O Governo do Estado autorizou nesta terça-feira (10) a construção de dois postos de guarda-vidas para o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) nas praias do Meio, em Natal e Búzios, em Nísia Floresta. A ordem de serviço foi assinada pela governadora Fátima Bezerra em ato na sede da corporação, em Natal. O investimento é no valor de R$ 340 mil, com recursos próprios, para os dois postos. O prazo para conclusão das obras é de 60 dias.
Fátima Bezerra também destacou que os novos postos vão melhorar a qualidade da prestação do serviço à população potiguar e proporcionar ambiente salubre e de qualidade aos guarda-vidas.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Monteiro, lembrou a atuação da governadora Fátima Bezerra como deputada estadual quando defendeu o processo de emancipação da corporação, então vinculada à Polícia Militar. “Conquistamos a autonomia da corporação com o apoio da senhora como deputada. Hoje estamos aqui em um momento simbólico e necessário. Vamos construir dois novos postos de guarda vidas a cada ano até chegar a todas as praias atendidas. São instalações importantes para o serviço de salvamento”, afirmou.
O projeto arquitetônico é de autoria do sargento bombeiro Cardoso, que é arquiteto. A construção terá dois andares, com o térreo reservado para atendimento pré-hospitalar, sala de comunicação e área para descanso dos profissionais. A parte superior será um posto de visualização para a praia.
Os postos vão atuar também de forma preventiva, prestando informações à população sobre as correntes marítimas e como se portar dentro do mar. No ato de assinatura a governadora esteve acompanhada do vice-governador Antenor Roberto e do secretário de Estado da Infraestrutura, Gustavo Coelho.
Deliberação de Vetos e Projetos de Lei. Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre
Deputados derrubaram, em sessão do Congresso Nacional, o veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação, até o final de 2021, da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, que empregam mais de 6 milhões de pessoas. A medida ainda tem que ser votada pelos senadores.
A prorrogação da desoneração foi aprovada em junho pelo Senado e encaminhada para a sanção presidencial. A iniciativa foi incluída na Medida Provisória (MP) 936/20, que autorizou a redução da jornada de trabalho e dos salários em razão da pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19.
No total, foram 430 votos contra o veto e 33 a favor da manutenção dele.
A derrubada do veto sobre a desoneração da folha de pagamentos foi possível após um acordo de lideranças partidárias que garantiu a realização da sessão.
Pelo acordo, também foi adiada a apreciação dos vetos relativos a trechos do novo marco do saneamento básico e do pacote anticrime, que ficaram para a próxima sessão do Congresso, marcada para o dia 18. No momento, os deputados analisam outros vetos.
Como o Congresso está funcionando de forma remota, a sessão foi dividida em etapas. Após o encerramento da sessão com os deputados, haverá outra com os senadores, marcada para as 16h. Para as 19h, está prevista nova sessão com os deputados. A terceira sessão servirá para que a Câmara delibere sobre vetos a projetos iniciados no Senado.
Além dos vetos, os congressistas devem votar ainda cerca de 30 projetos de lei do Congresso Nacional (PLNs) que destinam crédito suplementar ou especial a órgãos e entidades públicas.
Logo no início da sessão, deputados de partidos da oposição disseram que só aceitariam o acordo se o governo se comprometesse com a derrubada de um dos projetos, o PLNs 30/20, que retira mais de R$ 1,5 bilhão de recursos de universidades e institutos federais de educação. “Não podemos concordar em avançar nessa sessão enquanto esse PLN estiver na pauta. Não há hipótese de a gente votar aqui enquanto não se resolver isso”, disse o líder da minoria no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Diante do impasse, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que tinha conversado com o governo e que este se comprometeu com a recomposição dos recursos. De acordo com Alcolumbre, a medida passa pela retirada de outro PLN, de número 29.
O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entregar neste mês à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) documentos para a avaliação das etapas de produção desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford para a vacina contra o novo coronavírus, encomendada pelo Ministério da Saúde. Detalhes sobre a submissão de documentos à Anvisa foram apresentados pela vice-diretora de Qualidade de Bio-Manguinhos, Rosane Cuber, em uma oficina promovida pela Fiocruz na manhã de hoje (4).
A vacina ainda está em fase de testes em humanos, mas, para acelerar o processo de registro sem prejudicar o rigor da análise, a agência reguladora iniciou a avaliação das etapas de desenvolvimento já concluídas.
Em outubro, a agência recebeu documentos referentes aos resultados dos estudos pré-clínicos, realizados em animais em laboratórios. O cronograma de submissão contínua segue a Nota Técnica 78/2020 e deve ser concluído até o fim de janeiro.
No mês que vem, em dezembro, serão entregues em dois blocos mais documentos que comprovem a qualidade das etapas de produção e a adequação de Bio-Manguinhos a esses processos, além dos primeiros resultados que demonstrem segurança e eficácia da vacina em humanos.
O pedido formal de registro da vacina deve ser protocolado em janeiro de 2021, e o processo final de avaliação deve durar cerca de um mês.
A vacina de Oxford foi a primeira a iniciar a fase de testes clínicos, e os experimentos em curso envolvem 57 mil voluntários, em sete países, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Inglaterra. Os testes em andamento são chamados de testes de fase três, quando os pesquisadores comparam a incidência da doença em um grupo de voluntários vacinados com outro que recebeu placebo.
Nas etapas anteriores, com menos voluntários, 100% dos participantes vacinados desenvolveram resposta celular e produziram anticorpos séricos neutralizantes com duas doses da vacina. Nos casos em que foi testada apenas uma dose, a resposta celular também foi de 100%, mas a produção de anticorpos caiu para 91%.
Produção das doses
A Fiocruz deve começar a produzir a vacina em janeiro, antes mesmo da aprovação da Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar o processo é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população, a princípio em um esquema de vacinação com duas doses por pessoa.
Entre março e julho, a Fiocruz deve produzir mais 70,4 milhões de doses da vacina a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que será enviado em carregamentos mensais de 15 milhões de doses pela AstraZeneca durante o primeiro semestre do ano, até a soma de 100,4 milhões de doses encomendada pelo governo brasileiro.
O IFA usado para produção da vacina requer uma estrutura de alta tecnologia para seu processamento, com armazenamento a -65 graus celsius. O diretor de Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, explica que investimentos para processar e nacionalizar a produção do IFA já estão sendo feitos e envolvem mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos e uma doação de R$ 100 milhões de reais da iniciativa privada. Entre as principais ações estão a adaptação de instalações por onde passará o IFA, a construção de uma área modular para controle físico-químico e a readequação das instalações de controle de qualidade.
Com a transferência de tecnologia prevista no acordo, A Fiocruz planeja iniciar a produção nacional do IFA no segundo semestre, com uma capacidade mensal de 15 milhões de doses em um primeiro momento, o que permitirá que mais 110 milhões de doses sejam produzidas até o fim de 2021. Nos dois semestres do ano que vem, o Brasil deve ter acesso a 210,4 milhões de doses da chamada vacina de Oxford, que é uma das dez vacinas que já entraram em testes clínicos de fase três.
No futuro, a Fiocruz planeja expandir sua capacidade de produção, chegando a 30 milhões de doses por mês e 300 milhões por ano, já que as paradas necessárias para o controle de qualidade fazem com que a produção só ocorra em 10 meses por ano. “Estamos discutindo a ampliação dessa produção com a aquisição de equipamentos maiores, mas eles não estarão disponíveis tão rapidamente. Não há disponibilidade no fornecedor para entrega no tempo que a gente gostaria para ampliar a produção para 30 milhões de doses mês”, afirma Zuma.
Prontas, as vacinas poderão ser armazenadas a uma temperatura de 2 a 8 graus celsius, o que é compatível com a rede de frios do Sistema Único de Saúde (SUS), segundo Zuma. Cada frasco terá cinco doses da vacina, que será transportada e armazenada em caixas com 25 frascos, o que facilita sua logística, na avaliação do diretor de Bio-Manguinhos. A produção e disponibilização de cada dose deve custar cerca de 3,16 dólares.
O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, avaliou que as 210 milhões de doses farão com que o Brasil seja um dos primeiros países a ter uma vacinação significativa no mundo. No ano que vem, somente Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia, Vietnã e Japão devem superar a média de 1,5 dose disponível por habitante, e o Brasil deve chegar a 1 dose por habitante no fim do ano.
Com 54,59% das intenções de voto, o prefeito Serginho Fernandes (PSDB) de Serra Negra do Norte lidera pesquisa Blog do Ismael e Instituto tS2 Soluções divulgada neste domingo (8). Se as eleições fossem hoje Serginho venceria as eleições. O segundo colocado apareceria com 39,29% das intenções de votos, abaixo 16 pontos de Serginho, isso na pesquisa estimulada, quando os nomes são colocados para o entrevistado.
A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN – 00613/2020. A margem de erro é 4,8 pontos percentuais para mais ou para menos. O Instituto tS2 Soluções entrevistou 392 eleitores em Serra Negra nos dias 28 e 29 de outubro. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Veja os números:
Na pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael, espontânea o prefeito de Serra Negra também mantém um bom distanciamento do segundo adversário, de 15 pontos, com 54% a 39%. Na pesquisa estimulada responde livremente o questionário. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020. Veja os números:
A pesquisa também mostra o panorama quanto aos votos válidos. O atual prefeito Serginho Fernandes tem 58,15% dos votos, já Acácio Brito ficou com 41,85%.Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
No seu primeiro mandato, o prefeito Serginho Fernandes tem 61,99% de aprovação. Quando leva em avaliação que 32,65% consideram a gestão ‘Ótima´ e 27,30% dos serra-negrenses-do-norte a consideram boa. Os números são da pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020 e avaliou também os números do Governo Estadual e Governo Federal.
Quando perguntado em quem não votaria de jeito nenhum, 24,74% do eleitorado de Serra Negra rejeita o candidato Acácio Brito. A rejeição ao prefeito Serginho é de 21,94%. E 39,03% do eleitorado afirmou “votar em todos”. Os números são da pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020.
Foram citados, pela ordem em que apareceram na pesquisa tS2 Soluções/Blog do Ismael os seguintes vereadores: Dr. Sesion, Ana Karinne, Flávio Bezerra, Vaninha, Alyson, Grimaldi, Maria da Barra, Júnior Inácio, Jarbas Ribeiro, Nego de Eriberto, Thiago de Chico V, Agamenon, José Roberto, Patrícia da Saúde, Eraldo, Damião Galvão, Like, Cadu, Eva. A pesquisa foi protocolada no TSE com o número RN-00613/2020.
De acordo com o ministro das Comunicações, Fabio Faria, a maioria dos pontos fica em escolas rurais
O Ministério das Comunicações entregou hoje (4) dez pontos de internet em sete municípios do Piauí. O estado já conta com 465 antenas instaladas por projetos da pasta em parceria com a Telebras. Em todo o país, são mais de 12 mil em cerca de 3 mil cidades. De acordo com o ministro das Comunicações, Fabio Faria, a maioria dos pontos fica em escolas rurais, unidades de saúde e praças públicas do Norte e Nordeste, “regiões que têm maior deficiência de internet”.
Faria cumpre agenda, nesta quarta-feira (4), em Piripiri e Pedro II para lançamento dos novos pontos de conexão no estado. Os municípios que também recebem hoje internet gratuita são Picos, Parnaíba, Oeiras, Floriano e Teresina.
O ministro explicou que as conexões são via fibra ótica ou por satélite, com antena da Telebras. Pelo programa Governo Eletrônico – Serviço de Acesso ao Cidadão (Gesac), o governo federal oferece internet de 10 mega de velocidade em locais específicos. Já o Wi-Fi na Praça, lançado em agosto deste ano, permite a colocação de antenas em espaços públicos de grande movimentação. O Piauí é o quarto estado a receber o programa. Os outros contemplados são Maranhão, Rio Grande do Norte e Pará.