O concurso ficou paralisado por mais de dois (02) anos, por ordem do Tribunal de Contas do Estado (TCE)
Foi publicado no Diário Oficial da FEMURN na quarta-feira, dia 25 de março, o resultado final do concurso público de Acari. Na sequência, foi homologado e publicado o edital de convocação dos quarenta e quatro (44) aprovados, sendo trinta (30) convocados em primeira chamada.
O concurso ficou paralisado por mais de dois (02) anos, por ordem do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que estava propenso a anulá-lo, mas após negociações entre a Prefeitura e Ministério Público, possibilitou assinatura do TAG – Termo de Ajustamento de Gestão – que autorizou a homologação parcial do concurso de quarenta e quatro (44) cargos, conforme visto no edital.
Entre no site oficial da Prefeitura. No final do texto, clique na indicação para baixar o EDITAL:
http://acari.rn.gov.br/noticias/ser-o-30-convocados-em-primeira-chamada
O incremento, portanto, é de aproximadamente 30% na capacidade de atendimento
A Secretaria Estadual de Saúde prevê a instalação de 61 unidades de tratamento intensivo (UTI) e 73 unidades de cuidados intensivos (UCI) em hospitais do Rio Grande do Norte, para ajudar no atendimento durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus – o Covid-19. Os novos 134 leitos voltados para pacientes mais graves deverão ser distribuídos em 10 hospitais do estado. A maioria se concentra em Natal.
O investimento previsto para compra de unidades de tratamento intensivo é de R$ 11,1 milhões, dentro dos R$ 35,6 milhões anunciados pelo governo para ações de enfrentamento ao Covid-19. A instalação delas, no entanto, ainda depende da criação de infraestrutura e da aquisição dos materiais.
Os 134 leitos se somam aos 463 que já existem na rede pública estadual – considerando inclusive os contratados da rede privada – mas que, segundo a própria Secretaria Estadual de Saúde, estão lotados. O incremento, portanto, é de aproximadamente 30% na capacidade de atendimento.
Dos 61 novos leitos de UTI, Natal deverá ficar com 40 e Mossoró, com 21. Já as UCIs serão distribuídas, além das duas maiores cidades do estado, para as regiões Seridó e do Alto Oeste, como Caicó, Currais Novos e Pau dos Ferros.
Apesar das críticas, governadores indicam na carta que vão seguir as medidas de isolamento nas suas regiões
Em uma nova carta, governadores de 24 Estados e do Distrito Federal pedem ao presidente da República a união de forças no combate à crise. “Rogamos uma vez mais ao presidente Jair Bolsonaro que some forças com os governadores na luta contra a crise do coronavírus e seus impactos humanitários e econômicos”, relatam no documento.
Nesta semana, Bolsonaro atacou governadores que tomaram a decisão de fechar o comércio e incentivar o isolamento da população. A atitude causou uma série de críticas de líderes estaduais. Como resultado, governadores romperam com governo federal, inclusive Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás, que apoiava o presidente.
Apesar das críticas, governadores indicam na carta que vão seguir as medidas de isolamento nas suas regiões. A carta também traz uma série de pedidos à União, como suspensão, pelo período de 12 meses, do pagamento da dívida dos Estados com a União, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das contraídas junto a organismos internacionais como Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Governadores pedem a viabilização emergencial e substancial de recursos livres às unidades federadas, aprovação do Plano Mansueto e ajuda federal para se conseguir insumos e equipamentos para o enfrentamento da crise.
A orientação do Ministério da Saúde é que cada estado defina com as prefeituras os valores destinados a cada município
Mais R$ 600 milhões estão sendo liberados para estados e municípios a fim de reforçarem o plano de contingência para o enfrentamento da pandemia de coronavírus (covid-19). Além disso, R$ 400 milhões já haviam sido enviados a todos os estados este mês.
A orientação do Ministério da Saúde é que cada estado defina com as prefeituras os valores destinados a cada município. O dinheiro poderá ser utilizado em ações de assistência, inclusive para abertura de novos leitos ou custeio de leitos já existentes nos estados e municípios.
“Nós vamos repassar R$ 600 milhões aos municípios de acordo com a pactuação local. Cada estado vai fazer hoje a sua divisão, de como vai fazer a alocação dos recursos”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Segundo ele, a partir desta quinta-feira (26), os estados devem informar o ministério sobre os municípios com atendimento de maior complexidade. “A partir disso, a gente repassa o recurso para que os municípios utilizem da melhor forma possível no que houver necessidade”, explicou o ministro.
De acordo com o ministério, a distribuição do recurso é proporcional ao número de habitantes de cada estado, que deverá definir os locais de atendimento de maior complexidade e, assim, maior necessidade de reforço orçamentário.
Sobre as medidas para contenção do coronavírus, o ministro Luiz Henrique Mandetta destacou a necessidade de um trabalho coletivo, com órgãos diversos.
Justiça do Rio Grande do Norte determinou que o Estado deve fornecer, em um prazo de 72 horas, os Equipamentos de Proteção Individual (álcool em gel 70º, luvas, máscaras ou outro meio de higienização e proteção equivalente recomendado pela Organização Mundial da Saúde ou Ministério da Saúde) aos policiais civis do Rio Grande do Norte e servidores civis da Segurança Pública.
A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 26, após o Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol) ter ingressado com um pedido de fornecimento imediato dos EPIs, além da obrigação de limpeza dos locais de trabalho com produtos adequados diariamente. O sindicato também havia solicitado a dispensa do trabalho presencial os servidores enquadrados no grupo de risco da Organização Mundial de Saúde (acrescentado aos já dispensados – Decreto 29.512 – os diabéticos, portadores de doenças cardíacas e hipertensão arterial).
Mesmo diante da suspensão provisória das atividades na Assembleia Legislativa, os parlamentares da Casa seguem propondo e defendendo ações
Colaborando com as ações de prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus, o deputado Nelter Queiroz (MDB) sugeriu aos parlamentares da bancada federal potiguar no Congresso Nacional, em Brasília/DF, que apoiem a ideia que estimula o remanejamento de recursos do fundo eleitoral para serem utilizados pelo Ministério da Saúde no combate da COVID-19.
Mesmo diante da suspensão provisória das atividades na Assembleia Legislativa, os parlamentares da Casa seguem propondo e defendendo ações para contribuir com a Saúde Pública no Rio Grande do Norte e o bem-estar da população diante da pandemia do Coronavírus.
A assessora de mídias do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, Ana Patrícia, informa que estão suspensas temporariamente as visitas aos pacientes que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva – UTI.
A portaria assinada pela diretora, Dra. Maura Sobreira, foi publicada nesta quarta-feira, 25, e considera a situação atual de pandemia decretada pelo Ministério da Saúde.
De acordo com Vivaldo Costa, a soma dos valores seria um montante de R$ 12 milhões, suficientes para comprar 230 respiradores
Preocupado com a situação da pandemia do Coronavírus que o mundo enfrenta, o deputado e médico Vivaldo Costa (PSD) apresentou sugestão para que todos os deputados estaduais remanejem, das emendas impositivas no orçamento, recursos para a compra de respiradores. A observação foi feita ao grupo de parlamentares e já recebeu adesão de alguns.
“Caso todos os deputados abracem à sugestão, o Rio Grande do Norte poderá melhorar fundamentalmente sua atuação no combate ao vírus”, reforçou o parlamentar dizendo que a sugestão é de que cada deputado remaneje R$500 mil de suas emendas.
De acordo com Vivaldo Costa, a soma dos valores seria um montante de R$ 12 milhões, suficientes para comprar 230 respiradores. “Esta é uma medida importantíssima, cada deputado tem suas emendas. A gente reduz e destina diretamente para esta finalidade: comprar os respiradores pulmonares. Vamos ouvir a comissão e espero que todos possam compreender”, explicou o deputado.
Vivaldo Costa fez também postagens em suas redes sociais chamando a atenção para os cuidados de prevenção ao Coronavírus ao entrar em casa como limpar o celular com álcool em gel, lavar as mãos com água e sabão, tomar banho, colocar as roupas para lavar, não tocar em nada antes de se higienizar, tirar os sapatos e deixar na porta, entre outros.
A maioria das maiores autoridades políticas do Brasil e ex-aliados do presidente criticaram o discurso
Políticos e autoridades reagiram ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia do coronavírus na noite desta terça-feira (24). O presidente pediu a “volta à normalidade”, o fim do “confinamento em massa” e disse que os meios de comunicação espalharam “pavor”.
Desde notas de repúdio à fala do presidente, até ratificação de pedido de impeachment de Bolsonaro. A maioria das maiores autoridades políticas do Brasil e ex-aliados do presidente criticaram o discurso.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou uma nota na qual classificou a fala de Bolsonaro como “grave” e disse que o país precisa de uma “liderança séria”. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o pronunciamento “foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública”.
Veja, abaixo, a repercussão ao pronunciamento:
Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado
“Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). Reafirmamos e insistimos: não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união, de serenidade e equilíbrio, de ouvir os técnicos e profissionais da área para que sejam adotadas as precauções e cautelas necessárias para o controle da situação, antes que seja tarde demais. A Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade. O Congresso continuará atuante e atento para colaborar no que for necessário para a superação desta crise.”
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara
“Desde o início desta crise venho pedindo sensatez, equilíbrio e união. O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública. Cabe aos brasileiros seguir as normas determinadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde em respeito aos idosos e a todos que estão em grupo de risco. O Congresso está atento e votará medidas importantes para conter a pandemia e ajudar os empresários e trabalhadores. Precisamos de paz para vencer este desafio.”
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB
“Entre a ignorância e a ciência, não hesite. Não quebre a quarentena por conta deste que será reconhecido como um dos pronunciamentos políticos mais desonestos da história.”
Gilmar Mendes, ministro do STF
“A pandemia da Covid-19 exige solidariedade e co-responsabilidade. A experiência internacional e as orientações da OMS na luta contra o vírus devem ser rigorosamente seguidas por nós. As agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da insensatez. #FiqueEmCasa”
Wilson Witzel (PSC), governador do Rio de Janeiro
“Na manifestação em cadeia de rádio e TV, o presidente da República contraria as determinações da Organização Mundial de Saúde. Nós continuaremos firmes, seguindo as orientações médicas e preservando vidas. Eu peço a vocês: por favor, fique em casa.”
Helder Barbalho (MDB), governador do Pará
“Em relação ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, eu respeito a opinião de todos, mas não me furto a reafirmar nossa linha de ação. Nós buscamos, desde o início, as orientações dos técnicos, dos médicos, das autoridades e também dos países que já passaram pelo pior da crise. O caminho que o Governo do Pará buscou foi o do bom senso, o do equilíbrio.”
Alexandre Frota (PSDB-SP), deputado federal
“Nosso pedido de impeachment está nas mãos do @RodrigoMaia . Feito por grandes advogados . Rodrigo espero que Leia com atenção.”
Joice Hasselmann (PSL-SP), deputada federal
“Em relação ao pronunciamento do PR sobre o CORONAVÍRUS concluo: @jairbolsonaro foi IRRESPONSÁVEL, INCONSEQUENTE E INSENSÍVEL! O Brasil precisa de um LÍDER com sanidade mental. Todas as chances que o PR teve de acertar ele mesmo jogou fora. ERRA E SE ORGULHA DO ERRO ESTÚPIDO.”
Janaina Paschoal (PSL-SP), deputada estadual
“Os brasileiros deveriam anotar os nomes dos empresários, dos apresentadores de TV e dos políticos que, em meio a contaminações, mortes, velórios sem abraços, cremações isoladas… tiveram a ousadia de dizer que estão acima dos demais… que não são passíveis de contaminação… Eles acreditam que seus cargos, seus dinheiros, sua fama fazem deles intocáveis. Anotemos os nomes deles… eles não são Deus! Abomináveis todos! Nojo é o que eu sinto olhando para a cara de cada um deles!”
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), senador
“A fala do presidente não esclarece. Ao contrário, gera dúvida sobre o comportamento a ser seguido pela população, cuja boa parte é formada não por atletas, mas por idosos, diabéticos, hipertensos, estressados e deprimidos. O governo precisa ter unidade no discurso, seja qual for.”
Kim Kataguiri (DEM-SP), deputado federal
“URGENTE: pronunciamento de Bolsonaro IRRESPONSÁVEL E OPORTUNISTA.”
José Serra (PSDB), ex-ministro da Saúde
“O pronunciamento do presidente foi na contramão do mundo e da realidade apresentada pelo seu @minsaude: já são mais de 2.200 casos confirmados de coronavírus no Brasil e 46 mortes, sendo 40 no estado de São Paulo. Estamos em meio a uma pandemia que não deve ser minimizada. É preciso reconhecer que a economia não vai se recuperar de forma imediata e que é preciso fortalecer o SUS, mediante a operacionalização de um fundo que disponha dos recursos e da agilidade necessários ao combate às consequências do #coronavírus.”
José Ricardo Roriz, vice-presidente da Fiesp
“O Ministério da Saúde tem feito um excelente trabalho de como lidar com essa crise, seguindo o exemplo do mundo inteiro. Não há dúvidas de quem está com a razão.”
Leila do Vôlei (PSB-DF), senadora
“O lamentável discurso do presidente da República vai na contramão das orientações da Organização Mundial da Saúde, de líderes mundiais, especialistas e até do Ministério da Saúde, que tem feito um bom trabalho. Minimizar a pandemia a uma gripezinha é ignorar o cenário mundial e desprezar a dor das famílias que perderam entes queridos. É preciso união e sobriedade das lideranças para vencer esta crise. O papel de um líder é orientar e não gerar dúvidas. A incerteza coloca a vida dos brasileiros em risco.”
Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo
“Pronunciamento do Pres.Jair Bolsonaro foi desconectado das orientações dos cientistas, da realidade do mundo e das ações do Ministério da saúde. Confunde a sociedade, atrapalha o trabalho nos Estados e Municípios, menospreza os efeitos da Pandemia. Mostra que estamos sem direção.”
Wellington Dias (PT), governador do Piauí
“É difícil não se manifestar frente ao discurso do Presidente da República, que vai contra todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Nós vamos seguir o que a ciência nos comprova. O Piauí mantém todas as suas medidas de prevenção à Covid-19”.
Antonio Anastasia (PSD-MG), senador
“Consideramos grave a posição externada pelo Presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão de ações adotadas em outros Países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).”
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente
“Eu não ia voltar ao tema, mas o presidente repetiu opiniões desastradas sobre a pandemia. O momento é grave, não cabe politizar, mas opor-se aos infectologistas passa dos limites. Se não calar estará preparando o fim. E é melhor o dele que de todo o povo. Melhor é que se emende e cale.”
João Amoêdo, ex-presidente do Partido Novo
“O pronunciamento do presidente é inaceitável. Temos um quadro muito grave e incerto pela frente. Ele deveria vir a publico amanhã, apresentar um plano, mostrar a gravidade da situação, demostrar equilíbrio e bom senso. Ou renunciar ao cargo.”
Enio Verri (PT-PR), deputado federal
“Bolsonaro é um irresponsável. O discurso que fez hoje à noite e é extremamente grave, pois contraria cientistas de todo o mundo e até as orientações dadas pelo Ministério da Saúde. Ao defender a flexibilização do confinamento social, expõe ao risco de morte milhares de brasileiros, inclusive nossas crianças. Não está a altura do cargo que ocupa.”
Humberto Costa (PT-PE), senador
“Bolsonaro chamou o #Covid19 de ‘gripezinha, resfriadozinho, histeria’, num gesto de desrespeito às vítimas fatais, suas famílias e todo o país. Atacou a imprensa uma vez mais. Em vez de tentar se restaurar no cargo de presidente, usou sua fala para ridicularizar o grave momento.”
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador
“IRRESPONSÁVEL! Enquanto todos os chefes de Estado DO MUNDO se pronunciam de forma LÚCIDA, Bolsonaro entrega nosso povo ao caos! Vai p/ rede nacional questionar o isolamento social e volta a chamar de ‘gripezinha’ um vírus que tem matado milhares de pessoas! O @jairbolsonaro tem que perguntar p/ as 46 famílias, que até o dia de hoje já perderam seus entes queridos em decorrência do coronavírus, se elas acham que o Coronavírus é uma ‘gripezinha’. Irresponsável!”
Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal
“Quando a população esperava um plano de ação robusto, Bolsonaro mostrou que se desconectou de vez da realidade. Em pronunciamento que atingiu o ápice da irresponsabilidade, negou a gravidade do novo coronavírus, insistiu que se trata de uma ‘gripezinha’ e convocou as pessoas a voltarem às ruas. Segue na contramão de líderes mundiais que prezam pela sua população. É um crime contra a vida do povo brasileiro.”
Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão
“Pronunciamento de hoje mostra que há poucas esperanças de que Bolsonaro possa exercer com responsabilidade e eficiência a Presidência da República. Os danos são imprevisíveis e gravíssimos.”
José Guimarães (PT-CE), deputado federal
“Bolsonaro coloca a população brasileira em risco! Em pronunciamento, desdenha do avanço da Covid-19, ataca a imprensa e debocha da ciência. Empatia zero com as mortes causadas pela pandemia e completa falta de noção da grave situação que estamos vivendo. #BolsonaroGenocida. Discurso do Bolsonaro é um show de ignorância. Muito fácil e cômodo para ele minimizar a pandemia do coronavírus, se ele ficar doente terá um quarto de hospital, vários respiradores disponíveis e muitos profissionais. Infelizmente essa pode não ser a mesma realidade da população. Só um irresponsável fala isso. Enquanto o mundo e as autoridades sanitárias reconhece a gravidade da crises, Bolsonaro continua falando em gripezinha. O povo tá perdendo a paciência, #ForaBolsomaro @PTnaCamara @opovoonline @minorianacamara.”
Rogério Carvalho (PT-SE), senador
“Em mais um pronunciamento irresponsável, Bolsonaro volta negar a gravidade da Pandemia do #coronavírus. Nega a ciência, nega recomendações da OMS. GRAVÍSSIMA fala que deixa uma Nação em ALERTA!”
Fernanda Melchionna (PSOL-RS), deputada federal
“Gente @jairbolsonaro é surreal.Critica quem fez isolamento social e diz que é para manter a normalidade quando é urgente fazer a suspensão de atividades com garantias de direitos. Está na contramão da história.O problema é as vidas que estão cada vez mais em risco. #ForaBolsonaro. Temos um lunático governando o país. Só se preocupa com a “saúde” dos mercados. O pronunciamento dele é a negação da ciência, da experiência em países e da necessidade história de proteger nosso povo. A cada irresponsabilidade dele mais vidas perderemos #ImpeachmentDeBolsonaro. ‘O vírus chegou!’ Mas oq é isso? Pronunciamento de Bolsonaro é desrespeitoso e tenta convencer o povo de que a situação não é grave, tratando o coronavírus como uma ‘gripezinha’. É um desserviço a todos que estão lutando para salvar vidas que estão em risco! #ImpeachmentJá.
Com todo o respeito que tenho aos cavalos, Bolsonaro relinchando na televisão foi uma das mais trágicos pronunciamentos de presidentes. Esse pronunciamento tem que ser o último. #ImpeachmentDeBolsonaro. Gente esse pronunciamento de Bolsonaro tem que ser o último. Nós ajude na luta pela impedimento desse criminoso.”
Weverton (PDT-MA), senador
“O pronunciamento do presidente Bolsonaro vai na contramão da estratégia de combate ao coronavírus em todo o mundo. Irresponsável e inaceitável que ele insista em colocar vidas em risco, em nome dos resultado econômicos. Ainda bem que o STF devolveu autonomia aos governadores.”
Marcelo Freixo (PSOL-RJ), deputado federal
“Vimos em rede nacional um presidente desqualificado mentir, debochar e provocar um país que, apesar dele, luta bravamente e se une para enfrentar umas das maiores crises da história. A resposta dos brasileiros foi dada.”
Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal
“Pronunciamento em rede nacional comprova que os suíços estavam certos: Bolsonaro é o idiota mais perigoso do mundo!”
Jean Paul Prates (PT-RN), senador
“Ao invés de unir os brasileiros, o presidente da República, mais uma vez, volta a criticar a mídia, menospreza a pandemia e provoca o caos no país. É UM TOTAL DESGOVERNO! #coronavirus #pronunciamento.”
Eliziane Gama (Cidadania-MA), senadora
“A cada dia vemos que o presidente se supera. A Índia e o resto do mundo decretando quarentena e aqui a ordem do presidente é a aglomeração. Definidamente sem palavras pra definir tamanha irresponsabilidade.”
Flávio Bolsonaro (sem partido), senador
“@jairbolsonaro fala a verdade ao povo brasileiro: proteger os mais vulneráveis (idosos e com doenças pre-existentes) e retomar a normalidade no país! Outros líderes mundiais já esboçam iniciar o mesmo movimento. Com coragem, Presidente @jairbolsonaro faz pronunciamento para que onda do coronavírus seja menos mortal que a onda da recessão, logo a seguir.”
Eduardo Bolsonaro (sem partido), deputado federal
“Líderes mundiais se preparam para o fim do confinamento. Resguardar os grupos de riscos e permitir que a epidemia tenha sua natural curva de declínio – igual foi com o H1N1, que é mais letal do que o coronavírus – sem que com isso a recessão destrua todos os países.”
Vitor Hugo (PSL-GO), deputado federal
“Excelente pronunciamento do nosso Pres @jairbolsonaro ! A sua visão de estadista e a sua coragem em ir na contramão da histeria coletiva, construída sem critérios racionais, vão salvar as vidas de milhões de brasileiros. SALVAR VIDAS e PROTEGER EMPREGOS! Bandeira do Brasil#VamosVencerJuntos”
Marcelo Ramos (PL-AM), deputado federal
“Quando mais precisamos de um líder que una o país, mais ouvimos um presidente que luta contra inimigos imaginários. O povo preocupado em salvar as pessoas e o presidente preocupado em acirrar disputas políticas.
Além disso, é angustiante o presidente contraditando o ministro Mandetta o que confunde a população num momento que precisamos de segurança.”
Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), deputado federal
“Ao chamar a doença de uma gripezinha e dizer que está havendo uma histeria promovida pela imprensa, o chefe de Executivo ignora e desrespeita todas as vítimas e seus familiares. No Brasil, foram mais de 40 mortos pela doença. A Pandemia é encarada seriamente por chefes de estado do mundo inteiro. Devemos nesse instante seguir com as orientações das autoridades estatuais e municipais que, acertadamente, propuseram restrições nas cidades e estados que administram. Terra arrasada, senhor presidente, seria mandar o povo brasileiro para as ruas num momento crítico.”
PSDB
“Entre o discurso do presidente @jairbolsonaro e do Ministro @lhmandetta, fiquemos com o do Médico. Protejam-se… do vírus.”
Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
“Na noite desta terça-feira, o País assistiu, estarrecido, a um pronunciamento em que o presidente Jair Bolsonaro minimiza os riscos da pandemia do Covid-19 e vai na contramão de todas as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde, tanto do Brasil, como do mundo. Tenta, também, responsabilizar a imprensa pela justificada apreensão que toma conta de todos.
Num momento em que milhares de vidas são ceifadas em outros países e que o coronavírus chega a nosso país de forma ameaçadora, fazendo as suas primeiras vítimas fatais, Bolsonaro refere-se à pandemia como uma “gripezinha” ou um “resfriadinho” e, ainda mais grave, recomenda que as medidas preventivas não sejam adotadas pelos brasileiros. Dessa forma, contribui para que o país não se prepare para enfrentar a grave situação que estamos vivendo.
Decididamente, num momento em que se exige serenidade e liderança firme e responsável, com seu comportamento irresponsável e criminoso o presidente mostra não estar à altura do importante cargo que ocupa.”
Carta dos secretários de Saúde do Nordeste
“Assistimos estarrecidos ao pronunciamento em cadeia nacional do Presidente Jair Bolsonaro, onde desfaz todo o esforço e nega todas as recomendações para combate à pandemia do coronavírus.
Não é nosso desejo politizar esse problema. Já temos dificuldades demais pra enfrentar. Não podemos cometer esse erro. Vamos continuar fazendo nosso trabalho. Não nos parece que a posição exposta pelo Presidente seja a do Ministério da Saúde, que tem se conduzido tecnicamente.
Percebemos, com espanto, os graves desencontros entre o pronunciamento do Presidente e as diretrizes cotidianas do Ministério da Saúde. Esta fala atrapalha não só o ministro, mas todos nós!
Sabemos que iremos enfrentar uma grave recessão econômica, mas o que nos cabe lidar diretamente é a grave crise sanitária.
Vamos seguir tocando nossas vidas com decisões baseadas em evidências científicas, seguindo exemplos bem sucedidos ao redor do mundo.
A grande maioria dos países do mundo, ocidentais e orientais, já firmaram seu curso no combate ao vírus e é este curso que o Nordeste Brasileiro seguirá.
Que Deus abençoe cada um de nós que pouco temos dormido. Que Deus nos abençoe!”
Sociedade Brasileira de Infectologia
Neste difícil momento da pandemia de COVID-19 em todo o mundo e no Brasil, trouxe-nos preocupação o pronunciamento oficial do Presidente da República Jair Bolsonaro, ao ser contra o fechamento de escolas e ao se referir a essa nova doença infecciosa como “um resfriadinho”.
Tais mensagens podem dar a falsa impressão à população que as medidas de contenção social são inadequadas e que a COVID-19 é semelhante ao resfriado comum, esta sim uma doença com baixa letalidade. É também temerário dizer que as cerca de 800 mortes diárias que estão ocorrendo na Itália, realmente a maioria entre idosos, seja relacionada apenas ao clima frio do inverno europeu. A pandemia é grave, pois até hoje já foram registrados mais de 420 mil casos confirmados no mundo e quase 19 mil óbitos, sendo 46 no Brasil.
O Brasil está numa curva crescente de casos, com transmissão comunitária do vírus e o número de infectados está dobrando a cada três dias.
Concordamos com o Presidente quando elogia o trabalho do Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta, e sua equipe, cujas ações têm sido de grande gestor na mais grave epidemia que o Brasil já enfrentou em sua história recente. Desde o início da epidemia, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estão trabalhando em conjunto com várias sociedades médicas científicas, em especial com a Sociedade Brasileira de Infectologia, com várias reuniões presenciais, teleconferências e trocas de informações quase que diariamente.