Combinação dos antivirais nirmatrelvir e ritonavir é mantida para o tratamento da Covid-19

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O Ministério da Saúde decidiu por manter a incorporação da combinação dos medicamentos nirmatrelvir e ritonavir para o tratamento da Covid-19. A conclusão foi divulgada, nesta quinta-feira (7), no Diário Oficial da União, em portaria assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.

A decisão leva em conta nova análise sobre o impacto orçamentário no Sistema Único de Saúde (SUS) para aquisição do medicamento, que indicou que haveria uma redução de recursos para o sistema público de mais de R$753 milhões em cinco anos. O Ministério da Saúde destaca, no entanto, que o valor está sujeito a mudanças tendo em vista a imprevisibilidade do cenário pandêmico.

A manutenção da decisão de incorporação do nirmatrelvir/ritonavir foi recomendada inicialmente pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), em análise de atualização que observou o cenário atual da pandemia.

O medicamento é indicado para pacientes com Covid-19 leve a moderada, não hospitalizados que apresentam alto risco para agravamento da doença e até cinco dias desde o início dos sintomas. O tratamento busca evitar o agravamento da enfermidade, especialmente em pessoas com fatores de risco e menor resposta vacinal.

Vacinação

A principal medida de prevenção contra formas graves da covid-19 é a vacina. No caso da imunização contra o coronavírus, estão sendo utilizadas também as vacinas bivalentes, que protegem contra o vírus original, a variante Ômicron e suas subvariantes.

É importante lembrar que as vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19. Se cada vez mais pessoas se protegerem por meio da vacinação, o coronavírus perde a capacidade de infectar tantos indivíduos ao mesmo tempo, o que pode tornar a doença cada vez menos frequente.

Ministério da Saúde



Dengue: 14,7% das vacinas distribuídas aos municípios foram aplicadas

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Das 1.235.119 vacinas contra a dengue distribuídas a municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, apenas 182.204 foram aplicadas em crianças e adolescentes que fazem parte do público-alvo definido pela pasta. A quantidade de doses aplicadas equivale a 14,75% do total distribuído.

Os dados foram coletados desde o início da vacinação, em 9 de fevereiro, até o último sábado (2). Ao todo, 521 municípios foram selecionados pelo governo federal para receber as vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo o ministério, são consideradas endêmicas para dengue.

Pioneiro na vacinação contra a dengue, o Distrito Federal (DF) informou, na semana passada, que, quase 20 dias após o início da distribuição das doses, apenas 32% das crianças de 10 e 11 anos haviam sido imunizadas. Das 71.708 doses recebidas do ministério, ainda havia cerca de 48 mil disponíveis para aplicação em todos os 67 pontos de vacinação do DF.

“Como todo imunobiológico, a vacina da dengue também tem prazo de validade. Os imunizantes estão válidos até o dia 30 de abril”, destacou o governo do Distrito Federal em nota. O comunicado ressalta que “tratativas estão sendo feitas para uma possível ampliação no público-alvo, a fim de garantir que todas as doses sejam efetivamente aplicadas na população”.

O Distrito Federal é uma das unidades federativas mais afetadas pela doença. Dados do painel de monitoramento de arboviroses indicam que o DF já contabiliza 117.588 casos prováveis de dengue, além de 78 mortes pela doença. Há ainda 73 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 3.647 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

ABr



Sesap lança Semana Estadual de Combate à Dengue no RN

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A Semana Estadual de Combate à Dengue no RN começou neste sábado (2). A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) fez a abertura do movimento no Hospital Geral João Machado, em Natal, seguindo o chamado de Dia D nacional feito pelo Ministério da Saúde.

Reunidas, as equipes de gestão, vigilância e combate às endemias da Sesap fizeram uma inspeção no terreno do João Machado para recolhimento de lixo e vistoria de possíveis focos de reprodução de Aedes aegypti. Esse tipo de ação que será repetida até o próximo sábado em todos os hospitais do estado e outros prédios públicos como escolas e unidades prisionais.

“Esse movimento começa hoje e não deve acabar enquanto não sairmos do estado de alerta contra a dengue. É necessário uma vigilância permanente, com a participação de todos”, disse a secretária de Saúde Pública do RN, Lyane Ramalho.

No início da próxima semana a Sesap vai divulgar um guia de orientação para vistoria em prédios e terrenos, para que cada pessoa possa fazer também seu esforço no combate à dengue no RN. “O guia terá todo um checklist com o que é preciso fazer, além das orientações para descarte quando encontrar um foco do mosquito”, completou Diana Rego, coordenadora de Vigilância em Saúde da Sesap.

As ações da Semana Contra a Dengue no RN terão a participação das secretarias de Educação, Segurança Pública, Assistência Social e Infraestrutura, além de órgãos como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, entre outros.



Currais Novos promove “Dia “D” de Combate a Arbovirose” neste sábado. Participe!

A Prefeitura de Currais Novos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promove o Dia “D” de combate às arboviroses. O momento será realizado no sábado (2), sob coordenação do setor de endemias do município.

A ação vai contar com panfletagem na feira livre e comércio local; ações “perifocais” nos cemitérios públicos; exposição em stand informativo na feira livre; e tratamento dos pontos críticos das áreas suscetíveis.

“Junte-se a nós neste sábado, 02 de março, para ajudar a combater o Aedes aegypti em nossa cidade”, afirmou a página oficial da Secretaria Municipal de Saúde do município em seu perfil nas redes sociais.



Dengue: fabricante firma parceria para ampliar produção da vacina no Brasil

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O laboratório Takeda, fabricante da vacina Qdenga, vai ampliar a produção das doses contra a dengue por meio de uma parceria firmada com o laboratório indiano Biological E.

Em nota, a Takeda informou que a Biological E. vai passar a produzir 50 milhões de doses da Qdenga por ano, permitindo alcançar a meta de entregar 100 milhões de doses até 2030.

De acordo com o comunicado, a parceria atende à necessidade específica de fornecer doses para programas nacionais de vacinação no intuito de ajudar a proteger populações mais vulneráveis.

“Essas doses serão, ao final, disponibilizadas para aquisição por governos de países endêmicos até 2030, no mais tardar, para apoiar programas nacionais de imunização”, destacou o laboratório Takeda.

A Qdenga foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro do ano passado e começou a ser distribuída este mês a 521 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde para a imunização de crianças e adolescentes.

A seleção de municípios, de acordo com a pasta, foi necessária em razão da quantidade limitada de doses disponibilizada pelo fabricante. Com o anúncio da Takeda, a expectativa é que mais cidades brasileiras possam ser contempladas e que outros grupos possam ser imunizados contra a dengue.

ABr



Saiba quem são as pessoas que mais atraem o mosquito da dengue

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Todo mundo está suscetível a ser picado pelo Aedes Aegypti, mas alguns de nós correm mais risco do que outros. De acordo com o infectologista da S.O.S Vida Matheus Todt, adolescentes e grávidas atraem mais o inseto. “O calor corporal, o suor e alguns hormônios podem chamar mais atenção”, diz.

Outro fator agravante destacado por Todt é o padrão respiratório. Os mosquitos buscam dióxido de carbono, que exalamos na respiração. Quanto mais ofegante a respiração, mais CO2 liberamos ao nosso redor.

O infectologista acrescenta: prefira roupas claras, manga longa e calça comprida, e evite roupas escuras (que atraem o mosquito) e muito coladas ao corpo, pois elas permitem a picada.

Os mosquitos também são atraídos pelo sebo, uma substância oleosa presente na pele que tem a função de proteção e pode provocar odor que, mesmo que os humanos não possam sentir, os mosquitos podem. É por isso que os repelentes atuam formando uma camada de vapor que possui certo odor. As substâncias com as quais são formulados não eliminam os insetos, mas os impedem de se aproximar da pele.

Vale destacar que o uso de hidratantes e perfumes não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que afirma que tais produtos podem atrair o mosquito, ao contrário do que muita gente pensa.

Outra crença que não passa de um mito é a de que ingerir vitaminas do complexo B pode servir como prevenção. “Não há comprovação científica. Do que se testou até hoje, não temos evidências para acreditar nisso. Não há nada que possamos ingerir, nem o alho (como muita gente acredita) com eficácia comprovada, que sirva como prevenção das doenças causadas pelo Aedes Aegypt”, coloca a bióloga Diva Tavares, doutora em patologia.

A bióloga ainda destaca uma curiosidade: embora para o mosquito da dengue não haja, até o momento, comprovação, para uma espécie transmissora da malária já há estudos que indicam que o consumo de álcool torna a pessoa mais convidativa para ser picada.

Jornal Correio



Alerta: idosos e crianças fazem parte do grupo de risco para dengue grave

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Dados do Ministério da Saúde divulgados na quinta-feira (15) mostram que o Brasil passou a marca de meio milhão de casos de dengue, com 532.921 pessoas possivelmente infectadas pelo mosquito Aedes aegypti.

A evolução dos casos e agravamento da doença dependem de uma série de fatores. Enquanto a dengue comum costuma ser autolimitada e pode ser controlada com tratamento para aliviar os sintomas, o tipo mais grave da doença, conhecida popularmente como dengue hemorrágica –embora não necessariamente a pessoa apresente sangramento visível– , requer intervenção médica imediata e, em alguns casos, cuidados intensivos para prevenir complicações fatais.

É comum que, no primeiro momento, os sintomas da dengue convencional e grave sejam os mesmos, como febre, dor no corpo, dor de cabeça e atrás dos olhos, explica Filipe Piastrelli, coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. O momento de maior chance de desenvolvimento das formas graves é quando a febre começa a desaparecer.

De acordo com o Instituto Butantan, em caso de apresentação dos sintomas acima, deve-se procurar atendimento médico urgente, pois o período que compreende de 24h a 48h posteriores é determinante para evitar complicações e morte.

Grupos de risco
De acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem, os grupos de risco de dengue grave incluem indivíduos que já lidam com alterações no sangue ou têm o sistema imunológico enfraquecido, como:

  • Idosos;
  • Crianças de até 2 anos;
  • Gestantes;
  • Diabéticos;
  • Hipertensos;
  • Pessoas com problemas cardiovasculares e/ou respiratórios;
  • Indivíduos com algum problema de neoplasia (como linfomas e leucemia).
    A maior probabilidade de acontecer infecções de formas graves da dengue, diz Filipe Piastrelli, é a partir da segunda infecção. Isso acontece porque existem quatro sorotipos do vírus da dengue.
    Só é possível ter infecção por cada subtipo apenas uma vez na vida, depois cria-se uma imunidade permanente para esse subtipo. Porém, essa imunidade não se transfere para os outros três.

*Com informações da ABr



Vacinas contra dengue: Rio Grande do Norte começa distribuição de 29 mil doses

O Rio Grande do Norte deu início nesta quinta-feira, 15, à distribuição das 29.800 doses da vacina contra a dengue. Os imunizantes serão encaminhados para 19 municípios considerados prioritários, incluindo Natal, Parnamirim, Extremoz, Macaíba, Mossoró e São Gonçalo do Amarante, entre outros.

O lote inicial de vacinas, totalizando 712 mil doses, foi enviado para Distrito Federal, Goiás, Bahia, Acre, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Amazonas, São Paulo e Maranhão, além do Rio Grande do Norte.

Segundo a nota técnica do Ministério da Saúde, o RN iniciará a imunização pelas crianças de 10 a 11 anos e expandirá gradualmente para faixas etárias mais elevadas, conforme novos lotes forem entregues pelo fabricante.

O público-alvo da vacinação, composto por indivíduos de 10 a 14 anos, foi determinado em consenso pelos conselhos representativos dos secretários de saúde estaduais e municipais, em conformidade com as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).



Sesap inaugura Sala de Situação para acompanhar situação da dengue no RN

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) ampliou, a partir desta sexta-feira (09), o monitoramento dos casos de dengue, zika e chikungunya, com a instalação da Sala de Situação Estadual das Arboviroses (SEArbo). O instrumento serve para reunir e coordenar as ações de todas as áreas técnicas da Sesap no enfrentamento ao quadro das doenças, tratando dos eixos da assistência, vigilância epidemiológica, controle vetorial, interface com a sociedade, pesquisa e resposta.

A abertura oficial da SEArbo reuniu coordenadores de vigilância em Saúde do nível central da Sesap e de todas as Regionais, com a presença da Secretária de Estado da Saúde Pública, Lyane Ramalho, que ressaltou a importância dos dados para o controle da doença. “O Rio Grande do Norte ainda não está em momento de epidemia de dengue, por isso queremos contar com todos os gestores para não chegarmos à situação em que se encontram alguns estados do Brasil”.

A secretária lembrou que o aumento de casos já era previsto pelo Ministério da Saúde (MS), que vem realizando reuniões sistemáticas, em especial com estados com previsão de chuvas e temperaturas elevadas. “Desde novembro a Sesap tem orientado ações preventivas nos municípios que tiveram maior incidência de dengue em anos anteriores, ressaltando a importância da educação com agentes comunitários de saúde e agentes de endemias”, disse.

De acordo com o primeiro boletim epidemiológico do estado, que contempla as cinco primeiras semanas do ano, já foram registrados 757 casos prováveis de dengue no RN. O número é mais de 80% superior ao mesmo período observado em 2023, o que acende um alerta nas autoridades sanitárias e reforça a necessidade de instalação da Sala de Situação potiguar.

A coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Diana Rego, apresentou todas as ações realizadas desde a nota de alerta emitida pelo MS em novembro passado. “Vamos entender o cenário do Rio Grande do Norte, fazer o alinhamento das ações e pôr em prática as estratégias”, ressaltou.

Inicialmente, a SEArbo terá reuniões semanais para avaliação de cenário e planejamento de ações estratégicas, com um acompanhamento diário da situação, evolução dos casos notificados e demais aspectos. O grupo também passa a fazer a articulação com gestores municipais e demais órgãos e entidades do poder público, assim como elaborar relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e das ações em curso, além de divulgar à população informações sobre a situação epidemiológica e assistencial no estado.

A medida de instalação do SEArbo segue um plano que vem sendo traçado pela Sesap desde novembro de 2023, quando o Ministério da Saúde emitiu um alerta a respeito da previsão da alta de casos de dengue no país para 2024, o que vem se concretizando. Desde então, a Sesap manteve diálogo constante com os municípios, tendo emitido uma nota técnica de orientação para as ações de enfrentamento, em especial à dengue, além de diversas visitas técnicas nos municípios identificados como os de maior potencial crítico.

CENTRO DE OPERAÇÕES

Após a instalação da Sala de Situações, o próximo passo é convocar o Centro de Operações de Emergência de Arboviroses (COE). O mecanismo visa reunir entes que atuam além da saúde pública para o enfrentamento da dengue no RN.

Seguindo o modelo de atuação do COE do Ministério da Saúde, instalado oficialmente no fim de semana passado, a instância local, sob coordenação da Sesap, vai agir no planejamento, organização e controle das medidas de resposta ao quadro da dengue no estado. O objetivo central do COE é expandir, de forma conjunta, as ações para áreas como a infraestrutura, educação, segurança, entre outras, ampliando assim a capacidade de atuação do poder público na proteção à população.

Natal (RN), 10 de fevereiro de 2024

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA – SESAP



Mononucleose ou ‘doença do beijo’: conheça os riscos da infecção que fica em alta no carnaval

Em alta no carnaval, a mononucleose, também conhecida como doença do beijo, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitida principalmente pela saliva. A condição ganha holofotes no período carnavalesco, quando as aglomerações facilitam a circulação viral, sobretudo entre pessoas entre 15 e 25 anos.

A recomendação básica é manter o repouso e potencializar a hidratação. Dependendo da intensidade dos sintomas, remédios podem ser prescritos pelo médico após a confirmação do diagnóstico por meio de exames laboratoriais, como hemograma e pesquisa de anticorpos. Para receber a orientação adequada, é fundamental buscar auxílio de profissional qualificado.

Além da mononucleose, uma variedade de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) circulam no carnaval. As principais são: HIV/aids, herpes, hepatites virais, sífilis, clamídia, gonorreia, tricomoníase, cancro mole, condiloma acuminado (HPV) e doença inflamatória pélvica (DIP). O uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais – oral, anal e vaginal – é o principal método de prevenção.

Também com transmissão via oral, o risco de contato com a herpes também circula durante a folia. A dentista Caroline Cavalcante, da Hapvida Interodonto, indica que é uma doença facilmente identificável. “Antes de beijar alguém, perceba se há pequenas pápulas ao redor da boca ou nos cantinhos. As pápulas do herpes tem a aparência de pequenas espinhas’, explica.