São Paulo, 15 – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza na sexta-feira, 17, leilão para contratação de frete a fim de remover 35,8 mil toneladas de milho de Mato Grosso para diversos Estados do Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste.
Conforme a Conab, o cereal está armazenado nos municípios mato-grossenses de Vera e Sorriso e terão como destino os Estados da Bahia (Itaberaba e Ribeira do Pombal), Ceará (Crateús, Sobral, Tauá, Iguatu, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Russas e Morada Nova), Espírito Santo (Cachoeiro do Itapemirim), Goiás (Goiânia, São Luís de Montes Belos), Paraíba (Campina Grande, João Pessoa e Patos), Pernambuco (Recife), Piauí (Campo Maior, Teresina e Parnaíba), Rio Grande do Norte (Açú, Umarizal, Caicó, Currais Novos, Mossoró e Natal), Rio Grande do Sul (Cruzeiro do Sul) e São Paulo (Bernardino de Campos).
“O transporte de milho realizado pela Conab tem como objetivo abastecer o Programa de Vendas em Balcão (ProVB), operado pela companhia em todo o Brasil. Por meio dele, pequenos criadores de animais e micro agroindústrias têm acesso aos estoques de produtos agrícolas sob gestão da companhia a preços compatíveis com os praticados em pregões públicos ou com os dos mercados atacadistas locais”, disse a estatal em nota.
Em um esforço sem precedentes, a comunidade científica brasileira já se mobiliza na realização de pelo menos 76 estudos com seres humanos para entender o comportamento da Covid-19 e buscar possíveis tratamentos.
O número está no mais recente balanço da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão ligado ao Ministério da Saúde responsável por dar o aval para pesquisas que envolvam pessoas. Entre as investigações, a maioria (21) é de ensaios clínicos de possíveis tratamentos para a infecção.
Dez deles envolvem testes com cloroquina ou hidroxicloroquina, drogas que vêm sendo defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro. As substâncias, mais conhecidas como antimaláricas, têm vários efeitos colaterais, principalmente relacionados a arritmias cardíacas. Até o momento se mostrou promissora em testes com poucas pessoas no mundo. Nenhum estudo em larga escala ainda foi capaz de mostrar sua eficácia.
O balanço, apresentado em relatório da Conep finalizado nesta terça-feira, 14, mostra ainda pesquisas com antibióticos, corticoides, plasma convalescente (de pessoas recuperadas) e até células-tronco mesenquimais. Mais de 8 mil pacientes participarão dos 21 estudos clínicos que buscam encontrar um tratamento para a Covid-19. Os ensaios foram propostos por 17 instituições de pesquisa de cinco Estados. Entre elas estão centros renomados como a Faculdade de Medicina da USP, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Hospital Albert Einstein.
Dos dez estudos que envolvem remédios à base de cloroquina, três investigarão o uso isolado da substância, ou da sua variante menos tóxica, a hidroxicloroquina, e outros sete pesquisarão a eficácia da utilização do remédio associado ao antibiótico azitromicina.
Força-tarefa mundial
Um dos mais aguardados é o que está sendo coordenado pela Fiocruz para investigar a eficácia de quatro tratamentos contra a Covid-19: a cloroquina e hidroxicloroquina, o remdesivir; uma combinação de dois medicamentos para o HIV, o lopinavir e o ritonavir; e a mesma combinação mais interferon-1A, um mensageiro do sistema imunológico que pode ajudar a paralisar o vírus.
O trabalho, que começou no fim de março, faz parte de um esforço mundial, coordenado pela Organização Mundial da Saúde, que está investigando essas quatro possibilidades de tratamento em vários países. No Brasil vão participar 18 hospitais de 12 Estados, com a expectativa de alcançar cerca de 1,2 mil pessoas.
Em uma modelagem dinâmica e adaptativa, o estudo vai permitir descartar drogas que eventualmente já se mostrarem inadequadas ao longo do estudo, assim como incluir outras. Mas, como ainda está muito no começo, não foi possível chegar a nenhuma conclusão desse tipo, de acordo com Estevão Portela Nunes, investigador principal do estudo no Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz.
Ainda não foi possível testar, por exemplo, o remdesivir, um medicamento usado contra o ebola que foi considerado promissor em alguns trabalhos, mas também carece de resultado em testes randomizados, quando os pacientes são escolhidos aleatoriamente e há um grupo controle. Esse é justamente o objetivo do projeto mundial. Os testes com essa droga não começaram porque ela ainda não chegou ao Brasil, o que se espera ocorrer até o fim do mês.
“A ideia é ter o máximo volume de pacientes em um tempo curto, com foco no desfecho clínico, se alguma modalidade de tratamento traz uma sobrevida ou alta. Estamos analisando essas drogas em comparação entre elas e com o cuidado padrão, que não envolve nenhuma medicação específica. A grande questão é ver se alguma vai se mostrar melhor que a outra. Se alguma for muito melhor, vamos ver isso rapidamente, mas ainda não temos isso”, afirma Nunes.
Plasma e estudos observacionais
Outro trabalho que em breve deve ser iniciado vai usar plasma de pessoas que já tiveram contato com o coronavírus e se curaram. Foi montado um consórcio entre USP, USP de Ribeirão Preto, Unicamp e os hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês para fazer um teste randomizado que vai checar a eficácia da aplicação do material em pacientes doentes. Serão testadas duas doses, uma de 200 ml e outra de 400 ml, na comparação com um grupo controle, que não vai receber o plasma.
O grupo já recebeu autorização da Conep para coletar o plasma e agora vai submeter o protocolo do teste clínico para iniciar os testes. Vanderson Rocha, diretor presidente da Fundação Pró-Sangue, do HC, afirma que já recebeu a inscrição de 90 possíveis doadores, sendo que 15 já foram capacitados. Pessoas que já foram testadas e confirmadas com a Covid-19 e estão há mais de 14 dias sem sintomas podem doar o plasma para tratamento de pacientes com doença ativa.
Segundo Rocha, cada pessoa doa em média de 400 ml a 600 ml, o que pode fornecer material para até três testes. A expectativa é incluir de 90 a 120 pacientes no ensaio clínico.
Além dos 21 testes de possíveis tratamentos, a Conep deu aval ainda para outros 55 estudos observacionais relacionados à pandemia do coronavírus.
Entre as pesquisas propostas pelos cientistas estão estudos epidemiológicos, investigações sobre os impactos da quarentena e isolamento na saúde mental da população e de profissionais de saúde, detalhes sobre a manifestação da doença em crianças internadas com Covid-19 e entre gestantes – dois grupos ainda pouco investigados.
Há trabalhos também sobre os fatores associados à adesão de medidas de prevenção contra o coronavírus, entre outros. Estudo com cloroquina vira alvo nas redes e pesquisadores se defendem.
Um estudo que vinha sendo conduzido com a cloroquina em Manaus – suspenso após se observar aumento de risco de complicações cardíacas – virou alvo em redes bolsonaristas, com os cientistas sendo chamados de irresponsáveis e acusados de usarem “cobaias humanas”.
O CloroCovid-19, com 70 pesquisadores de instituições renomadas como Fiocruz, Universidade do Estado do Amazonas e da USP, havia sido autorizado pela Conep. Consistia em testar, em pacientes com suspeita de covid que apresentavam quadro de síndrome aguda respiratória grave (SRAG), duas dosagens de cloroquina: uma baixa e uma mais alta. A dose baixa é a mesma que havia sido recomendada pelo Ministério da Saúde para casos graves e a alta foi a que havia sido usada em pacientes chineses.
Inicialmente, o estudo previu a inclusão de 440 pacientes hospitalizados já em estado grave, no Hospital Delphina Aziz, referência para covid-19 no Amazonas. Os testes começaram no dia 23 de março. Com alguns dias de trabalho, foi registrada a morte de 11 pacientes dos dois grupos, mas notou-se mais efeitos colaterais no grupo com a dose alta e ela foi suspensa. Todos os pacientes começaram a usar a dose mais baixa a partir do dia 6 de abril, segundo explicou em nota o infectologista Marcus Lacerda, da Fiocruz, líder do estudo.
“A primeira conclusão foi que pacientes graves com covid-19 não deveriam mais usar a dose recomendada no consenso chinês, fato que até o momento não se tinha qualquer evidência, uma vez que nenhum estudo realizou adequadamente a avaliação de segurança, como eletrocardiogramas diários, como feito em Manaus, sob assessoria de cardiologistas experientes e renomados. Dose altas parecem ser seguras em pacientes com câncer, mas não em pacientes graves com Covid-19, em especial os mais idosos. Uma possível explicação levantada no artigo é a ocorrência de miocardite, ou seja, inflamação do músculo cardíaco”, escreveu Lacerda.
“O estudo não permite em absoluto concluir que a cloroquina em doses baixas funciona ou não para Covid-19, porque não tem o grupo comparador de controle, ou seja, sem usar a medicação. Outros estudos para responder a essa questão, estão sendo realizados nesse momento, em outras partes do planeta”, continuou.
Os pesquisadores comunicaram à Conep e o resultado veio à tona, justamente por ter trazido um primeiro resultado negativo para o uso da cloroquina. Uma reportagem grande sobre o assunto saiu no New York Times, chamando a atenção para os potenciais riscos com base nos resultados preliminares do trabalho e a pesquisa caiu nas redes sociais. Postagens indicavam que todas as mortes teriam ocorrido por causa do uso da dose mais alta. Uma mensagem inicial, que viralizou, dizia que o estudo era irresponsável e que os pesquisadores tinham usado os pacientes como “cobaias humanas”.
“Algo absolutamente incorreto”, disse Lacerda, “já que todos os requisitos éticos e legais foram rigorosamente seguidos”. Ele explicou que todo o procedimento foi aprovado pelos comitês de ética e, dos 11 mortos, havia pessoas dos dois grupos: dose baixa e o de alta. Lacerda relatou ainda que as reações escalaram para o nível de agressão.
O pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a quem se inscreveu por meio do aplicativo da Caixa Econômica Federal ou pelo site do banco começará nesta sexta-feira (17). O banco vai efetuar o crédito para cerca de nove milhões de informais que não estão inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania e fizeram a autodeclaração online.
Nesta sexta-feira, será a vez dos nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, totalizando 1,958 milhão de informais. No caso do Bolsa Família, serão beneficiados 1,359 milhão de pessoas, cujo último digito do Número de Identificação Social (NIS) é igual 2.
De acordo com a Caixa, as informações sobre as pessoas inscritas que estão aptas a receber foram enviadas pela Dataprev ao banco e são necessárias 48 horas para o início do processamento dos pagamentos.
O calendário de pagamento do auxílio é diferente para os trabalhadores informais que estão inscritos no CadÚnico. Eles começaram a receber no fim da semana passada, de forma escalonada. Para os beneficiários do Bolsa Família, que também estão inscritos nesse cadastro, o pagamento começou nesta quinta-feira (dia 16).
Segundo um balanço do banco, foram finalizados 36,7 milhões de cadastros. Os dados estão sendo repassados em lotes à Dataprev, estatal responsável pelo cruzamento das informações e por atestar quem tem o direito de receber o benefício.
Crédito na conta
Os informais que não aparecem no cadastro do governo terão o crédito em uma conta poupança digital aberta pela Caixa em nome desses trabalhadores. Eles vão poder movimentar o dinheiro, fazer transferências bancárias e pagar contas.
No entanto, para sacar o dinheiro em espécie, terão que esperar até o fim deste mês. Os saques poderão ser feitos entre os dias 27 de abril e 5 de maio, conforme um cronograma já divulgado pela Caixa, ordenado por mês de nascimento. Confira o calendário abaixo.
Inscrição pelo aplicativo
A inscrição por meio do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial (disponível para sistema Android e iOS), ou pelo site da Caixa, começou na semana passada. A inscrição por meio dessas plataformas é necessária apenas para quem não estava no Cadastro Único até 20 de março nem recebem o Bolsa Família. Para essas pessoas que já tinham o benefício social familiar, a inscrição é automática, se cumprirem os critérios para receber o auxílio emergencial.
O pagamento para quem estava no Cadastro Único começou na terça-feira, dia 14, pelos que nasceram em janeiro. Na quarta-feira receberam os que nasceram em fevereiro, março ou abril. Nesta quinta-feira, recebem os que nasceram e maio, junho, julho ou agosto. Nesta sexta-feira, está programado o pagamento para os nascidos em setembro, outubro, novembro ou dezembro.
Veja o calendário
Inscritos no CadÚnico sem Bolsa Família
Terça-feira, dia 14: receberam os correntistas do Banco do Brasil e também as pessoas nascidas em janeiro que vão receber pela poupança digital da Caixa.
Quarta-feira, dia 15: nascidos em fevereiro, março e abril, que receberam por meio de conta poupança digital.
Quinta-feira, dia 16: quem nasceu entre maio, junho, julho e agosto e teve uma conta poupança digital aberta pela Caixa.
Sexta-feira, dia 17: recebe o auxílio, pela poupança digital, quem nasceu em setembro, outubro, novembro e dezembro;
Beneficiários do Bolsa Família
Quem já recebe o Bolsa Família e tem direito ao auxílio emergencial vai receber o valor automaticamente. Não será preciso fazer nada no banco para isso. Nesta semana, cerca de 2,7 milhões de brasileiros vão receber o benefício.
Quinta-feira, dia 16: beneficiários do Bolsa Família cujo último dígito do NIS é igual a 1.
Sexta-feira, dia 17: quem já recebe o Bolsa Família a e tem último dígito do NIS igual a 2.
Saques em espécie
A Caixa Econômica Federal também elaborou um calendário para que os beneficiários que receberam o auxílio pela poupança digital possam sacar a quantia em espécie. Até lá, só poderão movimentar a conta digitalmente.
27 de abril: nascidos em janeiro e fevereiro
28 de abril: nascidos em março e abril
29 de abril: nascidos em maio e junho
30 de abril: nascidos julho e agosto
4 de maio: nascidos em setembro e outubro
5 de maio: nascidos em novembro e dezembro
Quem pode receber o auxílio
Trabalhadores por conta própria sem vínculo de emprego formal, ou seja, sem carteira assinada.
No caso, precisam ter mais de 18 anos e ter o nome no Cadastro Único (CadÚnico), do Ministério da Cidadania. Precisam ter renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda mensal familiar de até três salários (R$ 3.135). O auxílio será pago a até duas pessoas da mesma família.
Trabalhadores intermitentes, ou seja, aqueles que prestam serviço por horas, dias ou meses para mais de um empregador.
Também precisam ser maiores de idade e estarem inscritos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) da Previdência Social, seguindo os critérios de renda acima.
Mulheres chefes de família
Estas vão ganhar duas cotas do benefício, chegando a R$ 1.200. Para fazer jus ao auxílio financeiro emergencial, ela também terá de seguir os critérios de renda.
Trabalhadores Autônomos
Precisam ser maiores de idade e estarem inscritos na Previdência Social como contribuintes individuais e atenderem os requisitos de renda.
Microempreendedores individuais (MEI), que fazem parte de um regime tributário diferenciado com faturamento anual de R$ 81 mil.
Para receber o auxílio é preciso atender o critério da renda estabelecido no projeto, além de estar inscrito na Previdência Social como contribuinte individual.
Demais trabalhadores informais que não estão inscritos no cadastros do governo e não contribuem para a Previdência Social.
Estão nesse grupo vendedores ambulantes, diaristas, manicures, cabeleireiros e outras ocupações. Neste caso, sera preciso fazer uma autodeclaração junto à Caixa Econômica Federal.
Beneficiários do Bolsa Família
Quem recebe o benefício do Bolsa Família receberá o auxílio emergencial, se ele for mais vantajoso. Essas pessoas já estão inscritas no Cadastro Único e não vão precisar pedir a troca temporária do benefício. Mas não será possível acumular os dois.
Pessoas com deficiência de baixa renda que estão na fila do INSS para receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O projeto permite antecipação do auxílio para zerar a fila do INSS.
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte tem mantido o ritmo de trabalho mesmo nesse período de pandemia, quando as atividades presenciais foram suspensas até o dia 30 de abril. Os processos legislativos continuam tramitando através da Diretoria Legislativa que está em teletrabalho.
As demandas dos deputados continuam a ser encaminhadas para os órgãos da Administração Direta e entes da Administração Indireta. Além disso, foram elaborados cerca de 290 documentos para assinatura da Diretoria Legislativa entre certidões processuais e despachos diversos.
Também foi elaborada uma via de comunicação com os municípios, através do e-mail [email protected], para que fossem sanadas dúvidas sobre as medidas necessárias ao reconhecimento pela Assembleia da situação de calamidade pública, bem como para o envio da documentação necessária. Nas duas últimas semanas a Diretoria Legislativa organizou duas sessões extraordinárias para deliberar os decretos de calamidade dos municípios.
Setenta municípios do Estado já enviaram seus Decretos de Calamidade para reconhecimento pela Assembleia Legislativa. 29 foram apreciados na primeira sessão remota da Casa, realizada dia 7 de abril, e outros 17 municípios tiveram o estado de calamidade pública reconhecidos na sessão remota do dia 14 de abril. A AL já recebeu mais 24 ofícios de decretação de calamidade pública que serão apreciados e votados na próxima sessão, que será realizada na próxima quarta-feira (22).
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, divulga a situação entomoepidemiológica das arboviroses no município de Natal.
Conforme observado na série histórica de 2003 a 2020, em apenas sete anos não tivemos epidemia. Atualmente, foram notificados como prováveis 1.631 casos para arboviroses, sendo 296 casos para Chikungunya, 1.315 casos para Dengue e 20 casos para Zika. Observado o comportamento dessas arboviroses entre os casos notificados como prováveis, nota-se que na 15ª semana de 2020 houve uma queda de 32,45% no número de casos comparado ao mesmo período do ano de 2019.
De acordo com dados do Boletim nº 15º, o Distrito Sanitário Norte I foram notificados 99 casos de Chikungunya, 189 casos de Dengue e 9 casos notificados de Zika. O Distrito Norte II, foram notificados 62 casos de Chikungunya, 15 de Dengue e 4 casos de Zika. O Distrito Sul com 39 casos notificados de Chikungunya, 426 casos de Dengue e 4 de Zika. O Distrito oeste foram notificados 43 casos de Chikungunya, 380 casos de Dengue e 2 caso de Zika. Já o Distrito leste foram notificados 53 casos de Chikungunya, 158 casos de Dengue e 1 casos de Zika.
Destaca-se que os bairros com maior número de Chikungunya, foram Lagoa Azul com 46 casos e Pajuçara com 43. Para Dengue foi o bairro do Planalto com 160 casos notificados e Felipe Camarão com 141 casos. Já para Zika foram os bairros de Lagoa Azul 5 e Pajuçara 4.
A SMS solicita para a população manter os cuidados para evitar a proliferação das arboviroses, tendo os cuidados como, limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado; tirar água dos pratos de plantas; colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;tampar tonéis, depósito s de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;entre outros cuidados.
O Governo do RN lança nesta sexta-feira, 17, às 11h, na Escola de Governo, no Centro Administrativo, em Natal, a campanha RN+Protegido, ação liderada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico em parceria com o setor produtivo do estado para distribuição gratuita de máscaras no combate à pandemia.
Em seguida, o secretário de Estado da Saúde, Cipriano Maia, atualizará a imprensa sobre as ações do Governo para o combate ao novo coronavírus (Covid-19).
O corpo de um motorista de aplicativo foi encontrado dentro de uma lagoa em Mossoró, nesta sexta-feira (17). De acordo com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), o corpo apresentava marcas de tiros e espancamento.
A polícia desconfia que o motorista pode ter sido morto por pessoas que ele transportou, horas antes da sua morte. O corpo foi encaminhado para o Itep, para que fossem realizados os procedimentos cabíveis.
Associações empresariais de vários setores estão pressionando o governo federal a ampliar as primeiras medidas tomadas para ajudar empresas a atravessar a fase mais aguda da crise do coronavírus, num momento em que os efeitos econômicos da epidemia se tornam mais evidentes.
Elas querem aumentar o alcance das medidas emergenciais, esticar prazos para pagamento de impostos e reabrir discussões iniciadas antes da epidemia, na tentativa de convencer o governo de que o atendimento de suas reivindicações permitirá acelerar a recuperação da economia depois que o pior passar.
O Ministério da Economia afirma que recebeu mais de 1.300 pedidos de vários setores, desde o início da crise, em março. Descontados os pleitos redundantes, ele calcula que tenha atendido totalmente 30% e parcialmente outros 20%. Os demais foram arquivados, ou ainda estão sendo analisados.
No início de abril, o governo adiou para o segundo semestre o prazo para recolhimento de dois tributos federais, PIS e Cofins, e das contribuições previdenciárias de abril e maio. A medida deu fôlego para o caixa das empresas, mas ficou muito aquém dos pedidos feitos pelas associações.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) havia pedido a prorrogação do vencimento de todos os tributos federais por 90 dias. Um grupo de entidades representativas do varejo pediu a suspensão do recolhimento dos tributos por 180 dias, e seu pagamento em parcelas sem correção no ano que vem.
Para micro e pequenas empresas enquadradas no Simples, foi prorrogado por 90 dias o recolhimento da parte da União nos tributos. Valores cobrados em abril, maio e junho deverão ser pagos pelas empresas no fim do segundo semestre, em três parcelas a partir de outubro.
As principais associações empresariais também pediram a suspensão dos pagamentos devidos pelas companhias que aderiram aos vários programas de refinanciamento de dívidas tributárias, os Refis. O governo não atendeu esses pleitos, mas as entidades continuam insistindo na reivindicação.
A Procuradoria-Geral da Fazenda foi autorizada a suspender por 90 dias procedimentos de rescisão dos parcelamentos de devedores que não conseguirem pagar suas parcelas agora, mas a medida não oferece alívio aos inadimplentes depois desse período, considerado insuficiente para muitas empresas.
A entidade também pediu ao Ministério da Economia que permita às empresas deduzir dos seus impostos o valor das doações que fizerem para auxiliar o combate ao coronavírus. Pelas regras atuais, doações a entidades consideradas de utilidade pública são dedutíveis, mas não doações feitas a governos.
De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Economia, 28% dos pedidos recebidos pelo governo são de alívio na área tributária, 22% são propostas de mudança de normas e obrigações das empresas, 18% são pedidos de facilidades de crédito e 13% são mudanças na área trabalhista.
O governo ampliou recursos disponíveis no sistema financeiro para crédito, criou linhas emergenciais nos bancos públicos e mecanismos para compensar perdas que trabalhadores sofrerão, mas tem hesitado em ampliar medidas por causa do impacto do aumento de gastos para as contas públicas.
A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) tem cobrado providências para blindar receitas das concessionárias de estradas e outros serviços contra ações de governos locais e pede relaxamento de obrigações contratuais que elas não conseguirão cumprir se a paralisia da economia for prolongada.
O Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), que representa grandes empreiteiras, propôs ao governo um programa de retomada de obras públicas custeado por um esquema financeiro garantido por multas devidas pelas empresas atingidas pelas investigações da Operação Lava Jato.
Como os acordos de leniência que elas firmaram ao decidir cooperar com a Justiça preveem pagamentos ao longo de mais de vinte anos, a ideia seria usar os créditos futuros para levantar financiamento no mercado e destinar o dinheiro a obras que fazem parte da carteira das empreiteiras e estão paradas.
O plano foi formulado pelas empresas antes da crise, mas a conversa com o governo não andou. Com a chegada do coronavírus, as empreiteiras resolveram retomar o assunto. O presidente do Sinicon, Cláudio Medeiros, ligado à Odebrecht, calcula que o fundo poderia levantar R$ 7 bilhões para investimentos.
O Ministério da Infraestrutura tem acenado às empreiteiras com um pacote de R$ 30 bilhões para realização de obras em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos depois que a fase mais aguda da crise passar. Os projetos estão prontos para começar, mas dependem da liberação de recursos do Orçamento.
A apresentação dessas iniciativas é também uma tentativa do governo de conter as pressões por novas medidas de alívio agora. “Estamos discutindo as urgências do presente, mas também precisamos pensar no momento da retomada”, diz o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do ministério, Diogo Mac Cord.
A banda potiguar Confraria do Fole vai fazer uma live solidária neste sábado (18). O objetivo é arrecadar doações para o Grupo de Apoio à Criança com Câncer do Rio Grande do Norte (GACC-RN).
Além da banda, participarão da transmissão ao vivo a cantora Mirle Silva e Robertinho do Acordeon. A live vai começar às 15h, no canal do YouTube da banda.
A cidade de Assu, na região Oeste potiguar, registrou a 1ª morte causada pelo novo coronavírus. Na mesma região, Mossoró confirmou mais um caso, chegando a 8 o número de mortes causadas pela doença. Assim, sobe para 23 o total de óbitos por Covid-19 no Rio Grande do Norte.
Assu
Pelos protocolos clínicos estabelecidos pela Rede de Urgência e Emergência, após estabilização do paciente, o mesmo foi regulado para o Hospital Regional Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTM), para o prosseguimento nos cuidados e assistência à saúde que o caso requeria.
Mossoró
Já em Mossoró, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima foi uma idosa de 76 anos, que deu entrada em um hospital particular da cidade no dia 12 de abril. Ela era doente renal crônica, cardíaca e diabética.
Boletim epidemiológico
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap), atualizado nesta sexta-feira (17), o estado tem 63 novos casos confirmados de Covid-19, totalizando 463 infecções. A Sesap informou ainda que 12 óbitos estão sob investigação.
Mortes por coronavírus no RN
Até o momento, foram registradas 23 mortes no Rio Grande do Norte. Elas aconteceram nos seguintes municípios:
Mossoró (8)
Natal (5)
Tenente Ananias (2)
São Gonçalo do Amarante (2)
Taipu (1)
Apodi (1)
Cerro Corá (1)
Lagoa de Pedras (1)
Canguaretama (1)
Assu (1)
Boletim epidemiológico
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) divulgou nesta quinta-feira (16) que o número de casos confirmados de coronavírus no estado subiu para 400. Segundo a pasta, 2.232 casos ainda são considerados suspeitos e 2.207 foram descartados.