira (3).
A espécie da cobra que picou Andrea não foi informada pelo hospital.
O Comitê Científico do Consórcio do Nordeste, que reúne governos estaduais da região, recomendou nesta quinta-feira (3) o cancelamento do feriado de carnaval em todos os estados e a definição de regras para impedir a realização de festas privadas.
Na avaliação do comitê, a manutenção dos feriados de carnaval pode estimular pessoas a irem às ruas. Novas aglomerações poderiam ampliar a circulação do vírus na variante Ômicron, piorando o quadro da pandemia nos estados.
Na avaliação do grupo, a proibição deve se estender às festas privadas e shows, pois também provocariam aglomerações.
“O comitê Ccentífico tem clareza sobre as dificuldades políticas e os prejuízos econômicos decorrentes da medida. Porém, o mais importante no momento é salvar vidas. Naturalmente, após o término da pandemia, novos feriados extraordinários poderiam ser criados pelos governos”, defendeu o grupo.
Por fim, o comitê reforçou a importância de ampliar a vacinação, com campanhas de incentivo e de esclarecimento contra mensagens falsas acerca dos imunizantes. A nota também lembra a necessidade de manter medidas como distanciamento social e uso de máscaras.
No texto divulgado, o órgão do Consórcio destacou a explosão de casos no Brasil a partir da chegada da variante Ômicron, sobretudo no início do ano, com a ampliação de novos infectados de “forma exponencial”.
“O número diário de novos casos já é cerca de três a quatro vezes maior que o do pico registrado em junho de 2021, e continua em ascensão. No momento, é impossível prever com segurança quando o novo pico será alcançado e qual será a duração da nova onda”, diz o texto.
O carnaval já foi cancelado em capitais com festejos tradicionais, como Salvador, Recife e Olinda. No RN, o decreto estadual recomenda a suspensão dos eventos carnavalescos.
O prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), reforçou nesta quinta-feira 3 o posicionamento da gestão municipal contrário ao passaporte vacinal. Para ele, a comprovação da vacina contra a Covid-19 não é necessária para acesso ao comércio, entre lojas e shoppings. Uma determinação da 1ª Vara da Fazenda Pública de Natal definiu um prazo de 48h para que a Prefeitura cumpra a medida.
“Estamos aguardando a nova decisão e vou reafirmar que a Prefeitura agiu dessa forma porque entende que, mesmo com o passaporte vacinal, você pode ter o vírus e transmiti-lo, então por esse motivo não acreditamos que seja necessário”, disse Álvaro Dias em entrevista ao RN TV 1, da Inter TV Cabugi. “Quando a notificação chegar, vamos cumprir a lei”, disse o chefe do Executivo municipal.
O prefeito reforçou a importância da vacinação contra o coronavírus. “Nós entendemos que devemos continuar buscando o equilíbrio entre a manutenção dos empregos e das vidas”, pontuou. “Temos um número preocupante de pessoas que não completaram o esquema vacinal, por isso faço até um apelo a todos para completarem a vacinação, só assim todos estarão protegidos”. As informações são do Agora RN.”
Um total de 2.112 clientes da Logbank Soluções em Pagamentos tiveram dados das chaves Pix vazadas, informou nesta quinta-feira (03) o Banco Central (BC). Esse foi o terceiro vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.
Segundo o BC, o vazamento ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos não foram expostos.
O incidente ocorreu em 24 e 25 de janeiro e expôs os seguintes dados: nome do usuário, Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), instituição de relacionamento e número da conta. Todas as pessoas que tiveram informações expostas receberão avisos, mas o BC não informou como as vítimas serão notificadas. Segundo o BC, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) também foi avisada.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas, como multa, suspensão ou até a exclusão da Logbank do sistema do Pix.
Resposta
A LogBank é uma empresa de meios eletrônicos de pagamentos que atua no segmento Business-to-Business-to-Consumer (B2B2C, na sigla em inglês). Nesse modelo, a indústria vende diretamente ao consumidor, mas a venda é facilitada por outro negócio (distribuidor, varejista ou atacadista), incluindo toda a cadeia comercial.
A Agência Brasil está em contato com a Logbank para se posicionar sobre o vazamento. Assim que receber uma resposta, o texto será atualizado.
Esse foi o terceiro incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).
No último dia 21, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. Nos dois casos, na ocasião foram vazados dados cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários.
Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Um trecho da rodovia RN-063, na praia de Barra de Tabatinga, no município de Nísia Floresta, está sob risco de desabamento. A via fica a poucos metros de uma falésia. O risco foi divulgado em relatório do Projeto Falésias, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).
De acordo com o documento, a rodovia está ameaçada por um intenso processo de voçorocamento, que é um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão. O relatório indica 15 ocorrências em menos de 100 m².
Vale lembrar ainda que, na Praia de Pipa, parte da falésia desabou em janeiro deste ano, não tendo deixado feridos. O trecho, entre a Praia do Centro e a Baía dos Golfinhos, foi o mesmo em que, em 2020, morreu uma família inteira após um deslizamento.
De acordo com os pesquisadores, o promontório da Baía dos Golfinhos configura atualmente zona de risco elevado por apresentar cicatrizes de colapso, fratura de desplacamento, reentrância erosional e, em sua base, blocos recém-colapsados.
“A ocupação da borda do Tabuleiro, nas proximidades da falésia, além de aumentar a instabilidade da área, gera uma zona de risco duplo. Tanto para quem está em cima, ter sua construção destruída pela erosão, quanto para quem transita pela praia”, destaca o professor Rubson Pinheiro, do Curso de Geografia da UFC e um dos coordenadores do Projeto Falésias, ao falar sobre o processo erosivo nesses paredões litorâneos.
Além das construções urbanas, outros fatores de impacto são tráfego de veículos, drenagem pluvial inadequada de rodovias e até mesmo consequências diretas do aquecimento global. “Temos um contexto de elevação do nível do mar associado a praias estreitas. Assim, nas marés altas, as ondas incidem diretamente na base das falésias acelerando sua erosão”, acrescenta o professor. Segundo o relatório da pesquisa, atualmente 60% da costa norte-riograndense, um total de 245 quilômetros, sofre erosão ou ação de processos erosivos.
Turismo
Outro elemento que tem repercutido na erosão das falésias é o fluxo turístico desordenado. Com um grande trânsito de veículos nessas praias, que estacionam na borda das escarpas, ou de banhistas, que posam para fotos ao lado de placas de aviso de perigo, acidentes, inclusive fatais, são iminentes.
“De imediato, é preciso estabelecer restrições e disseminar a cultura do risco entre os turistas. Como medida emergencial, estamos orientando a Defesa Civil a colocar placas nos lugares mais críticos, e as Prefeituras, para colocar guardas municipais orientando os turistas”, relata o docente.
Projeto
Com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o projeto Falésias desenvolveu suas ações de março a novembro de 2021, com o objetivo de elaborar um diagnóstico e apontar ações mitigadoras de riscos nas falésias de Pipa, no município de Tibau do Sul, e Barra de Tabatinga, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte.
A iniciativa contou com uma equipe de geógrafos, geólogos, engenheiro civil, além de estudantes de graduação, que atuaram na coleta de dados e imagens em alta resolução por meio de tecnologias como drones, radares e scanners. Nesse processo foram consideradas as particularidades geológicas e geomorfológicas, bem como as dinâmicas costeira, territorial, ambiental e cultural.
No início deste ano foi divulgado o relatório final do projeto que detectou situações preocupantes nos municípios estudados: foram encontradas alterações como fraturas, voçorocas (erosão causada pela chuva), formação de reentrâncias, e cicatrizes de colapso de blocos, representando, assim, um grande risco tanto para pessoas ou veículos que transitem no topo quanto para banhistas que passeiam próximo à base das falésias analisadas.