Encontra-se disponível para a população curraisnovense a relação com os medicamentos disponíveis na Farmácia Pública da Policlínica “Monsenhor Ausônio Araújo”. A mesma está atualizada no Portal da Transparência do Município.
Antimicrobianos, antiparasitários, anti-hipertensivos, medicamentos que atuam sobre a função cardiovascular, hipoglicemiantes orais, insulinas anti-inflamatórios de uso oral (esteroides e não esteroides), antialérgicos, antitussígenos (anti-histamínicos e esteroides), analgésicos, antitérmicos, bifosfonatos orais, medicamentos utilizados na atenção básica e de uso controlado (Portaria 344/89). Para ter acesso a lista, segue o link: http://177.107.97.79:8070/transparencia/arquivos.aspx?id=farmacia
Ir. Helena morreu em Natal na noite de segunda-feira (10). Ela enfrentava um problema de saúde no estômago
A
cidade de Currais Novos está de luto com o falecimento da Ir. Helena, que
esteve a frente do Educandário Jesus Menino, um dos colégios mais tradicionais
da cidade. O corpo está sendo velado na capela do educandário. A missa de corpo
presente acontecerá às 16h00, na Matriz de Santana e em seguida o sepultamento
que será no Cemitério Santana.
Prefeitura
de Currais Novos apresenta voto de pesar
A
Prefeitura de Currais Novos, através de seu Prefeito, o Exmo. Sr Odon de
Oliveira Souza Júnior, Secretários Municipais, funcionários e colaboradores,
vem de público expressar o seu mais profundo pesar pelo falecimento na noite
desta segunda (09 de setembro) da Irmã Helena Guimarães Costa.
Irmã
Helena era natural de Palmeiras dos Índios – AL e foi a décima quarta filha de
dezoito irmãos. E por vários anos atuou como diretora no Educandário Jesus
Menino, uma das escolas mais tradicionais de Currais Novos e região.
“Sua
partida deixa uma grande lacuna no campo educacional da nossa cidade, pelos
seus relevantes serviços prestados como profissional da educação e por ter
cumprindo honrosamente suas atribuições docentes, contribuindo de forma
significativa para o desenvolvimento de nossa cidade”, afirmou o Prefeito Odon
Júnior.
O presidente da Federação de Industrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Amaro Sales, afirmou que as privatizações da Companhias de Águas e Esgotos do RN (Caern) e do Forte dos Reis Magos são necessárias para render melhorias à situação financeira do Estado.
Para Amaro Sales, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) é um exemplo de que a privatização é um meio financeiramente positivo a ser seguido. Ele acredita que, caso o Governo do Estado não queira vender a estatal, deveria abrir o seu capital.
“Eu penso como empresário. Na minha visão, a obrigação do Estado é constitucional, tem que tomar conta da segurança, saúde e educação. O Forte dos Reis Magos, por exemplo, tem que ser privatizado, assim como a Caern. Podemos ver como modelo a Cosern, que traz investimentos da ordem de R$ 40 a 50 milhões por ano ao Estado, e tem o serviço de qualidade. Se não quiser privatizar, abra o capital da Caern, já que o ato de privatização é tão difícil”, contou.
Depois de desobrigar empresas de publicarem os balanços de contas em jornais de grande circulação no País, o presidente Jair Bolsonaro agora resolveu eliminar também a exigência legal da divulgação de editais de concursos, licitações e leilões públicos em jornais diários. O presidente já havia insinuado no início de agosto que tomaria a decisão, formalizada na Medida Provisória 896/2019, publicada nesta segunda-feira, 9, no Diário Oficial da União.
Karina é graduada em Direito e Gastronomia (UnP), especialista em Alta Gastronomia pela Faculdade Internacional da Paraíba
A programação do 1° Encontro de Doceiras do Seridó, que acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro, contará com a Cozinha Show, um auditório montado na praça Monsenhor Walfredo Gurgel, em frente à Catedral de Sant’Ana, onde serão desenvolvidas oficinas, aulas show e bate-papo empreendedor. Especialistas em gastronomia e pesquisadores participarão com discussões sobre o potencial dos doces artesanais do Seridó.
Uma das palestras do evento será com a gastróloga Karina Maia, com tema: “Uma doce mistura: patrimônio gastronômico regional e atividade turística local”. Karina é graduada em Direito e Gastronomia (UnP), especialista em Alta Gastronomia pela Faculdade Internacional da Paraíba, e mestre em Turismo pela UFRN, além de colunista da Revista Foco Nordeste.
“Faremos uma alusão aos doces destacando a relação entre o turismo e a gastronomia do Seridó”, enfatiza a palestrante. Em sua pesquisa de mestrado, Karina Maia estudou a identidade e a memória de lugares por meio de preparações gastronômicas e observou como o turismo dialoga com a gastronomia.
A programação completa está disponível na página referenciacomunicacao.com.br/doceiras e será toda gratuita. O evento foi aprovado no edital Economia Criativa 2019 do Sebrae e é uma realização da JK Promoções e Referência Comunicação, com apoio do Município de Caicó.
O decreto será publicado na edição do Diário Oficial da próxima terça-feira (10)
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, vai decretar, por 180 dias, situação de emergência pela seca em 135 municípios, o que representa quase 81% das cidades potiguares. O decreto será publicado na edição do Diário Oficial desta terça-feira (10).
Para definir os municípios atingidos pelo decreto, o Comitê Estadual para Ações Emergenciais de Combate aos Efeitos da Seca se baseia em análises técnicas dos diversos órgãos que integram o comitê, incluindo relatórios de índice pluviométrico, de reserva hídrica no Estado, fornecimento de água potável para a população e perdas na agricultura e pecuária, além dos dados do Monitor das Secas, da Agência Nacional de Águas (Ana).
A situação de emergência pela seca facilita o trâmite dos processos que envolvem obras e serviços que minimizem os impactos causados pela escassez de chuvas. Os relatórios da Caern, que também embasam a decisão, mostram que dois municípios potiguares estão em colapso no abastecimento de água: Paraná e São Miguel. Já as cidades quem ficam de fora do decreto estão localizadas na faixa litorânea leste.
O Governo do RN aguarda agora a análise e votação do projeto de Lei pelos deputados estaduais
A aprovação do projeto de Lei que regulamenta os Consórcios Interfederativos de Saúde, proposto pelo Governo do Estado e que está em tramitação na Assembleia Legislativa, é de fundamental importância para organizar o Sistema Único de Saúde – SUS no RN e melhorar a saúde pública. Este foi o tema da reunião da governadora Fátima Bezerra com dirigentes do Sindicato dos Servidores da Saúde – Sindsaúde, vereadores e representantes da sociedade civil dos municípios de Canguaretama e Santo Antônio, ambos localizados na região Agreste, nesta segunda-feira, 09.
Os visitantes externaram à governadora preocupação com o atendimento de saúde nos dois municípios e cidades vizinhas. Acompanhada do vice-governador Antenor Roberto, do secretário adjunto de saúde, Petrônio Spinelli, e da assessora de relações institucionais, Samanda Alves, a governadora explicou que o projeto em tramitação na Assembleia Legislativa para aprovação pelos deputados otimiza a utilização de recursos e organiza os serviços visando qualidade e bom atendimento.
“Em nosso Estado temos décadas de descaso com a saúde. Agora estamos propondo esta Lei que vai favorecer significativamente a melhoria no serviço. Trabalhamos com afinco e muita dedicação. Sabemos das enormes dificuldades, mas estamos determinados, eu e toda a equipe do governo, para superarmos os obstáculos e oferecer atendimento de saúde digno à nossa população”, afirmou Fátima Bezerra.
MELHORIAS
Os Consórcios Interfederativos de Saúde implementarão serviços de urgência e emergência hospitalar, pré-hospitalar, unidades de pronto atendimento de natureza regional e centros de especialidades odontológicas (CEOS), entre outros serviços relacionados à saúde, como previsto no Plano de Regionalização (PRD) do Estado do Rio Grande do Norte.
A estratégia de cooperação é uma solução prática e efetiva em situações em que uma esfera da federação não consegue atuar para atender demandas por serviços e programas para a sua população. Estados como Bahia, Pernambuco e Ceará já adotaram com êxito medidas legislativas semelhantes.
Os Consórcios de Saúde ainda irão atuar como espaço para articulação de parcerias, convênios e contratos facilitando o financiamento e a gestão compartilhada dos serviços públicos de saúde. O Governo do RN aguarda agora a análise e votação do projeto de Lei pelos deputados estaduais.
Nesta segunda-feira (9), morreu em Natal a Ir. Maria Helena Guimarães Costa, conhecida como Ir. Helena, que dirigiu o tradicional Educandário Jesus Menino em Currais Novos.
O EJM divulgou em suas redes sociais nota de pesar e informou que nesta terça-feira (10), não haverá aula. Segue abaixo a nota oficial enviada pelo colégio:
“É com pesar que sentimos a partida da nossa querida Irmã Helena Guimarães, mulher de fibra, abnegada e cidadã tão importante na história do Educandário Jesus Menino… O amor que Irmã Helena nutria pelo EJM fazia dela alguém sempre presente em nossa escola, iluminando nossos dias com sua presença e seu sorriso. Hoje, ela se despede de nós e se põe sob o manto de Nossa Senhora para seu descanso e regozijo… Nossa família EJM, enlutada pela despedida, comunica a todos os pais, alunos e comunidade que amanhã (10/09), não teremos expediente na escola, para que possamos ser solidários e confortados pelo abraço do Pai neste momento de dor. Que o Deus Trino abençoe com a serenidade da vida os familiares de Irmã Helena e nos ponha seguindo firmes diante de sua partida para a morada eterna…”
Previsão de chegada para início de velório está marcado para às 4h da manhã.
O estudo foi iniciado na época do surto de Zika no país, nos anos de 2015 e 2016
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que o vírus Zika, além de se replicar no cérebro de pessoas adultas, também causa prejuízos de memória e problemas motores. O estudo foi publicado no dia 5 de setembro, em Londres, no Nature Communications.
O estudo foi iniciado na época do surto de Zika no país, nos anos de 2015 e 2016. “[Na época] aumentou o número de casos e, junto com a microcefalia, que foi o que chamou mais a atenção, começaram a aparecer complicações em pacientes adultos”, disse uma das coordenadoras da pesquisa, a neurocientista Claudia Figueiredo.
Apesar de a doença ser autolimitada, com sintomas leves, muitos pacientes apresentavam quadro mais grave: alguns entravam em coma ou tinham internações por períodos mais longos. “Então, surgiu a nossa pergunta: os pesquisadores têm mostrado que o vírus se replica em células progenitoras, que são aquelas do feto, do nervo central. Será que esse vírus não infecta também o neurônio maduro? Foi aí que começou a nossa abordagem”, relatou Claudia.
Neurônio maduro
Os pesquisadores da UFRJ usaram tecidos de acesso, ou seja, tecidos sem doença, de pacientes adultos que haviam se submetido a cirurgias do cérebro, mas não tinham Zika. Eles fizeram cultura em laboratório e colocaram o vírus Zika nesse tecido, que tem neurônio maduro. Observaram então que o vírus infectava aquelas células, principalmente os neurônios desse tecido, e se replicava nesse tecido. Ou seja, produzia novas partículas virais.
Nesse meio tempo, surgiram achados clínicos de que em alguns pacientes se detectava o vírus no sistema nervoso central, no líquor, que é o líquido que envolve o cérebro. Os pesquisadores da UFRJ decidiram então ver que tipo de efeito aconteceria se infectassem o cérebro de um animal adulto com esse vírus. “A gente fez a administração do vírus dentro do cérebro do camundongo adulto e observou várias coisas”, disse Cláudia.
Replicação
Constatou-se então que o vírus se replicava no cérebro do animal adulto e tinha preferência por áreas relacionadas com a memória e o controle motor. “E era justamente isso que estava alterado nos pacientes quando eles tinham o vírus em quadros mais complicados. Não só o vírus se replicou, mas ele [camundongo] ficou com prejuízo de memória e prejuízo motor”. Isso pode acontecer com pessoas adultas também, confirmou a coordenadora do estudo. “Quando o vírus infecta, em algumas pessoas, não se sabe por quê, o vírus chega ao sistema nervoso central, em outras não, depende de vários fatores, e pode causar esse tipo de dano”.
A neurocientista destacou que o prejuízo de memória ocorreu não apenas na fase adulta da infecção. Os cientistas perceberam que os sintomas permanecem mesmo após a infecção ter sido controlada nos camundongos. O vírus se replicou e teve um pico de replicação de vários dias. “Só que até 30 dias depois que o vírus já está com quantidade baixa no cérebro, o animal ainda continua com prejuízo de memória. O prejuízo de memória persiste”. A pesquisadora esclareceu que 30 dias na vida de um animal equivalem a dois, três ou quatro anos na vida de um humano. “É muito tempo”.
A pesquisa alerta que talvez seja necessário avaliar a memória dos pacientes infectados após alguns anos. O estudo também concluiu que o vírus induz uma informação importante no cérebro: que esses períodos de memória estão associados a quadros inflamatórios muito intensos. Os pesquisadores usaram um anti-inflamatório e viram que esse tratamento melhora o prejuízo de memória, levando o paciente a recuperar a função prejudicada. Os cientistas acreditam que a descoberta pode contribuir para a elaboração de políticas públicas para tratamento de complicações neurológicas por Zika em pacientes adultos.
Doenças neuropsiquiátricas
A pesquisa agora deverá estudar outras alterações, isto é, se os pacientes que saem de um quadro de infecção de Zika ficam mais suscetíveis a outras doenças neuropsiquiátricas. Para isso, estão submetendo um animal que já se recuperou e melhorou do prejuízo de memória, para ver se ele fica mais suscetível, por exemplo, a eventos de estresse que podem levar a um quadro depressivo. Claudia Figueiredo afirmou que a continuidade dos estudos depende de novos apoios financeiros. A Faperj, por exemplo, já ampliou a Rede Zika por mais um ano.
Os pesquisadores querem avaliar ainda o efeito de outras arboviroses, isto é, os vírus transmitidos por mosquitos, entre os quais a Chikungunya, sobre esse tipo de alteração, principalmente na questão da dor. “Que tipo de dor induz. Se é um quadro similar à artrite, se há um componente neurológico nessa dor, algum componente central”, informou a pesquisadora.
A pesquisa contou com financiamento da Rede de Pesquisa em Zika, Chikungunya e Dengue no Estado do Rio de Janeiro, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de Claudia Figueiredo, também coordenou a pesquisa, Sergio Ferreira, do Instituto de Bioquímica da UFRJ. A virolgista Andrea Da Poian, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ colaborou.