O Ministério da Saúde planeja um dia “Dia D” contra a Covid-19 para 3 de outubro. A informação foi divulgada pelo âncora Daniel Adjuto, da CNN, nesta sexta-feira (25).
As ações terão como slogan: “Tratamento precoce é vida”. Entre os eventos previstos, está um pronunciamento e live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em rede nacional, e-mail para todos os hospitais do SUS, campanha nas redes sociais e orientações pelo 136, o Disque Saúde.
A campanha de mobilização vai pedir que, já nos primeiros sintomas, as pessoas procurem um médico e solicite o tratamento precoce, que inclui os medicamentos do chamado “Kit Covid”, com hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina e zinco. O kit não será distribuído pelo governo à população.
A estratégia do governo federal é convencer população, médicos e governantes a adotarem o tratamento precoce e uso do “kit covid”. A proposta da pasta chega às vésperas das eleições municipais e usa medicamentos sem comprovação científica.
Para conscientizar gestores, serão feitas palestras, lives, encontros e campanhas de mídia para enfraquecer o discurso “ideológico”, segundo a fonte que participa da organização do Dia D, que “atrapalha” a adesão à cloroquina.
O deputado Hermano Morais (PSB) apresentou Projeto de Lei instituindo a inclusão de intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) nos telejornais do RN e nas propagandas e programas institucionais do governo estadual. A iniciativa do parlamentar foi incentivada pela Associação dos Amigos e Excepcionais de Natal (Apae-RN), que é referência nacional entre as outras Apaes.
De acordo com o projeto, as emissoras de TV deverão promover uma comunicação inclusiva e de qualidade, oferecendo amplo acesso às pessoas com deficiência auditiva, através dos telejornais locais. As regulamentações complementares deverão ser definidas pelos órgãos competentes do Executivo do RN, ficando facultado aos municípios instituírem o mesmo nas suas propagandas e programas institucionais.
O prefeito Luciano Santos (MDB) que forma chapa em Lagoa Nova com o vice Iranildo Aciole (PSDB), segue liderando as pesquisas de intenção de votos. Na pesquisa de hoje (26) divulgada pelo instituto Agora Sei e protocolada no TSE com o número RN-0070/2020 o candidato à reeleição lidera tanto na estimulada (52,3%) quanto na espontânea (44,8%).
A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo RN-0070/2020, com margem de erro máxima de 4,8% e intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 16 e 17 de setembro, ouvindo 400 eleitores das zonas urbana e rural do município.
Na pesquisa estimulada Luciano tem a preferência de 52,3% dos entrevistados, seguido por Hélio Costa (PSD): 34% e Jean Carlo (PSC): 3,5%. Sua maioria também se confirma na pesquisa espontânea: 44,8%, vindo em seguida Hélio Costa (PSD): 34% e Jean Carlo (PSC): 3,5%.
Rejeição
O eleitor de Lagoa Nova “não votaria de jeito nenhum” no candidato Jean Carlo: 46,5%.
Com as chuvas que caíram em 2020, a estrutura física do Açude Currais Novos, popularmente conhecido como Açude do Governo, era uma preocupação constante dos moradores da localidade.
O Ministério do Desenvolvimento Regional finalizou as obras de recuperação e revitalização da barragem Currais Novos no RN, por meio do Departamento Nacional de Obras Contra A Seca (DENOCS). A pasta investiu mais de 374 mil reais na estrutura, que vai atender cerca de 45 mil pessoas da região de Currais e região.
A Barragem tem grande importância para a região, tanto para abastecimento humano e animal quanto para a irrigação agrícola e local de lazer.
Dermi Azevedo não tem rancor, tem memória. Diz isso com a voz entrecortada pela Doença de Parkinson, mas também pela emoção de ter sua vivência de tortura contada em um filme que concorre a melhor curta-metragem no 48º Festival de Cinema de Gramado.
Dirigido por Lucas H. Rossi dos Santos e Henrique Amud, “Atordoado, Eu Permaneço Atento” traça um perfil da militância desse jornalista e cientista político levado ao DEOPS (Departamento de Ordem Política e Social) em 14 de janeiro de 1974, depois de agentes encontrarem em sua casa no bairro do Campo Belo, em São Paulo, o livro “Educação Moral e Cívica e Escalada Fascista no Brasil”, coordenado pela educadora Maria Nilde Mascellani e com a digital intelectual de Dermi e da esposa, Darcy.
A obra trazia uma análise da Educação Moral e Cívica (EMC) como disciplina imposta pelo regime militar em todos os currículos escolares do país. Os militares teriam ficado particularmente irritados com a informação de que o estudo fora enviado ao Conselho Mundial de Igrejas, com sede em Genebra, na Suíça, para ser divulgado mundialmente.
Infância roubada
Era a segunda detenção de Dermi. A primeira ocorreu em 1968, no Congresso da União Nacional de Estudantes (UNE), em Ibiúna, quando era líder estudantil. Além das agressões na própria carne, o que o dilacerou e dilacera é a violência com o que os agentes da repressão trataram seu primogênito, Carlos Alexandre Azevedo — o Cacá — na segunda prisão. A mãe de Cacá, a pedagoga Darcy Andozia, também tinha sido encarcerada, e o bebê de apenas 1 ano e 8 meses havia ficado em casa com a babá. Porque chorava de fome, a criança recebeu um soco na boca. Com os lábios sangrando, também foi “conduzida” ao DEOPS, onde teria levado choques elétricos, segundo relato de outros presos.
Ao ser entregue aos avós maternos em São Bernardo do Campo, Cacá foi jogado ao chão. “Tudo isso o marcou profundamente”, diz Dermi. O filho desenvolveu fobia social. Em 2013, aos 40 anos, suicidou-se com uma overdose de medicamentos.
O filme, elaborado numa linguagem metafórica, com cenas de conflito entre policiais e manifestantes, céus avermelhados e cogumelos atômicos, não entra nesses detalhes e traz uma ou outra foto de família. Entre elas, uma imagem pueril de Cacá aos 5 anos, com os pés mergulhados num açude em Currais Novos, no sertão do Rio Grande do Norte — cidade de criação de Dermi e para onde a família se mudou depois da prisão. Dali, foram para Natal. Na UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Dermi se formou em jornalismo. Só retornaram a São Paulo em 1984.
O casal teve outros três filhos: Daniel, Estevão e Joana. Dermi e Darcy se separaram — entre outros motivos, diz Lucas, por desavenças quanto à divulgação do acontecido com a criança. Darcy queria preservar Cacá ao máximo, Dermi entendia que era preciso denunciar a crueldade. “A tortura é um crime contra a humanidade que não pode ficar escondido”, diz.
Ele casou novamente em 2011 com a pedagoga Elis Regina Brito Almeida, que agregou o sobrenome Azevedo. É cofundador do Núcleo Maximiliano Kobe, voltado à defesa dos direitos humanos e da justiça social e, nessa toada, em 2018, lançou o livro “Nenhum Direito a Menos” com o subtítulo “Direitos Humanos – Teoria e Prática”. Cinco anos antes, havia gerado “Travessias Torturadas”, um registro autobiográfico e político do período entre 1964/1985.
“A ditadura afetou e afeta até hoje minha família, meu pai tem delírios de que vêm sequestrá-lo novamente”, afirma Estevão Azevedo, autor de contos e romances que se prepara para lançar seus primeiros livros infantis. “É imprescindível resgatar essas histórias, afinal, as práticas e os pensamentos que conduziram à tragédia da ditadura civil-militar ainda estão muito vivos”, completa.
É esse o principal mote de Dermi e dos diretores de “Atordoado”: alertar para a normalização da tortura e para o clima de ódio que paira na atmosfera brasileira. Lucas afirma que a ideia do filme surgiu logo depois da eleição de Jair Bolsonaro. “Temos um presidente que defende a ditadura, que levanta a bandeira do Ustra (coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra). Eu queria falar sobre esse desgoverno, e a história do Dermi estabelecia um paralelo entre os anos de chumbo e os tempos atuais.”.
O cirurgião-dentista Rodrigo Pinheiro Dantas, curraisnovense com origens no Totoró, filho de Maria José Pinheiro e neto de Dona Sinhá e Geraldo Pinheiro ambos do Totoro, deu um depoimento ao Jornal Nacional no quadro “Aqui Dentro”, no qual profissionais de saúde contam como é estar na linha de frente no combate ao Covid-19.
Rodrigo Pinheiro começou sua carreira atendendo no posto de saúde do povoado Totoró e há cerca de dez anos faz carreira no Rio de Janeiro.
O Brasil alcançou mais de 4 milhões de pessoas recuperadas da Covid-19, representando 86,4% do total de casos da doença.
Os casos de hospitalizações e de pacientes em acompanhamento apresentaram estabilidade, com forte tendência de redução.
As medidas de enfrentamento à Covid-19 adotadas pelo Governo Federal, como tratamento precoce da doença e ampliação da capacidade laboratorial, refletem os dados favoráveis e aumento de pessoas salvas no país.
O Ministério da Saúde tem realizado ações para ampliar o diagnóstico da Covid-19, com protocolos para exames clínicos, radiológicos, além da ampliação da capacidade laboratorial.
Com isso, mais pessoas são diagnosticadas rapidamente e atendidas, o que favorece a adoção de medidas de isolamento de casos e o monitoramento de contatos, possibilitando a redução de novas infecções, casos graves e óbitos.
O concurso 2.303 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 50 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (26) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.
A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet – saiba como fazer. As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
O Tribunal de Justiça do Rio de janeiro (TJ-RJ) negou o pedido de defesa da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), para que fosse revogada a determinação de instalar tornozeleira eletrônica na parlamentar. A decisão, desta quinta-feira (24), é do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal da corte.
Uma das razões que ensejaram a decisão do desembargador foi a dificuldade em localizar Flordelis nos endereços de Brasília e Niterói, o que reforçaria a necessidade do monitoramento eletrônico da parlamentar. Flordelis é apontada como a mandante da morte de seu então marido, o pastor Anderson, no ano passado, na residência do casal, em Niterói.
Para a defesa, as alegações em relação às dificuldades de localizar Flordelis são infundadas, afirmando ainda que a parlamentar “nunca buscou se furtar à apuração da verdade ou se escafeder, entregando inclusive passaportes”. Este fato foi outro motivo apontado pela juíza responsável pelo caso, Nearis dos Santos, para a implementação das medidas cautelares.